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COMPETENCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - PROCESSO DO TRABALHO - DIREITO PROCESSUAL TRABALHISTA

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COMPETENCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I - O Tribunal Superior do Trabalho;
II - Os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho.  
De cima para baixo
De baixo para cima:
Juízes do trabalho (como órgão): 1º grau: Órgão que inicia o juízo de 1º grau; órgão de piso da justiça do trabalho
TRT (DESEMBARGADORES): 2º grau: por se tratar de órgão federal, não se chama tribunal de justiça do trabalho da Bahia. Justiça do trabalho é federal, porém especializada.
TST – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (MINISTROS): 3º grau: função especifica, para uniformizar, pacificar e harmonizar a jurisprudência trabalhista.
(IN)competência relativa:
Valor da causa
Competência territorial – lugar que se ajuíza a ação
Na justiça trabalhista não existe modificação de competência em razão do valor da causa; não há uma divisão nesse sentido.
A competência que importa para a área trabalhista é a territorial, todas as outras com exceção do valor da causa, são absolutas.
A competência relativa (territorial) não ofende norma de ordem pública, não pode ser reconhecida de oficio.
Incompetência relativa não pode ser reconhecida de oficio; se no prazo de 5 dias o reclamado nada alegar sobre a incompetência territorial, o local vira competente.
Ex: local de trabalho SP (onde deveria ser protocolada a ação) residência do reclamante candeias/BA reclamante entrou com ação em candeias juiz não pode reconhecer de oficio, nada pode fazer, então se torna competente (caso a parte contraria (reclamado) nada conteste) por se tratar de competência meramente relativa (territorial), não ofende norma de ordem pública candeias se torna o local do processo.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
“I - As ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”
Primeira parte do inciso I:
I - As ações oriundas da relação de trabalho exploração da força de trabalho da pessoa física por outrem e, não, em proveito próprio. Não se confunde com relação de consumo.
SUMULA STJ Nº 363 Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.
Segunda parte do inciso I:
- (...) abrangidos os entes de direito público externo 
Direito público externo – os entes de direito público externo possuem imunidade de jurisdição: não podem sofrer processos e serem condenados; pois em regra eles tem papel de representar o estado estrangeiro ou organização internacional; só possuem lugar nos atos de império (aquele que a embaixada está na função de representação do país, embaixador em sua função tem imunidade de jurisdição).
Se a embaixada contrata um trabalhador e não o paga, ela pode sofrer processo na justiça do trabalho. Para ato de gestão não há imunidade de jurisdição. A imunidade é só quando está praticando ato do ministério e não ato de gestão.
Contratar trabalhadores – ato de gestão.
Então o trabalhador pode entrar com a ação, se ganhar e executar, existe imunidade de execução; a princípio não pode executar, apenas em 2 hipóteses:
1 – Se o próprio ente se despojar de sua imunidade (permitir a execução)
2 – é possível superar a imunidade para penhorar os bens que não estão ligados com a atividade fim do órgão (bens que não são relacionados com a atividade fim) 
Ex: pode penhorar um carro que não é utilizado para transporte do embaixador, mas não pode o dinheiro reservado para viagens do embaixador. Pode penhorar um faqueiro não utilizado, etc...
Terceira parte do inciso I 
- (...) e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes da administração pública direta e indireta da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios.
Em um primeiro momento parece que a JT pode julgar o servidor público; competência é para os chamados empregados públicos (regidos pela CLT e contratados pelos entes públicos (raro)).
ADI 3.395 E 492: A JT não tem competência para julgar as ações envolvendo qualquer relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. não compete a JT. 
O empregado publico é regido pela CLT – mas o funcionário estatutário não.
A JUSTIÇA DO TRABALHO FICOU SOMENTE COM OS CELETISTAS.
OBS: não confundir com a responsabilidade da administração publica decorrente de terceirização ou contratação sem concurso.
Ex: empresa pública, sociedade de economia mista Concurso para advogado para a Petrobrás o advogado será regido pela CLT.
relação de trabalho – sem habitualidade
relação de emprego – carteira assinada, habitualidade, etc
REDA: Não é competência da justiça do trabalho, cancelamento da OJ SBD1 – 205. Por ser regime de caráter jurídico administrativo não é de competência da justiça do trabalho;
Empregado de sociedade de economia mista, empresa pública – CLT
Embora a competência para julgar ADM publica seja limitada, a adm pública é muito demandada em relação da responsabilidade subsidiaria que ela tem – terceirização – atribui a responsabilidade subsidiaria para o tomador do serviço – o tomador tem responsabilidade subsidiaria referente a esses trabalhadores que laboram de forma terceirizada para o Estado.
“Pejotização” para formar vinculo de emprego é preciso que tenha 5 elementos chamados de elementos fatos jurídicos; deve haver reunião desses elementos para ter a relação independente de formalização (carteira). Subordinado, oneroso, pessoa e por pessoa física – empregado – para burlar vinculo de emprego existe a “pejotização” – contratar através de pessoas jurídica – fraude – o trabalhador constitui (pessoa jurídica) empresa para burlar vinculo.
Art 9 CLT: Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. - Se foi constituída pessoa jurídica para impedir/burlar o vínculo de emprego.
Competência para julgar vinculo ou não de emprego – JT
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
II - as ações que envolvam exercício do direito de greve;
Ação de reintegração e manutenção de posse, bem como interdito proibitório.
Súmula vinculante nº23: “as ações possessórias que envolva o direito de greve são de competência da JUSTIÇA DO TRABALHO” – questão já caiu na OAB.
