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ASPECTOS MACRO E MICRONUTRICIONAL NOS DESPORTOS Belo Horizonte IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................. 03 1 OS MACRONUTRIENTES ............................................................................ 04 1.1 Carboidratos ............................................................................................... 04 1.2 Gorduras .................................................................................................... 08 1.3 Proteínas .................................................................................................... 09 2 DESIDRATAÇÃO E REIDRATAÇÃO .................................................................. 12 2.1 Líquidos e eletrólitos .............................................. Erro! Indicador não definido. 3 OS MICRONUTRIENTES ..................................................................................... 17 3.1 Minerais.................................................................. Erro! Indicador não definido. 3.2 Oligoelementos ...................................................................................................18 3.3 Vitaminas ............................................................... Erro! Indicador não definido. 3.4 Antioxidantes .......................................................................................................29 REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ........ Erro! Indicador não definido. AVALIAÇÃO ................................................................... Erro! Indicador não definido. 3 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 INTRODUÇÃO Sejam bem vindos ao módulo que trata dos Aspectos macro e micronutricionais nos desportos referente ao Curso de Treinamento Desportivo oferecido pelo Instituto Pedagógico de Minas Gerais - IPEMIG. Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação daqueles que se candidataram a esta especialização, procurando referências atualizadas, embora saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso. As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e provado pelos pesquisadores. Não obstante, o curso tenha objetivos claros, positivos e específicos, nos colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois temos consciência que nada está pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar nosso trabalho. Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, vocês são livres para estudar da melhor forma que possam organizar-se, lembrando que: aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam e que a educação é demasiado importante para nossa formação e, por conseguinte, para a formação dos nossos/ seus alunos. Trata-se de uma reunião do pensamento de vários autores que entendemos serem os mais importantes para a disciplina. Para maior interação com o aluno deixamos de lado algumas regras de redação científica, mas nem por isso o trabalho deixa de ser científico. Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar dúvidas e aprofundar os conhecimentos. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Tópico I: Os Macronutrientes Os macronutrientes são os carboidratos, proteínas e gorduras ou lipídios, estão distribuídos nos alimentos e devem ser ingeridos diariamente para assegurar uma alimentação saudável. Embora, como regra geral, seja estabelecido um percentual diário de cada macronutriente, devemos lembrar que as pessoas exercem diferentes atividades em distintas rotinas, podendo requerer demandas alimentares diversas e por vezes até suplementares (GOUVEIA et al, 2006). AULA 1: Carboidratos Os hidratos de carbono são compostos por moléculas simples associadas formando grandes moléculas, como o amido, ou pequenas, como a sacarose, o açúcar vulgar. Durante a sua digestão são degradados nos seus constituintes mais simples para serem absorvidos no intestino e passarem para corrente sanguínea. Encontram-se principalmente no pão, batata, massa, arroz e outros cereais. Outros alimentos confeccionados a partir dos cereais e adicionados de açúcar são também ricos em hidratos de carbono: cereais de pequeno-almoço, bolachas e diversos produtos de confeitaria. A fruta e as leguminosas secas como o feijão, também fornecem quantidades razoáveis de hidratos de carbono. Os substratos energéticos dependem fundamentalmente da intensidade do exercício. Quanto mais intenso maior é a contribuição dos hidratos de carbono. É também o único substrato metabolizado anaerobicamente, ou seja, na ausência de oxigênio, que caracteriza as atividades de elevada intensidade. Assim, os hidratos de carbono têm um papel central no metabolismo energético. Como seu principal combustível, os atletas devem ter especial cuidado com a quantidade e tipo de hidratos de carbono a ingerir. As reservas de glicogênio muscular e no fígado estão limitadas a cerca de 500g. 5 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Por isso é importante que o atleta tenha cuidados especiais com a ingestão antes, durante e após o exercício, especialmente se tem uma duração superior a 1 hora e de intensidade média/elevada. A quantidade, qualidade e momento em que são ingeridos também pode determinar uma boa ou má reposição de glicogênio muscular, sendo estes fatores ainda mais preponderantes quando os intervalos entre os treinos e competições são curtos. Os alimentos fornecedores de hidratos de carbono podem ser classificados tendo em conta a velocidade com que são absorvidos no sangue, ou seja, como a glicose chega ao sangue: Elevado índice glicêmico (IG) - Os hidratos de carbono destes alimentos entram rapidamente no sangue provocando um pico de insulina. A insulina é um hormônio secretado pelo organismo com função de armazenar os açúcares que chegam ao sangue vindos da digestão. São alimentos indicados para a reposição rápida de energia, por exemplo durante ou imediatamente após o treino. Baixo índice glicêmico (IG) – os hidratos de carbono nestes alimentos demoram mais tempo a entrar na circulação sanguínea. São mais indicados antes de um treino para que não ocorra elevado aumento de insulina. Este aumento de insulina dificulta a saída da glicose das reservas de glicogênio hepático (fígado) para ser usada nos músculos em atividade. Os alimentos com baixo IG, ao contrário dos com elevado IG, diminuem a fome, promovem a saciedade, melhoram o controlo do peso e o perfil lipídico. Abaixo temos um quadro com os principais tipos de alimentos com baixo, médio e elevado IG. