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Sistema Límbico

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APG 7
SISTEMA LÍMBICO
As emoções estão relacionadas com áreas especificas do cérebro que, em conjunto constituem o sistema límbico. 
Algumas dessas áreas estão relacionadas com processos motivacionais primários, ou seja, aqueles estados de necessidade ou de desejo essenciais à sobrevivência, tais como fome, sede e sexo.
Áreas encefálicas ligadas ao comportamento emocional também controlam o sistema nervoso autônomo.
Histórico e conceito
Na face medial de cada hemisfério cerebral, observa-se um anel cortical contínuo constituído pelo giro do cíngulo, giro para-hipocampal e hipocampo. Este anel cortical contorna as formações inter-hemisféricas e foi considerado po Broca como um lobo independente, o grande lobo límbico.
Circuito de Papez – composto pelo hipocampo, fórnix, corpo mamilar, trato mamilotalàmico, núcleos anteriores do tálamo capsula interna, pelo giro do cíngulo, giro para-hipocampal e novamente o hipocampo, fechando o circuito.
A expressão sistema límbico foi introduzida na literatura por MacLean em 1952, que inclui o circuito de Papez e algumas novas estruturas, como a amígdala e a área septal. Esse sistema estaria ligado essencialmente as emoções. 
O sistema límbico pode ser conceituado como um conjunto de estruturas corticais e subcorticais interligadas morfologicamente e funcionalmente, relacionadas com a emoção e a memória.
Do ponto de vista anatômico o sistema límbico tem como centro o lobo límbico e as estruturas com ele relacionadas.
Do ponto de vista funcional, pode-se distinguir, dois subconjuntos de estruturas, liadas as emoções e a memória.
Emoções:
Áreas corticais – Córtex cingular anterior; córtex insular anterior; córtex pré-frontal orbitofrontal
Áreas subcorticais – Parte do hipotálamo; área septal, núcleo accumbens, habênula, amígdala
Memória:
Áreas corticais: Hipocampo; giro denteado; córtex entorrinal; córtex para-hipocampal; córtex singular posterior
Áreas subcorticais: Fornix; corpo mamilar; trato mamilotalâmico; núcleos anteriores do tálamo
COMPONENTES DO SISTEMA LÍMBICO RELACIONADO COM AS EMOÇÕES
Córtex cingular anterior
Relaciona-se com o processamento das emoções. Isso foi percebido por meio de estudos em que pessoas foram solicitadas a recordar de episódios pessoais envolvendo emoções enquanto seu cérebro era submetido à ressonância magnética funcional. O córtex cingular anterior foi ativado quando o episódio recordado era de tristeza.
Córtex insular anterior
Está envolvido nas seguintes funções:
Empatia, conhecimento da própria fisionomia, sensação de nojo e percepção dos componentes subjetivos das emoções.
Córtex pré-frontal orbitofrontal
Está envolvido no processamento das emoções, supressão de comportamentos socialmente indesejáveis, manutenção da atenção
Hipotálamo
Tem papel como coordenador das manifestações periféricas das emoções.
Área septal
Faz parte do sistema mesolímbico que é o sistema de recompensa do cérebro 
É um dos centro de prazer do cérebro e sua estimulação provoca euforia.
Núcleos accumbens
É o mais importante componente do sistema mesolímbico
Habênula
É constituída pelos núcleos habenulares medial e lateral.
Tem ação inibitória sobre o sistema dopaminérgico de projeção difusa, através de suas conexões com os núcloes da rafe. Assim a habênula participa da regulação dos níveis de dopamina nos neurônios do sistema mesolímbico. Essa ação inibitória está implicada na fisiopatologia dos transtornos de humor como a depressão na ual há uma ação inibitória exagerada do sistema mesolímbico.
A habênula é ativada numa situação de frustação.
Amígdala ou corpo amigdaloide
É o componente mais importante do sistema límbico.
Estrutura e conexões:
Possui 12 núcleos que dispõe em três grupos: corticomedial, basolateral e central. 
O grupo corticomedial recebe conexões olfatórias e parece estar envolvido com comportamentos sexuais. O grupo basolateral recebe a maioria das conexões aferentes e o central conexões eferentes.
É a estrutura subcortical com maior número de projeções do sistema nervoso, com cerca de 14 conexões aferentes e 20 eferentes.
Possui conexões aferentes com todas as áreas de associação secundárias do córtex, trazendo informações sensoriais já processadas, além das informações das áreas supramodais. Recebe, também, aferências de alguns núcleos hipotalâmicos, do núcleo dormedial do tálamo, dos núcleos septais e do núcleo do trato solitário. 
A conexões eferentes se distribuem em duas vias: amigdalofuga dorsal e amigdalofuga ventral.
Além dessas conexões os núcleos da amigdala comunicam-se entre si.
