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Biodisponibilidade_e_Interacoes_entre_Nutrientes

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BIODISPONIBILIDADE E 
INTERAÇÕES ENTRE NUTRIENTES
Profa. Dra. Renata Junqueira Pereira
Conceituação
 Biodisponibilidade: é a proporção dos nutrientes dos
alimentos que é absorvida e utilizada nos processos
de transporte, assimilação e conversão à forma
biologicamente ativa.
 Refere-se à fração de qualquer nutriente ingerido
que tem o potencial para suprir demandas
fisiológicas em tecidos alvos.
Conceituação
 Bioconversão: é proporção do nutriente ingerido que
estará biodisponível para a conversão em sua forma
ativa.
 Ex.: quanto de carotenóides da dieta estará
disponível para ser convertido a retinol.
Conceituação
 Bioeficácia: é a eficiência com a qual os nutrientes
ingeridos são absorvidos e convertidos à sua forma
ativa.
 Ex.: quanto de carotenóides da dieta será absorvido
e convertido à retinol.
Conceituação
 Bioeficiência: proporção em que a forma ativa
convertida do nutriente absorvido atingirá o tecido
alvo.
 Os componentes alimentares liberados no trato
digestório, durante o processo digestivo meio
propício para rearranjos moleculares e reações
químicas entre nutrientes, afetando positiva ou
negativamente a absorção.
Momentos de Ocorrência de 
Interações
Diversos tipos de interações entre nutrientes afetando
seu balanço normal e utilização no organismo:
 Antes da absorção (no lúmen intestinal);
 Durante o transporte pelo enterócito e distribuição ao organismo
(mucosa intestinal);
 Ao longo das transformações metabólicas (biotransformação);
 No processo de excreção do nutriente.
Considerações
 Considera-se que o total ingerido do nutriente corresponde à
soma dos teores contidos nos vários alimentos da dieta, de
acordo com tabelas de composição de alimento.
 Desconsideram a ocorrência de interações em nível
fisiológico.
 Total ingerido pode não corresponder à quantidade
efetivamente retida no organismo, podendo haver
superestimação ou subestimação dos teores de nutrientes
efetivamente fornecidos por uma dada refeição ou dieta.
Considerações
 Os constituintes de uma refeição influências
marcantes (positivas ou negativas) sobre o teor de um
determinado nutriente em um alimento.
 As dificuldades para quantificar o teor de nutrientes
efetivamente biodisponíveis nos diferentes alimentos ou
refeições conseqüências imprevisíveis sobre a
nutrição dos indivíduos.
 Em especial os enfermos, ou aqueles que se encontram
em estado nutricional marginal.
Considerações
 Maioria das dietas consumidas nos países
desenvolvidos e pelas populações de maior poder
aquisitivo dos países em desenvolvimento provêem
um teor de nutrientes superior ao mínimo
recomendado para a manutenção de um bom
estado nutricional.
 Para estes indivíduos as interações nutricionais
não representam riscos de inadequação nutricional.
Considerações
 Parcelas expressivas da população brasileira e
mundial refeições contendo quantidades de
nutrientes no limite mínimo de suas recomendações,
ou mesmo um teor inferior ao recomendado.
 As interações nutricionais podem influenciar
significativamente a utilização dos nutrientes, de
forma negativa, afetando o estado nutricional dos
indivíduos.
Considerações
 Necessidade de se revisarem os procedimentos de
estimativa da composição de nutrientes nos
diferentes alimentos e tipos de dietas,
determinando-se a biodisponibilidade dos mesmos.
Iniciativas
Em 1980, na formulação das RDAs, reconheceu-se que
a absorção do ferro era maior em duas situações:
 Na presença de altos teores de vitamina C, durante as refeições;
 Na presença de mais de 100g de tecidos animais, durante as
refeições.
 Com base nesses fatores promotores da absorção de
ferro recomendados procedimentos para o
cálculo do ferro efetivamente absorvido na dieta.
Iniciativas
Recomendou-se ainda que se evitasse a ingestão de
alimentos ou medicamentos que contivessem
substâncias redutoras da absorção do ferro:
 sais de fosfato e cálcio;
 EDTA (ácido etilenodiaminotetracético);
 fitatos;
 taninos e
 Antiácidos
Particularmente quando o estado nutricional de ferro
estivesse comprometido.
