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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Relatorio Estagio Análises Clínicas
Estágio Supervisionado (Universidade Católica do Salvador)
A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Relatorio Estagio Análises Clínicas
Estágio Supervisionado (Universidade Católica do Salvador)
Baixado por Imary Oliveira (imaryods@gmail.com)
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR 
CURSO DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
AISLA MÉRCIA LÁZARO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2017 
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AISLA MÉRCIA LÁZARO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
Relatório final apresentado junto ao curso de 
Biomedicina da Universidade Católica do 
Salvador, na área de concentração da Análises 
Clínicas como requisito parcial para aprovação 
da disciplina Estágio Supervisionado I 
 
PERCEPTORA: Aline Pinheiro Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2017 
 
Baixado por Imary Oliveira (imaryods@gmail.com)
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................3 
2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................4 
3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE CONVÊNIO ..............................................5 
4 OBJETIVOS ........................................................................................................................6 
4.1 Objetivo Geral ....................................................................................................................6 
4.2 Objetivos Específicos .........................................................................................................6 
5 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................7 
5.1 Coleta das Amostras ...........................................................................................................7 
5.2 Hematologia .......................................................................................................................8 
5.3 Bioquímica .........................................................................................................................9 
5.4 Imunologia ........................................................................................................................10 
5.5 Urianálise ..........................................................................................................................10 
5.6 Parasitologia .....................................................................................................................12 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS....................................................................................................................14 
APÊNDICE ...........................................................................................................................15 
ANEXO A ........................................................................................................................... .21 
AEXO B ................................................................................................................................29 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
A experiência do estágio é de fundamental importância para a formação integral de 
todos os profissionais, haja vista a necessidade das instituições, a cada dia maior, de 
profissionais dotados de habilidades e bem preparados. A prática do estágio consolida o 
conhecimento teórico adquirido pelo aluno na universidade, permite o esclarecimento de 
dúvidas além de facilitar a inserção do futuro profissional no mercado de trabalho (BERNADY; 
PAZ, 2011). 
O campo de atuação profissional do Biomédico é amplo, emergente e em transformação 
contínua, exigindo um profissional em aprendizagem constante, nesse contexto se reafirma a 
importância do estágio. Quanto ás análises clínicas é a área na qual estão inseridos a maior parte 
dos biomédicos, devido à formação dos mesmos e ao preparo advindo da graduação (OLIVEIRA 
et al., 2010). 
O biomédico analista clínico está habilitado a realizar exames de análises clínicas, bem 
como assumir a responsabilidade técnica e assinar laudos, executar o processamento de sangue, 
suas sorologias e exames pré-transfussionais além de assumir chefias técnicas, assessorias e 
direção destas atividades (CFBM, 2015). 
Assim, apresenta-se este trabalho como relatório final de estágio em análises clínicas, 
realizado no Hospital Geral Meandro de Farias (HGMF) e no laboratório escola de análises 
clínicas da Universidade Católica do Salvador (UCSAL), pela autora como componente 
curricular da grade do curso de biomedicina da universidade acima citada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 JUSTIFICATIVA 
 
Diante da exigência a cada dia maior do mercado, tem-se a necessidade de se formar 
profissionais capacitados para suas áreas de atuação, a capacitação desses ocorre através do 
estágio, no qual é desenvolvida uma formação baseada no contexto real de atuação que 
possibilita a construção do conhecimento por meio da vivencia prática acerca dos conteúdos 
expostos na sala de aula. Esta etapa é fundamental para a conclusão do curso, momento em que 
o aluno se prepara para sair da universidade e enfrentar os desafios do mercado de trabalho, 
vale ressaltar que nos últimos períodos as bases teóricas já estão consolidadas em virtude da 
carga horária concluída até então pelo estudante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE CONVÊNIO 
 
