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Slides de Aula I (1)

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Prof. Dr. Alexandre Dias
UNIDADE I
Métodos e Técnicas
em Análises Clínicas
O exame laboratorial tem por finalidades...
 Apoiar o corpo clínico no diagnóstico de enfermidades.
 Eficiência, qualidade e confiabilidade.
Introdução
Introdução
Setor Exemplos de Exames
Hematologia Clínica e 
Hemostasia
Hemograma (eritrograma, leucograma e plaquetograma), 
provas de coagulação, tipagem ABO e sistema RH, provas de 
Coombs direto e indireto, contagem de reticulócitos, prova de 
falcização e curva de resistência osmótica.
Bioquímica Clínica e 
Gasometria
Gasometria, dosagens de: glicemia, amilase, lipase, ácido 
úrico, proteínas totais e frações, perfil renal (ureia, creatinina, 
clearence de creatinina, proteinúrias) provas AST, ALT, FAL, 
GGT, bilirrubinas total e frações, cálcio iônico, ionograma, 
colesterol total e frações e enzimas cardíacas.
Microbiologia Clínica
Culturas de bactérias e fungos, provas de antibioticoterapia 
(antibiograma), baciloscopia (pesquisa de BK), provas de 
identificação e classificação bacteriana e hemocultura.
Imunologia Clínica, 
Hormônios e Sorologia
Prova para sífilis (VDRL), hormônios sexuais masculinos e 
femininos, hormônios tireoidianos, provas de autoimunidade, 
sorologias para diferentes doenças e agentes, dentre outros.
Uroanálise e Fluidos 
Corporais
Dosagem de proteinúria em urina de 24 horas, urina tipo I, 
análise dos líquidos cavitários (liquor, líquido acético, líquido 
pleural, líquido sinovial).
Parasitologia Clínica Provas protoparasitológicas, sangue oculto nas fezes.
Outros testes Pesquisa molecular, cariotipagem, FISH, Arrays, MLPA.
Relação dos principais setores 
do LAC e exemplos de exames 
realizados nas áreas técnicas
Fonte: adaptado de: livro-texto.
 Valor de referência (VR).
 Testes qualitativos.
 Testes quantitativos.
 Especificidade.
 Sensibilidade. 
 Exatidão.
 Precisão.
 Média e desvio-padrão.
 Erros aleatórios. 
 Erros sistêmicos.
Introdução
O que é qualidade?
Introdução
Controle de qualidade – interno 
Controle
 Amostras conhecidas 
(hematologia, soros controles 
para bioquímica, sorologia, 
hormônios etc.). 
 Níveis diferentes de controles 
(alto, normal e baixo).
Resultados:
Avaliados de acordo com:
 Alvo.
 DP dos testes. 
 Regras de Westgard.
 Curva de Levey-Jennings.
Possível detectar:
 Tendência.
 Perda de exatidão.
 Perda de precisão.
Intralaboratorial
Controle de qualidade – interno 
Intralaboratorial
Regras de Westgard
Fonte: acervo pessoal.
Controle de qualidade – externo 
Controle
Interlaboratorial
Amostras conhecidas aliquotadas
(hematologia, bioquímica, sorologia, 
hormônios etc.) – amostras são 
avaliadas por laboratórios parceiros.
Resultados:
Avalia EXATIDÃO!
Modelo IAL.
Instituto Adolfo Lutz.
Certificação e acreditação
CAP
DICQ
PALC
Concluindo...
Os exames laboratoriais são cruciais para o 
diagnóstico inequívoco dos pacientes!
As regras de Westgard são importantes para avaliar:
a) O controle interno de qualidade.
b) O controle externo de qualidade.
c) A fase pré-analítica.
d) O cadastramento de exames laboratoriais.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
As regras de Westgard são importantes para avaliar:
a) O controle interno de qualidade.
b) O controle externo de qualidade.
c) A fase pré-analítica.
d) O cadastramento de exames laboratoriais.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
 Colorimetria
 Cinéticos
 Nefelometria
 Turbidimetria
Os métodos diagnósticos e o laboratório clínico
 Aglutinação, precipitação e floculação
 ELISA
 AutoDelfia
 Quimioluminescência
 Métodos moleculares
 Equipamentos robustos e automatizados.
 Tecnologias de citometria de fluxo, citoquímica e impedanciometria.
 Análise da linhagem eritrocitária, leucocítica e plaquetograma.
A hematologia e a automação do hemograma
 Descritos por Wallace Coulter. 
 Fundamentados na condução da eletricidade: as células sanguíneas são avaliadas 
conforme sua capacidade de conduzir eletricidade e deslocar fluidos e líquidos no 
interior dos canais do equipamento. 