Conclusão
No planejamento dietético, faz-se necessário 
conhecer as interações entre nutrientes para a 
escolha dos alimentos a serem combinados nas 
refeições, visto que existem substâncias que podem 
prejudicar ou favorecer o aproveitamento de 
nutrientes, quando consumidos juntamente.
FATORES QUE AFETAM A 
BIODISPONIBILIDADE DOS 
NUTRIENTES
FATORES INTRÍNSECOS OU FISIOLÓGICOS
 Metabólicos (lactação,crescimento, gestação);
 Genéticos;
 Idade;
 Microbiota intestinal.
FATORES EXTRÍNSECOS
 Antagonismos competitivos entre íons;
 Estado de oxidação da molécula;
 Quelantes naturais (vitamina C, aminoácidos);
 Solubilidade;
 Adsorção em componentes dietéticos (fibras);
 Escolha e combinação adequada dos alimentos da dieta.
TIPOS DE INTERAÇÕES QUE PODEM 
OCORRER ENTRE NUTRIENTES
INTERAÇÕES PRÉ-ABSORTIVAS
 Combinação Química (formação de quelatos;
solubilidade)
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS
 Interações Competitivas;
 Interações Metabólicas Não-competitivas;
 Interações Multi-elementos;
 Interações de Troca;
 Interações de Precursor;
INTERAÇÕES 
 INTERAÇÕES POSITIVAS: a presença de um nutriente
favorece a absorção e/ou ação metabólica de outro.
 Ex.: interação entre vitamina C e ferro.
 INTERAÇÕES NEGATIVAS: a presença de excesso de
um determinado nutriente reduz a absorção e/ou
antagoniza as ações metabólicas normais de outro.
 Ex.: interação entre ferro e cálcio.
INTERAÇÕES PRÉ-ABSORTIVAS 
São interações que envolvem combinações químicas
entre os nutrientes e são influenciadas pelas
condições presentes no lúmen intestinal como:
 pH,
 presença simultânea de vários tipos de substâncias ligantes
(quelantes),
 forma química do nutriente ingerido.
INTERAÇÕES PRÉ-ABSORTIVAS 
Durante a passagem do nutriente pelo TGI:
 Solubilização dos complexos de nutrientes, na presença do HCl do
estômago, resultando em liberação do nutriente, que pode então
formar novos complexos (absorvíveis ou não);
 A osmolaridade e o pH do lúmen, bem como a presença de diversas
substâncias, podem influenciar a formação de complexos entre
nutrientes;
 O pH alcalino no lúmen reduz a solubilidade de sais formados por
minerais;
 A presença de quelantes, de origem dietética, pode reduzir ou
aumentar a absorção de um dado nutriente, pois a solubilidade dos
compostos formados é a principal determinante da absorção e
transporte do nutriente pela mucosa intestinal.
INTERAÇÕES PRÉ-ABSORTIVAS MAIS COMUNS
Positivas Negativas
Vitamina C ------ Ferro, Selênio Vitamina C ------ Cobre
Aminoácidos ------ Ferro, Selênio Fosfatos ------ Ferro, Zinco e Cálcio
Carnes ------ Ferro Oxalatos ------ Ferro, Zinco
Lipídeos, TCM ------ Ferro Fibras ------ Fe, Zn, Ca, Lipídeos
Frutose ------ Ferro Fitatos ------ Proteína, Fe, Zn, Cu, Ca, Mg
Ácido picolínico ------ Zinco Taninos ------ Proteínas, Fe, Zn, Cu
Lactose ------ Cálcio
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 INTERAÇÕES COMPETITIVAS: são relacionadas com a
forma química do nutriente.
 Por exemplo: Zn+2, Cu++, Cd2+ têm a mesma configuração
eletrônica e, portanto, tendência a formar compostos de
coordenação semelhantes, com disposição tetraédrica
dos ligantes.
 Os antagonismos biológicos entre esses elementos
ocorrem em função da substituição isomórfica de um
elemento por outro, em um mesmo sítio funcional, tanto
de enzimas como de membranas celulares.
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 A similaridade da forma química entre o agonista e
seu antagonista é fundamental para que uma
interação se caracterize como competitiva.
 Essas interações são sempre mutuamente negativas,
mas os efeitos resultantes da ingestão excessiva do
antagonista podem ser revertidos se a ingestão do
agonista também for aumentada.
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 Exemplo: interação competitiva entre zinco e cobre.
