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Aula 6 (Biodisponibilidade de Nutrientes)

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Biodisponibilidade de Nutrientes 
(DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA)
Profª Renata Passos
Email: nutri.renata.passos@gmail.com
renata.passos@estacio.br
mailto:nutri.renata.passos@gmail.com
mailto:renata.passos@estacio.br
Biodisponibilidade
Alimentação variada
✓ Menores porções e mais vezes ao dia
✓ Maior distribuição dos nutrientes 
✓ Maior variedade de nutrientes
✓ Menores prejuízos com a biodisponibilidade.
Biodisponibilidade
Alimentação variada
✓ Menores porções e mais vezes ao dia
✓ Maior distribuição dos nutrientes 
✓ Maior variedade de nutrientes
✓ Menores prejuízos com a biodisponibilidade.
Biodisponibilidade de Nutrientes
“A biodisponibilidade de um nutriente é determinada 
pela forma como é ingerido, absorvido e transportado 
para o local metabólico de ação no organismo, sendo 
então importante estar biodisponível, caso contrário, 
o nutriente não apresentará efeito no organismo, pois 
não irá participar dos processos metabólicos”. 
Biodisponibilidade de Nutrientes
“O termo biodisponibilidade representa a parte do
nutriente ingerido que tem o potencial de suprir as
demandas fisiológicas em tecidos alvos”
ATENÇÃO
não corresponde, na maioria das vezes, à quantidade
ingerida.
MOURÃO et al (2005)
Biodisponibilidade de Nutrientes
A biodisponibilidade de nutrientes está relacionada a 
diversos fatores: 
❑ Medicação: Alguns medicamentos possuem substâncias que
quando interagem com determinados nutrientes, reduzem a
absorção dos mesmos; Por exemplo: os antibióticos e
antiácidos diminuem a biodisponibilidade e minerais;
❑ Interações nutricionais: quando dois nutrientes competem
entre si e desta forma atrapalham a absorção de ambos os
nutrientes; por exemplo, os minerais Cálcio e Ferro, Fósforo e
Magnésio;
Biodisponibilidade de Nutrientes
❑ Estado fisiológico: algumas patologias depletam nutrientes
em grandes quantidades, reduzindo assim a sua
biodisponibilidade. Por exemplo: a presença de diarreia e
febre que interferem nas quantidades de sódio e potássio;
❑ Estado nutricional: se a criança estiver desnutrida e com
anemia, o transporte de nutrientes para o fígado é diminuído,
sendo que esses nutrientes não chegam a seu alvo;
❑ Ciclo vital: em estados fisiológicos como lactação e gestação,
ocorre a depleção de alguns nutrientes, aumentando as
necessidades nutricionais e diminuindo a biodisponibilidade.
Biodisponibilidade de Nutrientes
Os pesquisadores tem se preocupado com a quantificação dos
micronutrientes nas dietas de grupos de população, visando
avaliar sua ingestão e correlacionar esses achados com o estado
nutricional dos indivíduos.
Biodisponibilidade de Nutrientes
Portanto, por meio dos conhecimentos da 
biodisponibilidade de nutrientes, pode-se:
▪ Determinar, de forma mais precisa, as necessidades
nutricionais do organismo, e as recomendações de
ingestão alimentar;
▪ Elaborar tabelas de composição de alimentos mais
precisas;
▪ Adquirir conhecimentos científico-tecnológicos
relacionados com enriquecimento ou fortalecimento de
alimentos.
Biodisponibilidade de Nutrientes
FATORES QUE INTERFEREM NA 
BIODISPONIBILIDADE DOS NUTRIENTES
A biodisponibilidade pode ser influenciada por um
grande número de parâmetros, e a quantidade de
nutriente realmente disponível pode variar
consideravelmente.
