O Processo Psicodiagnóstico

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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E 
PSICODIAGNÓSTICO
JÉSSICA DE ASSIS SILVA / SHEILA MARIA PRADO SOMA / FÁBIO PEREIRA SOMA
Unidade 3
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Nesta unidade, você compreenderá o
processo de Avaliação Psicológica na
infância, na adolescência, na fase adulta
e na terceira idade.
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Unidade 3 | Introdução
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1. Explicar o processo de avaliação psicológica na infância e na adolescência.
2. Debater sobre a avaliação psicológica em adultos.
3. Analisar os fundamentos da avaliação psicológica em idosos.
4. Debater sobre a avaliação psicológica em grupos.
Unidade 3 | Competências
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Ao término deste capítulo, você será
capaz de entender como funciona o
processo de avaliação psicológica na
infância e na adolescência.
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Contexto clínico e organizacional do uso da 
avaliação psicológica
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De acordo com Rocco e 
Santos (2016), o 
psicodiagnóstico pode ser 
uma oportunidade para 
atender aos objetivos 
terapêuticos, devendo ser 
entendido para além da 
compreensão do indivíduo.
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Psicodiagnóstico interventivo
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Atualmente, o diagnóstico interventivo é uma possibilidade de incluir a criança
também no processo de maneira que a compreensão do indivíduo seja
compartilhada. É válido destacar que os princípios éticos também devem ser parte da
avaliação, sendo reflexo da legitimidade dos dados apresentados. (ROCCO; SANTOS,
2016)
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O brincar torna-se ocasião para a realização
de intervenções bem como fonte de
expressão desse público. O brincar na
avaliação deve ser traduzido para além do
básico e usual, mas como uma forma de
identificação e expressão de sintomas,
conflitos ou desejo.
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Brincar
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Ancona-Lopez (2013) enfatiza que a atividade lúdica na avaliação infantil é uma
importante fonte da percepção da criança sobre si, os outros e o mundo. Dessa
forma, o ludodiagnóstico traduz-se num recurso singular para a atuação junto a
crianças/adolescentes. (ROCCO; SANTOS, 2016)
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Arzeno (1995) enfatiza que a participação
familiar pode se dar de diferentes formas e
quanto menor a criança/ adolescente mais
significativa é a sua participação. Uma
avaliação das crenças familiares é de extrema
importância para a compreensão global do
indivíduo foco de análise.
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A participação familiar
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O desenvolvimento infantil, pode ser contemplado na
normatização e posterior aplicação de instrumentos
tendo como critérios o desenvolvimento da criança
em diferentes aspectos, a exemplo da classificação de
Piaget (1992, apud PACICO, 2015) e seus estágios de
desenvolvimento cognitivo.
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
SENSÓRIO-
MOTOR
PRÉ-
OPERACIONAL
OPERACIONAL-
CONCRETO
OPERACIONAL-
FORMAL
O desenvolvimento infantil
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Ao término deste capítulo, você será capaz
de entender como funciona o processo de
avaliação em adultos. Isto será fundamental
para o exercício de sua profissão.
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Avaliação psicológica em adultos
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Psicodiagnóstico compreensivo é aquele que
permite uma análise psicológica global do
indivíduo, com suporte de algumas
ferramentas como entrevistas, observações,
testes etc. (PAULO, 2006).
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Possibilidades de psicodiagnóstico em adultos
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Cabe ressaltar que, para uma avaliação,
podem ser utilizados tanto instrumentos
psicológicos como testes projetivos como
suporte para a prática. Os instrumentos
psicológicos do tipo projetivo, estes têm
pelo menos três funções, sendo de
extrema utilidade para o processo de
avaliação. (PAULO, 2006)
Fonte: Adaptado de Paulo (2006).
• Favorecem a comunicação da queixa. Facilitadores
• Fornecem suporte para elaboração da 
intervenção. 
Auxiliares
• Elo entre o psicoterapeuta e o mundo 
interno do paciente. Mediadores
Instrumentos de avaliação psicológica em adultos
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Há diversas possibilidades quanto à aplicação de
instrumentos de avaliação, desde ferramentas
projetivas a outros instrumentos, tais como o
WAIS-IV voltados para a avaliação desse público.
Há ainda a reflexão sobre os diferentes campos de
ocorrência dessa avaliação, seja contexto de
saúde, trânsito, carreiras
Fonte: Adaptado de Feldman (2015).
