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É uma doença heterogenia, caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas. Definida por sintomas respiratórios como: Dispneia sobretudo noturna• Tosse (podendo ser isolada)• Sibilos • Opressão torácica• No início da manhã ao acordar ou a noite.• Associada a hiperresponsividade das vias aéreas à inflamação. Gerando obstrução ao fluxo de ar intrapulmonar generalizado e variável, reversível espontaneamente ou com tratamento Pode ocorrer espontaneamente ou em resposta a agentes específicos (alérgenos) ou não específicos (metacolina, histamina). FENÓTIPOS: Asma eosinofílica Asma induzida por exercício Asma aspirina-sensitiva Asma com limitação fixa no fluxo aéreo Asma ocupacional Endotipo T2: T2 Alta- responde a corticoide, inicio precoce• T2 Baixa - tardia, não responde a corticoide• EPIDEMIOLOGIA: Embora haja predisposição genética, também se relaciona com interação genético-ambiental para alergias respiratórias em geral e asma em particular. FATORES DE RISCO: Fatores ambientais: Infecções virais e endotoxinas• alérgenos• Fatore pré-natais: Tabagismo materno• Dieta e estado nutricional• Antibióticos e tipo de parto.• Aleitamento, tamanho e estrutura da família• REMODELAMENTO DAS VIAS AÉREAS: Inflamação crônica faz um constate processo de agressão e reparo. O reparo pode gerar cura ou remodelamento a partir da cicatrização. QUADRO CLINICO: Além do sintomas já referidos, pode haver Taquicardia Em exarcebações pode haver tiragem intercostal e musculatura acessória Quando muito grave: tórax silencioso. Deve alertar para outros diagnósticos: febre, expectoração purulenta crônica, sibilância localizada, hemoptise, perda de peso, hipocratismo digital, estertores crepitantes, hipoxemia, falta de alívio sintomático com broncodilatadores. DIAGNÓSTICO: Normalmente após os 5 anos o diagnóstico com VEF1 ou PFE. Antes dessa idade se houver critérios clínicos de diagnóstico, pode ser feito e a falta de indicação de um teste terapêutico nesse período da vida fica justificado. A investigação deve ser dirigida para confirmar o diagnóstico, fatores desencadeantes de crise e reconhecer a gravidade do quadro clinico. Anamnese bem colhida Exame físico: Obstrução brônquica - sibilância expiratória○ Sinais de hiperinsuflação pulmonar - musculatura acessória. ○ Atopia pessoa e/ou familiar como rinite, dermatite e reações a fármacos. ○ Sinais físicos associados a grave limitação ao fluxo aéreo VEF1<40% Taquicardia▪ Taquipneia▪ Músculos acessórios▪ Fala monossilábica ou incapaz de falar▪ Exaustão, dispneia intensa, tórax silencioso ▪ Hipoxemia <92%, alteração de consciência, cianose, choque. ▪ ○ EXAMES: Avaliação funcional pulmonar -ESPIROMETRIA: Essencial para diagnostico pois confirma a presença de obstrução das vias, seu grau e a resposta ao broncodilatadores. ○ VEF1 antes e depois de Broncodilatador○ Broncoprovocação - TBP Volume expiratório forçado (VEF1) antes e depois da exposição do paciente a nebulização com soluções progressivamente mais concentradas de substâncias provocativas como -- METACOLINA ○ Fora das crises; sintomas pouco característicos tosse persistente com espiro normal. ○ Outras causas pode ser POSITIVO○ Medida de pico de fluxo expiratório - PFE Simples, bom para AUTOMANEJO○ Capacidade vital forçada - CVF Radiologia: Na leve não tem muita alteração, mas serve como descarte de DD. ○ Na grave apresenta sinais de hiperinsuflação. ○ Asma Página 1 de Asma e DPOC Exame laboratorial: IgE elevada• Teste cutâneos• DIFERENCIAR DPOC E ASMA: Se a variabilidade da obstrução brônquica não puder ser demonstrada por outro meio, pode-se fazer um curso com corticoide oral ou medida seriada do pico do fluxo durante duas semanas; se não houver resposta significativa (melhora do VEF1 < 10 com corticoide sistêmico, ou variabilidade < 20% no pico do fluxo), o diagnóstico de asma deve ser questionado. Diagnóstico de ASMA Página 2 de Asma e DPOC Exames de imagem: Raio X Não é útil no estadiamento e nas avaliações de conduta na asma. • Excluir outras condições• Mostra hiperinsuflação• TC Avaliação a