Biodisponibilidade de Nutrientes
Fatores intrínsecos ou fisiológicos
RELATIVOS AO ORGANISMO 
Relacionados com a capacidade digestória, ou seja, integralidade da mucosa,
eficiência metabólica, integridade renal. Variam com a idade e presença de
desnutrição e/ou patologias. A má absorção pode acontecer na presença de
desordens gastrintestinais ou outras doenças específicas;
Biodisponibilidade de Nutrientes
Fatores extrínsecos ou dietéticos
RELATIVOS A DIETA
relacionados ao alimento ingerido, a composição química e o estado
físico nos quais os nutrientes se encontram no alimento, afetam
diretamente sua absorção. Essas propriedades podem ser
influenciadas pelos efeitos do processamento do alimento com
possíveis consequências na absorção de seus nutrientes.
Classificação das interações entre nutrientes
COMPETITIVAS, DIRETAS OU NEGATIVAS
Devido à similaridade da forma química, ocorre concorrência 
por um mesmo sítio funcional ou sítio de absorção, tanto o de 
enzimas como o de membranas celulares. 
Exemplo: DMT-1 consegue fazer o transporte de ferro no 
estado ferroso (Fe2+) e outros metais como cobre, zinco e 
magnésio do lúmen para dentro do enterócito 
O excesso de um ou outro mineral pode prejudicar a 
absorção dos demais. 
Classificação das interações entre nutrientes
COMPETITIVAS, DIRETAS OU NEGATIVAS
Devido à similaridade da forma química, ocorre concorrência por um 
mesmo sítio funcional ou sítio de absorção, tanto o de enzimas como 
o de membranas celulares. 
Exemplo: DMT-1 consegue fazer o transporte de ferro no estado 
ferroso (Fe2+) e outros metais como cobre, zinco e magnésio 
do lúmen para dentro do enterócito
Classificação das interações entre nutrientes
NÃO COMPETITIVAS, INDIRETAS OU POSITIVAS
Quando um nutriente depende do outro para se transformar na forma
ativa, desta forma, a deficiência de um pode acarretar prejuízo na
função do outro.
Exemplo: o selênio é importante para o metabolismo do iodo, pois 
para transformar a forma inativa tiroxina (T4) em triiodotironina (T3) 
que é sua forma ativa há necessidade da ação da enzima 
selenodependente (deiodinase); E a importância do ácido ascórbico 
(vitamina C) na absorção do ferro não heme.
Classificação das interações entre nutrientes
NÃO COMPETITIVAS, INDIRETAS OU POSITIVAS
BIODISPONIBILIDADE DO FERRO 
Ferro ferroso
Ferro férrico
BIODISPONIBILIDADE DO FERRO 
BIODISPONIBILIDADE DO FERRO 
❑ O DMT-1: transporte de ferro no estado ferroso (Fe2+) e outros
metais como cobre, zinco e magnésio do lúmen para dentro do
enterócito;
❑ HCP-1 transporta ferro heme.
❑ O ferro animal é muito mais facilmente absorvido.
❑ O ferro de origem vegetal precisa necessariamente estar no seu
estado ferroso, o que gera uma limitação para a absorção.
❑ Importância de uma alimentação diversificada, principalmente
para os vegetarianos.
BIODISPONIBILIDADE DO FERRO 
❑ Fator limitante = mecanismos bioquímicos que visam a conversão de
parte do ferro férrico (Fe3+) para ferroso (Fe2+) e assim aumentar a
absorção.
= Meio ácido (pH baixo)
- Quando o ferro se encontra em um meio ácido como no estômago, a
queda do pH faz com que o ferro dilua e incentiva sua conversão para
ferroso.
- A vitamina C é o ácido ascórbico e vai ter a mesma função. aumenta a
absorção de ferro não heme (III ou férrico) que apresenta baixa biodisponibilidade –
5 a 10%, encontrado nos alimentosvegetais;
Ferro heme
Digestão: Importante participação gástrica HCl: ativação das proteases que 
hidrolisam a porção globina da 
hemoglobina e da mioglobina
O heme, que contém a ligação do 
ferro da globina, é prontamente 
absorvido pela borda estriada dos 
enterócitos através de uma 
proteínas transportadora de heme 
1 (HCP1), encontrada 
principalmente no intestino 
delgado proximal (duodeno)
Dentro da célula mucosa, o anel porfirina 
heme é hidrolisado em ferro ferroso inorgânico
Digestão, absorção e transporte: ferro
Ferro não heme
Digestão: Importante participação gástrica HCl: ativação das proteases que 
hidrolisam o ferro não heme dos 
alimentos que geralmente se 
encontra a forma de ferro férrico 
(Fe³+) no estômago. 