 O excesso dietético de zinco pode resultar em
deficiência de cobre já que esses elementos
competemtanto pela absorção, como pelo
transporte através do enterócito e sua posterior
distribuição para os tecidos.
 Por outro lado, o excesso de cobre reduz a captação
intestinal de zinco.
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 INTERAÇÕES METABÓLICAS NÃO-COMPETITIVAS:
ocorrem quando a deficiência ou o excesso de um
nutriente interfere na ação biológica de outro. As
mais comuns são aquelas em que um nutriente se faz
necessário para a utilização do outro.
 Exemplo: importância da vitamina D para a utilização
adequada do cálcio e do fósforo de origem alimentar,
para a manutenção da calcemia.
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 INTERAÇÕES MULTI-ELEMENTOS: ocorrem quando a
interação de um nutriente com outro resulta em
efeitos negativos sobre um terceiro nutriente.
 Exemplos: interações zinco-ferro-cobre e cálcio-
fitato-zinco.
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 No primeiro caso, um excesso de zinco dietético pode
inibir a utilização do cobre pelo organismo e,
conseqüentemente, reduzir a atividade da enzima
ferroxidase, resultando em anemia ferropriva, que
somente poderá ser curada com a suplementação
por cobre.
 No segundo caso, a formação de um complexo entre
o cálcio e o fitato favorece a inibição da absorção de
zinco.
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 INTERAÇÕES DO TIPO PRECURSOR: caracterizam-se
pela transformação de um nutriente em outro
durante o metabolismo.
Duas situações podem ocorrer:
 Diminuição da necessidade de um nutriente pelo aumento
da ingestão de seu precursor;
 Diminuição da necessidade do precursor pela presença, na
refeição, de maiores quantidades do nutriente em que se
transforma.
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 INTERAÇÕES DO TIPO PRECURSOR:
Exemplos: Fenilalanina ----- Tirosina
Metionina ----- Cisteína
Triptofano ----- Niacina
INTERAÇÕES PÓS-ABSORTIVAS 
 INTERAÇÕES DO TIPO TROCA: são as menos comuns,
caracterizando-se pela possibilidade de substituição
de um nutriente deficiente por outro com função
semelhante, mesmo que apresente modo de ação
diferente.
 Exemplo:Selênio ---- Vitamina E (como antioxidantes)
INTERAÇÕES ENTRE 
NUTRIENTES MAIS RELEVANTES
Vitamina C + Ferro
 A vitamina C tem um potencial de redução de 75 a
98% dos íons férricos (Fe+3) a ferrosos (Fe+2), no lúmen
intestinal.
Os íons ferrosos são mais solúveis e melhor
absorvidos.
Quelatos [Vit.C - Fe] são muito bem absorvidos.
Cálcio, Fósforo - Magnésio
 Na presença de fosfatos, forma-se o quelato Ca-Mg-
Fosfato, que é insolúvel, reduzindo a absorção desses
minerais.
Condições em que há grande possibilidade de
formação do quelato Ca-Mg-Fosfato:
[Ca]/[Mg] >8 maior risco de doença cardiovascular
[P]/[Ca] >5 ocorre menor absorção do magnésio da dieta
Cálcio, Fósforo - Magnésio
 Dietas habituais (ocidente): [Ca]/[Mg] varia entre
2,5 e 3,5.
Crianças alimentadas exclusivamente com leite de
vaca:
[Ca]/[Mg] = 9,1
[P]/[Ca] = 6,0 risco de carência de cálcio e magnésio.
Fitatos
Fitatos - Ca, Zn, Fe,Cu, Mg
Fitatos são substâncias presentes em: chocolate, chás,
café, cereais integrais, farelos, vegetais folhosos,
leguminosas, raízes e tubérculos.
 Formam heterocomplexos estáveis e insolúveis com:
Ca, Zn, Fe, Cu, Mg aumento da excreção fecal do
mineral, com conseqüente redução da absorção.
Fitatos - Ca, Zn, Fe,Cu, Mg
 Formam compostos insolúveis com aminoácidos:
Fit- Aa diminuição da digestibilidade protéica pelas
proteases e redução da utilização pelo organismo,
reduzindo o valor protéico do alimento ou refeição.
 A microbiota intestinal produz fitases, capazes de
desfazerem os quelatos e liberarem os minerais, porém
apenas na região do cólon, onde poucos minerais podem
ser absorvidos, em pequena extensão.
Fitatos - Ca, Zn, Fe,Cu, Mg
 Praticamente todos os minerais de importância nutricional
têm sua absorção afetada pela presença dos fitatos.