Saúde Escolar
Trânsito Jurídica
Organizacional
Orientação 
profissional
Exemplos de contextos de avaliação em adultos
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Ao término deste capítulo, você será
capaz de entender como funciona o
processo de avaliação em idosos.
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Avaliação psicológica em Idosos
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Segundo Machado et al. (2019), o
envelhecimento é uma etapa da vida em que
ocorrem diversas mudanças, sejam elas
orgânicas, físicas ou sociais. Trata-se de um
público que merece atenção, sobretudo
quando pensamos em perspectivas de
envelhecimento populacional.
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Envelhecimento
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Feldman (2015) destaca as mudanças físicas e as mudanças do funcionamento
biológico em idosos, além do decrescimento de suas capacidades sensoriais. Quanto
ao envelhecimento físico, o mesmo autor aponta diferenças entre o envelhecimento
por pré-programação genética e o envelhecimento por desgaste.
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Argimon et al. (2016) destacam que, no processo de
psicodiagnóstico, a anamnese pode ser realizada diretamente
com o idoso ou pode contar com a participação também da
família e/ou responsáveis. Cunha (2000) salienta que a
família é uma importante fonte de informação.
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Avaliação psicológica em idosos
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Cunha (2000) destaca a necessidade de a avaliação psicológica ser realizada em dois
níveis: o primeiro nível a partir da avaliação da cognição e posteriormente a parte dos
fatores de impacto observados. O mesmo autor enfatiza que no processo de
psicodiagnóstico o foco deve ser no sujeito e não nos testes quando estes são
necessários.
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De maneira a finalizar a avaliação do idoso, pode-se realizar a entrevista devolutiva,
fornecendo as informações diretamente ao idoso, bem como a família. É possível
realizar uma reavaliação periódica para comparativos dos resultados da primeira
avaliação. (MACHADO et al. 2019)
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A Neuropsicologia é um campo da avaliação
psicológica que articula a Psicologia com a
Neurologia. Discute-se as relações entre o
sistema nervoso central e funções cognitivas,
bem como o comportamento humano.
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Avaliação neuropsicológica em idosos
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A avaliação neuropsicológica em idosos é relevante, sobretudo, no auxílio a equipe de
saúde quanto a realização de um diagnóstico diferencial para outros quadros. Nesse
sentido, é necessária a avaliação de algumas funções a partir da avaliação da
cognição, sinais e sintomas comportamentais do indivíduo.
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Ao término deste capítulo, você será capaz 
de entender como funciona o processo de 
avaliação em grupos.
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Avaliação psicológica em grupos
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A avaliação psicológica é uma prática profissional processual e pode ser aplicada tanto
de maneira individual, como há a possibilidade de que essa aplicação seja realizada em
grupo. (MÄDER, 2016)
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Psicodiagnóstico grupal
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A observação do comportamento, dentre as
ferramentas a serem empregadas em um
processo de avaliação psicológica, é uma das
estratégias fundamentais, estando presente nos
mais variados processos.
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Estratégias de avaliação psicológica em grupo
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Outras técnicas comumente utilizadas em processos de avaliação são as dinâmicas de
grupo ou a hora lúdica diagnóstica. Há técnicas do tipo projetivas que são formuladas
tanto para contemplar a avaliação de casais como de grupos, seja esse grupo do tipo
filial, familiar ou de trabalho.
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Em equipes multidisciplinares no campo
da Saúde, a avaliação psicológica pode se
desenvolver individualmente, além de ter
como foco grupos de pessoas em
internação, idosos em processos de
reabilitação etc. (MÄDER, 2016)
Fonte: Elaborado pelos autores (2021).
Saúde Trabalho
Esporte Clínica
Escola
Alguns contextos de avaliação psicológica em grupo
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Há também a possibilidade de ocorrer a avaliação no campo organizacional, além de
processos envolvendo a temática de saúde do trabalhadorou mesmo dentro de
prática de recrutamento e seleção de pessoas para a ocupação de algum cargo.
(MÄDER, 2016)
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Outro contexto em que pode haver demanda desse tipo de avaliação é no campo do
esporte. Podem ser avaliados alguns aspectos sensório-motores, volitivos ou mesmo
podendo haver a discussão quanto a características psicológicas pertinentes a
dinâmica do grupo esportivo em questão.
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A avaliação em grupo é vantajosa no sentido de permitir a avaliação de um maior
número de pessoas em um curto espaço de tempo se comparada com a avaliação
individual. Os testes devem levar em conta aspectos também socioculturais, uma vez
que mais importante que a administração do teste é a sua adequação na
interpretação.
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