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Contatologia III “▰Tiago 1:5-7 NVI Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. 2 “▰Qual a importância do uso das lentes de contato? 3 “▰Quais as principais dificuldades no uso de lentes de contato? 4 Lentes de Contato 5 ➢O uso de lentes de contato no Brasil vem aumentando, contudo, a acessibilidade da aquisição fácil esconde o risco de o paciente ou usuário adquirir patologias decorrentes do uso inadequado. VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 6 ➢Visão 1.ato ou efeito de ver. 2.percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 7 ➢Tudo começa na anamnese ANAMNESE A arte de recordar ou de adquirir memória Do grego anámnesis: “recordação” Parte do exame clínico em que se reúnem os dados pessoais e familiares do paciente anteriores à queixa atual, assim como do seu trabalho e ambiente e condições socioeconômicas VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 8 ➢Tudo começa na anamminese Demanda Visual Ocupação Hobbies Qualidade da Correção visual Dt. último exame Ajuda óptica prescrita VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 9 ➢Anamnese – Requisitos do examinador Criar um ambiente agradável Linguagem compreensível ao paciente Gerar Confiança ao ouvir atentamente ao paciente Empatia Habilidade em direcionar a anamnese VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 10 O sucesso da anamnese está na observação das informações não verbais do paciente: 1. Dificuldades de comunicação. 2. Dificuldades de marcha 3. Excesso ao piscar 4. Sensibilidade a luz 5. Posição compensatória de cabeça 6. Outros VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 11 Agora é a sua vez!!! Crie a sua anamnese. VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 12 ➢ Acuidade Visual Quantificação da clareza da visão ou a habilidade do sistema visual em perceber detalhes. Define-se como a capacidade de identificar objetos muito pequenos (letras, números ou figuras), de acordo a uma escala de tamanhos diferentes disposta a uma distância determinada e com iluminação constante e regular. Medida objetiva ou subjetiva. Pré-requisitos: • Precisão do enfoque retiniano. • Integridade dos elementos neurológicos do olho. • Capacidade interpretativa do cérebro. VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 13 ➢ A medida da AV deve ser feita imediatamente após a ANAMNESE. ➢ A determinação e melhoramento da acuidade visual são os propósitos básicos de toda prática refrativa. ➢ A AV é um dos componentes do sentido da visão ➢ A tomada de AV é um ato clínico importante pelas informações que contém, bem como as correlações clínicas, refrativas e patológicas que se pode suspeitar através dela. VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL 14 Classificação da AV Acuidade visual central: esta é tomada para longe e perto e avalia a área macular da retina. Acuidade visual periférica: corresponde à periferia da retina e é avaliada através dos exames de campo visual. Visão cromática e de contraste: é avaliada através dos testes de visão de cores e de sensibilidade ao contraste. OPTOTIPOS Optotipo de visão de longe São figuras destinadas a determinar o valor da Acuidade Visual (AV). Equivalência entre tabelas de Optotipo Tomada de AV VL Paciente não lê a primeira linha do optotipo a 1,5m (20/800) Aplica-se o teste de conta dedos (CD): Apresentar uma série de dedos da mão a uma distância de 50 cm. Pergunte ao paciente quantos dedos vê. Se o paciente consegue responder corretamente, anota- se AV CD Paciente não lê a primeira linha do optotipo a 3m (20/400) Aproxime o paciente a 1,5m do optotipo. Se o paciente consegue ler a primeira linha, anota- se AV 20/800 Paciente não lê a primeira linha do optotipo a 6m (20/200) Aproxime o paciente a 3m do optotipo. Se o paciente consegue ler a primeira linha, anota-se AV 20/400. Tomada de AV VL Paciente não consegue ver a projeção e percepção de luz (PPL) Aplica-se o teste de percepção de luz (PL): incida a luz diretamente ao paciente e pergunte se consegue ver. Se o paciente consegue ver o ponto de luz, anota-se AV PL Paciente não consegue ver o movimentos da mãos (MM). Aplica-se o teste de projeção e percepção de luz (PPL): Segure uma lanterna ou trans-iluminador em distintas áreas do campo visual a uma distância de 50 cm do paciente. Se o paciente consegue ver a projeção e percepção de