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Atenção Primária à Saúde e Enfermagem na Saúde da Família

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Conteudista: Prof.ª Mª. Fernanda Mendes
Revisão Textual: Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
 
Objetivos da Unidade:
Compreender os níveis de atenção em saúde com foco na atenção primária à saúde;
Identificar os conceitos de promoção da saúde e prevenção de doenças e tomar conhecimento do funcionamento dos programas de
saúde da família e os conceitos que os embasam;
Reconhecer a atuação da enfermagem na saúde da família.
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Atenção Primária à Saúde e Enfermagem na Saúde da Família
Introdução
Nesta Unidade estudaremos os níveis de atenção em saúde, identificando os conceitos de promoção de saúde e prevenção de doenças. 
Abordaremos a saúde da família e os seus programas, tornando-se necessário articular os conhecimentos já adquiridos.
Bom estudo!
Níveis de Atenção em Saúde
Você sabe como funciona a subdivisão da atenção à saúde? Primeiro você precisa saber que a atenção à saúde é realizada por níveis, sendo eles
atenção primária, atenção secundária e atenção terciária. Todos são fundamentais na articulação dos serviços ofertados pelo Sistema Único de
Saúde (SUS).
A divisão dos níveis de atenção em saúde foi determinada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o objetivo central de superar
meramente funções burocráticas de cada nível e, de fato, movimentar toda rede de saúde, a fim de identificar em qual período da saúde ou doença
o paciente está vivendo bem, assim como as suas necessidades e demandas de acordo com as suas especificidades e complexidades.
Dada a importância da articulação entre os níveis de atenção à saúde, a seguir identificaremos como cada um dos três funciona dentro do sistema
público de saúde e nesta Unidade enfatizaremos o nível primário de atenção.
1 / 3
 Material Teórico
Figura 1 – SUS
Fonte: Wikimedia Commons
Atenção Primária à Saúde
De acordo com o Ministério da Saúde, a atenção primária à saúde (APS) é considera:da como:
Pode-se entender que, de fato, a APS é a “Porta Principal de Entrada” dos usuários do sistema no SUS e que além disso ela se torna o cerne dentro
da rede de atenção do SUS, devendo ser orientada para além dos princípios doutrinários do SUS, ou seja, segundo o Ministério da Saúde, torna-se
necessário considerar a:
- BRASIL, 2011, n. p.
Continuidade do cuidado;
Integralidade da atenção;
“[...] primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo,
que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução
de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na
situação de saúde das coletividades.”
A APS é capaz de direcionar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, “filtrando” situações simples ou complexas de saúde, através de uma
autonomia possibilitada pela descentralização, com o intuito de acontecer nos locais mais próximos das vidas das pessoas.
Existem algumas estratégias governamentais na atenção primária à saúde, de modo que a seguir identificaremos as duas principais de acordo
com o foco neste aprendizado:
Quadro 1 – Estratégias Governamentais na Atenção Primária à Saúde
Estratégia Breve apresentação
Estratégia de Saúde da Família (ESF)
Tem como principal função a oferta de serviços
multidisciplinares às comunidades por meio das
Unidades de Saúde da Família (USF).
Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde
(Casaaps) 
Fica disponibilizada para direcionar as tomadas
de decisões dos gestores municipais, bem como
viabilizar para a população o conhecimento do que
está disponível na APS.
Principais Características da Atenção Primária à Saúde
Quadro 2 – Características da Atenção Primária à Saúde
APS é composta por: Foco 
Responsabilização;
Humanização.
- OLIVEIRA et al., 2016
“As Redes de Atenção à Saúde (RAS) organizam-se por meio de pontos de atenção à saúde, ou seja, locais onde são ofertados
serviços de saúde que determinam a estruturação dos pontos de atenção secundária e terciária. Nas RAS o centro de
comunicação é a Atenção Primária à Saúde (APS), sendo esta ordenadora do cuidado. A estrutura operacional das RAS
expressa alguns componentes principais: centro de comunicação (atenção primária à saúde); pontos de atenção (secundária
e terciária); sistemas de apoio (diagnóstico e terapêutico, de assistência farmacêutica, de teleassistência e de informação em
saúde); sistemas logísticos (registro eletrônico em saúde, prontuário clínico, sistemas de acesso regulado à atenção e
sistemas de transporte em saúde); e sistema de governança (da rede de atenção à saúde).”