O ferro Fe³+ permanecerá bem 
solúvel se o pH do ambiente for 
ácido, porém quando chega ao 
intestino delgado o pH aumenta e 
o transforma em uma forma 
menos solúvel (hidróxido férrico) 
que não será facilmente absorvido.
Baixo estoque de ferro aumentam a 
capacidade de síntese do transportador 
DMT1. Este, também realiza o transporte de 
zinco, manganês, cobre, níquel e chumbo. 
Ferrirredutases e vitamina C 
podem reduzir o ferro férrico ao 
estado ferroso, mais solúvel e 
absorvível pelo transportador 
DMT1
Digestão, absorção e transporte: ferroBiodisponibilidade: fatores que afetam a absorção de ferro
AGENTES QUELANTES E LIGANTES
FAVORECEM A ABSORÇÃO 
DO FERRO NÃO HEME
INIBEM A ABSORÇÃO
Açúcares (sorbitol e frutose)
Ácidos: ascórbicos, cítrico, láctico e 
tartárico – agentes redutores
Produtos da digestão de proteínas – aa 
cisteína pela digestão da actina e miosina.
Polifenóis presentes no chá e no café
Ácido oxálico, presente no chocolate.
Ácido fítico, presente nos grãos integrais.
Fosfitina, proteína presente na gema do 
ovo.
Cálcio, zinco, manganês e níquel.
Atenção aos 
antiácidos e 
outros fatores que 
interferem na 
produção de HCl.
Digestão, absorção e transporte: ferro
FERRO + VITAMINA C 
Forma férrica 
(Fe3+)
Forma ferrosa 
(Fe2)
Ácido Ascórbico
FERRO 
- Além disso, na borda em escova dos enterócitos duodenais estão
presentes enzimas ferroredutases como a citocromo b duodenal (Dcytb)
que convertem o ferro férrico em ferroso.
FATORES QUE REGULAM A ABSORÇÃO DO FERRO 
Interações 
Nutrientes vs NutrientesNUTRIENTE EFEITO REFERÊNCIA
Cálcio
300 mg: 50 a 60% absorção 
de ferro não heme (carbonato e 
sulfato) 
REDDY, M.B. & COOK, J.D. 1997.
Zinco
Excesso pode níveis de 
hematócrito e ferritina: Compete 
com a transferrina. Sulfato de 
zinco: Biodisponibilidade de 
ferro
YADRICK, M.K.; et al. 1989
Vitamina C
Biodisponibilidade do ferro não-
heme (Fe+3 Fe+2) e pode ser 
importante para síntese de ferritina
HENRIQUES, G.S. & 
COZZOLINO, S.M.F. 
2007.
INTERAÇÕES NUTRIENTES X NUTRIENTES
CLASSIFICAÇÃO DAS 
INTERAÇÕES SEGUNDO SUA 
LOCALIZAÇÃO NO 
ORGANISMO HUMANO
❑ ÁCIDO FÍTICO (FITATOS): presentes nas
fibras dos cereais, leguminosas, raízes,
tubérculos e castanhas, sobretudo crus.
Alimentos integrais como farelo de trigo,
são ricos em fitatos. Atua seqüestrando
minerais como zinco, cobre, magnésio,
cálcio e ferro, formando complexos
insolúveis e não absorvíveis;
❑ ÁCIDO OXÁLICO (OXALATOS): presentes em
alimentos como espinafre, beterraba,
acelga e chocolate. Os oxalatos formam
complexos insolúveis com o cálcio, ferro e
zinco e são excretados nas fezes;
CLASSIFICAÇÃO 
DAS INTERAÇÕES 
SEGUNDO SUA 
LOCALIZAÇÃO 
NO ORGANISMO 
HUMANO
❑ TANINOS: são compostos fenólicos caracterizados por sua
capacidade de combinar-se com as proteínas e outros
polímeros como os polissacarídeos. Eles interagem com as
proteínas da saliva, alterando sua composição e textura,
criando uma superfície rugosa, plena de arestas
(adstringência). Estão presentes no chá (especialmente mate
e preto), café, vinho tinto, romã, leguminosas, oleaginosas,
etc. Os taninos combinam-se com o ferro e iodo, formando
compostos insolúveis, não absorvíveis.
