Buscar

APOSTILA see-mg-analista-inspetor

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CÓD: SL-045JH-23
7908433237105
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
SEE-MG
Analista Educacional (ANE) - Analista 
Educacional - Inspetor Escolar
a solução para o seu concurso!
Editora
EDITAL SEPLAG/SEE Nº 03/2023
INTRODUÇÃO
a solução para o seu concurso!
Editora
Como passar em um concurso público?
Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro 
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação. É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como 
estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução 
preparou esta introdução com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.
Então mãos à obra!
• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter 
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho;
• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você 
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma 
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área;
• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito, 
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não 
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total;
• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É 
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha 
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo;
• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto 
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque 
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses 
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais 
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame;
• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma 
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é 
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo 
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação 
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.
A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Vamos juntos!
INTRODUÇÃO
a solução para o seu concurso!
Editora
O concurso SEE-MG é uma oportunidade única para quem deseja ingressar no serviço público como servidor da 
Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais. Por isso, é importante se preparar adequadamente para enfrentar 
essa prova desafiadora. A Editora Solução se orgulha de apresentar uma apostila exclusiva para Conhecimentos 
Específicos - Especialidade, a fim de auxiliar os estudantes a alcançar seus objetivos.
Nosso material foi organizado de forma a introduzir o aluno no que é cobrado pelo edital e nas principais 
bibliografias indicadas para o concurso. Ressaltamos que a apostila é uma ferramenta introdutória e complementar 
aos estudos. Para obter um conhecimento completo, é fundamental que o estudante vá atrás de cada bibliografia e 
documento oficial indicado no edital.
Nossa apostila visa auxiliar na compreensão dos principais pontos cobrados no edital, assim como fornecer uma 
base teórica sólida para a resolução de questões. Acreditamos que, com dedicação e empenho, nossos alunos terão 
sucesso nesse desafio.
É importante lembrar que, além do conteúdo abordado na apostila, o edital do concurso SEE-MG também 
exige conhecimentos específicos em outras áreas. Por isso, é fundamental que o estudante busque informações 
complementares em outras fontes.
Por fim, ressaltamos a importância do estudo sério e constante, bem como a dedicação ao aprendizado. 
Desejamos a todos um excelente preparo e sucesso no concurso SEE-MG. A Editora Solução está à disposição para 
auxiliar no que for preciso.
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Lingua Portuguesa 
1. Interpretação e Compreensão de texto ..................................................................................................................................... 9
2. Organização estrutural dos textos. Marcas de textualidade: coesão, coerência e intertextualidade ........................................ 10
3. Modos de organização discursiva: descrição, narração, exposição, argumentação e injunção; características específicas de 
cada modo ................................................................................................................................................................................. 12
4. Tipos textuais: informativo, publicitário, propagandístico, normativo, didático e divinatório; características específicas de 
cada tipo .................................................................................................................................................................................... 13
5. Textos literários e não literários ................................................................................................................................................. 16
6. Tipologia da frase portuguesa. Estrutura da frase portuguesa: operações de deslocamento, substituição, modificação e cor-
reção. Problemas estruturais das frases. Organização sintática das frases: termos e orações. Ordem direta e inversa ........... 17
7. Norma culta ............................................................................................................................................................................... 20
8. Pontuação e sinais gráficos ........................................................................................................................................................ 21
9. Tipos de discurso ....................................................................................................................................................................... 23
10. Registros de linguagem .............................................................................................................................................................. 26
11. Funções da linguagem ............................................................................................................................................................... 27
12. Elementos dos atos de comunicação .........................................................................................................................................