A amigdala tem grande diversidade de núcleos neurotransmissores.
Funções:
A estimulação dos núcleos do grupo basolateral causa reações de medo e fuga.
A estimulação dos núcleos do grupo corticomedial causa reação defensiva e agressiva.
Contem a maior concentração de receptores para homonios sexuais do SNC. Sua estimulação reproduz uma variedade de comportamentos sexuais e sua lesão provoca hipersexualidade.
A principal função da amigdala é o processamento do medo.
A amígdala e o medo – o medo resulta da ativação geral do sistema simpático e liberação de adrenalina pela medula da glândula suprarrenal. Este alarme, chamado de Síndrome de Emergencia de Cannon, visa preparar o organismo para uma situação de perigo na qual ele deve fugir ou enfrentar o perigo.
Sistema de recompensa no encéfalo 
O sistema de recompensa premia com a sensação de prazer os comportamentos importantes para a sobrevivência, mas é ativado também por situações cotidianas que causam alegria como, por exemplo, quando rimos de uma piada, vencemos algum desafio, conquistamos uma vitória, tiramos uma nota boa ou simplesmente vemos pessoas que amamos felizes.
MEMÓRIA:
É a capacidade de se adquirir, armazenar e evocar informações.
Tipos de memórias:
Existem dois critérios que são os mais importantes para a definição dos tipos de memória, que são a natureza da memória e o tempo de retenção do evento memorizado.
Em relação a natureza temos a memória declarativa e a memória não declativa.
Memória declarativa: conhecimentos explícitos, como acontecimentos vivenciados.
Memória não declarativa: conhecimentos implícitos, como o aprendizado motor. (Afinal, você não consegue explicar como andar de bicicleta, em termos objetivos, como quais músculos utilizar e a força de contração que deve ser realizada).
Quanto ao tempo que a informação fica armazenada no cérebro, temos: 
• Memória de curto prazo: armazenada de 3 a 6 horas no cérebro e não consolidada. (Infelizmente, há alunos que utilizam essa memória na noite anterior às provas da faculdade. Esse conhecimento normalmente é perdido no mesmo dia após a prova). 
• Memória de longo prazo: memória consolidada em áreas corticais de associação e pode ser evocada dias após seu processamento. Sua diferença em relação à memória de curto prazo é o tempo maior que a informação é mantida no circuito de formação de memórias. 
A memória operacional é um tipo específico de memória, processada no córtex pré-frontal, que permite o armazenamento breve das informações, que garante uma linha de raciocínio das operações mentais. Ao realizarmos uma operação matemática, anotarmos o número de telefone que alguém está ditando ou qualquer atividade que necessite de processamento simultâneo e sequencial das informações, há ativação da memória operacional. Está informação também é comparada com as memórias do indivíduo e, caso seja uma informação nova com relevância para o indivíduo, a memória operacional será transmitida para o circuito de formação das memórias, para ser armazenada no cérebro. 
O circuito de formação de memórias é chamado de Circuito de Papez.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
• Divisão autônoma do sistema nervoso ou sistema nervoso autônomo (SNA) 
É a parte do sistema nervoso responsável por regular a homeostase do organismo. Para isso, as fibras aferentes desse sistema detectam sensibilidades viscerais, que serão processadas a nível central, sobretudo pelo hipotálamo, gerando estímulos eferentes regulatórios que controlam a motricidade visceral, além de controlara produção e liberação de secreções. Por exemplo, ao detectar a baixa pressão de oxigênio no sangue há ativação do centro respiratório, aumentando a frequência de incursões respiratórias, a fim de aumentar a troca gasosa e disponibilizar taxas adequadas de oxigênio para o organismo.
Parte aferente do sistema nervoso autônomo 
Sensibilidades viscerais podem ser conscientes, como dor em cólica, fome, sede ou inconscientes, como níveis pressóricos arteriais. Elas são detectadas por viscerorreceptores e conduzidas por neurônios aferentes até o sistema nervoso central, onde a informação será processada. Os corpos destes neurônios estão localizados nos gânglios sensitivos, juntos dos demais neurônios sensitivos, responsáveis pelas sensibilidades corporais. Por exemplo, temos os gânglios sensitivos dos nervos espinais e gânglios dos nervos cranianos, como o gânglio trigeminal. 
São exemplos de viscerorreceptores:
1) Nociceptores: receptores que detectam estímulos potencialmente danosos às vísceras, como mudanças químicas locais. 
2) Mecanorreceptores: detectam distensão das vísceras.
3) Seio carótico: é um mecanorreceptor que detecta variações na pressão arterial, localizado na artéria carótida comum. A aferência chega ao sistema nervoso central via nervo glossofaríngeo.