O estágio ocorreu no segundo semestre do ano de 2017 no laboratório de análises 
clínicas do Hospital Geral Menandro de Farias localizado na Estrada do Côco, Km 4, s/n - 
Pitangueira, Lauro de Freitas – BA e no laboratório escola da Universidade Católica do 
Salvador, situado na Av. Prof. Pinto de Aguiar, 2589 - Pituaçu, Salvador / BA. 
Em ambos os laboratórios as experiências práticas ocorreram nos seguintes setores: 
hematologia, imunologia, bioquímica, urianálise, no laboratório escola foram realizadas as 
práticas de parasitologia. No hospital pode-se conhecer a prática cotidiana nos ambientes 
externos ao laboratório, como sala de medicação, sala de sutura, centro cirúrgico, sala de 
reanimação, sala de parto, posto de atendimento infantil e unidade de terapia intensiva (UTI), 
na universidade os setores foram laboratório e unidade de enfermagem, onde eram realizadas 
as coletas das amostras. 
Externo ao hospital aconteceu a prática de doação de sangue, em virtude da necessidade 
de bolsas observadas através da demanda dos pacientes do hospital. A doação ocorreu em uma 
unidade móvel do Hemoba (Hemovel), cuja sede está situada na Ladeira do Hospital Geral, 
S/N- Brotas, Salvador – BA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 OBJETIVOS 
 
 4.1 Objetivo Geral 
Consolidar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos até o presente momento da 
formação através da vivencia da aplicação prática dos mesmos. 
 
4.2 Objetivos Específicos 
Executar de técnicas laboratoriais em análises clínicas; 
Desenvolver habilidades e competências práticas em complemento aos conteúdos 
teóricos do curso; 
Promover o relacionamento multiprofissional e observar a importância do trabalho em 
equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 DESENVOLVIMENTO 
 
As análises clinicas como todo ou cada subárea separadamente (hematologia, 
bioquímica, imunologia, urianálise, parasitologia e microbiologia) constituem habilitações para 
o profissional biomédico, desse modo a prática de técnicas laboratoriais permite que o estudante 
adquira experiência, essa se torna um diferencial para obtenção de vínculos empregatícios 
(CFBM, 2015; OLIVERA et al. 2010). 
Nos setores acima citados inicialmente houve acompanhamento, e explicação por parte 
da preceptora e funcionários das instituições do funcionamento e exames realizados bem como 
a interpretação do mesmo, o quadro de funcionários é composto pelo bioquímico-farmacêutico, 
responsável por validar e liberar os laudos, do técnico de laboratório, que realiza a parte 
operacional dos exames e da técnica de enfermagem, responsável pela coleta das amostras. 
 
5.1 Coleta das Amostras 
 
Diversas vezes a coleta ficou a cargo de enfermeiros ou médicos, em virtude da 
complexidade do processo para obtenção da amostra, seja porque o paciente fazia uso de sonda 
ou por outras razões (edema, baixo calibre da veia) a punção venosa adequada era artérial. 
Nesse contexto pode-se observar a necessidade e importância do trabalho interdisciplinar, visto 
que cada profissional desempenha uma função e todas possuem importância para fechar o 
diagnóstico e obter o melhor prognostico possível para o paciente (SILVEIRA; CIAMPONE; 
GUTIERREZ, 2014). 
 A amostra biológica coleta pelos estagiários foi apenas sangue, obtidas por punção 
função venosa através de vácuo ou seringa. Verifica-se as requisições e separava-se então o 
tubo de coleta (conforme figura 1), posicionava o paciente e localizava a veia, o calibre 
determinava se a coleta seria a vácuo ou com seringa, realizava-se a assepsia do local da veia e 
era introduzida a agulha para obtenção do sangue. Apesar da pouca atuação do biomédico nesse 
setor (fica a cargo dos técnicos), o domínio dessa área bem como das análises em geral é de 
suma importância, uma vez que o profissional biomédico pode supervisionar os setores de 
coleta de materiais biológicos (CFBM, 2015) 
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 Figura 1 Tubos para coleta de sangue. Fonte: www.biomedicinaonline.com 
 
 
5.2 Hematologia 
 
Quanto a hematologia, foram desempenhadas basicamente quatro atividades, 
hemograma completo através do método automatizado (hemograma marca System) (Figura 2), 
distensão sanguínea em lâmina (esfregaço), contagem de células e interpretação dos resultados. 
A distensão (Figura 3) era realizada colocando uma gota de sangue a qual era distendida com 
auxílio de outra lamina, essa era corada com os corantes Romanovsky e levadas ao microscópio 
para a contagem das células, a partir da contagem em lâmina, comparada com o resultado do 
hemograma obtido “pela máquina” eram analisados e discutidos os resultados. Chamou-se a 
atenção para casos de anemia poiquilocitose, anisocitose, hipocromia, anemias, infecções e um 
caso especial de leucemia. A hematologia representa um campo promissor para a biomedicina 
e experiência é de extrema importância, visto que diversas vezes foi presenciado o resultado do 
hemograma automatizado não correspondia aos achados na lâmina, é válido ressaltar que 
distúrbios hematológicos sobretudo anemias são frequentes na população brasileira (MELO-
REIS et al., 2006) 
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Figura 2 Equipamento que realiza o hemograma completo. Fonte: a autora 
 
