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Laísa Dinelli Schiaveto Hérnias da Parede Abdominal ANATOMIA DA PAREDE ABDOMINAL Laísa Dinelli Schiaveto Laísa Dinelli Schiaveto Laísa Dinelli Schiaveto FUNÇÕES DA PAREDE ABDOMINAL • Contenção e proteção das vísceras abdominais; • Auxílio na respiração; • Auxílio na tosse e nos vômitos, aumentando a pressão intra-abdominal; • Movimentação do tronco e locomoção; • Auxílio na micção e defecação; • Auxílio no parto. Laísa Dinelli Schiaveto ANATOMIA DA HÉRNIA • Anel herniário; • Conteúdo herniário: gordura ou alça intestinal; • Saco herniário. HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL CONCEITOS GERAIS: compreende uma estrutura fora de onde ela deveria estar. • É mais comum no sexo masculino; - Mas as umbilicais e femorais são mais comuns em mulheres; - Mas a mais comum em mulheres é a inguinal indireta. • Inguinais > incisionais > femorais > umbilicais > outras. TIPOS DE HÉRNIA: 1. REDUTÍVEL: sai e volta sozinha. 2. ENCARCERADA: conteúdo preso, mas sem sofrimento. 3. ESTRANGULADA: conteúdo preso, com sofrimento. HÉRNIAS INGUINAIS CARACTERÍSTICAS: • Hérnia inguinal direita x hérnia inguinal indireta. • Marco: vasos epigástricos inferiores; - Medial (inferior): direta. - Lateral (superior): indireta. Laísa Dinelli Schiaveto INguinal é a hérnia mais comum: INdireta, da INfância, se pronuncia pelo anel inguinal INterno, lateral aos vasos epigástricos inferiores e é a que mais INcrenca. HÉRNIA INGUINAL DIREITA: • Adquirida. • Enfraquecimento da parede e diminuição da hidroxiprolina. • Mais associada à idade mais velha. • Triângulo de Hesselbach. • Fatores de risco: (1) fraqueza da parede = tabagismo, diabetes, desnutrição e doenças do colágeno; (2) aumento da pressão intra- abdominal = tosse crônica, obesidade, gestação, prostatismo e ascite. HÉRNIA INGUINAL INDIRETA: • Congênita. • É mais comum. • Em qualquer idade. • Patência do conduto peritoniovaginal: - Na mulher: canal de Nuck – ligamento redondo do útero. QUADRO CLÍNICO: • Oligossintomáticos; • Abaulamento inguinal e sensação de peso: aos esforços? redutível? • Dor intensa = complicações = estrangulamento e encarceramento. EXAME FÍSICO: • Em pé e depois deitado; • Em repouso e sob manobra de Valsava; • Sempre avaliar bilateralmente; • Manobra de Landivar; - Ponta do dedo = indireta. - Polpa do dedo = direta. Laísa Dinelli Schiaveto • Teste da oclusão inguinal: - Reduz a hérnia para o abdome; - Palpa-se o seguimento do ligamento inguinal; - Localiza-se o anel inguinal profundo; - Faz-se uma pressão para ocluir o anel inguinal profundo com os dedos; - Pede-se para o paciente fazer a manobra se Valsalva; - Se não abaular ou se sentir pressão sobre os dedos = indireta. - Se abaular = direita. DIAGNÓSTICO: • Clínico. • Em casos duvidosos, solicita-se exames de imagem: - USG: rápido, barato e boa especificidade. - TC: diagnósticos diferenciais. - RNM: padrão-ouro. CLASSIFICAÇÃO DE NYHUS: TRATAMENTO: • HÉRNIA INGUINAL SINTOMÁTICA = tratamento cirúrgico. Laísa Dinelli Schiaveto • HÉRNIA INGUINAL EM MULHER = tratamento cirúrgico, com preferência de videolaparoscopia. OBS.: WATCHFUL WAITING = somente para homens devido ao alto risco cirúrgico. TEMPOS OPERATÓRIOS BÁSICOS: • Incisão da pele e do subcutâneo; • Dissecção do anel inguinal superficial; • Incisão da aponeurose do oblíquo externo; • Isolamento funículo espermático/ligamento redondo; • Dissecção e isolamento do saco herniário; • Tratamento do saco herniário; • Reforço da parede posterior. TÉCNICAS CIRÚRGICAS: (1) SEM TENSÃO E COM TELA: 1.1. LICHTENSTEIN: - Sem tensão; - Com tela de prolipropileno 1.2. STOPPA-RIVES - Sem tensão; - Com tela de prolipropileno cobrindo o orifício de Fruchaud; - Abordagem posterior; - Posterior à fáscia transversalis (pré- peritoneal); - Tela gigante em posição pré-peritoneal. 