28
13. Estrutura e formação de palavras .............................................................................................................................................. 28
14. Formas de abreviação ................................................................................................................................................................ 30
15. Classes de palavras; os aspectos morfológicos, sintáticos, semânticos e textuais de substantivos, adjetivos, artigos, numerais, 
pronomes, verbos, advérbios, conjunções e interjeições .......................................................................................................... 32
16. os modalizadores. Semântica: sentido próprio e figurado; antônimos, sinônimos, parônimos e hiperônimos. Polissemia e 
ambiguidade .............................................................................................................................................................................. 39
17. Os dicionários: tipos................................................................................................................................................................... 40
18. A organização de verbetes ......................................................................................................................................................... 42
19. Vocabulário: neologismos, arcaísmos, estrangeirismos............................................................................................................. 48
20. latinismos ................................................................................................................................................................................... 49
21. Ortografia ................................................................................................................................................................................... 50
22. Acentuação gráfica ..................................................................................................................................................................... 50
23. A crase ....................................................................................................................................................................................... 52
24. Periodização da literatura brasileira; estudo dos principais autores dos estilos de época ........................................................ 55
Raciocínio Lógico e Matemático 
1. Lógica: proposições, conectivos, equivalências lógicas, quantificadores e predicados.Compreensão e análise da lógica de 
uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação 
espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméti-
cos, geométricos e matriciais. Problemas de contagem e noções de probabilidade. Problemas de lógica e raciocínio ........... 69
2. Conjuntos e suas operações, diagramas. Números inteiros, racionais e reais e suas operações .............................................. 81
3. porcentagem .............................................................................................................................................................................. 83
4. juros ........................................................................................................................................................................................... 84
5. Proporcionalidade direta e inversa ............................................................................................................................................ 86
6. Medidas de comprimento, área, volume, massa e tempo ........................................................................................................ 86
7. Análise e interpretação de informações expressas em gráficos e tabelas ................................................................................. 92
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
8. Geometria básica: ângulos, triângulos, polígonos, distâncias, proporcionalidade, perímetro e área. Plano cartesiano: sistema 
de coordenadas, distância ......................................................................................................................................................... 96
Fundamentos da Educação
1. Concepções e tendências pedagógicas contemporâneas .......................................................................................................... 107
2. Relações socioeconômicas e político-culturais da educação ..................................................................................................... 116
3. Educação em direitos humanos, democracia e cidadania ......................................................................................................... 124
4. A função social da escola ........................................................................................................................................................... 130
5. Inclusão educacional e respeito à diversidade .......................................................................................................................... 133
6. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica ......................................................................................................... 142
7. Currículo Referência de Minas Gerais ........................................................................................................................................ 149
8. Didática e organização do ensino .............................................................................................................................................. 150
9. Saberes, processos metodológicos e avaliação da aprendizagem ............................................................................................. 164
10. Novas tecnologias da informação, comunicação e suas contribuições com a prática pedagógica ............................................ 166
11. Projeto político-pedagógico da escola e o compromisso com a qualidade social do ensino ..................................................... 171
Inspeção escolar
1. A função da inspeção/supervisão no sistema de ensino ........................................................................................................... 177
2. Organização e funcionamento da Inspeção Escolar em Minas Gerais ....................................................................................... 183
3. Concepções e processos democráticos de gestão educacional ................................................................................................. 184
4. Projeto político pedagógico da escola ....................................................................................................................................... 189
5. Avaliações Educacionais na rede estadual de ensino de Minas Gerais ...................................................................................... 193
6. Resolução SEE nº 3.428 de 13/06/2017 - Estabelece normas para organização e atuação do Serviço de Inspeção Escolar nas 
unidades regionais e escolares da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais ............................................................ 198
7. Resolução SEE nº 4.487 de 25/01/21 - Institui o Protocolo Orientador da atuação da Inspeção Escolar no Sistema de Ensino 
de Minas Gerais ......................................................................................................................................................................... 200
8. Resolução SEE nº 4.256/2020, de 07/01/2020 - Institui as Diretrizes para normatização e organização da Educação Especial 
na rede estadual de Ensino de Minas Gerais .............................................................................................................................
