aeco hugo execuão

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Em fevereiro deste ano, o SFT declarou constitucional o Dispositivo do CPC que autoriza o juiz a determinar medidas coercitivas necessárias para assegurar cumprimento de ordem Judicial, sendo assim, apreensão de CNH, passaportes, proibição em participação em concursos públicos e participações de licitações públicas. Essa ação Direta de Inconstitucionalidade (5941) foi indagada pelo Partido dos Trabalhadores. A ADI 5941 busca-se a finalidade para que os inadimplentes cumprem com o pagamento de dívida. Os ministros decidiram por maioria que é constitucional um trecho do artigo do Código de Processo Civil Artigo 139, inciso IV que autoriza o juiz a determinar medidas forçosa para cumprimento de ordem judicial. Mas é claro que essa apreensão dos documentos não é automática, isso ocorre dentro de um processo de cobrança, de execução que tem uma série de fases a ser seguidas, passando por de tentativas de bloqueios de valores em contas, negativação do nome do devedor, penhora de bens. etc.
Mas agora, os juízes podem aplicar diversas medidas para forçar o endividado a pagar o que deve, mas isso não é regra. Segundo o relator do caso o ministro Luiz Fux disse que, vai depender de cada situação e que os juízes devem levar em consideração os princípios da menor onerosidade e da proporcionalidade, observando também resguardar e promover a dignidade da pessoa humana. Esse princípio da menor onerosidade serve para aplicar determinações mais brandas, e o princípio da proporcionalidade serve para balancear as consequências de uma pena.
Fazendo buscas em sites, observa-se que os números de pessoas com inadimplência cresceram consideravelmente durante a COVID-19, assim gerou um aumento em torno de 70 milhões de pessoas com dívidas em atraso. Efetivando assim, com que as pessoas escolhessem quais contas mais importante para efetuarem o pagamento, deixando as outras em datas posteriores ou nem pagando.
Contudo, acho justo o bloqueio, pois o devedor teve chance de entrar em um acordo devido com o credor, em certos casos com negociações e uma possibilidade de pagamento. Em outros exemplos, são casos dos devedores empresários que usam as pessoas denominadas de “laranjas” para ocultar seus bens. Se ele tiver em um modelo de ação trabalhista de pagamento de rescisão para o funcionário e não encontrarem valores, patrimônios a parte contrária acaba levando desvantagem, seria justo apreensão, fazer uma restrição de seus documentos como a CNH e o passaporte, para consequentemente forçar o pagamento de dívidas trabalhistas.