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Fonte: Teixeira; Leite, 2006. A deficiente ingestão de hidratos de carbono antes e durante o treino/competição contribui para que as reservas de energia se esgotem mais rapidamente, contribuindo para a instalação precoce de estados de fadiga. Uma boa reposição de hidratos de carbono na hora seguinte após o treino é fundamental. Permite uma recuperação mais rápida e em maior quantidade do glicogênio muscular e hepático o que significaum melhor preparação para o treino seguinte. Desta forma, influencia a performance do atleta. Os atletas devem consumir habitualmente alimentos ricos em hidratos de carbono (5-10g/kg/dia), contribuindo para cerca de 60% do valor calórico total diário da sua alimentação. Estas recomendações não são geralmente conseguidas, mas são necessárias para que aconteça a maximização das reservas de glicogênio e energia. A quantidade específica de hidratos de carbono a ingerir depende pois do tempo e intensidade dos treinos. 7 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Nas suas escolhas alimentares, o atleta deve ver os alimentos fornecedores deste nutriente não como acompanhamento, mas como o centro das refeições (TEIXEIRA; LEITE, 2006). Os carboidratos fornecem a maior parte da energia necessária para manutenção das atividades das pessoas. Os carboidratos são classificados em simples e complexos. Glicose, frutose, sacarose e lactose são os carboidratos simples mais encontrados nos alimentos, estando o amido entre os complexos. Os carboidratos simples são formados por açúcares simples ou por um par deles; sua estrutura química faz com que possam ser facilmente digeridos e mais rapidamente absorvidos. Como exemplo temos açúcar de mesa, mel, açúcar do leite e das frutas, garapa, rapadura, balas, muitos chicletes, doces em geral, refrigerantes, entre outros. Já os carboidratos complexos são formados por cadeias mais complexas de açúcares, podendo sua digestão e absorção ser mais prolongada. Alguns alimentos que contêm carboidratos complexos: cereais e derivados, como arroz, trigo, centeio, cevada, milho, aveia, farinhas (de trigo , de mandioca, de milho), massas, pães, biscoitos, tapioca, cuscuz, macarrão, polenta, pipoca; tubérculos: batata-doce, batata, inhame, cará, mandioca, mandioquinha; leguminosas: feijões, ervilha, lentilha, grão de bico e soja. No entanto, o tamanho da cadeia ou estrutura química não é o único determinante da velocidade de digestão e absorção sob a forma de glicose. Outros fatores relativos a composição dos alimentos e preparação, entre outros também têm influência importante. Muitos alimentos contêm carboidratos e gordura, incluindo-se aí os doces, como bolos, tortas, sorvetes e biscoitos. Algumas combinações de alimentos compreendem os três nutrientes - carboidrato, proteína e gordura -, como pizzas, IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 ensopados e sopas. Esta característica é importante na consideração do valor calórico da preparação e também no impacto que o alimento pode ter na glicemia. As fibras alimentares também desempenham importante papel na nutrição humana. Embora as fibras sejam também classificadas como carboidratos, pertencem ao grupo dos oligossacarídeos, sendo eliminadas nas fezes pelo organismo. Justamente por essa razão são importantes para a manutenção das funções gastrointestinais e a consequente prevenção de doenças relacionadas. Devem constar do planejamento das refeições, sendo facilmente encontradas em alimentos de origem vegetal, como hortaliças, frutas e cereais integrais. As fibras são classificadas em solúveis e insolúveis, tendo as primeiras importante função no controle glicêmico (especialmente as pectinas e as beta glucanas), e as insolúveis, na fisiologia intestinal. A recomendação da ingestão de fibras é de 20-35g ao dia, valores iguais ao da população em geral. É importante lembrar que os estudos demonstram que o consumo rotineiro de fibras da população brasileira não atinge esta meta, estando as pessoas com diabetes incluídas neste perfil. Portanto, o incentivo ao consumo diário de fontes alimentares de fibras é prioritário para todos. AULA 2: Gorduras Embora os hidratos de carbono sejam a principal fonte de energia em exercícios de intensidade elevada, a gordura é o mais importante combustível em atividades de intensidade ligeira a moderada. Os atletas devem consumir entre 20-30% de energia proveniente das gorduras. 9 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Uma alimentação pobre em gordura e alta em hidratos de carbono é também importante por razões de saúde, porque diminui o risco de doença cardiovascular, obesidade, diabetes e alguns tipos de cancro. Estas doenças estão relacionadas com o consumo exagerado de gordura principalmente saturada proveniente das carnes vermelhas, enchidos, fumados, fritos, produtos de pastelaria, confeitaria, e a um consumo deficiente de gordura insaturada proveniente do azeite, soja, frutos gordos (noz, amêndoa, …) e peixe como o salmão, sardinha e atum. O atleta deve ainda ter um cuidado especial com a ingestão excessiva de gorduras antes de um treino ou competição, pois podem provocar problemas gastrointestinais e privar uma adequada ingestão de hidratos de carbono (TEIXEIRA; LEITE, 2006). As gorduras ou lipídios são componentes alimentares orgânicos que, por conterem menos oxigênio que os carboidratos e as proteínas, fornecem taxas maiores de energia. São também importantes condutoras de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e fornecem ácido graxos essenciais assim denominados pois o nosso organismo não os produz, devendo ser obtidos a partir de fontes alimentares. A Associação Americana de Diabetes recomenda que os lipídios sejam estabelecidos de acordo com as metas do tratamento, distribuindo-se os 30% em até 10% de ácidos graxos saturados, 10% de monoinsaturados e 10% de poli-insaturados. O consumo de gorduras saturadas, encontradas principalmente em alimentos de origem animal, deve ser realizado com moderação, pois pode causar elevação dos níveis de glicemia, colesterol e triglicérides. Uma dieta com menor teor de gordura (até 25% das calorias) pode auxiliar na melhora dos lipídios sanguíneos, como o colesterol total e a lipoproteína LDL colesterol. Resultados ainda melhores podem ser conquistados se a gordura adicionada for monoinsaturada, como o azeite de oliva, canola, girassol ou amendoim. As gorduras poli-insaturadas encontradas em peixes, semente de linhaça e óleo de soja são importantes componentes alimentares que também auxiliam na manutenção de um adequado perfil lipídico sanguíneo. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 AULA 3: Proteínas As proteínas são indispensáveis ao corpo humano, pois, além de contribuírem como fonte calórica, são fornecedoras dos aminoácidos, que servem de material construtor e renovador, isto é, são responsáveis pelo crescimento e pela manutenção do organismo. Suas fontes mais ricas são as carnes de todos os tipos, os ovos, o leite e o queijo, enquanto as leguminosas são as melhores fontes de proteína vegetal. Outras fontes vegetais incluem as castanhas e nozes. As fontes de proteína de origem animal são de alto valor biológico, ou seja, apresentam melhor pool (composição) de aminoácidos em relação às fontes proteicas vegetais. Para melhorar esse pool de aminoácidos dos alimentos de origem vegetal é essencial ter uma alimentação variada e combinar os alimentos numa mesma refeição, como é o caso do arroz com feijão (complementação da proteína de um cereal com proteína de uma leguminosa). Em alguns pacientes portadores de diabetes, principalmente do tipo 1 (DM 1), as proteínas podem ser convertidas em glicose muito facilmente, gerando efeitos negativos sobre o índice glicêmico, especialmente quando este consumo é elevado. Em pessoas com o diabetes controlado, tanto do tipo 1 quanto do 2, com adequado consumo alimentar, esses efeitos adversos da proteína dificilmente são apresentados. Em casos em que o diabético apresentacomplicações renais (nefropatia), os planos alimentares específicos, com ajuste no consumo proteico, juntamente com o controle da hipertensão arterial (pressão alta) e da hiperglicemia (glicose sanguínea elevada), podem retardar a progressão da doença renal. Em geral, a indicação de ingestão diária de proteína é de 15% a 20% do valor calórico total ou 0,8g a 1g/kg de peso/dia. Para pacientes que apresentam complicações da doença, a quantidade proteica a ser ingerida deve receber orientação nutricional específica. As proteínas desempenham diferentes funções no organismo humano. De interesse para o atleta, destaca-se a sua importância na construção de massa muscular, na recuperação de micro lesões celulares e a sua ligeiramente maior contribuição como substrato energético durante o exercício de endurance. 11 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 São nutrientes que existem especialmente na carne, peixe, leite, iogurte, queijo, leguminosas secas e ovos. O atleta deve preferir as opções magras destes alimentos. Contrariamente ao que muitos atletas possam pensar, a maior ingestão de proteínas não leva por si só a um aumento de massa muscular. O excesso de proteínas no organismo é oxidado e eliminado pela urina. Embora as necessidades de um atleta sejam ligeiramente superiores às de um indivíduo sedentário, uma alimentação inserida no nosso padrão cultural, fornece as adequadas quantidades de proteínas. Para um atleta de endurance recomendase 1,2-1,5g/kg/dia. É importante que o atleta tenha uma alimentação rica em hidratos de carbono, pois na sua falta as proteínas serão usadas como fonte de energia em vez de ajudarem a constituir a massa muscular. Atletas em risco de ingestão inadequada de proteínas são os que restringem a ingestão energética ou a variedade alimentar (ex: vegetarianos). A suplementação com proteínas não é recomendada. O excesso de ingestão proteica pode levar à desidratação, perda urinária de cálcio, ganho de peso e stress para os rins e fígado a longo prazo (TEIXEIRA; LEITE, 2006). AULA 4: Macronutrientes e sua influência na glicemia Os macronutrientes, como geradores de energia, são nossa fonte exógena de produção de glicose. Dessa forma, influenciam diretamente a elevação da glicemia. Contudo não são absorvidos em sua totalidade ou na mesma velocidade, ou seja, têm efeito diferentes no perfil glicêmico. O carboidrato é o nutriente que mais afeta a glicemia, pois quase 100% são convertidos em glicose em um tempo que pode variar de 15 minutos a 2 horas. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Os não-refinados, ou seja, aqueles com fibra natural intacta, têm distintas vantagens sobre as versões altamente refinadas, como farinha e arroz brancos, em virtude de benefícios como menor índice glicêmico, maior saciedade e propriedades de ligação com o colesterol. Por volta de 1980, as Associações Americana e Britânica de Diabetes abandonaram a antiquada estratégia de planos alimentares restritos em carboidrato para os indivíduos portadores de diabetes, visando, em lugar disso, a uma dieta limitada em gorduras, porém mais alta em carboidratos complexos com preservação do teor de fibras alimentares. As proteínas e os lipídios não elevam a glicemia tanto quanto os carboidratos, seu efeito vai depender das quantidades consumidas e do equilibro entre os nutrientes. Contudo, muitos alimentos essencialmente referidos como fontes de proteína ou gordura também contêm carboidrato. A distribuição de carboidratos nas refeições e lanche deve ser feita de maneira individualizada e de acordo com o estilo de vida e de tratamento. No entanto, vale ressaltar que a ingestão espaçada facilita a ação da insulina na glicose do alimento ingerido. Tópico II: Desidratação E Reidratação AULA 1: Líquidos e eletrólitos A água é um componente essencial de todos os tecidos corpóreos sendo fundamental nos processos fisiológicos do organismo, nos mecanismos de termorregulação, entre outros. Contribui, também, para um estado de homeostasia, sendo a sua falta, a causa de enormes desequilíbrios metabólicos que prejudicam gravemente a saúde. As recomendações para a população geral são 1,5-2 litros de água por dia. Contudo estas quantidades são insuficientes para indivíduos sujeitos a uma grande atividade física e a elevadas perdas de água como os atletas. 13 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 De que forma a desidratação prejudica a performance do atleta? Uma correta hidratação por parte do atleta proporciona enormes benefícios para o seu estado de saúde e performance. Durante eventos de elevada intensidade e superiores a uma hora reduz o stress fisiológico ao nível do sistema cardiovascular, nervoso e muscular. A desidratação reduz o débito cardíaco diminuindo a chegada do oxigênio aos vários tecidos do corpo, entre os quais o muscular, interferindo assim no rendimento do atleta. Estas alterações fisiológicas levam a uma perda de eficiência no metabolismo energético do atleta. Assim, a performance é prejudicada, acentuadamente a partir de uma perda de 2% de peso. Uma incorreta hidratação pode também causar hipertermia (aumento da temperatura corporal), hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue) e fadiga que resulta em sensações de cansaço, náuseas, cãibras e debilidade do sistema imunitário. É de salientar que a desidratação está relacionada diretamente com a intensidade, tempo e a temperatura do meio. Quanto mais longo e mais intenso o exercício e mais quente o meio onde se efetua, mais rapidamente esta acontecerá se não houver uma adequada hidratação. Todo atleta deve prevenir a sua desidratação bebendo pequenas quantidades de líquido em intervalos regulares durante o treino. A sede é um sinal fisiológico de desidratação que deve ser evitado. O atleta não deve beber apenas quando sente este impulso, pois quando o segue geralmente ingere metade das suas necessidades hídricas durante o treino. O atleta deve evitar perdas de água superiores a 2% do peso e vigiar a cor da urina. Qual a importância do sódio na hidratação? Durante o treino longo e intenso podem ocorrer perdas importantes de sódio através do suor. A sua reposição juntamente com a água é fundamental visto que: Reduz o risco de hiponatremia e de cãibras. Aumenta a velocidade de absorção da água, pois pretende-se que esta entre rapidamente na circulação após a sua ingestão e não provoque desconforto gastrointestinal. Melhora a palatabilidade (sabor) da bebida. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 O seu maior benefício é estimular a sede levando à ingestão voluntária da bebida. Porque não associar uma correta hidratação a uma boa reposição de energia? Juntamente com as necessidades de reposição de água e sódio, o atleta precisa repor as suas energias ao longo do treino. A melhor forma de conseguir esta reposição é de adicionar à bebida uma fonte de energia como glicose ou sacarose numa percentagem ideal para que a bebida seja bem absorvida e promova os seus benefícios rapidamente. A bebida de hidratação do atleta deve ter 6-8% de hidratos de carbono (HC) e 20-40mmol/L de sódio. Mais do que 8% de HC pode provocar desconforto gastrointestinal (TEIXEIRA; LEITE, 2006). Hidratação do atleta antes durante e após o evento (Exercício >1h e de elevada intensidade) Beber deve fazer parte do programa de treinos: 2 h - 1-2 copos de água/bebida desportiva 1 h - 1-2 copos de água Exercício A hidratação deve ser realizada através de uma adequada bebida desportiva. O atletadeve beber entre 150-200 ml em intervalos de cerca de 15-20 minutos. Sugere-se a monitorização do peso do atleta antes e após o treino para uma avaliação mais correta e individual. +1 h - Após o treino, o atleta deve repor cerca de 150% do peso perdido. (Peso antes do treino – Peso final do treino) X 1,5 +2 h - A bebida desportiva não é só um ótimo meio de reposição de energia como também é uma excelente bebida hidratante o que a torna a melhor bebida para durante e após o evento. Contudo, a hidratação também se concretiza através de sumos e água corrente. As bebidas desportivas são formuladas para que o atleta tenha a melhor hidratação. Apresentam as proporções recomendadas de hidratos de carbono e eletrólitos, trazendo os benefícios que a água não promove. 15 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 A bebida caseira é também uma possível opção para quem não quer usar bebidas desportivas. Para isso adiciona-se 60-80g de açúcar (4 ou 5 colheres de sopa de açúcar) + meia colher de chá de sal por cada litro de água. Pode-se adicionar gotas de limão para melhorar o sabor da bebida devendo ser usada bem fresca. Nota: Deve-se ter cuidado com ingestão de bebidas desportivas fora do período de exercício, pois como fonte de hidratos de carbono e, logo, energia, pode contribuir para um aporte energético aumentado que pode resultar num indesejável aumento de peso. A hidratação é, hoje, consensualmente considerada como um aspecto decisivo, não só durante a atividade física, como também na procura de um funcionamento mais ajustado de todas as estruturas e órgãos de nosso corpo. A manutenção de um bom equilíbrio hídrico promove, segundo diversos estudos, uma diminuição do risco de doenças, tais como infecções, cálculos renais, e, muito provavelmente, alguns tipos de tumor. The Food and Nutrition Board of the U.S. Institute of Medicine recomenda uma ingestão de líquidos para homens sedentários de 3.7 litros/dia e para as mulheres de 2.7 litros/dia. Todavia, estes valores deverão ser aumentados para pessoas que pratiquem exercício físico regularmente. Se o exercício for realizado em ambientes quentes e úmidos, a hidratação assume ainda um papel mais decisivo. AULA 2: Sobre a quantidade de líquido perdido pelo suor A quantidade de suor produzida e, consequentemente, a quantidade de líquido perdida depende de vários fatores dos quais se destacam: A intensidade e duração do exercício: quanto mais intenso e prolongado o esforço, maior a sudação; Condições ambientais: o calor e a umidade são dois fatores decisivos na desidratação. Uma hora de exercício em situação não extrema, mas de temperatura média a elevada, pode corresponder à perda de 1 litro de líquido: em condições de calor e umidade, a perda pode situar-se em 2 litros/hora; IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Características individuais: todos nós conhecemos atletas que, ao realizarem qualquer esforço, começam imediatamente a suar intensamente e outros que, por mais intenso que seja o esforço, mantém uma produção de suor mínima. É aconselhável que os praticantes de exercício físico, com especial ênfase para os mais idosos, ganhem o hábito de, no final dos treinos, particularmente nos mais intensos e quando há mais calor, verificarem a produção de urina, assim como a sua cor. Uma quantidade de urina muito reduzida e uma cor muito amarelada são indicadores indiretos de desidratação. De resto, foi criada uma escala de cor que corresponde a graus diferentes de hidratação. Esta escala é um mero indicador prático, cuja leitura deve, no entanto, ser feita de forma cuidadosa. Por exemplo, alguns medicamentos, vitaminas ou mesmo algumas doenças podem alterar a coloração da urina, independentemente do estado de hidratação da pessoa. Todavia, como elemento referencial é de extrema utilidade. Uma bebida hipotônica tem uma densidade reduzida porque contém poucas partículas (açucares e eletrólitos) por 100ml, sendo que este conteúdo é inferior ao encontrado nos líquidos orgânicos, daí a designação “hipo”. É isotônica quando tem a mesma osmolaridade dos líquidos do organismo, o que implica uma absorção semelhante, ou até mais rápida, do que a água. Uma bebida é considerada hipertônica quando é muito concentrada, normalmente acima dos 8 gramas de açúcar. É muito energética, mas tem um tempo de absorção muito lento. As bebidas desportivas, tal como o nome indica, são mais aconselháveis para atletas. Servem para repor alguns dos elementos perdidos durante o esforço (glicose, sódio, cloro, etc.), permitindo, deste modo, aumentar a performance. Todavia, mesmo para atletas, o efeito ergogênico das bebidas está demonstrado em provas acima dos 30 minutos de duração. O aumento do rendimento é conseguido, basicamente, porque essas bebidas são ricas em compostos glicosados. Ou seja, são açucaradas. Por esse fato, ainda que possam melhorar o rendimento em atletas, têm um conteúdo calórico não desprezível. 17 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Então, uma pessoa que vai ao ginásio, cujo objetivo passa por aumentar o seu dispêndio energético e, deste modo, regular o seu peso, não terá vantagens em ingerir bebidas desportivas por duas razões: por um lado, a quantidade de esforço dispendida não justifica a ingestão de bebidas glicosadas e, por outro, este tipo de hidratação implica a ingestão de calorias e sódio de forma desnecessária. Não são recomendadas pelo reduzido efeito no exercício e por incluírem um conteúdo calórico elevado que pode, inclusivamente, ser maior que o gasto durante a ida ao ginásio (SOARES, 2010). Tópico III: Os Micronutrientes As vitaminas e os minerais estão presentes em grande variedade de alimentos. Cada um desses nutrientes é importante, pois exerce funções específicas, essenciais para a saúde das nossas células e para o funcionamento harmonioso entre elas. Diferentemente dos macronutrientes, as vitaminas e os minerais são necessários em pequenas quantidades. No entanto, para atingir as recomendações de consumo desses nutrientes, o seu fornecimento através dos alimentos deve ser diário e a partir de diferentes fontes. Logo adiante apresentamos o resumo das funções dos micronutrientes e os alimentos que os contêm. As vitaminas e os minerais mantêm relações de equilíbrio no desenvolvimento das suas funções. São necessárias determinadas proporções de dois ou mais deles para que algumas das reações esperadas aconteçam dentro do nosso corpo. O uso de doses maiores do que as indicadas pode alterar tais proporções, prejudicando o resultado final. Como exemplos de relações benéficas, desde que em proporções adequadas, podemos citar sódio e potássio; cálcio e fósforo; ferro e vitamina C; cálcio e vitamina D. AULA 1: Minerais Cálcio, ferro, sódio, potássio, magnésio, zinco e selênio, entre outros. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Funções: necessários para crescimento, reprodução e manutenção do equilíbrio entre as células; fazem parte de tecidos; envolvidos na contração muscular e na transmissão dos impulsos nervosos. Uma alimentação saudável e equilibrada pode fornecer as doses recomendadas de minerais para os atletas. Contudo, as mulheres atletas e em especial as que fazem restrição alimentar podem não ingerir suficientes quantidades de cálcio e ferro. Juntamente com o stress fisiológico a que estão submetidas devido à intensidade dos treinos, estas atletas têm elevados riscos de osteoporose, anemia e distúrbios hormonais e menstruais. As atletas femininas devem ter especiais cuidados com a sua alimentaçãoprocurando os alimentos que forneçam estes minerais. O ferro encontra-se essencialmente na carne, peixe e cereais fortificados. A principal fonte de cálcio é o leite e seus equivalentes. Se necessário, as atletas devem recorrer à suplementação destes minerais (TEIXEIRA; LEITE, 2006). AULA 2: Oligoelementos Os oligoelementos (Micro minerais) são elementos químicos essenciais para os seres vivos. Geralmente são encontrados em baixa concentração nos organismos, mas são essenciais aos processos biológicos por serem fundamentais para a formação de enzimas vitais para determinados processos bioquímicos como por exemplo a fotossíntese ou a digestão. Existem vários oligoelementos que são fundamentais ao organismo em uma quantidade bem pequena, por isso o nome oligo (significa pouco em grego). Mesmo se necessários em apenas uma quantidade muito pequena, os oligoelementos permanecem indispensáveis ao organismo, pois o corpo não consegue sintetizá-los sozinho. 19 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 É possível encontrar os oligoelementos na alimentação, mas às vezes, em caso de carência, fadiga ou doenças, os complementos alimentares vendidos em farmácias podem ser importantes. No quadro abaixo apresentamos os oligoelementos, a dose diária recomendada, nutrientes que contém o elemento, efeitos, indicações, carências e excesso quando houver. 20 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 OLIGOELEMENTO DOSE DIÁRIA RECOMENDAD A NUTRIENTES QUE CONTEM O ELEMENTO EFEITOS INDICAÇÕES CARÊNCIAS EXCESSOS Ferro 10 mg para os homens - 15 mg para as mulheres (a necessidade aumenta após as perdas menstruais ou em caso de gravidez) Carne, fígado, gema de ovo, peixe, legumes verdes. Permite o desenvolvimento e o bom funcionamento da hemoglobina (molécula dos glóbulos vermelhos que fixam o oxigênio) e da mioglobina Anemia, gravidez (pois a necessidade de ferro aumenta) Anemia ferropriva [síntomas típicos: palidez, fadiga, problemas de respiração], aftas Problemas do fígado e do coração, hemocromato se [causada por problemas sérios de absorção do ferro, sintoma típico: palidez, fadiga,...] Cobre Entre 2 e 3 mg (em geral, fornecido pela comida) Frutos do mar, cereais, carnes. Desenvolvimento de determinadas moléculas e proteínas vitais para o corpo humano (hemoglobina, melanina,...) Estados infecciosos, artrose Anemia, problemas ósseoas, edema,... Vômitos, diarréia http://www.criasaude.com.br/N2248/doencas/anemia.html http://www.criasaude.com.br/N2248/doencas/anemia.html http://www.criasaude.com.br/N2248/doencas/anemia.html http://www.criasaude.com.br/N2248/doencas/anemia.html IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Manganês 2 5mg Frutas secas, carne, gérmen de trigo, nozes, legumes verdes, Favorece a síntese dos ácidos graxos (e colesterol), síntese da Artrose, estados alérgicos, fadiga Fadiga, ataxia,... Violência, obsessão chá insulina, favorece o estado da cartilagem. Selênio 10 a 75 µg Carne, frutos do mar, alho. Antioxidante Síndrome gripal, diversas infecções Cardiomiopati a (doença de Keshan) Nâuseas, irritabilidade, queda de cabelos e das unhas, dermatite, polinevrite http://www.criasaude.com.br/N2748/doencas/artrose.html http://www.criasaude.com.br/N2380/doencas/fadiga.html http://www.criasaude.com.br/N2380/doencas/fadiga.html http://www.criasaude.com.br/N2380/doencas/fadiga.html http://www.criasaude.com.br/N2380/doencas/fadiga.html 22 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Iodo 150 µg a 200 µg - Peixes brancos, sal de cozinha enriquecido com iodo (é o caso na maioria dos países ocidentais, onde o iodo foi adicionado no sal no início do século XX, para evitar o aparecimento de papeira e outras doenças da tireóide (hipotireóide). Com esse enriquecimento e No corpo humano, o iodo está principalmente concentrado na glândula tireóide e participa da formação dos hormônios tireódeanos: a T3 e a T4 (tiroxina) Assegurar o bom funcionamento da glândula tireóide (uma glândula essencial para o corpo humano) Hipotireóide, hipertireóide, em recémnascid os e crianças: cretinismo, e m adultos: papeira. Interrompimento da síntese de hormônios tireóidianos T3 e T4, hipertireóide: diversos problemas metabólicos http://www.criasaude.com.br/N3235/doencas/hipotireoidismo.html http://www.criasaude.com.br/N3235/doencas/hipotireoidismo.html http://www.criasaude.com.br/N3219/doencas/hipertireoidismo.html http://www.criasaude.com.br/N3219/doencas/hipertireoidismo.html http://www.criasaude.com.br/N3219/doencas/hipertireoidismo.html IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 m iodo, as carências tornaram-se muito raras no ocidente), óleo de fígado de bacalhau, algas marinhas Fluor 1.5 a 4 mg Chá, café Favorece o desenvolvimento do dente (previne contra as cáries). Cárie, osteoporose Cárie (principalmen te para as crianças) Manchas nos dentes, fluorose Cobalto A OMS recomenda 1µg. Carne, peixe, leite - Favorece o desenvolviment o dos glóbulos vermelhos. Hipertensão, espasm os arteriais, hemorróidas, enxaqueca, soluço, espasmos,... Problemas relacionados à vitami na B12 Papeira, cardiopatia Enxofre cerca de 700 mg arne, leite, produtos lacticínios, alho Composto de determinados aminoácidos: cisteína,... e conseqüentemen te de proteínas como a insulina (constituída de Doenças infecciosas, alergias, artrose Cabelos e unhas quebradiços --- http://www.criasaude.com.br/N2068/doencas/hipertensao.html http://www.criasaude.com.br/N2068/doencas/hipertensao.html http://www.criasaude.com.br/N2030/doencas/hemorroidas.html