gravidade e o comprometimento da via aérea • Medida de espessura das paredes dos brônquios. • Arvore em brotamento : focos de impactação mucoide - bronquiolite • Mosaico que indica a presença de áreas geométricas de diminuição de densidade pulmonar por insuflação. (em embolia pulmonar tbm) - na asma continua inflado mesmo na expiração. • CONTROLE: Controlada, parcialmente controlada e não controlada. Avaliação feita em relação às ultimas 4 semana. Existes questionários como GINA, ACQ-7 e ACT, teste de controle da asma. Espirometria (teste funcional) deve ser feiro a cada 3-6 meses para estimar o risco futuro de exacerbações e perda acelerada da função. A gravidade refere a quantidade de medicamentos necessários para atingir o controle, refletindo características intrínseca da doença e que pode ser alterada com o tempo. TRATAMENTO: A base do tratamento é: Corticoide inalatório associado ou não a um B2ago long. (LABA) • Dividido em etapas de I a V as quais há aumento progressivo de dose ou outros tto. • Corticoide inalatório: Varia com cinética, dinâmica, deposição pulmonar e adesão. • Objetiva usar a menor dose possível para tto. • Efeitos adversos são reduzidos com uso de inalador pressurizado, espaçador e higiene oral correta. • CI associado a LABA: Preferencial nas etapas III e V da asma.• CI não é suficiente.• CI + formaterol por demanda(GINA)• PACIENTES >12 ANOS ETAPA I: Dose baixa de CI + FORM por demanda• CI + SABA por demanda, CI em dose baixa sempre q associar com SABA ○ • ETAPA II: CI (db) + SABA (pd) OU • CI + FORM (pd) Montelucaste OU • CI db + SABA pd ETAPA III: CI db + LABA + SABA pd OU• CI db + FORM de manutenção ou resgate. CI dm + SABA pd OU • CI db + montelucaste + SABA pd ETAPA IV: CI dm + LABA + SABA de resgate OU CI dm + FORM de manutenção + CI db + FORM de resgate • CI da se quiser adiciona tiotrópio ou montelucaste • ETAPA V: CI db + LABA adiconar tiotrópio, fenotipar: anti- IgE ou anti Il5 ou anti- Il4R • Tratamento de Asma Página 3 de Asma e DPOC Tratamento Asma Página 4 de Asma e DPOC Enfermidade respiratória prevenível e tratável, se caracteriza por presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, NÃO totalmente reversível. Obstrução progressiva associada a resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos: CAUSADA PRIMARIAMENTE PELO TABAGISMO.• Compromete pulmões e gera consequências sistêmicas significativas Variável em cada individuo• Relação com os sintomas apresentados.• Do ponto de vista da fisiopatologia, a obstrução crônica ao fluxo aéreo na DPOC ocorre devido a uma associação de inflamação nas pequenas vias aéreas (bronquiolite respiratória) e destruição parenquimatosa (enfisema). QUADRO CLÍNICO: Insidioso e persistente, pioram com exercício Aumentam com a frequência e intensidade ao longo do tempo com episódios de agravamento que duram alguns dias (exacerbações). Tosse produtiva crônica por ao menos 3 meses por 2 anos consecutivos.(bronquite crônica) Fadiga Intolerância a exercício Perda de peso em graves Perda de massa muscular caquexia Insuficiência respiratória crônica é uma exacerbação mais frequente e grave. CLASSIFICAÇÃO: Leve, moderada, grave ou muito grave (GOLD I, II, III, IV, V) de acordo com a redução do VEF pós BD. GOLD I (obstrução leve): VEF1 > 80% ou 0,8○ • GOLD II ( moderada): VEF > 50% e < 80%○ • GOLD III (grave): VEF > 30% e < 50% ○ • GOLD IV (muito grave): VEF < 30%○ • VEF1 não é bom preditor de sintomas e exacerbações, logo deve-se observar sintoma e exacerbações e riscos futuros. Considerado pacientes com alto risco para exacerbações paciente: 2 + exacerbaçõestratadas com ATB ou corticoide sistêmico no ambulatório. (moderadas) ou • 1+ internações hospitalares (graves) nos últimos 12 meses. • DIAGNÓSTICO: Sintomas respiratórios crônicos + fatores de risco + espirometria + outros exames: Sintomas respiratórios crônicos: Tosse, secreção, dispneia, sibilos/chiado, expectoração • Exame físico: Cianose○ Tórax em barril/hiperinsuflação pulmonar ○ Tiragem intercostal○ • Fatores de risco: Tabagismo• Poeira ocupacional• Fumaça de lenha; sílica• + 40 anos• Fatores individuais: Deficiência de alfa-1-antitripsina• Baixo peso ao nascer, infec. Respiratória na inf.