201
9. Resolução SEE nº 4.662, de 24/11/2021 - Institui o Programa de Convivência Democrática da rede estadual de ensino de 
Minas Gerais .............................................................................................................................................................................. 205
10. Resolução Conjunta SEE/SEDESE Nº 8, de 10/12/2021 - Institui o Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direi-
tos Humanos – Módulo SIMA Educação – como sistema oficial de registro dos casos de violência e ações de promoção em 
Direitos Humanos nas escolas estaduais do Estado de Minas Gerais ........................................................................................ 206
11. Resolução SEE nº 4.775, de 19/08/2022 - Estabelece normas para a realização do cadastro e encaminhamento dos can-
didatos/alunos em 2022, no Sistema Único de Cadastro e Encaminhamento para Matrícula - SUCEM, para o ano letivo de 
2023 ........................................................................................................................................................................................... 209
12. Resolução SEE nº 4.055, de 17/12/2018 - Dispõe sobre o registro e a atualização de dados no Sistema Mineiro de Administra-
ção Escolar (SIMADE) e a normatização do Diário Escolar Digital (DED) nas unidades das Escolas Estaduais de Educação Básica 
de Minas Gerais ......................................................................................................................................................................... 213
13. Resolução Conjunta SEPLAG/SEE nº 10.586, de 24/05/2021 - Dispõe sobre a metodologia, os critérios e os procedimentos da 
Avaliação de Desempenho dos Analistas Educacionais/Inspetores Escolares – ADIE, lotados nas Superintendências Regionais 
de Ensino da Secretaria de Estado de Educação e com atuação nas Unidades Escolares do Sistema de Ensino ...................... 215
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Material Digital:
Legislação Educacional
1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ........................................................................................................... 4
2. Constituição Estadual de Minas Gerais ..................................................................................................................................... 5
3. Lei Federal nº 9.394/96 - (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e suas alterações.................................................. 72
4. Leis nº 10.639/03 e 11.645/2008 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ..................................................................... 88
5. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) .................................................................................................................................. 89
6. Lei Federal nº 13.005/2014 - Plano Nacional deEducação ........................................................................................................ 129
7. Lei Estadual nº 23.197/2018 - (Plano Estadual de Educação de Minas Gerais – PEE)................................................................ 144
8. Lei Estadual nº 869/1952 - Dispõe sobre o estatuto dos funcionários públicos civis do Estado de Minas Gerais ..................... 156
9. Lei Estadual nº 15.293/2004 - Institui as carreiras dos Profissionais da Educação do Estado ................................................... 175
10. Lei 21.710/2015 - Dispõe sobre a política remuneratória das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder 
Executivo, altera a estrutura da carreira de Professor de Educação Básica ............................................................................... 183
11. Decreto Estadual nº 46.644/2014 - Dispõe sobre o código de conduta ética do agente público e da alta administração esta-
dual ............................................................................................................................................................................................ 187
12. Resolução SEE nº 4.692/2021 - Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação 
Básica de Minas Gerais e dá outras providências ...................................................................................................................... 192
Direitos Humanos
1. Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA...................................................................................... 206
2. Lei Federal nº 13.146/2015 - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). ..... 246
3. Lei Federal nº 10.741/2003 – Estatuto da Pessoa Idosa ............................................................................................................ 263
4. Conceito de Direitos Humanos. ................................................................................................................................................. 274
5. Evolução dos direitos humanos e suas implicações para o campo educacional. ...................................................................... 274
6. Declaração Universal dos Direitos Humanos. ............................................................................................................................ 275
7. Temas transversais, projetos interdisciplinares e educação em direitos humanos.................................................................... 277
8. Direitos Humanos na Constituição Federal ................................................................................................................................ 287
9. Direitos étnico-raciais ................................................................................................................................................................ 293
10. Declaração de Salamanca: Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. ................... 294
Atenção
• Para estudar o Material Digital acesse sua “Área do Aluno” em nosso site ou faça o resgate 
do material seguindo os passos da página 2.
https://www.editorasolucao.com.br/customer/account/login/
9
a solução para o seu concurso!
Editora
LÍNGUA PORTUGUESA
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTO 
Definição Geral
Embora correlacionados, esses conceitos se distinguem, pois 
sempre que compreendemos adequadamente um texto e o objetivo 
de sua mensagem, chegamos à interpretação, que nada mais é 
do que as conclusões específicas. Exemplificando, sempre que 
nos é exigida a compreensão de uma questão em uma avaliação, 
a resposta será localizada no próprio no texto, posteriormente, 
ocorre a interpretação, que é a leitura e a conclusão fundamentada 
em nossos conhecimentos prévios. 
Compreensão de Textos 
Resumidamente, a compreensão textual consiste na análise do 
que está explícito no texto, ou seja, na identificação da mensagem. 
É assimilar (uma devida coisa) intelectualmente, fazendo uso 
da capacidade de entender, atinar, perceber, compreender. 
Compreender um texto é apreender de forma objetiva a mensagem 
transmitida por ele. Portanto, a compreensão textual envolve a 
decodificação da mensagem que é feita pelo leitor. Por exemplo, 
ao ouvirmos uma notícia, automaticamente compreendemos 
a mensagem transmitida por ela, assim como o seu propósito 
comunicativo, que é informar o ouvinte sobre um determinado 
evento. 