http://www.criasaude.com.br/N2030/doencas/hemorroidas.html http://www.criasaude.com.br/N2312/doencas/alergia.html http://www.criasaude.com.br/N2312/doencas/alergia.html http://www.criasaude.com.br/N2748/doencas/artrose.html http://www.criasaude.com.br/N2748/doencas/artrose.html http://www.criasaude.com.br/N2748/doencas/artrose.html 24 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 aminoácidos). Efeito antiinfeccioso. Silício 30 a 50 mg Trigo,arroz, frutas (laranja,...), cavalinha Possibilita a fabricação de diferentes tecidos de sustentação (osso, colágeno). Doenças cardiovasculares como problemas de colesterol, artrose, osteoporose. Problemas na região dos ossos (osteoporose) --- 25 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Observações com relação a alguns elementos: Ferro As preparações (medicamentos) à base de ferro podem provocar efeitos secundários como prisão de ventre, diarreia, ou ainda dor de barriga. Apesar do ferro ser melhor reabsorvido em jejum é aconselhado, em caso de efeitos secundários, tomar as preparações à base de ferro com as refeições. O ferro em forma de Fe2+ é melhor absorvido do que o Fe3+ (também conhecido como ferro férrico). Os problemas de anemia podem provir de uma alimentação muito pobre em ferro ou de um problema de absorção do ferro Cobre O cobre pode ser utilizado para as células do coraçãoe do encéfalo. Iodo Antigamente, em determinadas regiões atrasadas que não tinham iodo (que encontramos na terra ou no sal) algumas crianças nasciam cretinas (retardadas mentais). Atualmente, na maioria dos países ocidentais, o iodo está integrado no sal de cozinha. Isso é importante, pois todas as pessoas devem ter um teor suficiente em iodo. Flúor Pesquisadores americanos acusam a falta de flúor na alimentação das crianças como sendo responsável pelas cáries. Cobalto O cobalto é um oligoelemento importante para todas as células do corpo humano. Trata-se de um componente da vitamina B12. http://www.criasaude.com.br/N2248/doencas/anemia.html http://www.criasaude.com.br/N2248/doencas/anemia.html IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Enxofre O enxofre e seus derivados (como o mesulfeno) são utilizados também em uso externo, como por exemplo, em banhos para curar diversos reumatismos e dermatoses. Boro Micronutriente considerado essencial às plantas em 1923 e ao ser humano e animais em 1981. Total de boro no organismo 3-20mg Performance intelectual – a deficiência de boro diminui a performance na utilização do computador e diminui o estado de alerta mental. Atua na membrana celular Participa da síntese de RNA no fígado Ossos: a deficiência de boro agrava a osteoporose na pós-menopausa por diminuição da osteocalcina e da calcitonina. A reposição com boro diminui o teor de Ca e Mg na urina e aumenta as taxas de 17B estradiol e testosterona na menopausa. Melhora da artrite com reposição de Boro Reposição de boro diminui o número de plaquetas e diminui a incidência de tromboses Necessidades Diárias 3-5mg Baixa toxicidade Dose letal 3-4g 500mg/dia causa osteoporose, náuseas, vômitos, diarreia, dermatite e letargia e aumento da perda de Riboflavina urinária. Molibdênio Enzima xantina desidrogenase/oxidase – conversão das purinas teciduais em ácido úrico Enzima aldeído oxidase – ação semelhante a anterior, mas não totalmente conhecida. Enzima sulfeto oxidase – na deficiência genética da enzima: anormalidades neurológicas severas, retardo mental e ectopia do cristalino. Alguns estudos correlacionam a deficiência de molibdênio com o aumento da incidência do câncer esofágico. 300-800mcg/dia (13,5mg/18dias): (intoxicação) psicose aguda com alucinações auditivas e visuais, convulsões 27 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Tomografia SPC: dano no córtex frontal Vanádio O vanádio atua provavelmente a nível de pós receptor e pode mimetizar a ação da insulina. O vanádio estimula a síntese do glicogênio no fígado, músculos esqueléticos e adipócitos contribuindo para o controle da glicemia. Zinco Existem mais de 200 metaloenzimas zinco-dependentes e inúmeras enzimas que utilizam o zinco como co-fator Algumas Enzimas zinco dependentes: lactato dehydrogenase, malato dehydrogenase, fosfatase alcalina Conteúdo corpóreo: 2g ejaculação = 1mg de zinco Os primeiros relatos de deficiência grave de zinco na infância mostravam uma doença caracterizada por: dermatite orificial e acral, diarreia e alopécia. Ação nas papilas gustativas causando em casos de deficiência alteração das papilas gustativas com diminuição do apetite ou apetite exótico. Facilita a cicatrização causando dificuldade de cicatrização nos casos de deficiência. Estabilizador de constituintes subcelulares e das membranas celulares. Transcrição e translação do DNA -> atua no processo de expressão genética. Participa da estrutura e atividade da timulina que atua na imunidade celular e na diferenciação das células T. Atua no metabolismo da vitamina A: Síntese e degradação de lipídeos, carboidratos, proteínas e ácidos nucleicos, Imunidade Ação anti-oxidante Crescimento Maturação sexual e esquelética Interfere na absorção do cobre. Pode ser usado no tratamento da doença de Wilson Metabolismo da tireoide: bloqueia a conversão hepática do T4 à T3 no rato (WILKE, 2005). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 AULA 3: Vitaminas Embora não sejam nutrientes energéticos, as vitaminas são extremamente importantes na capacidade funcional do corpo humano, intervindo em diversas reações metabólicas que ajudam na defesa e proteção do organismo contra o stress causado pelo exercício. Uma alimentação variada e rica em fruta, legumes e hortaliças fornece já as quantidades adequadas de vitaminas, sem que haja consequências negativas para a saúde do atleta. A suplementação pode ser um importante suporte e apoio para os atletas expostos a um mau padrão alimentar. Parece trazer benefícios para a sua saúde e performance apenas em situações de correção de alguma deficiência vitamínica. Embora os níveis de toxicidade de vitaminas seja difícil de alcançar com ingestão de alimentos, o atleta deve ser educado e motivado para uma correta escolha alimentar em vez de ser direcionado para a suplementação, pois aumentará o risco de toxicidade (TEIXEIRA E LEITE, 2006). Vitaminas hidrossolúveis: complexo B, ácido fólico e vitamina C. Vitaminas lipossolúveis: A, D, E, K. Funções: Não contém energia, mas são necessárias para as reações energéticas; regulam as funções celulares; envolvidas nas funções de proteção (imunológicas). AULA 4: Micronutrientes e sua influência na glicemia As vitaminas e os minerais não têm ação direta na glicemia, porém é importante ressaltar que a maioria dos alimentos que os contêm são também fontes de outros nutrientes, entre eles os carboidratos. 