1.3. LAPAROSCOPIA (TAPP e TEP): - Triângulo de Doom (trógono da condenação/morte): é limitado pelos vasos espermáticos e ducto deferente, contendo os vasos ilíacos externos. - Triângulo da Dor: é limitado pelos vasos espermáticos e o trato iliopúbico, contendo nervo femoral, nervo femoral cutâneo lateral e ramo femoral do nervo genitofemoral. Laísa Dinelli Schiaveto - TAPP (Trans Abdominal Pré-Peritoneal): - Sem tensão; - Com tela de prolipropileno cobrindo o orifício de Fruchaud; - Abordagem posterior; - Posterior à fáscia transversalis (pré- peritoneal); - Abre o peritôneo para acessar o espaço pré-peritoneal. - TEP (Totalmente Extra Peritoneal): - Sem tensão; - Com tela de prolipropileno cobrindo o orifício de Fruchaud; - Abordagem posterior; - Posterior à fáscia transversalis (pré- peritoneal); - Não viola a cavidade peritoneal. (2) COM TENSÃO E SEM TELA: 2.1. BASSINI - Com tensão; - Sem tela; - Abordagem anterior; - Sutura o tendão conjunto no ligamento inguinal. 2.2. SHOULDICE - Com tensão; - Sem tela; - Abordagem anterior; - Imbricamento da musculatura: em 4 camadas. 2.3. MCVAY - Com tensão; - Sem tela; - Utilizado para hérnias femorais; - Incisão relaxadora na aponeurose do oblíquo; - Sutura a aponeurose do transverso no Cooper. Laísa Dinelli Schiaveto MAS QUAL É A MELHOR TÉCNICA? • Sempre que possível = técnicas com tela e sem tensão. • Se recidiva = técnica diferente da já realizada. • Hérnias bilaterais = videolaparoscopia. • Hérnia femoral = McVay. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: (1) REPARO ABERTO: - Lesão do nervo iliohipogástrico: dor no púbis ou região inguinal. - Lesão do nervo ilioinguinal: dor na região medial da coxa. - Lesão do ramo genital do nervo genitofemoral: dor na pele da genitália. (2) REPARO LAPAROSCÓPICO: - Lesão no nervo cutâneo femoral lateral: dor na região lateral da coxa. - Lesão do ramo femoral do nervo genitofemoral: dor na região superior e medial da coxa. HÉRNIAS FEMORAIS CARACTERÍSTICAS: • É incomum. • Mais frequente em mulheres e obesas. • Encarceramento frequente. • Maior risco individual de estrangulamento. • Cirurgia assim que sejam diagnosticadas. LIMITES DO CANAL FEMORAL: • Assoalho: ligamento pectíneo (Cooper); • Teto: ligamento inguinal. • Medial: ligamento lacunar. • Lateral: veia femoral. HÉRNIAS VENTRAIS 1. HÉRNIA UMBILICAL • Adulto x criança. - Crianças: persistência do anel umbilical. • Mais comum no sexo feminino. Laísa Dinelli Schiaveto • Fator de risco: distensão crônica (gravidez, ascite e obesidade). • Quando operar à pacientes sintomáticos; hérnias volumosas; encarceramento ou complicações; pele acima da hérnia muito fina; ascite incontrolável (a ruptura espontânea pode resultar em peritonite grave e morte). 2. HÉRNIA EPIGÁSTRICA • Entre o processo xifoide e o umbigo. • Conteúdo: gordura pré-peritoneal. • Dor desproporcional ao tamanho. • Mais comum no sexo masculino. 