INIBIDORES DE PROTEASES: São enzimas de ampla
distribuição em alimentos vegetais, capazes de inibir a ação das
enzimas digestivas proteases (tripsina, quimiotripsina,
carboxipolipeptidase). Os inibidores se ligam às proteases
formando um complexo que é eliminado pelo bolo fecal.
A cocção inativa esses inibidores.
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES SEGUNDO SUA 
LOCALIZAÇÃO NO ORGANISMO HUMANO
FATORES QUE INTERFEREM NA NUTRIÇÃO MINERAL
❑ DEFICIÊNCIA DO SOLO: há uma diminuição significativa de minerais em
alimentos vegetais decorrente da exaustão do solo e/ou do uso incorreto de
adubos;
❑ REFINO: no arroz branco ocorre perda de 75% do conteúdo de cromo e
zinco e 26-45% do conteúdo de cobre, manganês e cobalto. Na farinha
refinada, foi observado cerca de 90% de perda do ferro.
❑ DIMINUIÇÃO DE PRODUÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO: o ácido clorídrico no
estômago é decisivo na preparação do alimento para absorção de seus
componentes nutricionais. A partir dos 35-40 anos diminui-se a produção no
organismo;
❑ SEQUESTRO DOS MINERAIS: fitatos, oxalatos e taninos;
❑ PERDAS EXCESSIVAS: as perdas excessivas ocorrem em várias circunstâncias,
como aumento da eliminação de líquidos orgânicos através da transpiração,
diarréia, urina, sangramento, vômitos;
CUIDADOS COM A NUTRIÇÃO
❑ Aplicar técnicas de preparo que minimizem os fatores antinutricionais dos
alimentos, como deixar as leguminosas de remolho durante no mínimo 1 hora,
e desprezar a água de cocção, para eliminar na água as substâncias fenólicas
(taninos), e também coccionar alimentos vegetais para inativar os inibidores de
proteases pelo aquecimento;
❑ Evitar o uso simultâneo de alimentos com o mesmo fator antinutricional, como
leguminosas (feijão, lentilha, ervilha).
❑ Indivíduos que restringem alimentos devem ser acompanhados quanto ao seu
estado nutricional, clínica e bioquimicamente. Um exemplo são osvegetarianos,
que podem sofrer carência de nutrientes como o ferro, iodo, zinco, cálcio,
vitaminas A, D, B1, B2, B12.
➢ Utilizar diariamente alimentos ricos em fibra, porém sem ultrapassar os
limites recomendados. O excesso contém teor elevado de fitatos e
oxalatos;
CUIDADOS COM A NUTRIÇÃO
❑ Associar à ingestão de alimentos vegetais ricos em ferro, fontes
alimentares de vitamina C;
❑ Aumentar o fracionamento das refeições (4 a 6 refeições/dia), pois
garante o equilíbrio do organismo. Exemplo, o café da manhã deve ser
rico em cálcio, assim como o almoço rico em proteínas, ferro e
vitaminas;
❑ Servir, em refeições distintas, alimentos ricos em cálcio (leite e
derivados) das fontes alimentares de ferro (carne e alguns vegetais);
❑ Evitar o consumo de café e chás mate e preto imediatamente após as
grandes refeições.
Substâncias como alimentos que aumentam ou inibem a atividade 
desses sistemas, podem alterar a taxa ou extensão do metabolismo 
da droga.
Efeito desejável: Probióticos melhoram a nutrição dos enterócidos e 
absorção de nutrientes.
Exemplos:
Definição:
Desequilíbrio nutricional por ação de um medicamento, ou quando um efeito 
farmacológico é alterado pela ingestão de nutrientes ou estado nutricional do 
paciente. (ASPEN, 1994)
Efeitos não desejável: Analgésicos opioides (derivados de morfina) –
interferem a motilidade intestinal e diminuem o esvaziamento gástrico. 