29 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 As frutas são exemplos disso: contêm carboidratos. Muitas pessoas esquecem-se dessa composição e as consomem em grandes quantidades, de uma vez só, alterando desfavoravelmente a glicemia, especialmente quando a quantidade de insulina endógena ou exógena não é suficiente. Essa atitude pode gerar a impressão de que uma determinada fruta altera mais a glicemia que outra. Isso pode ser verdade, mas, muitas vezes, a quantidade consumida é a principal causa da elevação glicêmica. Por outro lado, outros acreditam que devem diminuir drasticamente a utilização das frutas ou de alguns vegetais para evitar oscilações nas glicemias. Existe um equívoco nessa decisão, pois o baixo consumo de frutas e vegetais pode acarretar deficiência de vitaminas, minerais e fibras, nutrientes importantes na proteção contra doenças de coração e circulação, câncer, entre outras. Portanto a maioria dos alimentos fontes de vitaminas e minerais também deve ser distribuída ao longo do dia para facilitar o controle glicêmico e, ao mesmo tempo, suprir o corpo com os nutrientes necessários. AULA 5: Antioxidantes Radicais livres são moléculas instáveis, pelo fato de seus átomos possuírem um número ímpar de elétrons. Para atingir a estabilidade, estas moléculas reagem com o que encontram pela frente para roubar um elétron. Uma parte do oxigênio que respiramos se transforma em radicais livres, que estão ligados a processos degenerativos como o câncer e o envelhecimento. Deve ser lembrado que os radicais livres também tem um papel importante atuando no combate a inflamações, matando bactérias, e controlando o tônus dos “músculos lisos”. Os antioxidantes protegem o organismo da ação danosa dos radicais livres. Alguns antioxidantes são produzidos por nosso próprio corpo e outros - como as vitaminas C, E e o beta-caroteno - são ingeridos. Cooper(1994), em seu livro “Revolução Antioxidante” descreve duas maneiras pelas quais os radicais livres são produzidos durante exercícios físicos. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 A primeira está ligada aos exercícios exaustivos nos quais há um aumento de 10 a 20 vezes no consumo de oxigênio no corpo. O enorme bombeamento de oxigênio através dos tecidos desencadearia a liberação de radicais livres. Para se evitar isto, Cooper (1994) recomenda praticar os exercícios entre 65-80% da sua frequência cardíaca máxima. A outra forma de produção de radicais livres durante os exercícios está ligada ao processo que é conhecido como isquemia-reperfusão. Quando os exercícios físicos intensos são praticados, o fluxo sanguíneo é desviado dos órgãos não diretamente envolvidos para os músculos em atividade. Assim, uma parte do corpo irá passar por uma deficiência de oxigênio. Ao término do exercício há reperfusão, quando o sangue retorna aos órgãos que estiveram privados. Este processo foi associado à liberação de grandes quantidades de radicais livres. Verificamos então a importância do desaquecimento, ou volta à calma. A maior parte dos médicos e nutricionistas segue as recomendações de quantidades diárias de vitaminas (RDA) do departamento de agricultura do governo americano (USDA) (STELLA, 2003). Entretanto as superdoses de algumas vitaminas têm o aval de pesquisadores de renome como o cientista americano Linus Pauling, Prêmio Nobel de Química em 1954 (e da Paz oito anos mais tarde). Pauling se auto prescreveu 10 gramas diários de vitamina C, equivalentes a duzentos copos de suco de laranja. Já Cooper recomenda um coquetel antioxidante diário a base de vitaminas para combater a ação danosa dos radicais livres. O beta-caroteno é uma espécie de vitamina A desmontada que o corpo só monta quando tem necessidade. Senão, elimina suas sobras, o que não faz com a vitamina A que é altamente tóxica. Por isso, cuidado para não adquirir suplementos de vitamina A, mas sim de beta-caroteno. Na verdade, é nebulosa a área entre o necessário à saúde e os excessos nocivos. Os adversários das megadoses argumentam que o corpo humano não precisava mais do que poucos miligramas de vitamina C por dia, sendo o excesso eliminado pela urina (STELLA, 2003). 31 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 O médico americano Stephen Lawson, diretor do Instituto Linus Pauling de Pesquisas, rebate dizendo que a vitamina C leva seis horas até ser eliminada, de modo que durante esse período ela fica ativa, circulando pelo sangue. Sendo assim a melhor estratégia ao se tomar suplemento de vitamina C é fracionar a ingestão em doses menores ao longo do dia (STELLA, 2003). O Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, revelou que o hábito de comer vegetais ricos em vitamina C diminui 13% o risco de enfartes. Se esse bom hábito for somado a comprimidos da mesma vitamina, a incidência despenca 37%. Não se sabe a dose extra exata para se obter esse efeito preventivo. Mas a dúvida não apaga o fato: 37% menos chance de se morrer do coração (STELLA, 2003). Com relação à vitamina E, Liz Applegate, nutricionista consultora da Runner's World, lembra que vários estudos já demonstraram que a ingestão diária de 400 UI protege os atletas dos danos oxidativos provocados pelo treinamento de longa distância (STELLA, 2003). As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres. Esses radicais livres são provenientes da oxidação da membrana celular, responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano. O termo antioxidante é utilizado para denominar a função de proteção celular contra os efeitos danosos dos radicais livres. Sendo que alguns nutrientes, naturalmente presentes ou adicionados nos alimentos, possuem propriedade antioxidante. São vários os nutrientes que têm essa ação no organismo. Entre eles estão as vitaminas C e E, carotenóides e isoflavona. A eficiência da função dos antioxidantes derivados da alimentação depende da sua biodisponibilidade e da ingestão de quantidades adequadas do nutriente. Entretanto, o consumo excessivo de algumas IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 vitaminas antioxidantes pode causar hipervitaminose, que nada mais é do que uma quantidade exagerada de vitamina no organismo (STELLA, 2003). Alguns estudos provaram que alimentação rica em hortaliças e frutas está associada com a baixa incidência de doenças crônico-degenerativas, como alguns tipos de câncer (pulmão, mama, próstata) e doenças cardiovasculares, efeitos fotoprotetores, como também efeitos de substituição hormonal. Um exemplo: o consumo de soja é eficaz na redução do risco de doença cardíaca coronariana e na redução dos níveis de LDL (mau colesterol) e aumento de HDL (o bom colesterol). Embora ainda não se tenha certeza dos quais componentes bioativos presentes na soja sejam responsáveis por essa função antioxidante, acredita-se que a isoflavona, que também tem similaridade com o hormônio estrogênico, entre outros compostos presentes no alimento são responsáveis por esse efeito protetor. Para que você saiba um pouco mais sobre antioxidantes, veja no quadro abaixo os nutrientes e alguns de seus efeitos protetores: 33 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 Alimentos como carnes, leite, ovos, peixes, nozes e frutos do mar podem conter enzimas com função antioxidante (Coenzima Q 10) que tem a função de proteger as membranas celulares. Vale lembrar que o consumo de alimentos como aveia, linhaça, chá verde, peixes, margarinas enriquecidas com fitoesteróis, chamados alimentos funcionais, mostram também benefícios potenciais para prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, pois encontra-se neles alguns compostos antioxidantes. Uma alimentação balanceada, rica em diferentes tipos de hortaliças, cereais, leguminosas e frutas, tendo quantidades adequadas de produtos fonte de proteína animal, com o uso de óleos vegetais, gérmen de trigo e oleaginosas, podem atingir as necessidades de ingestão diária sem a necessidade de suplementação (STELLA, 2003). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 REFERÊNCIAS COOPER, Kenneth. Revolução antioxidante. Rio de Janeiro: Record, 1994. GOUVEIA, Giselle Rossi et al. Manual de Nutrição. Sociedade Brasileira de Diabetes. Manual do Profissional, cap. 1. 2006/2007. MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause. Alimentos, nutrição & dietoterapia. 10 ed. São Paulo: Editora Roca, 2002. SEYFFARTH, Anelena Soccal. Guia Alimentar para a população brasileira: Promovendo a alimentação saudável. Ministério da Saúde, CGPAN – Brasília, 2005. SHILS, M. at al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 1. ed. Brasileira, São Paulo: Manole, 2003. SOARES, José. Exercício e hidratação: o que devemos saber! 2010. Disponível em: <http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/3224/?textpage=1> Acesso em: 05 ago. 2010. STELLA, Roberta. Antioxidantes (2003). Disponível em: <http://cyberdiet.terra.com.br/antioxidantes-2-1-1-323.html> Acesso em: 04 ago. 2010. TEIXEIRA, Vitor Hugo; LEITE, João. Nutrição. Federação Portuguesa de Canoagem. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, 2006. Disponível em:<http://www.fpcanoagem.pt/portals/0/altacompeticao/SelNacRegatasLinha/20061 208 .DOC.NutricaoDesporto.pdf > Acesso em: 04 ago.2010. WILKE, Berenice C. Oligoelementosessenciais (2005). Associação Brasileira de medicina Biomolecular. Disponível em: <http://www.medicinacomplementar.com.br/tema031005.asp> Acesso em: 04 ago. 2010. 35 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 SUA ATIVIDADE 1)Com relação ao sódio na hidratação podemos fazer algumas inferências positivas e verdadeiras, exceto: A( ) Reduz o risco de hiponatremia e de cãibras B( ) Melhora a palatabilidade (sabor) da bebida C( ) Aumenta a velocidade de absorção da água, pois pretende-se que esta entre rapidamente na circulação após a sua ingestão e não provoque desconforto gastrointestinal D( ) Aumenta o risco de hiponatremia e de cãibras 2)”São necessários para crescimento, reprodução e manutenção do equilíbrio entre as células; fazem parte de tecidos; envolvidos na contração muscular e na transmissão dos impulsos nervosos”. Estamos falando de? Assinale a opção correta: A( )proteínas - macronutrientes B( )carboidratos - macronutrientes C( )mineral - micronutriente D( )mineral - macronutriente 3)Qual dos oligoelementos abaixo é encontrado em frutas secas, gérmen de trigo, nozes, legumes verdes; favorece a síntese dos ácidos graxos, síntese da insulina, sendo indicado para artrose, estados alérgicos e fadiga? A( )manganês B( )ferro C( )cobre D( )selênio IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 4)Leia atentamente as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: I – Uma alimentação variada e rica em fruta, legumes e hortaliças fornece já as quantidades adequadas de vitaminas, sem que haja consequências negativas para a saúde do atleta. II – A suplementação pode ser um importante suporte e apoio para os atletas expostos a um mau padrão alimentar. Parece trazer benefícios para a sua saúde e performance apenas em situações de correção de alguma deficiência vitamínica. III - Vitaminas hidrossolúveis: A, D, E, K. A( )Estão corretas somente afirmativas I e III B( )Estão corretas somente afirmativas I e II C( )Todas afirmativas estão corretas D( )Todas afirmativas estão erradas 5)O último quadro da apostila apresenta alguns efeitos protetores de antioxidantes. Qual das opções abaixo apresenta efeito protetor do BETACAROTENO? A( )previne a catarata B( )aumenta imunidade celular C( )é um fotoprotetor celular D( )previne o câncer de próstata e de mama. 6)Muitos alimentos contêm carboidratos e gordura, incluindo-se aí os doces, como bolos, tortas, sorvetes e biscoitos. Algumas combinações de alimentos compreendem os três nutrientes são eles: A( ) carboidrato,vitamina, gordura B( )glicose, proteína e vitamina C( ) carboidrato, proteína e gordura D( )n.r.a 37 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 7)A quantidade de suor produzida e, consequentemente, a quantidade de líquido perdida depende de vários fatores. Assinale a alternativa incorreta: A( ) Quanto maior a massa corporal, menor será a quantidade de suor produzida B( )A intensidade e duração do exercício: quanto mais intenso e prolongado o esforço, maior a sudação C( )Condições ambientais: o calor e a umidade são dois fatores decisivos na desidratação. D( )Características individuais: todos nós conhecemos atletas que, ao realizarem qualquer esforço, começam imediatamente a suar intensamente e outros que, por mais intenso que seja o esforço, mantém uma produção de suor mínima 8)As vitaminas e os minerais mantêm relações de equilíbrio no desenvolvimento das suas funções. Como exemplos de relações benéficas, desde que em proporções adequadas, podemos citar EXCETO: A( ) sódio e potássio B( ) manganês e selênio C( )ferro e vitamina C D( )cálcio e vitamina D 9)As vitaminas e os minerais não têm ação direta na glicemia, porém é importante ressaltar que a maioria dos alimentos que os contêm são também fontes de outros nutrientes, entre eles : A ( )carboidratos B( )proteínas C( )vitaminas D( )n.r.a 10) No que diz respeito aos antioxidantes, marque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas: IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500 ( ) Radicais livres são moléculas instáveis, pelo fato de seus átomos possuírem um número ímpar de elétrons. ( ) Os antioxidantes protegem o organismo da ação danosa dos radicais livres. ( ) A outra forma de produção de radicais livres durante os exercícios está ligada ao processo que é conhecido como isquemia-reperfusão. ( ) Alimentos como carnes, leite, ovos, peixes, nozes e frutos do mar podem conter enzimas com função antioxidante (Enzima F 20) que tem a função de proteger as membranas celulares. A( )F, V, V, F B( )V, F, F ,V C( ) F, V ,F ,F D( )V, V, V, F GABARITO Nome do aluno:_______________________________________ Matrícula:___________ Curso:___________________________________________ ____ Data do envio:____/____/_______. Ass. do aluno: ______________________________________________ ASPECTOS MACRO E MICRONUTRICIONAIS NOS DESPORTOS 1)___ 2)___ 3)___ 4)___ 5)___ 6)___ 7)___ 8)___ 9)___ 10)___ 39 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3270-4500
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