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O vício em drogas é reconhecidamente um mal que atinge a população em todos os países do mundo. Muito se discute se o problema deve ser abordado sob uma perspectiva de saúde ou segurança pública. O dependente apresenta alterações neurofisiológicas que fazem com que ele busque de forma incessante a substância que causa o seu vício, muitas vezes, cometendo atos que não são socialmente aceitos ou que atentam contra a própria vida. O entendimento dos sistemas e mecanismos que levam o indivíduo à dependência deve ser aprimorado, para que uma abordagem multidisciplinar do problema possa ser estabelecida, executada e consolidada. Dessa forma, descreva o sistema de recompensa cerebral, seu funcionamento, mediadores envolvidos e sua relação com o vício.
Podemos definir de forma bem geral, que o sistema de recompensa cerebral é um mecanismo que nos permite relacionar certas situações ao prazer. É, na realidade, uma forma de adaptação e uma maneira de melhorar a sobrevivência. De modo geral, as drogas com capacidades indutoras ao vício estabelecem uma relação com os sistemas de recompensa cerebral através de uma ação reforçada positiva, isto porque, possuem diferentes potenciais reforçadores o que causa as dependências rápidas comparadas a outras substâncias. O indivíduo irá sentir prazer ao utilizar a droga, devido a sensação de prazer e a busca por esse estímulo será frequente, o que caracterizará o vício. Nesse mecanismo o neurotransmissor principal é a dopamina, que pode interagir com o núcleo accumbnes, área tegmental ventral e córtex pre-frontal para ativar o sistema de recompensa e gerar ação reforçadora. 
Para que uma substância química cause alguma alteração em um determinado organismo vivo, ela deve interagir a nível molecular com as estruturas que compõe esse organismo. A forma com que essa interação ocorre irá determinar a extensão e o tempo do efeito. No caso de agentes tóxicos, o efeito será deletério, podendo ser irreversível em alguns casos. Com relação aos mecanismos de interação de agentes tóxicos com o organismo, explique as interações que ocorrem com receptores, contemplando os tipos de receptores, a diferença entre eles e o tipo de interação que pode ocorrer (agonista ou antagonista).
Com relação aos mecanismo de interação de agentes tóxicos com o organismo, podemos descrever que o agente tóxico precisa se conectar aos receptores para que a sua ação aconteça. Os receptores ionotrópicos, metabotrópicos, ligados a quinases e nucelares podem estar localizados na membrana, citoplasma ou núcleo da célula alvo. Tanto a localização quanto a diferenciação de da velocidade permitem uma resposta contundente. Destaca-se que os ionotróicos agem por milissegundos, logo após temos os metabotrópicos que agem por segundos, ligados a quinase e nucleares que agem por horas. Os agentes tóxicos de acordo com as interações vão agir da seguinte forma: agonistas estimulam a resposta gerada pelos receptores e antagonistas bloqueiam essas respostas.

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