3. HÉRNIA INCISIONAIS • Em região de cicatriz prévia. • Fatores de risco: obesidade, idade avançada, gravidez, desnutrição, ascite volumosa, DPOC, DM, uso de corticoide, quimioterápicos, infecção do sítio cirúrgico e falha na técnica. HÉRNIAS ESPECIAIS 1. HÉRNIA DE SPIEGEL • Se pronuncia pela linha semilunar. • Localizada sobre a linha arqueada de Douglas. 2. HÉRNIA DE AMYAND • Apêndice na hérnia inguinal. 3. HÉRNIA DE GARANGEOT • Apêndice na hérnia femoral. 4. HÉRNIA DE LITTRÉ • Divertículo de Meckel no saco herniário. Laísa Dinelli Schiaveto 5. HÉRNIA DE RICHTER • Pinçamento da borda antimesentérica. 6.HÉRNIAS LOMBARES • GRYNFELTT: superior. • PETIT: inferior. HÉRNIAS NO PRONTO SOCORRO HÉRNIAS COM PERDA DE DOMICÍLIO DEFINIÇÃO: volume herniário > 25% do volume abdominal. TRATAMENTO: • Pneumoperitôneo progressivo. • Alternativa: botox. HÉRNIAS NA INFÂNCIA (1) HÉRNIA INGUINAL: • Persistência do conduto peritoniovaginal: hérnias indiretas. • Mais comum em meninos e do lado direito. • Elevado risco de encarceramento. • Tratar cirurgicamente assim que possível: não fazer reforço da parede posterior. • Diagnóstico diferencial: hidrocele. (2) HÉRNIA UMBILICAL: • Persistência do anel umbilical. • Aponeurose não fechou direito. Laísa Dinelli Schiaveto • Baixo risco de encarceramento. • Grandes chances de fechar com o tempo. • Quando operar à quando não há o fechamento da hérnia (4-6 anos); defeitos maiores que 2 cm; concomitância com hérnia inguinal; derivação ventrículo peritoneal. REVISÃO QUIZ 1. Hérnia Epigástrica: 2. Hérnia Femoral: 3. Hérnia Incisional: 4. Hérnia Umbilical: 5. Hérnia de Amyand: 6. Hérnia de Grynfelt: 7. Hérnia de Littré: Laísa Dinelli Schiaveto 8. Hérnia Paraestomal: 9. Hérnia Umbilical e Inguinal: 10. Hérnia Inguino-Escrotal: 11. Hérnia com Perda do Domicílio: 12. Hérnia Incisional: 13. Hérnia Umbilical: 14. Hérnia de Spiegel: Laísa Dinelli Schiaveto QUESTÕES 1. (SES-GO-2019) Analise a figura a seguir. A estrutura da parede abdominal em destaque representa o: a) Anel femoral. b) Anel inguinal superficial. c) Anel inguinal profundo. d) Forame obturatório. 2. (UNESP-2021) Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre números e estruturas anatômicas: a) 1 – vasos epigástricos superiores; 3 – vasos obturatórios; 5 – ducto deferente. b) 2 – ligamento inguinal; 4 – vasos ilíacos internos; 5 – ducto deferente. c) 1 – vasos epigástricos inferiores; 2 – ligamento inguinal; 3 – vasos espermáticos. d) 1 – vasos epigástricos inferiores; 2 – ligamento de Cooper; 4 – vasos ilíacos externos. 3. (HAS-RJ-2019) A hérnia femoral é classificada segundo Nyhus em: a) IIIa. b) IIIb. c) IIIc. d) IVb. e) IVd. 4. (FAMEMA-2021) Um dos diagnósticos diferenciais das hérnias inguinais é a hérnia femoral. A esse respeito, assinale a opção correta. a) Os vasos femorais estão posicionados na parte medial do anel crural. b) As hérnias femorais estão posicionadas medialmente aos vasos femorais do anel crural. c) O reparo das hérnias femorais pode ser feito com a sutura do ligamento de Cooper ao ligamento inguinal. d) O reparo das hérnias femorais não é possível com o uso de telas. 5. (USP-SP-2018) No tratamento dos defeitos herniários incisionais da parede abdominal, deve-se dar especial atenção ao tipo e posicionamento das próteses. Com relação a este último item, pode-se correlacionar o desenho esquemático abaixo da seguinte forma: a) (1) Sublay (pré-peritoneal); (2) Inlay; (3) Onlay (pré-aponeurótica); (4) Sublay (retromuscular). b) (1) Inlay; (2) Onlay (pré-aponeurótica); (3) Sublay (retromuscular); (4) Pré-peritoneal. c) (1) Sublay (retromuscular); (2) Onlay (pré- aponeurótico); (3) Inlay; (4) IPOM (intraperitoneal). d) (1) Onlay (pré-aponeurótica); (2) Inlay; (3) Sublay (retromuscular); (4) Pré-peritoneal. 