Interação fármaco X Nutrientes
A maioria das interações clinicamente significativas 
ocorrem no processo de absorção
Conhecendo os processos de digestão e absorção do fármaco, podemos 
supor como estas interações ocorrem... 
1.Modificação do pH do conteúdo gastrointestinal 
2.Velocidade de esvaziamento gástrico
3.Aumento do trânsito intestinal 
4.Competição por sítios de absorção 
5.Ligação direta do fármaco com componentes dos 
alimentos
6.Disbiose – altera a absorção do fármaco
Interação fármaco X Nutrientes
Modificação do pH do conteúdo gastrointestinal 
EX: Antiácidos X reduz 
absorção de proteínas 
(precisa de pH mais ácido 
para desnaturação de ptn
(interação fármaco com o 
nutriente)
Vitamina B12 – impede a 
ligação do fator intrínseco.
Interação fármaco X Nutrientes
Interações diretas com o fármaco
(físico-químicas)
Leite: contém íons di e tri valentes 
(Ca²+, Mg²+, Fe²+ e Fe³+)
Forma quelatos com antibióticos 
(tetraciclinas, amoxacilina e 
ampicilinas)
Excreção
Interação fármaco X Nutrientes
Excreção
Algumas drogas podem aumentar ou diminuir a excreção de nutrientes
Excreção aumenta pela 
interferência na reabsorção dos 
nutrientes pelos rins
Furosemida (diurético de alça –
Lasix)
Deficiência de potássio, 
magnésio, sódio, cloro e cálcio.
Consequência neurológica da 
hiponatremia.
Inibidores da enzima conversora 
de angiotensina (IECA) –
diminuem a excreção de 
potássio, aumentando suas 
concentrações séricas 
(hipercalemia).
Corticosteróides, como 
predinisona, diminuem a 
absorção de vitaminas A, B6, B9 
e minerais cálcio, potássio, 
cálcio, fósforo e magnésio. 
Aumentam a excreção de 
vitaminas C, B1, B6 e minerais 
zinco e potássio.
Interação fármaco X Nutrientes
Existem nutrientes que precisam ser suplementados para que sua
absorção seja atingida (Cuidado com efeitos tóxicos - de acordo com
a forma e quantidade em que é ingerido)
Suplementação de Nutrientes
Os suplementos devem ser escolhidos levando em consideração:❑ Quantidade e tipo de micronutriente;
❑ O pH gastrointestinal necessário para a solubilização do nutriente;
❑ Apresentação do suplemento podendo ser solução aquosa,
cápsula e pó;
❑ As enzimas do trato gastrointestinal que auxiliam na absorção de
alguns micronutrientes;
❑ A administração do suplemento podendo ser oral, intramuscular
ou endovenosa, de acordo com a gravidade da deficiência
nutricional.
Suplementação de Nutrientes
Biodisponibilidade
A aplicação dos conhecimentos relacionados à biodisponibilidade 
dos nutrientes no planejamento dietético favorece o alcance de uma 
ingestão alimentar equilibrada para os indivíduos saudáveis e em 
condições especiais. 
✓ Menores porções e mais vezes ao dia (Ex: Vitamina C)
✓ Maior distribuição dos nutrientes (Maior variedade de alimentos) 
✓ Menores prejuízos com a biodisponibilidade
Pensar no planejamento: 
- Alimentos fonte de vitaminas e minerais, procedência dos
alimentos, Vitamina C + Ferro, Refeições ricas em cálcio distantes de
refeições ricas em ferro, Cálcio + Vitamina D, variedade de
aminoácidos (ex: arroz e feijão).
Biodisponibilidade
Quando evitar essas associações?
FIM 
E-mail: nutri.renata.passos@gmail.com
renata.passos@estacio.br
OBRIGADA
mailto:nutri.renata.passos@gmail.com
mailto:Renata.passos@estacio.br
	Slide 1: Biodisponibilidade de Nutrientes (DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA) 
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	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: Interações Nutrientes vs Nutrientes
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
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	Slide 33
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	Slide 36
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