• Espirometria: OBRIGATÓRIA• Distúrbio ventilatório obstrutivo NÃO completamente Não apresenta melhora significativa pré e pós broncodilatador ○ • VEF1/CVF < ou 0,7 - pós BD• CFV: Capacidade vital forçada - representa vol. Máx. de ar exalado a partir da max. inspiração. • Buscar diag. Precoce com espirometria pct fumantes ou ex-fumantes○ + 40 anos○ apresentem sintomas.○ Outros exames: Rx de tórax (PA e perfil) 1ª consulta○ Bronquite e enfisema○ Nódulos pulmonares○ Sinais de ICC○ • Oximetria/gasometria: Pulso < 90% faz gaso e avaliar gravidade○ Periodica e sempre que houver exacerbação ○ • Hemograma completo: Avaliar anemia○ Policitemia○ • Hemogasometria: Retentor de Co2 e Hipoxêmico○ • ECG e ecocardiograma: HAS e cor pulmonale (obstrução do fluxo aéreo que pode variar de moderada a grave, hipoxemia crônica e sinais clínicos de disfunção ventricular direita). ○ Cardiopatia primária○ • Dosa alfa-1-antitripsina Casos de enfisema pulmonar panlobular com predomínio basal de início precoce antes de 40 anos principalmente em não fumantes. ○ <80mg○ • DPOC Página 5 de Asma e DPOC Baixo peso ao nascer, infec. Respiratória na inf.• <80mg○ Página 6 de Asma e DPOC Avaliar intensidade do sintomas, fator que indica tratamento: mMRC falta de ar exercício intenso0- Falta de ar apresso o passo, subo escada ou ladeira. 1- Para algumas vezes quando anda ou vai devagar que outra pessoas de minha idade 2- Precisa parar muitas vezes devido falta de ar quando ando perto de 100m ou pouco minutos em plano 3- Falta de ar ao ponto de não sair de casa, precisa de ajuda para se vestir ou banhar. 4- • CAT- COPD Tosse; catarros; pressão no peito; falta de ar; limitação de atv.;confiante pra sair de casa; sono; energia e disposição. ○ • TRATAMENTO: Conforme avaliação de intensidade dos sintomas e do perfil de exacerbações. ABCD p/ grupo de risco A - baixo risco poucos sintomas: 0 exacerbação ou 1 moderada sem hospitalização ○ mMRC < 2 ou CAT < 10○ • B - baixo risco, bastante sintomas: Nenhuma exacerbação ou 1 moderada○ mMRC > 2 ou CAT > 10○ • C - alto risco, poucos sintomas: 2+ exacerbação ou 1 com hospitalização moderadas nos últimos 12 meses. ○ mMRC < 2 ou CAT < 10○ • D - alto risco, bastante sintoma: 2+ exacerbação ou 1 hospitalização nos últimos 12 meses ○ mMRC > 2 ou CAT >10○ • Tratamento não farmacológico: Cessar tabagismo e reabilitação pulmonar e fisioterapia respiratória. Tratamento cirúrgico: GOLD III ou IV sintomáticos após medicações e todas as tentativas de tto são eletivos de cirurgia redutora de volume e transplante pulmonar. Enfisema bolhoso heterogêneo devem ser encaminhado Farmacológico: Risco de E-DPOC: Sintomático: LABA ou LAMA○ LABA + LAMA (persistente)○ CI (asma + DPOC)○ • Pouco sintomático: VEF > 50% Broncodilatador de longa duração LAMA melhores que os LABA na prevenção de DPOC.▪ ○ • + Sintomáticos ou limitação funcional grave: LABA + LAMA ou ○ LABA + LAMA + CI○ • LABA + CI Asma + DPOC; eosinofilia sérica○ • Prevenção de E-DPOC: LABA + LAMA○ • A associação LABA + LAMA está indicada para pacientes com DPOC de moderada a muito grave, sintomáticos e nos exacerbadores Tratamento DPOC Página 7 de Asma e DPOC 2+ exacerbação ou 1 hospitalização nos últimos 12 meses ○ mMRC > 2 ou CAT >10○ Página 8 de Asma e DPOC Tratamento da DPOC estável: o O broncodilatador é a base de todo o tratamento (LABA /SABA) o Ter como base a estratificação: A. Usar SABA e/ou SAMA. (SABA E SAMA possuem ação mais rápida); B. LAMA ou LABA/LAMA; C. LAMA ou LAMA/LAMA ou LABA-CI; D. LABA/LAMA ou LABA/CI/LAMA ou LABA/CI. o Reabilitação respiratória: tem duração de 8 a 12 semanas. 3 sessões divididas em: aquecimento, exercícios aeróbios, musculação e relaxamento. o Prevenção: vacinação antipneumocócica ; o Oxigenoterapia domiciliar prolongada: Pacientes em estabilidade clínica, que apresentam hipoxemia PaO2 menor ou igual a 55 ou saturação menor ou igual a 88%. PAC LPI quinta-feira, 16 de março de 2023 20:19 Página 9 de Asma e DPOC
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