 Complexos entre Fe e fitatos não se formam em pH
levemente alcalino, como na porção superior do duodeno,
onde grande parte do ferro é absorvida.
 Semelhantemente, é pequena a formação de complexos
entre fitatos e zinco ou cobre, pois estes minerais encontram-
se presentes em quantidades muito pequenas nos alimentos,
insuficientes para provocar formação de quelatos.
Fitatos - Ca, Zn, Fe,Cu, Mg
 Minerais como o cálcio e magnésio estão presentes em
concentrações elevadas nos alimentos e, na presença dos
fitatos, podem formar quelatos estáveis, provocando co-
precipitação de outros minerais como zinco e o cobre.
 O consumo de alimentos ricos em fitatos reduz
significativamente a absorção do zinco, cobre, magnésio,
manganês, cálcio e, com menor intensidade, do ferro,
contidos na refeição.
Fibras
 O meio intraluminal é profundamente afetado pela
presença dos componentes da fibra dietética que afetam
o metabolismo microbiano, a pressão intraluminal e a
composição química das fezes.
Gomas e Pectinas (Fibras Solúveis)
• reduzem a velocidade de difusão dos produtos da
digestão, pela superfície absortiva da mucosa intestinal.
• Quando hidratadas no lúmem intestinal, formam um gel
onde alguns nutrientes se difundem.
• São capazes de modular a absorção de alguns nutrientes
como a glicose, resultando em menores níveis séricos
pós-prandiais de glicose e insulina.
• Influenciam negativamente a absorção de lipídeos como
o colesterol e os triglicerídeos, em função de sua difusão
no gel hidratado, reduzindo a absorção desses lipídeos.
Fibras
• Hemiceluloses e mucilagens formam quelatos com
alguns minerais no lúmem,em pH fisiológico.
• Cereais integrais e leguminosas apresentam associação
de fitatos, taninos e saponinas, com alto potencial de
quelação de minerais.
• Interações das fibras da dieta com ferro, zinco, cobre,
cálcio e magnésio são freqüentes.
• Dietas com altos teores de fibras podem ser prováveis
causadoras das deficiências de ferro e zinco.
Fibras
• Interações entre fibras e vitaminas parecem não ocorrer com
a mesma intensidade: apenas a piridoxina e a vitamina B12
podem ter sua absorção reduzida por componentes da fibra
dietética.
•As conseqüências negativas sobre o estado nutricional dos
indivíduos poderão ser significativas, particularmente para
aqueles que apresentam deficiências e/ou ingestão marginal
de minerais, como anêmicos e vegetarianos estritos.
•Dietas com altos teores de fibras mas com boa concentração
de minerais não oferecem risco de deficiências de minerais,
até 35g de fibra/dia.
Taninos
Ácido Tânico
+
Casuarictina Ácido Gálico
COOH
HO
OH
OH
Ácido Elágico
O
O
OH
OH
OH
HO 
O
O
H
+
O
O
O
OH
OH
OH
OH
O
HO
OH
OH
OHOH
HO
OH
OH
OH
OH
OH
O
O
O
O
O
O
O
 
Casuarictina
 Presentes em chás, café, chocolate, leguminosas com casca;
 Possuem grande afinidade por quelarem Fe, Zn, Cu e Proteína;
 Reduzem significativamente a disponibilidade mineral da
refeição;
 Reduzem a digestibilidade das proteínas da dieta, por
reduzirem a capacidade digestiva das proteases e,
conseqüentemente, a utilização das proteínas pelo organismo;
 Formam quelatos insolúveis, de alta estabilidade, difíceis de se
desfazerem.
Taninos
 Taninos e compostos polifenólicos podem se
combinar quimicamente com o ferro e o iodo,
formando compostos não absorvíveis;
 Taninos (chás) e compostos polifenólicos (café) são
possivelmente os responsáveis pelo efeito negativo
significativo destas bebidas sobre a absorção do ferro
não-heme da refeição.
Taninos
 Fosfatos inorgânicos liberados da digestão de proteínas
ou naturalmente presentes no alimento, se rearranjam no
lúmem intestinal, formando compostos insolúveis com
Fe, Zn, Ca, Mg,reduzindo a absorção desses minerais.
 As fosfoproteínas contidas na clara e na gema do ovo
formam com o ferro não-heme, complexos de elevada
estabilidade, bloqueando significativamente a absorção
do mineral.