Interpretação de Textos 
É o entendimento relacionado ao conteúdo, ou melhor, os 
resultados aos quais chegamos por meio da associação das ideias 
e, em razão disso, sobressai ao texto. Resumidamente, interpretar 
é decodificar o sentido de um texto por indução. 
A interpretação de textos compreende a habilidade de se 
chegar a conclusões específicas após a leitura de algum tipo de 
texto, seja ele escrito, oral ou visual. 
Grande parte da bagagem interpretativa do leitor é resultado 
da leitura,
integrando um conhecimento que foi sendo assimilado 
ao longo da vida. Dessa forma, a interpretação de texto é subjetiva, 
podendo ser diferente entre leitores. 
Exemplo de compreensão e interpretação de textos
Para compreender melhor a compreensão e interpretação de 
textos, analise a questão abaixo, que aborda os dois conceitos em 
um texto misto (verbal e visual):
FGV > SEDUC/PE > Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Espe-
cial > 2015
Português > Compreensão e interpretação de textos
A imagem a seguir ilustra uma campanha pela inclusão social.
“A Constituição garante o direito à educação para todos e a 
inclusão surge para garantir esse direito também aos alunos com 
deficiências de toda ordem, permanentes ou temporárias, mais ou 
menos severas.”
A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.
(A) A inclusão social é garantida pela Constituição Federal de 
1988.
(B) As leis que garantem direitos podem ser mais ou menos 
severas.
(C) O direito à educação abrange todas as pessoas, deficientes 
ou não.
(D) Os deficientes temporários ou permanentes devem ser in-
cluídos socialmente.
(E) “Educação para todos” inclui também os deficientes.
Comentário da questão:
Em “A” – Errado: o texto é sobre direito à educação, incluindo as 
pessoas com deficiência, ou seja, inclusão de pessoas na sociedade. 
Em “B” – Certo: o complemento “mais ou menos severas” se 
refere à “deficiências de toda ordem”, não às leis. 
Em “C” – Errado: o advérbio “também”, nesse caso, indica a 
inclusão/adição das pessoas portadoras de deficiência ao direito à 
educação, além das que não apresentam essas condições.
Em “D” – Errado: além de mencionar “deficiências de 
toda ordem”, o texto destaca que podem ser “permanentes ou 
temporárias”.
Em “E” – Errado: este é o tema do texto, a inclusão dos 
deficientes. 
Resposta: Letra B. 
LÍNGUA PORTUGUESA
1010
a solução para o seu concurso!
Editora
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DOS TEXTOS. MARCAS DE 
TEXTUALIDADE: COESÃO, COERÊNCIA E INTERTEXTUALI-
DADE
— Definições e diferenciação
Coesão e coerência são dois conceitos distintos, tanto que um 
texto coeso pode ser incoerente, e vice-versa. O que existe em comum 
entre os dois é o fato de constituírem mecanismos fundamentais 
para uma produção textual satisfatória. Resumidamente, a coesão 
textual se volta para as questões gramaticais, isto é, na articulação 
interna do texto. Já a coerência textual tem seu foco na articulação 
externa da mensagem. 
— Coesão Textual
Consiste no efeito da ordenação e do emprego adequado 
das palavras que proporcionam a ligação entre frases, períodos e 
parágrafos de um texto. A coesão auxilia na sua organização e se 
realiza por meio de palavras denominadas conectivos. 
As técnicas de coesão
A coesão pode ser obtida por meio de dois mecanismos 
principais, a anáfora e a catáfora. Por estarem relacionados à 
mensagem expressa no texto, esses recursos classificam-se como 
endofóricas. Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora 
o antecipa, contribuindo com a ligação e a harmonia textual. 
 
As regras de coesão 
Para que se garanta a coerência textual, é necessário que as 
regras relacionadas abaixo sejam seguidas.
Referência 
– Pessoal: emprego de pronomes pessoais e possessivos. 
Exemplo: 
«Ana e Sara foram promovidas. Elas serão gerentes de 
departamento.” Aqui, tem-se uma referência pessoal anafórica 
(retoma termo já mencionado). 
– Comparativa: emprego de comparações com base em 
semelhanças. 
Exemplo: 
“Mais um dia como os outros…”. Temos uma referência 
comparativa endofórica. 
– Demonstrativa: emprego de advérbios e pronomes 
demonstrativos. 