APS é composta por: Foco 
Unidades básicas de saúde;
Agentes Comunitários de Saúde (ACS);
Medicina de Família e Comunidade (MFC);
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de
Enfermagem;
Equipes administrativas;
Equipes de limpeza.
Promoção de saúde;
Prevenção de doenças.
Atendimento de casos de baixa complexidade;
Anamnese integral e abrangente.
A criação de vínculo com os usuários é
fundamental na conduta da equipe
multidisciplinar frente as diferentes situações.
Além do apresentado até aqui, a atenção primária participa da organização de campanhas de vacinação e reduz o índice de doenças preveníeis,
tais como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade, por exemplo.
É notória a importância e o impacto que a APS tem dentro do SUS, mas infelizmente o investimento é pequeno dada a sua capacidade de
promover saúde e prevenir doenças, atividades estas que minimizam os impactos nos níveis secundário e terciário de atenção à saúde.
Ainda nesta Unidade aprenderemos sobre a promoção da saúde e prevenção de doenças.
Figura 2 – Atenção primária à saúde
Fonte: mg.gov
Atenção Secundária à Saúde
No nível secundário de atenção à saúde, provavelmente a doença já foi identificada ou o paciente precisa de atendimento de urgência e
emergência. 
Os hospitais, as Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e outros serviços especializados fazem atendimentos que são considerados de atenção
secundária à saúde. Nesses serviços geralmente são realizados tratamentos de doenças agudas e situações que já ficaram crônicas, bem como
procedimentos de intervenção.
Principais Características da Atenção Secundária à Saúde
Os equipamentos tecnológicos e a estrutura no nível secundário são mais sofisticados se comparados aos do nível primário. Essa estrutura se
deve ao fato da necessidade da realização de exames mais específicos e de um atendimento mais especializado.
A equipe multidisciplinar atuante no nível secundário conta com profissionais de áreas especializadas, tais como Neurologia, Cardiologia,
Psiquiatria e Endocrinologia, por exemplo. 
Dentro do sistema público de saúde o fluxo de atenção geralmente acontece no nível primário, depois secundário para o terciário, de modo que
os pacientes recebidos no nível secundário geralmente são encaminhados pelo nível primário ou podem chegar até esse nível em decorrência de
situações em que o paciente necessite de urgência e emergência.
A organização desse nível é feita com base em macro e microrregiões de cada Estado, devendo apresentar tanto ambulatórios quanto hospitais. 
Cabe também ao nível secundário prestar assistência aos pacientes internados e ofertar tratamento adequado para as enfermidades de média
complexidade.
É importante que os profissionais envolvidos no sistema de saúde compreendam o que cabe a cada nível de atenção à saúde; neste caso, se
acontecer um déficit de atendimento na atenção primária e o paciente seja, precoce ou erroneamente, encaminhado para um médico especialista
(atenção secundária), isso poderá resultar na solicitação de exames desnecessários e serviços, gerando impacto financeiro público
desnecessário e até mesmo possíveis falhas no diagnóstico, podendo refletir em dificuldades no tratamento da doença.
Figura 3 – Atenção secundária à saúde
Fonte: df.gov
Atenção Terciária à Saúde
A atenção terciária
à saúde é o último nível de atenção à saúde que possui, entre todos, o maior grau de especificidade e complexidade. 
É composto por hospitais de grande porte, responsáveis pela realização de procedimentos mais invasivos, tais como diálises, cirurgias ou até
mesmo transplantes. 
Nesta etapa, o paciente provavelmente já passou pelos níveis anteriores – primário e secundário –, de modo que devido a condições patológicas
mais graves ou necessidades mais complexas, torna-se necessário o encaminhamento para este setor. 
A quimioterapia é um dos tratamentos feitos no nível terciário.
