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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JACAREPAGUÁ – RJ
	RENATA, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora do documento de identidade n° ___, inscrita no CPF sob o n° ___, residente e domiciliada na ___, por meio de seu advogado que esta subscreve, procuração com poderes especiais em anexo, vem respeitosamente e tempestivamente à presença de Vossa Excelência oferecer:
QUEIXA – CRIME
	Com fulcro nos artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, bem como no artigo 100,§ 2° do Código Penal, em face de REYNALDO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do documento de identidade n° ___, inscrito no CPF sob o n° ___, residente e domiciliado na ___, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.
I. DOS FATOS
A Querelante idealizando o sonho de um dia exercer a profissão de advogada, se inscreveu no exame da “OAB”. A bacharel contou a novidade a seu pai, ora Querelado, que residia com ela e arcava com seus estudos, sobre a expectativa com a futura prova. O dia do exame chegou e a querelante não foi aprovada, fato que se repetiu por mais duas vezes.
A querelante não seguia as dicas dos professores para se acalmar e, achando que sabia demais, não fazia a linha do tempo dos procedimentos sugerida pela maioria dos professores.
No dia 21 de março de 2022, a querelante foi a uma festa com os seus amigos André e Felipe sem a aprovação de seu pai, pois o mesmo havia dito a filha que ela deveria estudar. Mesmo assim, a querelante saiu de forma sorrateira, desobedecendo seu pai.
No meio da madrugada, o querelado descobriu que a querelante não estava em casa e foi até o local da festa. Ao chegar lá, mandou que abaixasse a música e dizendo em alto e bom som: “Renata, sua vagabunda, você não trabalha, eu te sustento, você depende de mim, eu que mando em você.”
Diante do fato, a querelante tentou se esconder ficando assustada e envergonhada com a presença do pai, mas não adiantou, pois o mesmo se virou para todo o público e continuou a gritar. Enquanto todos riam de Renata, seus amigos André e Felipe a levaram embora.
II. DOS FUNDAMENTOS
Diante dos fatos narrados, fica claro que o querelado incorreu nas infrações penais previstas nos artigos 139 e 140 do Código Penal:
“ Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.”
	A atitude do querelado contra a querelante, por meio dos gritos em público, sem dúvida, atingiram a honra objetiva, ou seja a reputação perante a sociedade e a honra subjetiva, ou seja seu próprio sentimento de dignidade e respeitabilidade.
	Sendo assim, o Querelado deverá ser responsabilizado criminalmente.
III. DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
a) Que seja recebida e autuada a presente queixa-crime, julgando procedente os pedidos formulados na inicial, para condenar o Querelado Reynaldo nas sanções penais descritas nos artigos 139 e 140, do Código Penal;
b) A citação do Querelado, para que apresente resposta no prazo de 10 dias;
c) A designação da audiência de instrução e julgamento, nos termos do artigo 400 do Código de Processo Civil;
d) Que seja o Querelado condenado ao pagamento de honorários advocatícios e custas processuais.
IV. DAS PROVAS
Requer a Querelante a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local/Data
Advogado
OAB/UF
ROL DE TESTEMUNHAS:
1) André, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do documento de identidade n° ___, inscrito no CPF sob o n° ___, residente e domiciliado na ___.
2) Felipe, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do documento de identidade n° ___, inscrito no CPF sob o n° ___, residente e domiciliado na ___.