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Você se comunica bem

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Você se comunica bem?
O primeiro passo é fazer um teste de comunicação, que pode ser facilitado com a
colaboração de familiares e amigos. Por exemplo:
• Quando você diz bom dia, boa noite, percebe que as pessoas reagem positivamente,
ou essas expressões são usadas sem real sentimento?
• Costuma se enervar, rapidamente, usando o tom agressivo na voz?
• Você usa a palavra certa, na hora certa, ou se arrepende do que diz e lamenta o que
deixou de dizer?
• Com o namorado(a) percebe que se comunica bem ou existem tensões permanentes?
• Como é o seu relacionamento no trabalho? É difícil com alguns colegas? E com os
seus superiores?
• E com o esposo(a) e filhos, suas relações são tranquilas ou marcadas pela
agressividade ou pela diferença?
Feito o teste/diagnóstico, é essencial que se cuide de tudo o que pode assegurar
uma comunicação eficiente, como: adequação da voz à personalidade, eliminação de
bloqueios culturais e inibitórios, gestos e postura adequados, exercícios de dicção,
clareza e expressividade no falar, autodomínio e segurança em tudo o que faz e diz.
Os cuidados referidos dependem de exercícios de interação de grupo, trocas de
conhecimentos e de experiências. São pressupostos para que nos tornemos bons
comunicadores, três caminhos precisam ser percorridos: saber ouvir, saber conviver,
saber avaliar.
Saber ouvir requer humildade. A maioria não tem paciência: ou interrompe o
interlocutor ou o ignora. É fundamental que haja uma ativa situação de audição, isto é,
que os dois se empenhem em ouvir bem, de forma que um entenda perfeitamente a
posição do outro. Essa situação reclama atenção, respeito, consideração e recusa
qualquer forma de hierarquia no diálogo.
O saber conviver envolve, principalmente, capacidade de amar em grupo. O saber
avaliar compreende, basicamente, a autocrítica. Esta é que dá à pessoa a dimensão
exata do contexto, possibilitando a rápida identificação de alterações que precisam ser
feitas.
Referência: adaptado de NETO, Fernandes. Treinamento & Desenvolvimento. jan.96. p.34.

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