 Assim, com a passagem das células por esse caminho, é gerado um pulso elétrico com 
deslocamento de diluentes condutores de eletricidade e, conforme esse deslocamento, 
as células são avaliadas e classificadas. Sabidamente, os eritrócitos, os leucócitos e as 
plaquetas possuem diâmetros distintos e, desta forma, por essa metodologia, a contagem 
global das células sanguíneas é realizada e quantificada conforme a população celular. 
 Volume corpuscular médio (VCM) e hematócrito 
na série eritrocítica. 
 Ainda, os equipamentos baseados na impedanciometria 
utilizam ferramentas da espectrofotometria para a quantificação 
da hemoglobina nos eritrócitos, viabilizando o cálculo da 
hemoglobina corpuscular média (HCM) e da concentração de 
hemoglobina corpuscular média (CHCM). 
Os métodos automatizados
 Citometria de fluxo e citoquímica permitem o diagnóstico e a identificação de populações 
celulares distintas dentre as grandes populações celulares (eritrocítica, leucocítica e 
plaquetária). 
 Atualmente, dispomos de equipamentos com citometria de fluxo fluorescente que analisa as 
características celulares no processo de migração em células de fluxo estreitas. 
 A amostra e, consequentemente, as células são marcadas com corante fluorescente com 
afinidade ao DNA/RNA celular que, ao ser estimulada por feixe de laser semicondutor, as 
células são separadas utilizando-se três sinais: dispersão frontal de luz, dispersão lateral de 
luz e fluorescência lateral.
 A dispersão frontal sinaliza o volume/tamanho celular. 
 A dispersão lateral traz dados sobre o interior da célula 
(presença de núcleo, grânulos etc.).
 A fluorescência lateral evidencia a quantidade de ácidos 
nucleicos celulares.
 Desta forma, esses dados agrupados geram o histograma de 
dispersão celular, conforme as populações semelhantes 
identificadas no hemograma. 
Os métodos automatizados
A hematologia e a automação do hemograma
Fonte: livro-texto.
Diagnóstico de anemias carenciais e genético-hereditárias. 
 Anemia ferropriva, megaloblástica, talassemias e anemia falciforme.
Diagnóstico dos processos infecciosos e neoclássicos.
 Leucocitoses fisiológicas, reativas e patológicas.
 Infecções bacterianas, virais e parasitárias.
 Alterações citoplasmáticas nos neutrófilos - GT+.
 Alterações no plaquetograma: plaquetoses e plaquetopenias.
O hemograma: exame de triagem que permite:
Na hemostasia:
 Plaquetas.
 Fatores de coagulação.
 Agentes fibrinolíticos.
Do plaquetograma aos testes de coagulação: HEMOSTASIA
 Contagem de plaquetas.
 Prova do laço.
 Tempo de sangramento.
 Tempo de protrombina.
 Tempo de tromboplastina parcial ativada.
Provas de coagulação
O hemograma é um exame importante para:
a) Avaliar processos infecciosos e onco-hematológicos.
b) Detectar alterações na dosagem de hemoglobina.
c) Quantificar o número de plaquetas na amostra biológica.
d) Verificar a morfologia das células sanguíneas.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
O hemograma é um exame importante para:
a) Avaliar processos infecciosos e onco-hematológicos.
b) Detectar alterações na dosagem de hemoglobina.
c) Quantificar o número de plaquetas na amostra biológica.
d) Verificar a morfologia das células sanguíneas.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
Perfil bioquímico pancreático
 Glicemia, amilase, lipase...
Perfil bioquímico renal
 Ureia, creatinina/clearence de creatinina, ácido úrico, sódio e potássio.
Perfil bioquímico hepático
 Bilirrubinas (BT = BD + BI), TGO (AST) e TGP (ALT), Gama GT, fosfatase alcalina, proteínas 
totais e frações ou eletroforese de proteínas...
Perfil bioquímico lipídico
 Colesterol e frações (HDL, LDL e VLDL), triglicerídeos...
 PCR (Proteína C Reativa).
Perfil bioquímico cardíaco
 Mioglobina,troponinas I e T ou (CtnI e CtnT), CK e CK-MB, 
TGO (AST), LDH...
Perfil bioquímico de enfermidades ósseas
 Cálcio, fósforo (fosfato), fosfatase alcalina...
Perfis bioquímicos e os testes laboratoriais
 Diabetes.
 Dislipidemias.
 Aterosclerose e IAM.
 Nefropatias.
 Pancreatites.
 Parotidites.
 Hiper/Hiponatremia.
 Hiper/Hipocalemia.
 Icterícias.
 Pré-hepáticas.
 Hepáticas.
 Pós-hepáticas.
 Acidoses e alcaloses – pH sanguíneo.