6. (USP-SP-2019) Homem, 67 anos, procurou o serviço de emergência devido a dor e abaulamento na região inguinal direita há 2 horas, após esforço. Nega vômitos e alterações do hábito intestinal. Laísa Dinelli Schiaveto Antecedentes de tabagismo e infarto agudo do miocárdio há 2 anos. Faz uso de aspirina 100 mg/dia, atenolol e atorvastatina. Realizou há 2 meses exame de ecocardiograma que mostrou disfunção sistólica com fração de ejeção de 40%. Ao exame clínico encontra-se em bom estafo geral com abdome flácido, indolor e abaulamento na região inguinal direita. Realizado diagnóstico de hérnia inguinal. a) Cirurgia de urgência por inguinotomia sem redução da hérnia. b) Não reduzir a hérnia e correção eletiva após suspensão da aspirina. c) Redução da hérnia e cirurgia por inguinotomia após 48 horas. d) Redução da hérnia e acompanhamento ambulatorial. 7. (UFPR-2022) A hérnia abdominal mais comum na mulher e a hérnia abdominal mais comum no homem são, respectivamente: a) Inguinal indireta e femoral. b) Femoral e inguinal indireta. c) Inguinal direta e inguinal indireta. d) Inguinal indireta e inguinal indireta. e) Femoral e inguinal direta. 8. (FMABC-2016) Quando considerar a perda de domicílio em uma hérnia da parede abdominal? a) Quando a hérnia fica definitivamente impossibilitada de ser reduzida. b) Quando mais de um órgão fica dentro do saco herniário, ou a maior parte do intestino delgado fica dentro do saco herniário. c) Quando o anel herniário for maior do que 10 cm. d) Quando a relação volume da hérnia/volume do abdome ultrapassar 25%, ou o conteúdo do saco herniário ultrapassar a capacidade da cavidade abdominal. 9. (IAMSPE-2020) Sobre a correção de hérnia inguinal, é correto afirmar: a) Recidiva precoce ocorre, em geral, devido a erro técnico. b) Recidiva precoce ocorre devido à tela (prótese) de baixa gramatura. c) Complicações de ferida operatória são mais frequentes na técnica de vídeo. d) As lesões de nervos são semelhantes, comparando técnica aberta com vídeo. e) O uso de tela (prótese) deve ser reservado para hérnias recidivadas. 10. (IPSEMG-2018) Sobre a anatomia do canal inguinal, marque a resposta errada: a) O teto constitui a aponeurose do músculo oblíquo interno. b) O assoalho é representado pela fáscia transversalis. c) O funículo espermático transita pelo canal inguinal através dos anéis inguinais. d) Ao exame físico, deve-se palpar o anel inguinal externo para diagnosticar a presença de uma hérnia inguinal. 11. (SCMBH-2022) Sobre as hérnias da parede abdominal, assinale a alternativa correta. a) Uma hérnia inguinal na qual está herniado um divertículo de Meckel é denominada de Spiegel. b) Uma hérnia inguinal sitiada medialmente aos vasos epigástricos inferiores é classificada como hérnia indireta. c) Excluídas as hérnias incisionais, toda hérnia da parede abdominal anterior, situada na linha média, acima da cicatriz umbilical, são denominadas como hérnia epigástrica. d) Os limites da hérnia de Petit (hérnia através do triângulo lombar inferior) são a crista ilíaca, o músculo grande dorsal e o músculo oblíquo interno. 