Justiça do Trabalho NÃO é competente para julgar as ações, envolvendo a greve dos servidores públicos civis, uma vez que a competência será da Justiça Comum. se for servidor público a competência não é da JT, ex: greve dos professores – privado – JT; pública – JT não possui competência.
III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores
Não pode existir dois sindicatos para uma mesma categoria em uma mesma base territorial. 
Ex: dois sindicatos de motoboys em salvador – para saber qual prevalecerá, a competência é da Justiça do Trabalho.
IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria (direito do trabalho) sujeita à sua jurisdição;
MANDADO DE SEGURANÇA: direito liquido e certo violado por autoridade cuja competência para o julgamento pertence a Justiça do Trabalho. Ex: auditor fiscal do trabalho – ele serve como vigilante das questões do trabalho, ira até a empresa para ver se está tudo regular na empresa – poder de polícia, fiscalização, se não estiver a empresa será autuada. Os atos do auditor fiscal podem ser julgados pela justiça do trabalho, pois trata de questões que envolve matéria trabalhista.
Decisões das quais não tem recurso próprio, pode acatar mediante mandado de segurança. – ex: para decisão interlocutória 
(Professor, lá no escritório uma empresa entrou com Mandado de Segurança contra um despacho que designava audiencia telepresencial 
Com fundamento que estava cessando o direito a defesa, se não me engano) 
Ex: ato de juízes(2º grau julgará) e auditores fiscais do trabalho (1º grau julgará).
HABEAS CORPUS: o grande exemplo na JT era a determinação do juiz do trabalho com o objetivo da prisão civil do depositário infiel do executado.
Obs: Súmula vinculante nº 255 do STF – é ilegal a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.
Na área trabalhista só se utilizava o habeas corpus para o caso de depositário infiel, mas a súmula impede a prisão.
HABEAS DATA: o acesso a dados pessoais constantes de bancos de dados em poder do Estado (TEM e etc.)
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;          
Conflito positivo: quando dois ou mais juízes se declaram competentes;
Conflito negativo: quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes;
TRT: VARA TRAB x VARA TRAB (mesma região) e VT x JD - art. 112 CF (mesma região) – TRT possui a competência.
OBS: OS RECURSOS CONTRA AS DECISÕES DO JUIZ INVESTIDO NA COMPETENCIA TRABALHISTA NÃO SÃO JULGADOS PELO TJ, SÃO JULGADOS PELO TRT – EM CASO DE CONFLITO.
TST: TRT X TRT - VT x VT (regiões distintas) - VT x JD - art. 112 CF (regiões distintas)
STJ: VT TRT x JF TFR – VT TRT x JD TJ (não investido na jurisdição trabalhista)
STF: TST x (qualquer tribunal - TJ ou TRF ou STJ) – quando o TST estiver em conflito com qualquer outro tribunal.
Súmula 420 do TST – não há conflito de competência entre TRT e Vara do Trabalho a ele vinculada. – CAI NA OAB. – ex: NÃO existe conflito de competência entre o juiz de trabalho da 6º vara de trabalho de salvador e o TRT. O TRT é hierárquico.
VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (IMPORTANTE SABER)
a) Ações acidentárias de trabalho, envolvendo as lides previdenciárias x INSS = (art. 109, I da CF/88), Justiça Comum Estadual.
b) Ações regressivas ajuizadas pelo INSS em face do empregador causador do acidente de trabalho Justiça Federal. (art. 109 da CF)
c) Ações indenizatórias envolvendo danos materiais, morais e estéticos (Empregado x Empregador) Súmula Vinculante n. 22 do STF. - Justiça do Trabalho
Súmula Vinculante nº22 – Competência: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
Os órgãos de fiscalização da classe (OAB, CREA) não é competência da JT.
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;    
Não é competente para cobrar mês a mês pelo reconhecimento de vínculo
Executar contribuição social fora da previsão da súmula não é competência da JT
Súmula 368, I, do TST: DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-de-contribuição.
II. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos desc...
Súmula Vinculante nº 53 do STF: A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da CF, alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados. STF. 
SAT Súmula nº 454: Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho - SAT, que tem natureza de contribuição para a seguridade social (CF/88, arts. 114, VIII e 195, I, «a»), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (Lei 8.212/1991, arts.11 e 22).
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, “A”, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991).
IX - Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.  
     PIS SÚMULA nº 300 do TST
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CADASTRAMENTO NO PIS
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS).
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR:
A JUSTIÇA DO TRABALHO NÃO É COMPETENTE – (RE/ 586456) interpretação do art. 202§ 2º CF/88 e art. 14, II, do LC 109/01.
Provavelmente a OJ 26 será cancelada
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
COMPETENCIA TERRITORIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Artigo 651 CLT: A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
Obs: garantir o acesso à Justiça (debater aplicação do CDC)
Empregado que laborou transferido em vários lugares, qual deles pertence a competência?
1ª corrente (majoritária) – último local de prestação de serviços
2ª corrente – moderna, defende a competência concorrente, ou seja, qualquer local de prestação dos serviços a escolha do trabalhador.
Informativo 146 do TST: relativizando no caso de empresa de grande porte e abrangência nacional
EMPREGADO EXERCE ATIVIDADE FORA DO LOCAL
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
EMPREGADOR QUE ITINERANTE
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.
Empregados brasileiros contratados para trabalhar no estrangeiro: princípio da territorialidade, aplica a lei do local da prestação dos serviços.
Empregado transferido: Aplica-se a legislação mais favorável (2º da Lei 7.064/1982)

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