 Fosfoproteínas do leite de vaca e seus derivados
apresentam a mesma interação com o ferro não-heme da
dieta.
Fosfatos
 O ácido oxálico (oxalato), presente em alguns
vegetais como o espinafre e a beterraba, formacomplexos com o cálcio dietético e com o zinco,
que precipitam no lúmem e são excretados nas
fezes.
Oxalatos
 A soja possui alta concentração de Fitatos
(1400mg/100g), Cálcio (90mg/100g), Fosfatos
(218mg/100g), Conglicina (proteína inibidora de Fe e
Zn), hemaglutininas (reduzem a absorção de Iodo).
 Fe e Zn estão em baixa disponibilidade em produtos a
base de proteína de soja (fórmulas infantis, dietas
enterais) --- preocupação!!!!
Soja
 As proteínas das carnes (vaca, porco, carneiro, peixes, aves)
aumentam a absorção do ferro não-heme.
 A explicação para tal aumento de absorção ainda não está
clara, mas há hipóteses:
 Ocorre complexação de alguns aminoácidos, presentes em
quantidades elevadas nestes alimentos, e liberados durante a
digestão (cisteína, alanina, histidina), formando com o ferro
quelatos solúveis e bem absorvidos.
 Existe nas carnes algum fator capaz de se complexar com o
ferro e promover a absorção;
 Alguns aminoácidos liberados na digestão, como a glutationa e
a cisteína, possuem poder redutor, o que contribuiria para
aumentar a absorção dos minerais que são melhor absorvidos
em sua forma reduzida (ferro e selênio).
Proteínas
 Teores elevados de proteínas na refeição promovem
também um aumento significativo na absorção e na
deposição óssea de zinco.
 Efeitos das proteínas das carnes, no sentido de
aumentar a biodisponibilidade de minerais da dieta,
foram também observados com o cobre e o selênio.
Proteínas
 A caseína, uma proteína presente em quantidade
significativamente mais elevada no leite de vaca do que
no leite materno, é forte quelante de zinco.
 Esta interação tem grande importância nutricional
para o lactente que, prematuramente desmamado,
alimenta-se com o leite de vaca.
 Os coágulos de caseína com grande quantidade de
zinco ligado, não são digeridos pelo trato
gastrointestinal imaturo do lactente, levando a uma
excreção fecal aumentada do zinco.
Proteínas
 Lipídeos da dieta, particularmente triglicerídeos e
ácidos graxos saturados, formam sabões insolúveis
com o cálcio, aumentando a excreção fecal e
reduzindo a absorção.
 A absorção do ferro é aumentada
proporcionalmente ao aumento do teor de gordura
das refeições. O efeito é conseqüência do estímulo à
secreção pancreática, rica em quelatos endógeno
protetores, induzido pela presença dos lipídeos da
dieta no TGI.
Lipídeos
 Carboidratos digeríveis também interagem com minerais no
lúmen.
 A lactose promove a absorção de cálcio e zinco;
 A frutose forma quelatos de grande estabilidade com o ferro e
aumenta significativamente sua absorção.
 Tal interação pode ser parte resultante do metabolismo da
frutose no enterócito, cujos metabólitos (ácidos lático e pirúvico)
complexam o ferro nas bordas da membrana e facilitam seu
transporte transcelular.
 A frutose e a sacarose mostraram efeito negativo sobre a
absorção de cobre.
Carboidratos
 Ácidos orgânicos e refeições de ph ácido aumentam
consideravelmente a absorção de ferro (vitamina C – ferro);
 Tanto o ferro como o zinco apresentam afinidade pelo ácido
cítrico para favorecer a absorção;
 O ácido fólico parece formar quelato insolúvel com o zinco.
Estudos mostraram que a suplementação com ácido fólico,
comum na gestação, aumenta a excreção fecal do zinco.
 Zinco e cobre apresentam afinidade por ligação ao ácido
picolínico, um metabólito do aminoácido triptofano.
Ácidos
 Tanto na forma de ácido ascórbico como na forma oxigenada, ácido
dehidroascórbico, apresenta poder redutor sobre os componentes do
bolo alimentar.
 Além de promotora da absorção do ferro, a vitamina C também é:
 Protetora do selênio contra oxidação no lúmem e, conseqüentemente,
promove o aumento de sua absorção e ação;
 Redutora da absorção do cobre dietético, devido a seu poder redutor
sobre o mineral.
