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Disciplina: Gerência de Riscos Estudante: João Geneilson Gomes Araújo A fim de conferir praticidade aos aprendizados desta disciplina, produza e indique as repostas aos três exercícios que seguem: 1. Dados os valores de confiabilidade (R) de cada etapa em um processo produtivo (R1 = 0,90; R2 = 0,80; R3 = 0,85; R4 = 0,75; R5 = 0,70; R6 = 0,95; R7 = 0,80; R8 = 0,85), determine a confiabilidade total R (T). Fonte: próprio autor. A confiabilidade é calculada em cada etapa em um processo produtivo, supondo que sejam 4 etapas (porque no caso não é especificado o não tem imagem) a confiablididade total seria: Dos dados do enunciado temos que: R1 = 0,90 R2 = 0,80 R3 = 0,85 R4 = 0,75 R5 = 0,70 R6 = 0,95 R7 = 0,80 R8 = 0,85 Assim temos que as etapas são: R(A)=R(1) R(B)=R(2) R(C) = desconhecida R(D)=R(8) Substituindo na equação temos que: Equação I Para achar R(C) temos que usar as sub - etapas, (Q), assim: Equação II Onde: Agora substituindo na equação Equação II (R(C)) temos que: Equaçao III É necessario achar R(E) para resolver a equaçao III, assim temos que: Equaçao IV E R(F) é determinado da seguinte forma: Onde: Substituimos na equação de R(F) Agora sim podese substituir o valor de R(F) na equação Equaçao IV Logo substituimos o valor do R(E) Equaçao III E finalmente podese substituir o valor de R(C) na Equação I para achar o valor de R(T) Assim temos que a confiabilidade total R (T) é de 60,495% 2. Explique por que componentes idênticos de baixa confiabilidade quando montados em paralelo produzem confiabilidade total maior que cada um individualmente, e por outro lado, componentes idênticos de alta confiabilidade quando montados em série produzem confiabilidade total menor que cada um individualmente. Quando são colocados em operação a partir de um tempo inicial, os componentes de baixa confiabilidade realizam a medição do tempo de operação em (Ti), em que cada um irá fazer a apresentação de um defeito determinado. Já os componentes de alta confiabilidade, realizam a medição do tempo de operação em (Ti), a partir de uma falha presenta no sistema em série, de forma a se igualar com um produto considerado de confiabilidade. 3. Considerando o diagrama ETA-FMEA-FTA, apresente seu entendimento sobre os objetivos, em que consiste e as diferenças de cada uma delas, situando-as no espaço e tempo. Fonte: CICCO, Francesco F. M.G.A.F. Gerência de riscos: ampliando conceitos. Proteção. São Paulo, n. 27, fevereiro-março, 1994. FMEA e FTA é abordagem que seguem. A FTA é um método sistemático e dedutivo; o ponto de partida é a falha e daí chega a uma conclusão mais abrangente, como se fosse uma investigação ou um diagnóstico. Por exemplo, assumindo uma falha no alarme de incêndios, a FTA parte dessa falha para explorar as potenciais causas (ou houve uma falha no sistema de detecção de fumaça, ou nos sensores de temperatura), até chegar à causa raiz. A FMEA, por outro lado, é um método indutivo, ou seja, parte de uma regra geral para o particular. Em vez de começar pela falha, a análise FMEA foca em um componente, para o qual são descritos diversos modos de falha com base no histórico e no nosso conhecimento do ativo. Depois, analisa o efeito de cada falha. Assim sendo, acaba por se tornar num “catálogo” de falhas. No exemplo acima, a FMEA iria listar os modos de falha do alarme de incêndio, listando como efeito em caso de falha a “propagação do incêndio”. A diferença que explicamos acima tem consequências profundas na descrição dos modos de falha. No entanto, há uma coisa em comum: ambas as análises têm de ser feitas por alguém com um conhecimento profundo dos equipamentos e da sua confiabilidade. A análise FMEA depende de prever todos os modos de falha para cada componente: as causas que provocam uma paragem completa; as que provocam danos parciais e as que são quase imperceptíveis. Ao contrário da FTA, esta análise não leva em consideração fatores condicionantes nem estabelece a relação entre as falhas de diversos componentes. Por outro lado, na FTA corremos o risco de não considerar falhas parciais, porque cada hipótese corresponde a 0 ou a 1 – não há uma escala. Se uma componente falha, mas retém alguma funcionalidade, isto não é considerado. No entanto, quando usada ainda ao nível de projeto, é muito eficaz em detectar potenciais origens de falha e componentes que precisam de modos de segurança. Bom trabalho!