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AD2-TEORIA DO CONHECIMENTO

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AD2-Teoria Do Conhecimento 
 
Questão 1 
 
Atente para os enunciados abaixo: 
 
I. De bases mecanicistas, esta perspectiva epistemológica vê o movimento dos corpos como uma relação 
natural de causa e efeito, e vê o conhecimento como algo provocado pelas impressões dos objetos 
sensíveis em nós. 
II. De bases dedutivas e inspiração lógico-matemática, defende que algumas ideias são inatas. Defende, 
ainda, que por meio de um método criterioso, que parte da clareza e da distinção das representações do 
real, temos conhecimentos mais seguros do mundo que os baseados em nossos sentidos. 
Assinale a alternativa que indique quais as perspectivas epistemológicas (teorias do conhecimento) 
cada bloco de afirmações acima, caracteriza, respectivamente: 
 
➢ Empirismo e Racionalismo. 
 
➢ Criticismo e empirismo. 
 
➢ Criticismo e Fenomenologia 
 
➢ Racionalismo e Fenomenologia. 
 
➢ Racionalismo e Criticismo. 
 
 
Questão 2 
 
Descartes constata a crise da ciência do seu tempo ao afirmar no prefácio dos Princípios da filosofia: 
 
"Desde a infância nutri-me das letras, e, por me haver persuadido de que por meio delas se podia adquirir 
um conhecimento claro e seguro de tudo o que é útil a vida, sentia um imenso desejo de aprendê-las. 
Mas, logo que terminei todos esses anos de estudos (ao cabo dos quais se costuma ser recebido na classe 
dos doutos), mudei inteiramente de opinião. Achava-me com tantas dúvidas e indecisões, que me parecia 
não ter obtido outro proveito, ao procurar instruir-me, sendo o de ter revelado cada vez mais a minha 
ignorância. E, no entanto, eu estudara numa das mais célebres escolas da Europa, onde pensava existir 
homens sábios, se é que existiam em algum lugar da Terra." 
 
Diante da constatação dessa crise, qual foi a proposta de Descartes? 
 
➢ Propor um método para evitar os erros da aplicação da racionalidade em nosso conhecimento 
do mundo. 
 
➢ Afirmar que a racionalidade é limitada no que tange ao nosso conhecimento do mundo. 
 
➢ Fazer uma crítica aos doutores e estudiosos de sua época. 
 
➢ Propor que é necessária uma investigação radical da nossa sensibilidade. 
 
➢ Indicar que os dados da sensibilidade são vazios sem as categorias do entendimento. 
 
 
Questão 3 
 
Relacione cada uma das etapas com método cartesiano com a explicação dado pelo próprio Descartes 
no Discurso do Método: 
 
1 – Regra da análise 
2 – Regra da síntese 
3 – Regra da verificação 
4 – Regra da evidência 
 
a. ( ) não tomar jamais coisa alguma por verdadeira a não ser que a conhecesse evidentemente como tal: 
quer dizer, evitar cautelosamente a precipitação e a prevenção; e só incluir em meus juízos o que se me 
apresentasse ao espírito de modo tão claro e nítido que não tivesse como colocá-lo em dúvida. 
b. ( ) dividir cada dificuldade que examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e necessárias para 
melhor resolvê-las. 
c. ( ) conduzir meus pensamentos de forma ordenada, começando pelos objetos mais simples e mais 
fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais 
complexos; e supondo mesmo uma ordem entre aqueles que de modo algum precedem naturalmente 
uns aos outros. 
d. ( ) fazer sempre levantamentos tão completos e inspeções tão gerais que tivesse a certeza de nada 
omitir. 
 
A sequência correta é: 
 
➢ 4, 2, 1 e 3. 
 
➢ 1, 2, 4 e 3. 
 
➢ 2, 3, 1 e 4. 
 
➢ 4, 1, 2 e 3. 
 
➢ 2, 1, 3 e 4. 
 
 
Questão 4 
 
Das afirmações a seguir, qual delas podemos dizer que é o principal legado da filosofia de Kant? 
 
➢ O conhecimento humano é impossível, pois não é possível conhecer como as coisas são em si 
mesmas. 
 
➢ O conhecimento humano é possível e necessário, pois está fundado em ideias claras e distintas. 
 
➢ O conhecimento humano é possível, mas é limitado. Por isso é necessária a crítica. 
 
➢ O conhecimento humano é possível, pois a razão elabora as ideias de Deus, da Alma e do Mundo, 
que são ideias que só podem ser encontradas de forma racional. 
 
➢ O conhecimento humano é impossível, pois é impossível conhecer o que não se dá 
empiricamente. 
 
 
Questão 5 
 
No campo da Epistemologia a Idade Moderna estabelece um diferencial de foco em relação aos 
períodos anteriores — Antiguidade e Idade Média. Assinale a alternativa que melhor identifica esta 
mudança: 
 
➢ Passou-se do problema sujeito-objeto para o problema ontológico. 
 
➢ Passou-se do problema cosmológico para o problema axiológico. 
 
➢ Passou do problema da linguagem para o da natureza do ser humano. 
 
➢ Passou-se da perspectiva mítico-religiosa e sua relação com a natureza para a da historicidade do 
sujeito. 
 
➢ Passou-se do problema do Ser para o problema do ato de conhecer e sobre suas condições de 
possibilidade. 
 
 
Questão 6 
 
Leia a seguinte passagem do Tratado da natureza humana no qual Hume tece algumas críticas: 
 
Há muitos filósofos que imaginam que estamos a cada momento intimamente conscientes do que 
chamamos de nosso “eu” (self); que sentimos sua existência e permanência, e que temos certeza, além 
da evidência de uma demonstração, de sua perfeita identidade e simplicidade. A mais forte das 
sensações, a mais violenta paixão, dizem eles, em vez de nos afastarem deste ponto de vista, apenas o 
reforçam ainda mais intensamente, fazendo-nos considerar sua influência no “eu”, seja pelo prazer ou 
pela dor que causam. Tentar uma prova mais básica disto seria enfraquecer a própria evidência, uma vez 
que nenhuma prova pode ser derivada de nenhum fato do qual estamos tão intimamente conscientes, 
nem há nada de que possamos estar certos, se duvidarmos disto. 
 
A que filósofos Hume está se referindo nesta passagem? 
 
➢ Aos filósofos antigos, como Platão, que defendiam que a identidade é uma Ideia perfeita e 
simples. 
 
➢ Aos filósofos racionalistas, como Descartes, que defendiam a certeza do conhecimento a partir 
da ideia clara e distinta do cogito. 
 
➢ Aos filósofos críticos, como Kant, que defendiam que a ideia do “eu” é um conceito vazio, pois 
não existe experiência empírica possível do self. 
 
➢ Aos filósofos medievais, como Tomás de Aquino, que defendiam que a existência e permanência 
do “eu” é uma prova básica que não podemos duvidar dado seu caráter divino. 
 
➢ Aos filósofos empiristas, como Locke, que defendiam que não há caminho adequado para o 
conhecimento senão aquele que parte da evidência empírica.

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