luz, anota-se AV PPL Paciente não consegue ver conta dedos (CD). Aplica-se o teste movimentos de Mão: (MM) A 50 cm do paciente movimente a mão e pergunte se ele vê Se o paciente consegue ver nota-se MM a 50cm. Paciente não consegue perceber fosfenos (PF) Se o paciente não consegue PF, anota-se amaurose. Ou seja, paciente não enxerga. Paciente não consegue ver a percepção de luz (PL) Aplica-se o teste de percepção de FOSFENOS. Com uma lanterna ou transiluminador, encoste-o por cima da pálpebra do paciente e pergunte se ele vê. Se o paciente consegue ver o os fosfenos, anota-se AV PF (percepção de fosfenos) Tomada de AV VL Tomada de AV com FURO ESTENOPÊICO • Princípio fisiológico: O furo estenopêico aumenta a profundidade de foco do paciente e diminui as aberrações retinianas. • Objetivo: Determinar se a diminuição de acuidade visual pode ser corrigida com lentes. • Indicação: Acuidades visuais inferiores a 20/30 com a melhor correção óptica ou habitual. Aplica-se somente em visão de longe e o paciente sem correção. Teste Monocular. “▰Anatomia ocular 21 Anatomia do olho humano 22 O aparelho visual é composto por um conjunto sensorial constituído pelo olho, via óptica e centros visuais, e um conjunto não sensorial representado pelos vasos e nervos. Anatomia do olho humano 23 ➢ Os olhos ou globos oculares são esferas que medem cerca de 24mm de diâmetro antero-posterior ➢ Estão alojados na parte anterior de cavidades ósseas denominadas órbitas que juntamente com estruturas associadas como pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva e aparelho lacrimal são responsáveis pela proteção do olho, enquanto os músculos oculomotores asseguram sua mobilidade. Anatomia do olho humano 24 ➢ Os olhos ou globos oculares são esferas que medem cerca de 24mm de diâmetro antero-posterior ➢ Estão alojados na parte anterior de cavidades ósseas denominadas órbitas que juntamente com estruturas associadas como pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva e aparelho lacrimal são responsáveis pela proteção do olho, enquanto os músculos oculomotores asseguram sua mobilidade. Anatomia do olho humano 25 ➢ O globo ocular é uma estrutura complexa cuja anatomia interna é composta das seguintes estruturas: 1. Esclera: É parte branca e opaca da camada externa do olho. È conhecida popularmente como “branco do olho”. A esclera tem função protetora e ajuda a manter a forma do olho. Anatomia do olho humano 26 2. Córnea: É a parte transparente do olho. Adapta-se à esclera como um “vidro de relógio”. A córnea é a superfície de maior poder de refreção do olho, visando formar a imagem nítida na retina. É circular no seu contorno e de espessura uniforme. Sua superfície é lubrificada pela lágrima, secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal através de um orifício existente no canto interno do olho. Anatomia do olho humano 27 Anatomia do olho humano 28 3. Íris: É a parte colorida do olho. Fica atrás da córnea e é vista porque a córnea é transparente. A Íris possui em seu centro um orifício chamado pupila. Anatomia do olho humano 29 4. Pupila: Estrutura cujo diâmetro sofre variação de acordo com a iluminação do ambiente. ➢ Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. ➢ Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entradade luz. ➢ Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina. Anatomia do olho humano 30 Anatomia do olho humano 31 5. Cristalino: É uma lente transparente situada atrás da íris. Modifica sua forma para dar maior nitidez à visão (acomodação visual). O cristalino age juntamente com a córnea, fazendo a refração dos raios luminosos. Anatomia do olho humano 32 Anatomia do olho humano 33 6. Vítreo: Também chamado de humor vítreo. É uma substância gelatinosa que preenche toda a cavidade posterior do olho, atrás do cristalino. Também tem como função manter a forma do olho Anatomia do olho humano 34 Anatomia do olho humano 35 7. Corpo ciliar: Estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma. Anatomia do olho humano 36 8. Coróide: É formada por vasos sanguíneos e responsável por parte da nutrição da retina. Está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar. Anatomia do olho humano 37 Anatomia do olho humano 38 9. Retina: Camada mais interna do olho. Formada por receptores especiais sensíveis a luz, os quais transformam os estímulos luminosos em estímulos nervosos que são levados ao cérebro. 