 4) Glomo carótico: quimiorreceptor localizado na bifurcação da artéria carótida comum, responsável por detectar variações de concentração de oxigênio no sangue. A aferência também é transmitida via nervo glossofaríngeo.
Parte eferente sistema nervoso autônomo 
O sistema nervoso autônomo (SNA) é composto principalmente por fibras eferentes viscerais gerais de ação involuntária, ou seja, seu funcionamento independe da nossa vontade. É dividido simpático e parassimpático, que apresentam anatomia e função próprias. Com relação às semelhanças, tanto o sistema simpático quanto o parassimpático são gerenciados pelo hipotálamo e contam com três neurônios para que o comando alcance o órgão efetor (músculo liso, músculo cardíaco e glândulas). Além do neurônio central do SNA, hipotalâmico, há dois neurônios na porção periférica do SNA: o neurônio pré-ganglionar, localizado no interior do sistema nervoso central e um neurônio pós-ganglionar que, apesar do nome, encontrase no interior de gânglios periféricos, fora do sistema nervoso central e que alcançam, de fato, o alvo de inervação. Há diferenças anatômicas importantes entre os neurônios periféricos do sistema simpático e do sistema parassimpático.
1) Sistema nervoso simpático - Os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso simpático estão localizados na coluna lateral da medula espinal, compreendida entre os segmentos C8, T1 a T12) e L1 e L2. São fibras nervosas curtas, mielínicas, que, por meio dos nervos, alcançam os gânglios simpáticos, onde estão neurônios pós-ganglionares. Os gânglios simpáticos ficam próximos ao sistema nervoso central, em duas formações anatômicas: os gânglios paravetebrais, ao lado das vertebras, e os gânglios pré-vertebrais, anteriormente às vértebras. Como esses gânglios são próximos ao sistema nervoso central (SNC), as fibras pós-ganglionares simpáticas são longas, amielínicas, e percorrem um extenso trajeto até alcançarem o território de inervação periférica. Com relação à comunicação entre os neurônios, o neurônio pré-sináptico é colinérgico, liberando, portanto, o neurotransmissor aceticilcolina. Já o neurônio pós-sináptico é adrenérgico, liberando noradrenalina na junção neuroefeturadora visceral. 
2) Sistema nervoso parassimpático - Já o sistema nervoso parassimpático conta com fibras pré-ganglionares mielínicas e longas com corpo celular localizado no SNC em posição craniossacral, localizados em núcleos do tronco encefálico e nos segmentos medulares S2, S3 e S4. Essas fibras longas percorrem seu trajeto periférico até alcançarem os neurônios pós-ganglionares, posicionados em gânglios perto das vísceras ou até mesmo no interior delas, por isso, as fibras pós-ganglionares parassimpáticas são curtas e são, também, amielínicas. As fibras parassimpáticas, tanto préganglionares quanto pós-ganglionares, são colinérgicas. Ou seja, o neurotransmissor utilizado por elas é a acetilcolina.
DIFERENÇAS FUNCIONAIS 
As ações do sistema simpático e do sistema parassimpático são, em geral, antagônicas. Por exemplo, enquanto o sistema nervoso simpático aumenta a frequência cardíaca, o sistema parassimpático é responsável por diminuir a frequência dos batimentos cardíacos. Dessa forma, há funcionamento síncrono dos sistemas, o que garante o constante equilíbrio do meio interno corporal. 
Nos esquemas abaixo, além das principais funções atribuídas ao sistema nervoso simpático e parassimpático, observe a localização e o tamanho das fibras pré-ganglionares e pós-ganglionares representadas.
A maioria das funções relacionadas ao sistema nervoso simpático está associada a situações de “luta ou fuga”. As alterações autônomas a partir da ativação simpática são decorrentes de evolução adaptativa que visam a manter o indivíduo em alerta e em boas condições para defender-se de algum perigo. Há aumento dos batimentos cardíacos, broncodilatação, para aumentar a ventilação e facilitar a troca respiratória. A nível microscópico há quebra de glicogênio hepático, com liberação de glicose no sangue, aumentando a oferta de energia. Há redistribuição do sangue corporal, que se concentra no nos músculos estriados esqueléticos e cardíacos em detrimento das extremidades. Esse redirecionamento sanguíneo pode ser bem observado da pele da face, que fica pálida nas situações de ativação simpática. 
Nos dias atuais, não precisamos nos defender de mamutes gigantes como os nossos antepassados, mas, nem por isso, esse sistema deixa de ser ativado no nosso dia-a-dia. Pensamentos ansiosos, situações embaraçosas ou estressantes são momentos nos quais há ativação do sistema simpático. Não é raro encontrar, por exemplo, alunos taquicardíacos, suando frio, pálidos antes das provas finais. 