Figura 3. Distensão sanguínea. Fonte: www.biomedicinaonline.com 
 
5.3 Bioquímica 
 
Assim como na hematologia os ensaios bioquímicos eram realizados pelo método 
automatizado (através de um cobas, marca INTEGRA 400 plus) (figura 4), as amostras eram 
previamente centrifugadas e as análises ocorriam com o soro do paciente. Verifica-se na 
requisição qual exame deveria ser realizado e essa informação juntamente com os dados dos 
pacientes eram “lançadas” na máquina que para cada exame possui um reagente específico, 
essa era pipetado na amostra e o resultado obtido através de uma reação fotocolorimetrica. A 
bioquímica se constitui de um importante setor das análises clínicas, uma vez que os parâmetros 
se alteram em resposta a patologias, cabe ao biomédico interpretar e relacionar os mesmos com 
os resultados obtidos em outros setores, para que o diagnostico seja o mais fidedigno possível 
(CFBM, 2015). 
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Figura 4 Equipamento Cobas, para testes bioquímicos. Fonte: a autora 
 
5.4 Imunologia 
 
Os testes imunológicos aconteciam de maneira semelhante, porem em outro 
equipamento. Salve exceção da tipagem ABO e Rh, que ocorriam por aglutinação de um 
concentrado de hemácias na presença de reagentes que contem anticorpos anti antígenos 
eritrocitários, A, B e D separadamente, e o método para diagnostico de sífilis, mais conhecido 
como VDRL, no qual através de diluições seriadas na presença de reagentes contendo antígenos 
anti treponemicos para avaliara a presença de anticorpos no soro dos pacientes. Reações 
imunológicas são responsáveis por grande parte de internações e reações pós-transfusionais 
(hemocomponentes), nesse sentido o biomédico tem sua função e responsabilidade atrelada a 
execução desses testes (BAIOCHI et al., 2007) 
 
5.5 Urianálise 
 
As análises de urina ocorrematravés de dois métodos; analise físico-química através da 
observação dos aspectos físicos e reações químicas que ocorrem numa fita (figura 5) na 
presença de determinados componentes na urina indicativos de alterações como hemoglobina, 
nitrito, corpos cetônicos entre outros. Vale ressaltar que eram registrados apenas os parâmetros 
que sofreram alteração, contudo o pH e densidade eram sempre anotados. Após essa analise a 
urina era centrifugada e o sedimento levado para a análise microscópica os principais achados 
estão descritos na figura 6. 
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Figura 05 Fita para análise química da urina. Fonte: www.mdsaude.com 
 
 
Figura 6 Achados em Lâminas de Urina Fonte: www.biomedicinaonline.com 
 
A análise da urina pode fornecer informações importantes sobre a presença e a evolução 
de diversas doenças sistêmicas, a avalição de certos tratamentos e sobre o estado funcional dos 
rins, desse modo é fundamental a análise dessa amostra biológica no laboratório de análises 
clinicas e o biomédico deve estar atento para os achados em ambas as técnicas empregadas 
(CFBM, 2015) 
 
 
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http://www.mdsaude.com/
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5.6 Parasitologia 
 
No setor da parasitologia, as amostras eram processadas através do método de 
sedimentação espontânea, e em seguida preparadas as laminas com uma gota da amostra, 
coradas e levadas ao microscópio para análise (Figura 07). Assim como na hematologia o olhar 
do biomédico deve estar treinado para identificar os parasitos nas amostras, a parasitologia 
apesar de estar caindo em desuso atualmente ainda se constitui de importante método de 
detecção para doenças importantes que são negligenciadas e por essa razão subnotificadas 
(MASCARINI, 2003). 
 
