Queixa Crime - Maria

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Alunos: Erik Vieira, Ingrid Cypreste e Thalita dos Santos Monteiro 
 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal da Co-
marca de XXXX 
 
Maria, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no CPF sob o nº XXX, portadora do 
RG sob o nº XXX, endereço eletrônico, residente e domiciliada à Rua nº, bairro, cidade, 
estado, vem, por intermédio de seu advogado, com procuração na forma do art. 44 do CPP 
e com fundamento nos arts. 30 e 41 do CPP e art. 100, § 2º do CP, oferecer: 
 
QUEIXA CRIME 
 
Em face de João, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob o nº XXX, por-
tador do RG sob o nº XXX, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua nº bairro, 
cidade, estado, pelas razões de fato e direto a seguir. 
 
I - DOS FATOS 
 
No dia 28 de fevereiro de 2023, a Querelante foi a uma festa com os amigos. Assim que 
seu pai chegou no recinto, deferiu-lhe palavras de baixo calão. No meio da festa, o Quere-
lado gritou para todos ouvirem que Maria é vagabunda, que não trabalha, e por ser depen-
dente deste, que ele manda nela. 
 
Após isso, ainda ressaltou que a querelada chega bêbada em casa e a desqualifica ao 
finalizar a frase dizendo que ainda assim a Querelante quer ser juíza. 
 
II- DO DIREITO 
 
Diante dos fatos narrados, percebe-se que o querelado incorreu nas infrações penais des-
critas nos artigos 139 e 140 do código penal: 
 
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, 
de três meses a um ano, e multa. Injuriar– é atribuir palavras ou qualidades ofensivas a 
alguém, expor defeitos ou opinião que desqualifique a pessoa, atingindo sua honra e moral. 
 
Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo lhe a dignidade ou o decoro: Pena – detenção, de um 
a seis meses, ou multa. 
 
Artigo 141, III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da 
calúnia, da difamação ou da injúria. 
 
Os xingamentos contra a querelante, por meio de palavras de baixo calão, sem dúvida 
alguma, macularam tanto a sua honra objetiva, ou seja, a sua reputação perante a Socie-
dade, quanto sua honra subjetiva, isto é, o seu sentimento próprio de respeitabilidade, dig-
nidade e decoro. 
 
Em assim sendo, o Querelado cometeu os crimes ora apresentados, devendo ser respon-
sabilizada criminalmente 
 
III- DOS PEDIDOS 
 
Diante de todo o exposto, nos termos fáticos e legais, querelante, pede, encarecidamente, 
a Vossa Excelência, que seja recebida e autuada a presente queixa-crime, julgando-se ao 
final, totalmente procedente os pedidos formulados na inicial acusatória, para o fim de con-
denar o querelado João, nas sanções penais descritas nos artigos 139 e 140, e o artigo 
141, inciso III, todos do Código Penal, bem como ao pagamento de honorários advocatícios 
e custas processuais, por ser medida de DIREITO e de JUSTIÇA!!! 
 
No mais, requer-se: 
 
a) A tramitação do feito no procedimento sumário (art. 531 a 538 do CPP), nos termos do 
artigo 394, inciso III, do Código já citado; 
 
 b) A citação do querelado, para que apresente resposta por escrito, no prazo de 10 (dez) 
dias, bem como para que acompanhe os demais termos do processo; 
 
c) A designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos do artigo 400 do Có-
digo de Processo Civil; 
 
d) A produção de todas as provas admissíveis em direito, em especial a tomada das decla-
rações do querelado, bem como a oitiva das testemunhas abaixo arroladas, o que desde 
já, pugna para serem intimadas a comparecer em Juízo. Nestes termos, pede e espera 
deferimento. 
 
 
Local, 28 de agosto de XXXX 
nº OAB 
 
 
ROL DE TESTEMUNHAS: 
 
1. ANDRÉ, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º xxxxxxxxxx, inscrito 
no CPF/MF sob o n.º xxxxxxxxxx, residente e domiciliado no endereço completo; 
 
2. FELIPE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º xxxxxxxxxx, inscrito 
no CPF/MF sob o n.º xxxxxxxxxx, residente e domiciliado no endereço completo;