A resposta simpática, em geral aparece em larga escala e, por isso, é tão fácil observar diversas mudanças no corpo nas condições de luta ou fuga. Há dois fatores que corroboram para esse fato: primeiramente, o longo percurso das fibras pós-ganglionares simpáticas faz com que a inervação simpática alcance um território maior, mais difuso. Outro fator é a inervação simpática das glândulas suprarrenais, que promove uma descarga de adrenalina na circulação sistêmica, ampliando a resposta simpática rapidamente a partir do efeito hormonal da adrenalina. 
As alterações fisiológicas decorrentes da ampla resposta simpática são conhecidas como Síndrome de emergência de Cannon. As principais mudanças, além de citadas anteriormente, estão sintetizadas no quadro a seguir, na coluna que resume a ação simpática no organismo.
	
	SNA simpático
	SNA parassimpático
	Coração
	Taquicardia e vasodilatação das artérias coronárias
	Bradicardia e constrição as artérias coronárias
	Vasos sanguíneos
	Vasoconstrição periférica e do tronco e vasodilatação da musculatura estriada
	Inervação ausente
	Pupila
	Midríase (aumento do diâmetro da pupila)
	Miose (diminuição do diâmetro da pupila)
	Brônquios
	Broncodilatação
	Broncoconstrição
	Fígado
	Glicólise
	Glicogênese
	T. gastroint.
	Diminuição do peristaltismo, diminuição de secreção glandular e de enzimas digestivas
	Aumento do peristaltismo
	Bexiga
	Retenção de urina
	Esvaziamento da bexiga
	Genitais masculinos
	Ejaculação
	Ereção
	Glândulas salivares
	Aumento de secreção viscosa
	Aumento da secreção líquida
NERVOS CRANIANOS 
Existem doze pares de nervos cranianos que se relacionam, principalmente, com regiões da cabeça e do pescoço, garantindo sensibilidade, motricidade e/ou secreção glandular dos territórios que inervam. Podem ser puramente sensitivos, puramente motores ou mistos. 
A maioria dos nervos cranianos está relacionada a núcleos do tronco encefálico, com exceção do nervo olfatório (I), que segue em direção ao telencéfalo e o nervo óptico (II) que faz suas sinapses na altura do diencéfalo,no tálamo. 
Componentes aferentes dos nervos cranianos
 Detectam sensibilidades desencadeadas pelo meio externo e alterações no meio interno corporal. O componente aferente especial dos nervos cranianos que diz respeito às sensibilidades exclusivas da região cefálica, os sentidos especiais, que são: audição, equilíbrio, visão, olfato e gustação.
 1) Fibra aferente somática geral (FASG) Transmite sensações gerais: temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção geradas na superfície corporal (pele e musculatura). 
2) Fibra aferente visceral geral (FAVG) Transmite sensações gerais oriundas das vísceras, como dor em cólica e sensação de plenitude gástrica após as refeições. 
3) Fibra aferente somática especial (FASE) Permite a transmissão dos sentidos especiais não relacionados a sistemas viscerais - visão, audição e equilíbrio. 
4) Fibra aferente visceral especial (FAVE) Transmite sentidos especiais localizados em sistemas viscerais: o olfato, presente na mucosa nasal do sistema respiratório e a gustação, na cavidade oral e orofaríngea do sistema digestório. 
Componentes eferentes dos nervos cranianos 
Realizam a motricidade da musculatura da cabeça e do pescoço. 
Induzem secreções glandulares, como na salivação. 
Promovem motricidade de vísceras torácicas e abdominais. 
Os músculos da cabeça desenvolvem-se a partir dos arcos branquiais. Porém, os músculos da língua e do bulbo do olho são originados de somitos, assim como os demais músculos corporais. Devido a essa particularidade, as fibras eferentes que inervam os músculos da cabeça (exceto os que movimentam a língua e os olhos) são classificadas como eferentes viscerais especiais. Perceba que apesar de “viscerais” essas fibras inervam músculos esqueléticos!
 1) Fibras eferentes somáticas (FES) Fazem movimentação da língua e da musculatura extrínseca do bulbo do olho. 
2) Fibras eferentes viscerais especiais (FEVE) Realizam a motricidade da musculatura esquelética da cabeça e pescoço. Promovem expressões faciais, por exemplo. 
3) Fibras eferentes viscerais gerais (FEVG) Responsáveis pela contração de músculo liso e músculo cardíaco e pela secreção de glândulas.
Inervação da língua
Quatro nervos cranianos participam da inervação da língua: 
A movimentação da língua é feita pelo nervo hipoglosso. 
A gustação dos ⅔ anteriores da língua é realizada pelo nervo facial e a do 1/3 posterior é transmitida pelo nervo glossofaríngeo. 
A sensibilidade geral dos ⅔ anteriores da língua é território inervado do nervo trigêmeo, no ⅓ posterior a sensibilidade é realizada pelo nervo glossofaríngeo.

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