Figura 07 Principais Achados em Laminas de Fezes. Fonte: www.biomedicinapadrao.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A experiência do estágio em um hospital público que atende pessoas de baixas 
condições foi de grande valia para a formação em diversos aspectos, devido a demanda e o 
quadro reduzido de funcionários pode-se de fato realizar a prática das atividades, é de 
conhecimento que o aprendizado e maior quando é realizada a ação, quando comparada a 
apenas teorias ou acompanhamentos. Além do fato de que a maior parte da equipe esteve 
disposta a transmitir seus conhecimentos, para que o trabalho realizado pelo estagiário fosse 
realizado de maneira adequada e eficaz. 
O contato com outros profissionais e estudantes da área ampliou a visão sobre a 
profissão e a importância da mesma, além de perceber que a realidade das populações 
vulneráveis está mais perto do que se imagina, foi observado casos de pacientes atendidos 
vítimas de armas de fogo, intoxicação por medicamentos, tentativas de suicídio, acidentes, 
presos (acompanhados pela polícia militar), além de pacientes em convulsão e em isolamento 
devido infecções, 
Através do estágio pode-se constatar de fato a necessidade de humanização nos 
profissionais, sobretudo na área da saúde, tais experiências foram chocantes de início, porém 
são reconhecidas como experiências únicas e engrandedoras para a formação, percebe-se a 
necessidade de formação de pessoas que antes de ser profissionais devem ser seres humanos, 
pois lida-se com vidas e sentimentos, o que sido deixado a desejar na geração atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BAIOCHI, Eduardo et al. Percepção d Freqüências dos grupos sangüíneos e incompatibilidades ABO e 
RhD em puérperas e seus recém-nascidos a equipe multiprofissional sobre cuidados paliativos. Revista 
Brasileira de Geriatria e Gerontologia, São Paulo, v. 53, n. 1, p.1-3, mar 2007. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ramb/v53n1/18.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2017. 
BERNADY, Katiele; PAZ, Dirce Maria Texeira. Importância do Estágio Supervisionado para a 
formação de professores. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, Porto Alegre, v. 10, n. 4, p.6-11, ago 2011. 
Disponível em: <https://home.unicruz.edu.br/seminario/downloads/anais/ccs/importancia do estágio 
supervisionado para a formacao de professores.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2017. 
CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Habilitações do Biomédico. Jan, 2015. 
Disponível em: http://cfbm.gov.br/. Acesso em 05 dez. 2017 
MASCARINI, Luciene Maura. Uma abordagem histórica da trajetória da parasitologia. Ciênc. 
saúde coletiva. São Paulo, v. 8 n.3, p.809-814, mai. 2003. Disponível em: 
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232003000300015. Acesso em 05 dez. 2017. 
MELO-REIS, Paulo R. et al. A importância do diagnóstico precoce na prevenção das anemias 
hereditárias. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, [s.l.], v. 28, n. 2, p.1-4, jun. 2006. 
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1590/s1516-84842006000200017. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842006000200017>. Acesso em: 
12 dez. 2017. 
OLIVEIRA, Felipe Henrique de et al. MERCADO DE TRABALHO: requisitos para um recém-
formado. Revista Interfic, São Paulo, v. 6, n. 2, p.7-14, abr. 2010. Disponível em: 
<http://www.atenas.edu.br/Faculdade/arquivos/NucleoIniciacaoCiencia/REVISTAS/REVIST2014/n6/
4 MERCADO DE TRABALHO.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2017. 
SILVEIRA, Maria Helena; CIAMPONE, Maria Helena Trench; GUTIERREZ, Beatriz Aparecida 
Ozello. Percepção da equipe multiprofissional sobre cuidados paliativos. Rev. Bras. Geriatr. 
Gerontol, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p.7-16, mar. 2014. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000100007>. Acesso em: 
07 dez. 2017. 
 
 
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http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=MASCARINI,+LUCIENE+MAURA
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232003000300015
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APÊNDICE 
 
Essa seção do trabalho trará o relato diário de forma breve realizado pelo estagiário nos 
setores vivenciados. As atividades iniciavam-se as 13:00 e encerrava ás 17:00 no HGMF e as 
13:30 e encerrava ás 17:30 no laboratório escola. 
 