 Uma suplementação de 1,5g de vit C/dia é suficiente para causar
redução dos níveis sanguíneos de cobre e ceruloplasmina.
Vitamina C
 Tanto a vitamina C quanto a vitamina A aumentam a captação de
selênio pela mucosa intestinal, promovendo um aumento na
atividade da glutationa peroxidase, a nível metabólico.
 A ação inibitória da vitamina C sobre a absorção do cobre parece
ocorrer não somente no lúmen, mas também a nível da mucosa
intestinal, interferindo na ligação do mineral à metalotioneína
intracelular, responsável por seu transporte e armazenamento
no enterócito.
Vitamina C
 As interações entre Fe e Zn em nível de mucosa intestinal podem ter
conseqüências negativas importantes para o estado nutricional dos
indivíduos;
 A forma química do ferro é decisiva para a ocorrência da interação,
uma vez que o ferro heme não apresenta qualquer efeito negativo
sobre a utilização do zinco dietético;
 O ferro não-heme, em excesso, parece bloquear a captação de zinco
pelo enterócito e vice-versa;
 O zinco interfere na incorporação e liberação do ferro da ferritina,
presente no enterócito, provocando uma redução na absorção de
ferro;
Fe - Zn
 O zinco também tem uma grande afinidade pela transferrina,
que transporta o ferro no plasma.
 Suplementar ferro quando refeições [Zn]/[Fe] >6, para evitar
anemia;
 Alimentos fortificados com Fe podem causar deficiência de zinco
quando [Fe]/[Zn] >2;
 Dietas habituais no Brasil: [Fe]/[Zn]= 0,5 a 2,0.
Fe - Zn
 A competição entre zinco e cobre pode ocorrer tanto a nível da
captação destes nutrientes pela mucosa, como durante a incorporação
dos minerais a enzimas presentes no enterócito, proteínas
transportadoras, compostos de armazenamento intracelular e mesmo
na liberação destes nutrientes para o sistema porta-hepático.
 Estes dois minerais competem pela ligação intracelular à
metalotioneína.
 O zinco induz a síntese intracelular da metalotioneína, mas devido à
maior afinidade do cobre pela proteína, este desloca o zinco do
complexo, o qual permanece na célula da mucosa intestinal sem entrar
no sistema circulatório. Com a renovação do epitélio intestinal, o cobre
ligado retorna ao lúmen intestinal.
 É improvável que a inibição da absorção de zinco pelo cobre dietético
seja significativa em humanos, dado o pequeno teor deste nutriente
presente nas refeições.
Zn - Cu
 Teores elevados de cobre dietético inibem o transporte de zinco do fígado para os
tecidos, demonstrando a existência de competição entre ambos, por ligação à
proteína que os transporta no plasma.
 Porém, a suplementação alimentar com 5 a 20 mg zinco/dia aumenta as
necessidades de cobre de 0,89 mg/dia para 1,64 mg/dia e pode resultar no
aparecimento de sintomas de deficiência de cobre, em indivíduos sadios, caso a
ingestão dietética não seja aumentada concomitantemente à suplementação.
 Dietas habituais no Brasil: [Zn]/[Cu]= 7 a 12;
 Quando [Zn]/[Cu]>15 caem as concentrações de ceruloplasmina;
Aumenta o LDL e diminui HDL (relação ruim)
Aumenta a probabilidade de DCV
 A suplementação medicamentosa de Zn deve ser evitada.