Exemplo: 
“Inclua todos os nomes na lista, menos este: Fred da Silva.” 
Temos uma referência demonstrativa catafórica. 
– Substituição: consiste em substituir um elemento, quer seja 
nome, verbo ou frase, por outro, para que ele não seja repetido. 
Analise o exemplo: 
“Iremos ao banco esta tarde, elas foram pela manhã.” 
Perceba que a diferença entre a referência e a substituição é 
evidente principalmente no fato de que a substituição adiciona ao 
texto uma informação nova. No exemplo usado para a referência, o 
pronome pessoal retoma as pessoas “Ana e Sara”, sem acrescentar 
quaisquer informações ao texto. 
– Elipse: trata-se da omissão de um componente textual – 
nominal, verbal ou frasal – por meio da figura denominando eclipse. 
Exemplo: 
“Preciso falar com Ana. Você a viu?” Aqui, é o contexto que 
proporciona o entendimento da segunda oração, pois o leitor fica 
ciente de que o locutor está procurando por Ana. 
– Conjunção: é o termo que estabelece ligação entre as orações. 
Exemplo: 
“Embora eu não saiba os detalhes, sei que um acidente 
aconteceu.” Conjunção concessiva. 
– Coesão lexical: consiste no emprego de palavras que fazem 
parte de um mesmo campo lexical ou que carregam sentido 
aproximado. É o caso dos nomes genéricos, sinônimos, hiperônimos, 
entre outros. 
Exemplo: 
“Aquele hospital público vive lotado. A instituição não está 
dando conta da demanda populacional.” 
— Coerência Textual 
A Coerência é a relação de sentido entre as ideias de um texto 
que se origina da sua argumentação – consequência decorrente 
dos saberes conhecimentos do emissor da mensagem. Um texto 
redundante e contraditório, ou cujas ideias introduzidas não 
apresentam conclusão, é um texto incoerente. A falta de coerência 
prejudica a fluência da leitura e a clareza do discurso. Isso quer dizer 
que a falta de coerência não consiste apenas na ignorância por parte 
dos interlocutores com relação a um determinado assunto, mas da 
emissão de ideias contrárias e do mal uso dos tempos verbais. 
Observe os exemplos: 
“A apresentação está finalizada, mas a estou concluindo 
até o momento.” Aqui, temos um processo verbal acabado e um 
inacabado. 
“Sou vegana e só como ovos com gema mole.” Os veganos não 
consomem produtos de origem animal. 
Princípios Básicos da Coerência 
– Relevância: as ideias têm que estar relacionadas.
– Não Contradição: as ideias não podem se contradizer.
– Não Tautologia: as ideias não podem ser redundantes. 
Fatores de Coerência 
– As inferências: se partimos do pressuposto que os 
interlocutores partilham do mesmo conhecimento, as inferências 
podem simplificar as informações. 
Exemplo: 
“Sempre que for ligar os equipamentos, não se esqueça de que 
voltagem da lavadora é 220w”. 
Aqui, emissor e receptor compartilham do conhecimento de 
que existe um local adequado para ligar determinado aparelho. 
LÍNGUA PORTUGUESA
11
a solução para o seu concurso!
Editora
– O conhecimento de mundo: todos nós temos uma bagagem 
de saberes adquirida ao longo da vida e que é arquivada na nossa 
memória. Esses conhecimentos podem ser os chamados scripts 
(roteiros, tal como normas de etiqueta), planos (planejar algo 
com um objetivo, tal como jogar um jogo), esquemas (planos de 
funcionamento, como a rotina diária: acordar, tomar café da manhã, 
sair para o trabalho/escola), frames (rótulos), etc. 
Exemplo: 
“Coelhinho e ovos de chocolate! Vai ser um lindo Natal!” 
O conhecimento cultural nos leva a identificar incoerência na 
frase, afinal, “coelho” e “ovos de chocolate” são elementos, os 
chamados frames, que pertencem à comemoração de Páscoa, e 
nada têm a ver com o Natal. 
Elementos da organização textual: segmentação, encadeamen-
to e ordenação.
A segmentação é a divisão do texto em pequenas partes para 
melhorar a compreensão. A encadeamento é a ligação dessas par-
tes, criando uma lógica e coesão no texto. A ordenação é a dispo-
sição dessas partes de forma a transmitir uma mensagem clara e 
coerente. Juntos, esses elementos ajudam a criar uma estrutura 
eficiente para o texto.