10. Mácula: Região central da retina, responsável pela visão de detalhes como, por exemplo, da leitura Anatomia do olho humano 39 “▰Sistema Lacrimal 40 Sistema Lacrimal 41 O sistema lacrimal está formado por dois aparelhos: ➢ O aparelho secretor ➢ O aparelho excretor Sistema Lacrimal 42 O aparelho secretor O aparelho secretor é formado por uma série de glândulas que têm funções de secreção de diferentes tipos de substâncias que ajudarão a formar as camadas do filme lacrimal. Sistema Lacrimal 43 O aparelho secretor Sistema Lacrimal 44 Glândulas secretoras Sistema Lacrimal 45 Aparelho excretor A via excretora se encarrega de pegar a lágrima desde o lago lacrimal que se origina no ângulo interno palpebral até o meato fossa nasal. Sistema Lacrimal 46 Aparelho excretor ➢ Pontos lacrimais: iniciam-se no vértice dos tubérculos lacrimais, que são umas elevações ao nível do ângulo interno da borda livre palpebral ➢ Canalículos lacrimais: São ductos membranosos que se iniciam em cada um dos pontos lacrimais e que se dividem em uma porção vertical e uma horizontal. ➢ Canal lacrimal comum: Se forma pela união do canalículo lacrimal inferior com o superior, não sendo sempre assim, já que em alguns casos especiais estes condutos desembocam de forma direta no saco lacrimal, no chamado seio de Maier. Sistema Lacrimal 47 Aparelho excretor ➢ Saco lacrimal: É uma cavidade membranosa que inicia a continuação do canal lacrimal comum que ocupa a fossa lacrimal, no ângulo supero-interno da cavidade orbitária. ➢ Ducto nasolacrimal: É um canal membranoso escavado no osso maxilar superior, que desemboca na porção anterior do meato nasal inferior. Este é formado por duas porções, uma intraóssea e uma intra-meatal, localizada no interior da fossa nasal. Sistema Lacrimal 48 Aparelho excretor Sistema Lacrimal 49 Lagrima ➢ As lágrimas são produzidas pela glândula lacrimal principal e glândulas acessórias. ➢ A distribuição das lágrimas: o piscar das pálpebras distribui as lágrimas sobre todo o olho, e impede o menisco ao longo da borda palpebral. Sistema Lacrimal 50 Lagrima ➢ O filme lacrimal tem cerca de 40 micras, essa espessura diminui quando os olhos estão abertos, por conta da evaporação. ➢ O volume diminui com a idade. Sistema Lacrimal 51 Lagrima ➢ Camada lipídica: é a mais superficial , é produto da secreção das glândulas de Meibômio, além de pequena participação da glândulas de Zeis e Moll. Sua funções são: dificultar a evaporação do componente aquoso, pressionar a camada seromucosa evitando o declive entre o intervalo da piscada por efeito da gravidade. Sistema Lacrimal 52 Lagrima ➢ Camada aquosa: ocupa 90% da espessura, é produzida pelas glândulas lacrimais principal e acessórias. Sua funções são: hidratar a córnea, proporcionar nutrientes necessários para seu metabolismo e manter em suspensão as imunoglobulinas e outros componentes relacionados com o sistema imunológico. Sistema Lacrimal 53 Lagrima ➢ Camada mucina: é a mais profunda e tem contato direto com o epitélio corneal. É constituída por uma matriz de glicoproteínas, eletrólitos e restos de material celular que são secretados pelas células caliciformes conjuntivais e, em menor proporção, pelas glândulas lacrimais e as células epiteliais da conjuntiva. Sistema Lacrimal 54 Lagrima ➢ Suas funções são: 1. formação de uma camada úmida sobre o epitélio, já que apresenta uma grande capacidade de reter água. 2. Diminuí a tensão superficial da camada aquosa e favorece que esta se estenda uniformemente. 3. Lubrificar a superfície corneal para facilitar a piscada. 4. Pegar microrganismos e corpos estranhos para favorecer sua eliminação, degradar lipídeos do filme lacrimal. Sistema Lacrimal 55 Lagrima Sistema Lacrimal 56 ➢ Componentes da lágrima 1. Compostos inorgânicos: água, oxigênio, sódio, cálcio, magnésio, etc 2. Células: células epiteliais, leucócitos, hemácias 3. Microrganismos: bactérias, vírus e fungos 4. Carboidratos 5. Substâncias nitrogenadas não proteicas 6. Lipídeos 7. Enzimas 8. Proteína Sistema Lacrimal 57 ➢ Fisiologia da lagrima Sistema Lacrimal 58 ➢ A secreção lacrimal é gerada por três ritmos 1. Secreção basal: É a produção do filme lacrimal em condições basais, sem a presença de nenhum estímulo externo que a modifique. É gerada pelas glândulas acessórias. 