Zn - Cu
 A concentração de cálcio nas refeições tem influência marcante sobre a
absorção o ferro nelas contido;
 A interação ocorre somente quando Ca e Fe são ingeridos numa mesma
refeição;
 O cálcio possui raio atômico maior que o ferro não-heme e compete pelo
mesmo canal de absorção na mucosa;
 O efeito inibitório da absorção do ferro, exercido pelo cálcio, se estende
também ao ferro heme. O complexo porfirínico é absorvido e, somente
dentro do enterócito, ocorre a liberação do ferro nele contido. Assim, o efeito
do cálcio sobre ferro hemínico é conseqüência da competição entre Ca e Fe
por etapas comuns de transporte do enterócito para o plasma;
Ca - Fe
 A inclusão e leite ou derivados às refeições pode reduzir a absorção do ferro
(heme ou não-heme) em até 60%;
 Indivíduos com maiores necessidades de ferro como crianças, adolescentes,
gestantes, idosos e anêmicos devem evitar a ingestão de leite e seus
derivados nas principais refeições;
 Quando ingeridos de 2 a 4 horas antes ou após as principais refeições, os
alimentos ricos em cálcionão apresentam qualquer efeito inibitório sobre a
absorção do ferro da refeição;
 É possível melhorar a utilização do ferro dietético redistribuindo a ingestão
diária de cálcio, sugerindo que o mesmo seja oferecido nas refeições de
menor conteúdo de ferro, como desjejuns, lanches e refeições noturnas
(ceia);
Ca - Fe
 Na presença de fitatos há uma maior depleção do ferro pela
formação dos complexos Ca-fitato-Fe;
 A suplementação de cálcio ou a ingestão sistemática de leite e
derivados às refeições (>165mg Ca) predispõe o indivíduo ao
risco de anemia;
 Risco de anemia: [Ca]/[Fe] >35
 Necessidade de suplementação com ferro quando [Ca]/[Fe] >150
 Dietas habituais no Brasil: [Ca]/[Fe]= 33 a 99
Ca - Fe
 Competem por etapas comuns no transporte;
 O efeito do cálcio sobre o zinco depende da presença de fitato –
quelação;
 Quando há fitatos na dieta o cálcio ganha maior poder de depleção de
zinco;
 Refeições com baixas [fitatos] = [Ca]/[Zn]>200 (suplementar Zn);
 Refeições com altas [fitatos] = [Ca-Fit]/[Zn]>0,4 (suplementar Zn);
 Dietas habituais [Ca]/[Zn]=50 a 80 (quanto maior a relação, pior a
absorção de Zn)
Ca - Zn
 A tiamina (B1) é absorvida no intestino delgado por um
mecanismo de transporte ativo que pode ser desemparelhado
nas deficiências de folato, piridoxina e B12, vitaminas necessárias
à renovação da mucosa intestinal.
 A atrofia intestinal parcial provocada pela redução da renovação
normal das células, resulta em redução da absorção e utilização
da tiamina e de outras vitaminas, constituindo-se em uma
síndrome que pode ter efeitos múltiplos sobre a assimilação dos
nutrientes.
Folato, Piridoxina e Vitamina B12
 Proteína e zinco interagem com a vitamina A tanto a nível da
mucosa intestinal como a nível de distribuição para o tecidos;
 A deficiência de proteínas resulta em redução da produção de
enzimas e proteínas necessárias à formação dos agregados
lipoprotéicos (quilomícrons) no enterócito, afetando o
mecanismo de absorção e transporte da vitamina A para o
fígado;
Proteína, Zn - Vitamina A 
 A carência protéica causa ainda redução nos níveis plasmáticos
da proteína transportadora de retinol (RBP), que transporta o
retinol do fígado para os tecidos; e também reduz os níveis da
proteína celular transportadora de retinol (CRBP) que, dentro das
células, transporta o retinol da membrana para o núcleo;
 Conseqüentemente, a vitamina A não pode ser distribuída aos
tecidos e se acumula no fígado, indicando que a utilização da
vitamina é dependente da disponibilidade de uma mistura
balanceada de aminoácidos, para manter a síntese de RBP e
CRBP;
Proteína, Zn - Vitamina A 
 A deficiência de zinco resulta na queda marcante da atividade da
retinil éster hidrolase, afetando a formação do agregado
lipoprotéico no enterócito, dificultando igualmente a captação, o
transporte e a distribuição da vitamina A no organismo;
 O zinco também é cofator da enzima álcool desidrogenase e
verifica-se que, indivíduos que apresentam deficiência deste
mineral, apresentam uma redução de 30 a 50% nos níveis
plasmáticos de RBP, afetando a distribuição da vitamina A do
fígado para os tecidos.
Proteína, Zn - Vitamina A 
 A vitamina A participa ativamente da hematopoiese auxiliando a
mobilização do ferro dos depósitos e, portanto, tornando o mineral
mais disponível para a síntese de hemoglobina.
 Na hipovitaminose A o ferro se acumula nos tecidos do fígado e do
baço e surge uma anemia por carência de ferro. Com o aumento na
ingestão da vitamina A, o ferro armazenado passa então a ser
novamente distribuído aos tecidos, restabelecendo a normalidade dos
níveis séricos do mineral.
 A vitamina B2 também se faz necessária à remoção do ferro dos
estoques hepáticos para a síntese de hemoglobina (arriboflavinose ---
anemia moderada).