Figura 4 – Paciente fazendo quimioterapia
Fonte: Getty Images
A ressonância magnética é um método de diagnóstico cujo exame é feito no nível terciário.
Figura 5 – Ressonância magnética
Fonte: Getty Images
Pode-se considerar que o conhecimento acerca da articulação entre os níveis de atenção à saúde e como cada qual funciona para impulsionar a
“engrenagem” de todo o sistema de saúde, sendo necessário aos profissionais de enfermagem, visto que a sua atuação é fundamental em todos
os serviços até aqui referenciados.
Reconhecer a integração e forma de atuação destas áreas possibilitará que os profissionais orientem os seus pacientes a fim de ofertarem um
atendimento individualizado, integral e, acima de tudo, ético e humano.
Assim com o correto manejo dos três níveis, haverá possível diminuição da sobrecarga nos hospitais (níveis secundário e terciário), refletindo
na otimização do tratamento do usuário do sistema, o qual terá o seu problema resolvido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) – melhor que
isso, terá a oportunidade de promover a sua saúde.
As principais ferramentas de trabalho utilizadas nas UBS são a orientação e educação em saúde, visando principalmente promover a saúde e
prevenir doenças. 
A seguir identificaremos estes dois conceitos.
Promoção de Saúde e Prevenção de Doenças
Segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, há décadas, a atenção à saúde tem passado por transformações no tocante às políticas de
promoção de saúde. Existe, de acordo com o MS, grande esforço para se construir um modelo de atenção à saúde que priorize ações de melhoria
da qualidade de vida dos sujeitos e coletivos. 
Em 2005 foi definida, pelo Ministério da Saúde, a Agenda de Compromisso pela Saúde, agregando três pactos:
A publicação da política nacional de promoção da saúde ratifica o compromisso da atual gestão do Ministério da Saúde na ampliação e
qualificação das ações de promoção da saúde nos serviços e na gestão do sistema único de saúde. 
Nesse caminho, vale destacar a Portaria 687, de 30 de março de 2006, que aprova a política de promoção da saúde e que em seu documento
aponta quais são os objetivos, as diretrizes, estratégias de implementação, responsabilidades das esferas de gestão, entre outras providências.
Objetivos do documento que aprova a política de promoção da saúde:
Em defesa do SUS; 
Em defesa da vida;
De gestão.
- BRASIL, 2005
Objetivo geral:
Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidades e riscos à saúde relacionados aos
seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação,
ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais.
Objetivos específicos:
Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção básica;
Ampliar a autonomia e corresponsabilidade de sujeitos e coletividades, inclusive o Poder
Público, no cuidado integral à saúde e minimizar e/ou extinguir as desigualdades de toda e
qualquer ordem (étnica, social, regional, de gênero, de orientação/opção sexual, dentre
outras);
Promover o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre os trabalhadores em
saúde, tanto das atividades-meio, como os da atividade-fim;
“[...] Pacto pela Vida que constitui um conjunto de compromissos sanitários que deverão se tornar prioridades inequívocas
dos três entes federativos, com definição das responsabilidades de cada um. Entre as macroprioridades do Pacto em Defesa
da Vida, possui especial relevância o aprimoramento do acesso e da qualidade dos serviços prestados no SUS, com a ênfase
no fortalecimento e na qualificação estratégica da saúde da família; a promoção, informação e educação em saúde com
ênfase na promoção de atividade física, na promoção de hábitos saudáveis de alimentação e vida, controle do tabagismo;
controle do uso abusivo de bebida alcoólica; e cuidados especiais voltados ao processo de envelhecimento.”
Após identificar os objetivos da política de promoção da saúde, pode-se dizer que a promoção de saúde está intimamente ligada à qualidade de
vida e redução de situações e danos que interferirão na saúde do indivíduo, da coletividade e que a mesma visa possibilitar a ampliação do acesso
de todos a condições adequadas de vida.