As alterações bioquímicas e as doenças humanas
Os testes bioquímicos são interpretados levando em consideração o quadro clínico dos nossos 
pacientes. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.
a) O diabetes é uma doença metabólica que é sempre diagnosticada pelo teste de 
hemoglobina glicada.
b) O exame de gasometria não é considerado um exame de urgência no PA de um hospital.
c) As icterícias pós-hepáticas estão relacionadas com as anemias hemolíticas, 
com aumento da BI.
d) O resultado do perfil lipídico de um paciente deve ser 
interpretado conforme o risco cardiovascular determinado 
pelo médico solicitante do exame.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
Os testes bioquímicos são interpretados levando em consideração o quadro clínico dos nossos 
pacientes. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.
a) O diabetes é uma doença metabólica que é sempre diagnosticada pelo teste de 
hemoglobina glicada.
b) O exame de gasometria não é considerado um exame de urgência no PA de um hospital.
c) As icterícias pós-hepáticas estão relacionadas com as anemias hemolíticas, 
com aumento da BI.
d) O resultado do perfil lipídico de um paciente deve ser 
interpretado conforme o risco cardiovascular determinado 
pelo médico solicitante do exame.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
 A urina é um líquido transparente, amarelado, formado nos 
rins e que transporta produtos residuais do metabolismo até 
o exterior do organismo.
 Constituída em 95% por água.
 5% – ureia, toxinas e sais minerais (cloro, magnésio, 
potássio, sódio, cálcio, entre outros).
 Pode conter substâncias comuns, utilizadas 
frequentemente pelo organismo: em excesso –
excretadas pela urina.
A uroanálise contribuindo para o diagnóstico de doenças
A urina...
 Verificar o estado fisiopatológico do organismo.
 Fisiologia renal.
 Nefrolitíase, EIM, infecções do trato urinário e doenças renais.
 Monitorização de evolução de doenças.
 Controle de atividades laborativas.
 Teste antidoping e análise toxicológica.
 Exame pré-operatório.
 Sexo do bebê!
A uroanálise contribuindo para o diagnóstico de doenças
 Urina tipo I.
 Proteinúria de 24 horas.
 Análise bioquímica.
 Clearence de creatinina.
Avaliando a função renal com a amostra de urina!
Alguns exames importantes:
 Sedimentoscopia: detectar e identificar 
os elementos não solúveis.
 Hemácias, leucócitos, cilindros, cristais, 
células epiteliais, bactérias, leveduras, 
parasitas e possíveis artefatos na 
amostra de urina. Esses artefatos 
podem ser: resquícios de talco, cremes 
vaginais, medicamentos etc.
Urina Tipo I
UI
Paciente:
Idade:
Médico:
Coleta:
Data de coleta:
URINA TIPO I
Material: Urina
EXAME FÍSICO
Resultado: Valor de Referência:
Volume 30-50 mL
Aspecto Límpido
Cor Amarelo citrino
pH 5,5 a 7,0
Densidade 1.015 a 1.025
Proteína Negativo
Glicose Normal
Leucócitos 0-5 P/C
Corpos Cetônicos Negativo
Hemoglobina Negativo
Bilirrubina Negativo
Urobilinogênio Normal
Nitrito Negativo
EXAME QUÍMICO
Método: Tira reagente
Fonte: Adaptado de: Apostila de 
aulas práticas EaD - Fluidos 
Corporais; Acervo pessoal.
 Clearance renal: o clearance renal de uma substância é definido como o volume de plasma 
depurado da substância por minuto. O clearance de uma substância filtrada que não seja 
posteriormente reabsorvida ou secretada é uma medida da taxa de filtração glomerular. 
Bioquímica no soro e na urina!
Clearance de creatinina
Vários compostos exógenos podem ser usados. Do ponto de 
vista prático, usa-se normalmente o clearance da creatinina. 
Muito utilizado para avaliação de função renal!
Cálculo: Cl creatinina = Cr U x fluxo (mL/min) x 1.73 m2
Cr S
Cr U: Creatinina urinária (urina de 24h)
Cr S: Creatinina Sérica
A: Superfície corporal calculada com o uso de nomogramas com 
base no peso e altura.
Cl creatinina (taxa de filtração glomerular): lesão aguda ou crônica 
glomerular, lesão tubular 
Vr H: 94 – 140 mL/min/1,73 m2
M: 72 – 110 mL/min/1,73 m2
Etapas:
 Pré-analítico: orientações e coleta do exame.
Analítico:
 Análise física.
 Análise morfológica.
 Contagem global.
 Contagem diferencial.
 Pós-analítico: laudo.
No setor de uroanálise, muitas vezes são realizados outros exames!
Espermograma
Qual o principal teste utilizado para avaliação da função renal?
a) Clearence de ureia.
b) Clearence de creatinina.
c) Ureia sérica.
d) Amônia sérica.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Interatividade
Qual o principal teste utilizado para avaliação da função renal?
a) Clearence de ureia.
b) Clearence de creatinina.
c) Ureia sérica.
d) Amônia sérica.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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