Intertextualidade. 
— Definições gerais
Intertextualidade é, como o próprio nome sugere, uma relação 
entre textos que se exerce com a menção parcial ou integral de 
elementos textuais (formais e/ou semânticos) que fazem referência 
a uma ou a mais produções pré-existentes; é a inserção em um texto
de trechos extraídos de outros textos. Esse diálogo entre textos 
não se restringe a textos verbais (livros, poemas, poesias, etc.) e 
envolve, também composições de natureza não verbal (pinturas, 
esculturas, etc.) ou mista (filmes, peças publicitárias, música, 
desenhos animados, novelas, jogos digitais, etc.).
— Intertextualidade Explícita x Implícita 
– Intertextualidade explícita: é a reprodução fiel e integral 
da passagem conveniente, manifestada aberta e diretamente nas 
palavras do autor. Em caso de desconhecimento preciso sobre a 
obra que originou a referência, o autor deve fazer uma prévia da 
existência do excerto em outro texto, deixando a hipertextualidade 
evidente. 
As características da intertextualidade explícita são: 
– Conexão direta com o texto anterior; 
– Obviedade, de fácil identificação por parte do leitor, sem 
necessidade de esforço ou deduções; 
– Não demanda que o leitor tenha conhecimento preliminar 
do conteúdo;
– Os elementos extraídos do outro texto estão claramente 
transcritos e referenciados.
– Intertextualidade explícita direta e indireta: em textos 
acadêmicos, como dissertações e monografias, a intertextualidade 
explícita é recorrente, pois a pesquisa acadêmica consiste 
justamente na contribuição de novas informações aos saberes já 
produzidos. Ela ocorre em forma de citação, que, por sua vez, pode 
ser direta, com a transcrição integral (cópia) da passagem útil, ou 
indireta, que é uma clara exploração das informações, mas sem 
transcrição, re-elaborada e explicada nas palavras do autor. 
– Intertextualidade implícita: esse modo compreende os textos 
que, ao aproveitarem conceitos, dados e informações presentes em 
produções prévias, não fazem a referência clara e não reproduzem 
integralmente em sua estrutura as passagens envolvidas. Em 
outras palavras, faz-se a menção sem revelá-la ou anunciá-la. 
De qualquer forma, para que se compreenda o significado da 
relação estabelecida, é indispensável que o leitor seja capaz de 
reconhecer as marcas intertextuais e, em casos mais específicos, 
ter lido e compreendido o primeiro material. As características da 
intertextualidade implícita são: conexão indireta com o texto fonte; 
o leitor não a reconhece com facilidade; demanda conhecimento 
prévio do leitor; exigência de análise e deduções por parte do leitor; 
os elementos do texto pré-existente não estão evidentes na nova 
estrutura.
— Tipos de Intertextualidade
1 – Paródia: é o processo de intertextualidade que faz uso da 
crítica ou da ironia, com a finalidade de subverter o sentido original 
do texto. A modificação ocorre apenas no conteúdo, enquanto a 
estrutura permanece inalterada. É muito comum nas músicas, no 
cinema e em espetáculos de humor. Observe o exemplo da primeira 
estrofe do poema “Vou-me embora pra Pasárgada”, de Manuel 
Bandeira:
TEXTO ORIGINAL
“Vou-me embora para Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei?”
PARÓDIA DE MILLÔR FERNANDES
“Que Manoel Bandeira me perdoe, mas vou-me embora de 
Pasárgada
Sou inimigo do Rei
Não tenho nada que eu quero
Não tenho e nunca terei”
2 – Paráfrase: aqui, ocorre a reafirmação sentido do texto 
inicial, porém, a estrutura da nova produção nada tem a ver com 
a primeira. É a reprodução de um texto com as palavras de quem 
escreve o novo texto, isto é, os conceitos do primeiro texto são 
preservados, porém, são relatados de forma diferente. Exemplos: 
observe as frases originais e suas respectivas paráfrases: 
“Deus ajuda quem cedo madruga” – A professora ajuda quem 
muito estuda.
“To be or not to be, that is the question” – Tupi or not tupi, that 
is the question.