08/08/17: Ao chegar no hospital a preceptora se apresentou aos alunos e deu instruções básicas 
sobre o local e o funcionamento do mesmo. Em seguida apresentou os funcionários presentes e 
a sua respectiva função, além dos setores do laboratório e do hospital, em suma o primeiro dia 
foi apenas para conhecimento do local. 
10/08/17: As práticas iniciais foram no setor da coleta, nesse dia me dirigi ao hospital com a 
técnica e acompanhei as primeiras as coletas, realizadas pela mesma, auxiliando-a na 
identificação dos tubos. Devido à falta de prática, coletei poucas amostras somente quando a 
veia do paciente possuía um bom calibre. No segundo momento levei as amostras (sangue e 
urina) para o laboratório para ser processadas, identifiquei os tubos dos pacientes de acordo a 
numeração, coloquei os tubos de hemograma no homegeinizar e acompanhei o processo para 
realização do hemograma. 
15/08/17: Nesse dia iniciei as atividades no laboratório, identificando os tubos com a numeração 
gerada pelo sistema e separando as amostras, (hemograma, imunologia e bioquímica).As 
amostras para realização do hemograma foram colocadas no homogeinizador, e as da 
imunologia e bioquímica foram colocadas para centrifugar durante 15 minutos para a separação 
do soro e plasma. Como já havia acompanhado a realização do hemograma nesse dia fiquei 
responsável por processar as amostras desse setor. Ao finalizar o processamento dessas 
amostras, fui ao encontro de Cíntia (técnica responsável pela coleta) e apenas auxiliei, passando 
antes pelos postos de atendimentos para entregas dos resultados liberados. 
17/08/17: A atividade desempenhada nessa data foi a coleta de sangue, com o auxílio da 
preceptora. Foram coletadas amostras de pacientes que possuíam um bom calibre, para a coleta 
a vácuo, já que possuía maior segurança com esse método, nos outros pacientes a coleta ficou 
a cargo da técnica que foi auxiliada por mim, posteriormente me dirigi ao laboratório para levar 
as amostras para serem processadas. 
 
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22/08/17: Com a necessidade de se adequar ao método estabelecido pelo Hospital para a coleta, 
foi treinado nesse dia a coleta com seringa, mais uma vez com o auxílio da preceptora. As 
coletas foram bem-sucedidas e as amostras que precisaram de hemograma fora por mim 
processadas. 
24/08/12: Seria o último dia designado a coleta, nesse dia acompanhei a técnica de laboratório. 
Foi coleto sangue através de vácuo e seringa, a depender da veia do paciente. Não realizei todas 
as coletas, enquanto Cíntia coletava dos pacientes mais difíceis, eu auxiliava com os tubos e 
identificação dos mesmos. 
29/08/17: Após passadas alguns dias treinando coleta de sangue, foi praticado a análise dos 
mesmos através do hemograma. As amostras que chegaram foram identificadas pelos colegas 
e os hemogramas processados por mim, os resultados chamativos foram discutidos com a 
bioquímica responsável. 
31/08/17: Novamente no setor da hematologia, identifiquei os tubos com a numeração e 
processei os hemogramas, para os hemogramas sugestivos foi solicitado pela bioquímica 
responsável a preparação da lâmina hematológica, preparei e corei as mesmas e levei para ela 
analisar. 
05/09/17: Como já havia treinado processamento de hemograma, pedi para a perceptora me 
ensinar contagem de células, preparei as lâminas solicitadas pela responsável e aguardei o 
momento em que o microscópio estaria disponível, então posteriormente recebi instruções de 
como realizar a contagem e a fiz para as lâminas já analisadas previamente. 
07/09/17: A contagem das no dia anterior não correspondia com o resultado real, então foi 
treinado mais uma vez a contagem de células em lâminas hematológicas, isso no segundo 
momento da tarde. No início foi identificada as amostras e separadas de acordo cada setor, e 
centrifugadas as amostras que iriam para as provas bioquímicas, além da confecção de lâminas 
hematológicas conforme a solicitação da responsável. Vale ressaltar que ainda nesse dia fui até 
os setores do hospital levando os resultados dos exames já liberados. 
12/09/17: Nesse houveram poucas amostras para serem processadas, então processei as poucas 
para hemograma que tinha e preparei as lâminas solicitadas. Em seguida houve discussão dos 
casos analisando os parâmetros do hemograma, sobretudo da série vermelha. Foi associado o 
conteúdo da discussão com os assuntos abordados na disciplina hematologia. 
 