12. (SMS-SP-2023) As hérnias femorais são mais comuns em mulheres e têm uma alta incidência de estrangulamento por causa das características do canal femoral, espaço onde estão as estruturas herniadas. Assinale a alternativa que indica os limites do canal femoral. a) Ligamento inguinal posteriormente, borda do músculo retoabdominal lateralmente e aponeurose do músculo oblíquo externo anteriormente. Laísa Dinelli Schiaveto b) Ligamento inguinal lateralmente, borda do músculo retoabdominal posteriormente e aponeurose do músculo oblíquo externo anteriormente. c) Trato iliopúbico posteriormente, ligamento de Cooper anteriormente e veia femoral lateralmente. d) Trato iliopúbico anteriormente, borda do músculo retoabdominal posteriormente e veia femoral lateralmente. e) Trato iliopúbico anteriormente, ligamento de Cooper posteriormente e veia femoral lateralmente. 13. (SURCE-2018) Durante a hernioplastia inguinal aberta, foi questionado aos estudantes presentes quais seriam os limites anatômicos daquela herniação classificada como tipo IIIa, segundo Nyhus. Qual a melhor resposta a esse questionamento? a) Borda lateral do músculo reto abdominal, trato iliopúbico, nervo ilio-hipogástrico. b) Músculo reto abdominal, forame obturador, ramo genital do nervo genitofemoral. c) Bordamedial do músculo reto abdominal, ligamento de Cooper, nervo ilioinguinal. d) Bainha do músculo reto abdominal, ligamento inguinal e vasos epigástricos inferiores. 14. (USP-SP-2017) Homem de 54 anos de idade refere abaulamento em região inguinal direita há dois, tornando-se irredutível há um mês. Há um dia apresenta dor intensa e hiperemia no local do abaulamento. Refere ainda ter sido submetido à cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral aos 15 anos de idade. Em relação ao tratamento cirúrgico, deve-se realizar: a) Laparotomia mediana devido ao encarceramento da hérnia. b) Inguinotomia, apesar da possibilidade de necrose da alça intestinal herniada. c) Laparotomia mediana devido ao risco de necrose da alça intestinal herniada. d) Inguinotomia, apesar do antecedendo de correção cirúrgica na infância por via inguinal. 15. (MEDWAY-2020) Qual é o nome da hérnia de parede abdominal demonstrada no desenho esquemático (corte longitudinal) abaixo que surge na região de número 4? Estruturas identificadas: 1- Linha arqueada; 2- Vasos epigástricos inferiores; 3- Músculo reto abdominal. a) Petit. b) Littré. c) Spiegel. d) Richter. 16. (UERJ-2023) Lactente de 4 meses, sexo masculino, é levado à emergência devido a choro inconsolável, há cerca de uma hora, e aumento de volume de bolsa escrotal à direita. Ao exame físico, apresenta dor à mobilização e discreta hiperemia local, além de abaulamento, com transiluminação testicular negativa. A redução digital do abaulamento é realizada com sucesso, havendo a regressão do choro. Nesse caso, a melhor conduta a ser tomada é: a) Internação hospitalar; cirurgia de urgência. b) Seguimento ambulatorial; sem indicação cirúrgica. Laísa Dinelli Schiaveto c) Seguimento ambulatorial; cirurgia eletiva em duas a três semanas. d) Internação hospitalar; alta sem indicação cirúrgica, se assintomático. 17. (FAMEMA-2022) Na correção das hérnias ventrais pela técnica de Rives-Stoppa, a prótese é posicionada no seguinte espaço anatômico: a) Denovelier. b) Valdayer. c) Retzius. d) Intraperitoneal. GABARITO: 1B; 2C; 3C; 4B; 5D; 6A; 7D; 8D; 9A; 10A; 11C; 12E; 13D; 14B; 15C; 16C; 17C.
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