3 – Alusão: é a referência, em um novo texto, de uma dada 
obra, situação ou personagem já retratados em textos anteriores, 
de forma simples, objetiva e sem quaisquer aprofundamentos. Veja 
o exemplo a seguir: 
“Isso é presente de grego” – alusão à mitologia em que os 
troianos caem em armadilhada armada pelos gregos durante a 
Guerra de Troia.
LÍNGUA PORTUGUESA
1212
a solução para o seu concurso!
Editora
4 – Citação: trata-se da reescrita literal de um texto, isto é, 
consiste em extrair o trecho útil de um texto e copiá-lo em outro. 
A citação está sempre presente em trabalhos científicos, como 
artigos, dissertações e teses. Para que não configure plágio (uma 
falta grave no meio acadêmico e, inclusive, sujeita a processo 
judicial), a citação exige a indicação do autor original e inserção 
entre aspas. Exemplo: 
“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
(Lavoisier, Antoine-Laurent, 1773).
5 – Crossover: com denominação em inglês que significa 
“cruzamento”, esse tipo de intertextualidade tem sido muito 
explorado nas mídias visuais e audiovisuais, como televisão, séries 
e cinema. Basicamente, é a inserção de um personagem próprio de 
um universo fictício em um mundo de ficção diferente. Freddy & 
Jason” é um grande crossover do gênero de horror no cinema.
Exemplo:
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br
6) Epígrafe: é a transição de uma pequena passagem do texto 
de origem na abertura do texto corrente. Em geral, a epígrafe está 
localizada no início da página, à direita e em itálico. Mesmo sendo 
uma passagem “solta”, esse tipo de intertextualidade está sempre 
relacionado ao teor do novo texto.
 Exemplo: 
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu,
mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre
aquilo que todo mundo vê.”
Arthur Schopenhaus
MODOS DE ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA: DESCRIÇÃO, 
NARRAÇÃO, EXPOSIÇÃO, ARGUMENTAÇÃO E INJUNÇÃO; 
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE CADA MODO
— Definição 
Argumentação é um recurso expressivo da linguagem 
empregado nas produções textuais que objetivam estimular as 
reflexões críticas e o diálogo, a partir de um grupo de proposições. 
A elaboração de um texto argumentativo requer coerência e 
coesão, ou seja, clareza de ideia e o emprego adequado das 
normas gramaticais. Desse modo, a ação de argumentar promove 
a potencialização das capacidades intelectuais, visto que se pauta 
expressão de ideias e em pontos de vista ordenados e estabelecidos 
com base em um tema específico, visando, especialmente, 
persuadir o receptor da mensagem. É importante ressaltar que a 
argumentação compreende, além das produções textuais escritas, 
as propagandas publicitárias, os debates políticos, os discursos 
orais, entre outros. 
Os tipos de argumentação 
– Argumentação de autoridade: recorre-se a uma 
personalidade conhecida por sua atuação em uma determinada 
área ou a uma renomada instituição de pesquisa para enfatizar os 
conceitos influenciar a opinião do leitor. Por exemplo, recorrer ao 
parecer de um médico infectologista para prevenir as pessoas sobre 
os riscos de contrair o novo corona vírus. 
– Argumentação histórica: recorre-se a acontecimentos e 
marcos da história que remetem ao assunto abordado. Exemplo: 
“A desigualdade social no Brasil nos remete às condutas racistas 
desempenhadas instituições e pela população desde o início do 
século XVI, conhecido como período escravista.” 
– Argumentação de exemplificação: recorre a narrativas do 
cotidiano para chamar a atenção para um problema e, com isso, 
auxiliar na fundamentação de uma opinião a respeito. Exemplo: 
“Os casos de feminicídio e de agressões domésticas sofridas pelas 
mulheres no país são evidenciados pelos sucessivos episódios de 
violência vividos por Maria da Penha no período em que ela esteve 
casada com seu ex-esposo. Esses episódios motivaram a criação de 
uma lei que leva seu nome, e que visa à garantia da segurança das 
mulheres.” 
– Argumentação de comparação: equipara ideias divergentes 
com o propósito de construir uma perspectiva indicando as 
diferenças ou as similaridades entre os conceitos abordados. 
Exemplo: No reino Unido, os desenvolvimentos na educação 
passaram, em duas décadas, por sucessivas políticas destinadas 
ao reconhecimento do professor e à sua formação profissional. No 
Brasil, no entanto, ainda existe um um déficit
na formação desses 
profissionais, e o piso nacional ainda é muito insuficiente.” 