O documento integrado na Portaria 687/2006 prevê ainda medidas de promoção e prevenção, de modo que algumas destas são:
Contribuir para o aumento da resolubilidade do sistema, garantindo qualidade, eficácia,
eficiência e segurança das ações de promoção da saúde;
Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas/contributivas no âmbito das
ações de promoção da saúde;
Valorizar e otimizar o uso dos espaços públicos de convivência e de produção de saúde para
o desenvolvimento das ações de promoção da saúde;
Favorecer a preservação do meio ambiente e a promoção de ambientes mais seguros e
saudáveis;
Contribuir para a elaboração e implementação de políticas públicas integradas que visem à
melhoria da qualidade de vida no planejamento de espaços urbanos e rurais;
Ampliar os processos de integração baseados na cooperação, solidariedade e gestão
democrática;
Prevenir fatores determinantes e/ou condicionantes de doenças e agravos à saúde;
Estimular a adoção de modos de viver não violentos e o desenvolvimento de uma cultura de
paz no País;
Valorizar e ampliar a cooperação do setor da saúde com outras áreas de governos, setores e
atores sociais para a gestão de políticas públicas e a criação e/ou o fortalecimento de
iniciativas que signifiquem a redução das situações de desigualdade (BRASIL, 2006).
Alimentação saudável;
Prática corporal/atividade física;
Prevenção e controle do tabagismo;
Redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e de outras drogas;
Redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito;
Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz;
Promoção do desenvolvimento sustentável.
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Frente o exposto, no que diz respeito à promoção de saúde e prevenção de doenças, podemos inferir que a promoção da saúde consiste em ações,
estratégias e programas de saúde pública que objetivam proteger as pessoas de fatores e cenários que propiciarão a sua exposição a doenças,
sejam de qualquer natureza.
Leitura  
Portaria Nº 687, de 30 de Março de 2006  
Para aumentar o seu conhecimento, leia o documento a seguir:
Figura 6 – Elementos fundamentais para promoção de saúde
Clique no botão para conferir o conteúdo.
Leitura  
Atenção Primária a Saúde 
Para aumentar o seu conhecimento, leia o documento a seguir:
ACESSE
Estratégia Saúde da Família
Segundo o Ministério da Saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF),
Podemos destacar ainda que a estratégia saúde da família faz parte da política nacional de atenção primária e da estratégia de promoção de saúde
e prevenção de doenças. Tem por objetivo reduzir a distância entre a população e o serviço público de saúde.
Equipes de Saúde da Família
Para o desenvolvimento das importantes funções que a ESF tem é fundamental que a equipe de trabalho seja uma equipe multiprofissional
alicerçada em princípios éticos e de humanização, a saber: 
- BRASIL, 2011, n. p.
A equipe deverá ter minimamente a seguinte composição:
Médico generalista, ou especialista em saúde da família, ou ainda médico de família e
comunidade;
Enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família; 
Auxiliar ou técnico de enfermagem;
Agentes comunitários de saúde.
Podem ser acrescentados à composição:
Profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em saúde da
família;
Auxiliar e/ou técnico em saúde bucal.
“[...] visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do sistema único de saúde, e é tida pelo
Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção
básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e
fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além
de propiciar uma importante relação custo-efetividade.”
Figura 7 – Equipe multidisciplinar de saúde
Fonte: Getty Images
Dimensionamento das equipes de Saúde da Família:
Saiba que é prevista a implantação da estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas unidades básicas de saúde.
De acordo com a Política Nacional de Atenção Primária (Pnab), são itens necessários à implantação desta estratégia os seguintes:
Itens necessários para a implantação da estratégia de ACS:
Cada equipe de Saúde da Família (ESF) será responsável por, no máximo, 4 mil pessoas;
Média recomendada: 3 mil pessoas, respeitando-se os critérios de equidade para essa definição;
Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo
que quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe (Ministério da Saúde, 2011). 
I – A existência de uma unidade básica de saúde, inscrita no sistema de cadastro nacional vigente, que passa a ser a UBS de
referência para a equipe de agentes comunitários de saúde;
II – A existência de um enfermeiro para até, no máximo, doze ACS e, no mínimo, quatro, constituindo, assim, uma equipe de
agentes comunitários de saúde;
III – O cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por toda a equipe de agentes comunitários, composta por
ACS e enfermeiro supervisor.
Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais
Segundo o Ministério da Saúde, pode-se considerar que:
O Ministério da Saúde indica ainda que: “Considerando as especificidades locais, os municípios podem optar entre dois arranjos organizacionais
para equipes de saúde da família, além dos existentes para o restante do País”. Estes dois arranjos estão apresentados a seguir:
Arranjos organizacionais para equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais:
O enfermeiro da estratégia de agentes comunitários de saúde, além das atribuições de atenção
à saúde e de gestão comuns a qualquer enfermeiro da atenção básica então descritas na
Portaria 2.488, tem a atribuição de planejar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos
ACS, comuns aos enfermeiros da estratégia saúde da família, devendo ainda facilitar a relação
entre os profissionais da unidade básica de saúde e os ACS, contribuindo para a organização da
atenção à saúde, qualificação do acesso, acolhimento, vínculo, da longitudinalidade do cuidado
e orientação da atuação da equipe da UBS em função das prioridades definidas equanimemente
conforme critérios de necessidade de saúde, vulnerabilidade, risco, entre outros (BRASIL,
2011).
- BRASIL, 2011, n. p.
I – Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (ESFR): desempenham a maior parte de suas funções em UBS
construídas/localizadas nas comunidades pertencentes a regiões à beira de rios e lagos cujo acesso se dá por meio fluvial;
II – Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF): desempenham as suas funções em Unidades Básicas de Saúde Fluviais
(UBSF).
A implantação das equipes de saúde da família ribeirinhas e fluviais segue os mesmos
critérios das equipes e dos núcleos de apoio à saúde da família. (BRASIL, 2011).
“As equipes de saúde da família Ribeirinhas e as unidades básicas de saúde fluviais estão direcionadas para o atendimento da
população ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul-Mato-Grossense, respectivamente.”
Figura 8 – Equipes de saúde da família ribeirinhas e fluviais 
Fonte: conasems.org
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Finalmente, podemos considerar que o vínculo com a população é, em grande parte, construído através das equipes de saúde da família.
O nascimento deste vínculo possibilita reconhecer o compromisso e a corresponsabilidade dos profissionais com os usuários e com a
comunidade.
Chegamos ao final desta Unidade. A leitura do conteúdo aqui apresentado e a exploração dos materiais complementares são fundamentais para a
compreensão da temática estudada.
Leitura 
Portaria 2.488, de 21 de Outubro de 2011
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeos  
Saúde e Tecnologia: Linhas de Cuidado Levam Conhecimento Interativo para o Sistema
Único de Saúde (SUS)
30 Anos de SUS – Que SUS para 2030?
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 Material Complementar
Saúde e tecnologia: Linhas de Cuidado levam conhecimento interativo para o SUS
30 anos de SUS – Que SUS para 2030?
Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas
  Leitura  
Educação Permanente em Saúde (EPS) no Processo de Trabalho de Equipes de Saúde da
Família (ESF)
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
O Trabalho do Enfermeiro no Programa de Saúde da Família (PSF): Autonomia e
Reconstrução da Identidade Profissional
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
[Doc] Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas
BASSINELLO, G. Saúde coletiva. 1. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (e-book)
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a política nacional de atenção básica, estabelecendo a revisão de
diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de
Saúde (Pacs). Brasília, DF, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saúde>. Acesso em: 29/04/2022.
________. Ministério da Saúde. Estratégia Saúde da Família (ESF). Brasília, DF, [20--]. Disponível em: <https://aps.saude.gov.br/ape/esf>.
Acesso em: 02/04/2022.
OLIVEIRA, N. R. C. et al. Redes de atenção à saúde: a atenção à saúde organizada em redes. 2016. Disponível em: <https://encr.pw/aBc12>. Acesso
em: 02/05/2022.
SOLHA, R. K. T. Sistema único de saúde: componentes, diretrizes e políticas públicas. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. (e-book)
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 Referências

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