Vitamina A + Fe
 A vitamina D produzida na pele e ativada nos rins, pela
ação do paratormônio, penetra no enterócito e induz a
síntese de uma proteína ligante de cálcio, a qual é
responsável por uma fração razoável da captação de
cálcio pela mucosa intestinal.
 Na deficiência de vitamina D, a absorção do cálcio é
drasticamente reduzida.
Vitamina D + Ca
 Ingestões excessivas de vitamina E resultam em acúmulo
hepático de lipídeos e vitamina A, concomitantemente a uma
redução nos níveis plasmáticos de lipídeos totais, colesterol e
retinol;
 A vitamina E interfere na síntese hepatocelular e na distribuição
das lipoproteínas para os tecidos, resultando no
desemparelhamento do transporte de vitamina A e outros
lipídeos do fígado para os tecidos;
 Além disso, indivíduos deficientes em vitamina E têm reservas
hepáticas de retinol menores que indivíduos normas, sugerindo
que a deficiência da vitamina E resulta em depleção da vitamina
A hepática.
Vitamina E - Lipídeos e Vitamina A
 O cobre é necessário para a utilização do ferro.
 Uma das conseqüências da deficiência de cobre é a ocorrência de
anemia hipocrômica, que ocorre a despeito de um aumento no teor de
ferro armazenado no fígado, e que não é curada pela ingestão de ferro.
Isso indica que a deficiência de cobre leva a uma disfunção no processo
de distribuição do ferro, dos estoques hepáticos para os tecidos, onde
o mineral seria incorporado à hemoglobina.
 A interação ocorre devido a uma redução expressiva nos teores
plasmáticos de ceruloplasmina, enzima que contém cobre como grupo
prostético, e é a responsável pela oxidação do íon ferroso, necessária
para a incorporação do ferro à transferrina, para posterior distribuição
aos tecidos.
Cu – Fe
 A ingestão excessiva de proteína poder resultar em desequilíbrio
do mecanismo homeostático de retenção do cálcio no
organismo, resultando em um aumento anormal na excreção
renal do mineral, não compensada por aumento proporcional na
sua absorção.
 O efeito é conseqüência da oxidação de aminoácidos sulfurados
(metionina), que produz abaixamento do pH renal e,
conseqüentemente, o aumento no processo de filtração
glomerular e redução da reabsorção tubular do cálcio.
Proteína – Cálcio
 A ingestão acima de 95g proteína/dia, já é suficiente para afetar
negativamente o balanço de cálcio, sendo, portanto, indesejável.
 Ingestão protéica > 150g proteína/dia --- risco documentado pela
evidência científica.
 O risco é potencializado conforme a prevalência de proteína animal na
dieta (altas concentrações de metionina).
 O estabelecimento de um balanço negativo de cálcio em indivíduos
que consomem dietas hiperprotéicas por longos períodos de tempo;
hábito característico de uma parcela significativa da população de
maior poder aquisitivo; tem sido apontado como um dos fatores de
risco da osteoporose.
Proteína – Cálcio
 O aumento da ingestão de fósforo parece neutralizar o efeito negativo da
proteína sobre o cálcio.
 O fósforo induz maior secreção de hormônio da paratireóide, resultando em
aumento da reabsorção tubular renal de cálcio e, conseqüentemente, em
redução de sua excreção urinária.
 Essa constatação introduz novas considerações nas estimativas dos
requerimentos de fósforo, propondo que sejam adequadas à ingestão
protéica dos indivíduos.
 Também refeições excessivamente salgadas (excesso de sódio) induzem um
aumento na excreção renal do cálcio. Estudos constataram uma redução nas
perdas urinárias de cálcio em indivíduos hipercalciuréticos, que receberam
dietas hipossódicas em tratamento dietoterápico.
Proteína – Cálcio
 As interações metabólicas entre sódio e potássio são bastante complexas e
determinam a osmolaridade dos fluidos corporais intra e extracelulares;
 Boa parte desses minerais é reabsorvida ativamente nos túbulos renais
proximais;
 A reabsorção renal de sódio é afetada pelo potássio;
 A toxicidade resultante de uma ingestão excessiva de sódio pode ser
contrabalançada pelo aumento na ingestão de potássio, assim como
indivíduos hipertensos podem ser tratados tanto pela redução do consumo de
sódio dietético como pelo aumento da ingestão depotássio.
Sódio Potássio

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