2. Secreção Reflexa: É a produção lacrimal produzida por um estímulo exógeno que atua sobre a glândula lacrimal principal. Os agentes externos que produzem o lacrimejamento são a presença de corpos estranhos, calor, ressecamento corneal, luz forte, inflamações oculares, etc. Sistema Lacrimal 59 ➢ A secreção lacrimal é gerada por três ritmos 3. Secreção psicogênica: ocorre sob a ação de estresses emocionais. Não está restrito a emoções negativas (raiva, tristeza, luto ou dor física); podemos chorar de felicidade ou de tanto rir. As lágrimas assim produzidas têm composição especial. São mais ricas, do que as basais e as reflexas, em hormônios como a prolactina, ACTH, testosterona e leucoencefalina. Sistema Lacrimal 60 ➢Faça um desenho esquemático do olho humano e do sistema lacrimal, apontando as principais regiões. “▰Via Visual 61 Via Visual 62 ➢ Via através da qual uma sensação visual é transmitida da retina para o cérebro. ➢ Uma via consiste em um nervo óptico, fibras de um nervo óptico atravessando ou correndo ao longo das áreas laterais do quiasma óptico até o corpo geniculado lateral do tálamo e um trato óptico terminando em um lobo occipital. Via Visual 63 Via Visual 64 ➢ Cada nervo óptico contém fibras de uma única retina. ➢ O quiasma óptico contém fibras das porções nasais de ambas as retinas; essas fibras cruzam para o lado oposto do cérebro no quiasma óptico. Via Visual 65 Via Visual 66 ➢ Cada nervo óptico contém fibras de uma única retina. ➢ O quiasma óptico contém fibras das porções nasais de ambas as retinas; essas fibras cruzam para o lado oposto do cérebro no quiasma óptico. Acomodação 67 É a propriedade de enfoque do olho por modificação da forma do cristalino. Permite ao olho, de maneira automática, ver os objetos de forma nítida, quaisquer que sejam as distâncias (entre ponto próximo e ponto remoto). É uma função automática reflexa. O processo acomodativo depende de vários mecanismos e de seu sincronismo (lente plástica: cristalino, músculo ciliar,e via aferente: sistema autônomo parassimpático). Acomodação 68 Acomodação 69 NEUROFISIOLOGIA DA ACOMODAÇÃO O reflexo da acomodação é produzido pelo embaçamento: Via AFERENTE: Retina → Nervo Óptico → Quiasma → trato Óptico → NGL → Córtex Visual primário Via EFERENTE: Cortéx visual primário → Núcleo Edinger Westphal – Gânglio ciliar → Músculo Ciliar 70 Slide 1: Contatologia III Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: Lentes de Contato Slide 6: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 7: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 8: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 9: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 10: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 11: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 12: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 13: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 14: VISÃO HUMANA E ACUIDADE VISUAL Slide 15 Slide 16 Slide 17: Tomada de AV VL Slide 18: Tomada de AV VL Slide 19: Tomada de AV VL Slide 20: Tomada de AV com FURO ESTENOPÊICO Slide 21 Slide 22: Anatomia do olho humano Slide 23: Anatomia do olho humano Slide 24: Anatomia do olho humano Slide 25: Anatomia do olho humano Slide 26: Anatomia do olho humano Slide 27: Anatomia do olho humano Slide 28: Anatomia do olho humano Slide 29: Anatomia do olho humano Slide 30: Anatomia do olho humano Slide 31: Anatomia do olho humano Slide 32: Anatomia do olho humano Slide 33: Anatomia do olho humano Slide 34: Anatomia do olho humano Slide 35: Anatomia do olho humano Slide 36: Anatomia do olho humano Slide 37: Anatomia do olho humano Slide 38: Anatomia do olho humano Slide 39: Anatomia do olho humano Slide 40 Slide 41: Sistema Lacrimal Slide 42: Sistema Lacrimal Slide 43: Sistema Lacrimal Slide 44: Sistema Lacrimal Slide 45: Sistema Lacrimal Slide 46: Sistema Lacrimal Slide 47: Sistema Lacrimal Slide 48: Sistema Lacrimal Slide 49: Sistema Lacrimal Slide 50: Sistema Lacrimal Slide 51: Sistema Lacrimal Slide 52: Sistema Lacrimal Slide 53: Sistema Lacrimal Slide 54: Sistema Lacrimal Slide 55: Sistema Lacrimal Slide 56: Sistema Lacrimal Slide 57: Sistema Lacrimal Slide 58: Sistema Lacrimal Slide 59: Sistema Lacrimal Slide 60: Sistema Lacrimal Slide 61 Slide 62: Via Visual Slide 63: Via Visual Slide 64: Via Visual Slide 65: Via Visual Slide 66: Via Visual Slide 67: Acomodação Slide 68: Acomodação Slide 69: Acomodação Slide 70
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