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14/09/17: Acompanhei Cíntia e realizei a coleta no setor da obstetrícia através de seringa, em 
seguida levei as amostras para serem processadas e voltei ao hospital para entregar os laudos 
nos setores e levar novos pedidos de coleta para a técnica. Fomos até a UTI e acompanhei a 
coleta do paciente que estava em isolamento. De volta ao laboratório as atividades dos 
estagiários estavam sendo encerradas. 
17/09/17: Esse seria o último dia designado ao setor de hematologia, então foi realizado um 
apanhado geral das atividades desenvolvidas nesse setor. Fiz identificação das amostras, 
processamento dos hemogramas, preparação das lâminas hematológicas, contagem de células 
e discutir dois casos específicos com a bioquímica, um caso de poiquilocitose e um caso de 
anemia falciforme. 
19/09/17: Nesse dia as atividades estiveram voltadas para o setor da bioquímica. Recebi 
explicação de como funciona o equipamento que realiza esses ensaios, como as amostras devem 
ser inseridas, como os dados dos pacientes são lançados na máquina e como essa processa as 
informações. Acompanhei o trabalho da técnica nesse setor e a auxiliei para lançar os dados, 
ditando-os. 
21/09/17: Como no dia anterior recebi explicações e acompanhei o trabalho, nesse dia eu 
mesma lancei as informações e inserir as amostras no equipamento, vale ressaltar que as 
amostras foram centrifugadas previamente. 
26/09/17: Novamente no setor da bioquímica as atividades ocorreram de maneira similar ao dia 
anterior. Contudo nesse dia houve discussão de um caso especifico que foi processado duas 
vezes, pois a amostra inicial foi coleta do paciente no braço em que o mesmo fazia uso de soro, 
desse modo os parâmetros foram alterados. 
28/09/17: Devido a grande quantidade de amostras que tinha nesse dia, enquanto a técnica 
processava as amostras previamente identificadas e centrifugadas, eu identifiquei e centrifuguei 
as novas. Eu a auxiliei ditando as informações da maior parte das requisições, invertemos o 
processo para o restante das amostras. 
03/10/17: Novamente no setor da bioquímica, dessa vez eu e uma colega estagiaria, para 
processamento e inserção das amostras na máquina e lançamento das informações no sistema. 
Ficamos nós duas para a certificação do aprendizado desse sistema. 
05/10/17: Nesse dia acompanhei Cíntia na coleta, visto a demanda. Realizei parte das coletas 
com seringa, as outras coletas foram realizadas pela mesma e eu a acompanhei e auxiliei, em 
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seguida peguei parte das amostras e levei para o laboratório, identifiquei com a numeração e 
processei as que tinham pedidos para serem realizados no setor da bioquímica. 
10/10/17: Nesse dia, ao chegar no laboratório a bioquímica havia separado algumas lâminas, 
para a observação dos estagiários, se tratavam de lâminas de leucemia. Observei essa lâmina e 
tirei dúvidas a cerca dos achados clínicos da mesma. Posteriormente processei as amostras de 
hemograma. 
17/10/17: Nesse dia devido a ausência da recepcionista, me prontifiquei para cadastrar os novos 
pacientes, recebi instrução de como deveria fazer, e em seguida realizei o procedimento com as 
requisições que já estavam no laboratório para tal e com as que chegaram. No segundo momento 
devido a pouca quantidade de amostras, a técnica de laboratório veio para a recepção e eu fui 
entregar os resultados já liberados nos seus respectivos setores. 
19/10/17: Esse foi o primeiro dia do estágio no laboratório escola da UCSAL, a professora 
Juanita Rocha, nos deu explicação de como funciona cada setor do mesmo e em seguida nos 
instruiu a realização de exames de urina, através do exame físico-químico e microscópio, haja 
vista que são complementares. 
24/10/17: Nesse dia ocorreu a doação de sangue. 
26/10/17: O estágio desse dia seria na UCSAL, porem em virtude da Semana de Mobilização 
Científica (SEMOC) da universidade as atividades foram suspensas e marcada uma reposição. 
31/10/17: Esse seria o ultimo dia no setor de bioquímica, fiquei com uma colega e nós realizados 
todos os processos necessários para realização de exames bioquímicos nas amostras. 
02/11/17: Nesse dia não houve estágio em virtude do feriado 
07/11/17:Primeiro dia no setor da Imunologia, recebi explicações sobre o funcionamento do 
sistema automatizado para realização desses exames bem como os que eram realizados na 
bancada e acompanhei a execução dos mesmos. 
09/11/17: De volta ao laboratório escola da UCSAL, realizei a contagem de células em lâminas 
hematológicas. 
14/11/17: No HGMF as atividades desempenhadas nesse dia estiveram relacionadas com o setor 
da imunologia, realizei exames para determinação do grupo sanguíneo dos pacientes que 
possuíam o pedido do mesmo. Fiz os testes para amostras de recém-nascidos e adultos, vale 
ressaltar essas seguem procedimento operacional padrão (POP) diferentes. 
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16/11/17: Esse seria o último dia de estágio no laboratório da UCSAL, contudo devido ao 
prejuízo causado pelo feriado e SEMOC, foram marcadas reposições. Nesse dia realizei análise 
de amostra de fezes. 
21/11/17: Novamente no HGMF e no setor da imunologia, executei a técnica de Venereal 
Disease Research Laboratory (VDRL) como é mais conhecida, para o diagnóstico da sífilis. 
Como aconteceu em todos os setores antes de realizar uma técnica desconhecida por mim recebi 
explicações, que eram advindas da preceptora ou de algum funcionário do laboratório. 
24/11/17: Outra vez no setor da imunologia, fui instruída pela preceptora a realizar os 
procedimentos na máquina que o fazia de maneira automatizada. Vale ressaltar que essas 
amostras requeriam maior cuidado na manipulação, visto que eram realizados os diagnósticos 
de doenças infeciosas como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e hepatites do 
tipo B e C, vale ressaltar que uma quantidade significativa de amostras era positiva. 
28/11/17: Ultimo dia no setor de imunologia, foi realizada tipagem sanguínea e testes de VDRL. 
No segundo momento cadastrei algumas requisições, e levei resultados liberados até os 
respectivos setores do hospital. 
30/11/17: O setor que ainda necessitava de prática era urinalise, e foi iniciado nesse dia. Foram 
analisadas as amostras, no que diz respeito aos aspectos físico-químicos e centrifugadas para 
obtenção do sedimento e análise no microscópio. O processamento foi realizado por mim e a 
análise microscópica pela técnica que me explicou e mostrou os principais achados da lâmina. 
05/12/17: Vivenciando mais um dia no setor da urianalise, analiseis os aspectos físico-quimicos 
das amostras bem como os químicos e fiz o registro no livro. Coloquei as amostras para 
centrifugar e preparei as lâminas dos sedimentos, em seguida acompanhei a análise 
microscópica. 
07/12/17: Novamente no setor da urianálise, processei as amostras e com o auxílio da 
preceptora analisei as lâminas. 
12/12/17: Nesse dia realizei algumas coletas de amostras de sangue, visto que haviam poucas 
no laboratório, após a coleta, levei as amostras que haviam de sangue e urina até o laboratório 
e processei as de urina. 
14/12/17: Ultimo dia no setor da urinalise, analisei as amostras (aspectos físico-químicos), e 
preparei as lâminas após a centrifugação, novamente com o auxílio da preceptora realizei a 
análise das lâminas. 
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19/12/17: Chegando os últimos dias do estágio passei novamente pelos setores da hematologia, 
e bioquímica e realizei discussão de casos com a bioquímica, para consolidação do aprendizado. 
 
Observação: No dia 14 de novembro pela manhã, apresentamos para a preceptora um seminário, 
no qual reunimos informações sobre os exames por nós realizados no estágio e sua importância 
clínica reafirmar os conhecimentos adquirido pelos alunos ao longo do curso e do estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO A 
 
Esse anexo corresponde ao trabalho solicitado pela preceptora contendo informações sobre os 
exames realizados no estágio e sua importância clínica 
 
 
 
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ANEXO B 
 
Esse anexo corresponde a apresentação em slide preparada para o seminário citado 
anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
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