– Argumentação por raciocínio lógico: recorre-se à relação 
de causa e efeito, proporcionando uma interpretação voltada 
diretamente para o parecer defendido pelo emissor da mensagem. 
Exemplo: “Promover o aumento das punições no sistema penal 
em diversos países não reduziu os casos de violência nesses locais, 
assim, resultados semelhantes devem ser observados se o sistema 
penal do Brasil aplicar maiores penas e rigor aos transgressores das 
leis.” 
LÍNGUA PORTUGUESA
13
a solução para o seu concurso!
Editora
Os gêneros argumentativos
– Texto dissertativo-argumentativo: esse texto apresenta um 
tema, de modo que a argumentação é um recurso fundamental de 
seu desenvolvimento. Por meio da argumentação, o autor defende 
seu ponto de vista e realiza a exposição de seu raciocínio. Resenhas, 
ensaios e artigos são alguns exemplos desse tipo de texto. 
– Resenha crítica: a argumentação também é um recurso 
fundamental desse tipo de texto, além de se caracterizar pelo pelo 
juízo de valor, isto é, se baseia na exposição de ideias com grande 
potencial persuasivo.
– Crônica argumentativa: esse tipo de texto se assemelha aos 
artigos de opinião, e trata de temas e eventos do cotidiano. Ao 
contrário das crônicas cômicas e históricas, a argumentativa recorre 
ao juízo de valor para acordar um dado ponto de vista sempre com 
vistas ao convencimento e à persuasão do leitor. 
– Ensaio: por expor ideias, pensamentos e pontos de vista, 
esse texto caracteriza-se como argumentativo. Recebe esse 
nome exatamente por estar relacionado à ação de ensaiar, isto 
é, demonstrar as proposições argumentativas com flexibilidade e 
despretensão. 
– Texto editorial: dentre os textos jornalísticos, o editorial é 
aquele que faz uso da argumentação, pois se trata de uma produção 
que considera a subjetividade do autor, pela sua natureza crítica e 
opinativa.
– Artigos de opinião: são textos semelhantes aos editoriais, por 
apresentarem a opinião ao autor acerca de assuntos atuais, porém, 
em vez de uma síntese do tema, esses textos são elaborados por 
especialistas, pois seu objetivo é fazer uso da argumentação para 
propagar conhecimento. 
Definições e diferenciação: tipos textuais e gêneros textuais 
são dois conceitos distintos, cada qual com sua própria linguagem 
e estrutura. Os tipos textuais gêneros se classificam em razão da 
estrutura linguística, enquanto os gêneros textuais têm sua classi-
ficação baseada na forma de comunicação. Assim, os gêneros são 
variedades existente no interior dos modelos pré-estabelecidos 
dos tipos textuais. A definição de um gênero textual é feita a partir 
dos conteúdos temáticos que apresentam sua estrutura específica. 
Logo, para cada tipo de texto, existem gêneros característicos. 
Como se classificam os tipos e os gêneros textuais
As classificações conforme o gênero podem sofrer mudanças 
e são amplamente flexíveis. Os principais gêneros são: romance, 
conto, fábula, lenda, notícia, carta, bula de medicamento, cardápio 
de restaurante, lista de compras, receita de bolo, etc. Quanto aos 
tipos, as classificações são fixas, e definem e distinguem o texto 
com base na estrutura e nos aspectos linguísticos. Os tipos textuais 
são: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo. 
Resumindo, os gêneros textuais são a parte concreta, enquanto 
as tipologias integram o campo das formas, da teoria. Acompanhe 
abaixo os principais gêneros textuais inseridos e como eles se 
inserem em cada tipo textual:
Texto narrativo: esse tipo textual se estrutura em: apresentação, 
desenvolvimento, clímax e desfecho. Esses textos se caracterizam 
pela apresentação das ações de personagens em um tempo e 
espaço determinado. Os principais gêneros textuais que pertencem 
ao tipo textual narrativo são: romances, novelas, contos, crônicas 
e fábulas.
Texto descritivo: esse tipo compreende textos que descrevem 
lugares ou seres ou relatam acontecimentos. Em geral, esse tipo de 
texto contém adjetivos que exprimem as emoções do narrador, e, 
em termos de gêneros, abrange diários, classificados, cardápios de 
restaurantes, folhetos turísticos, relatos de viagens, etc.
Texto expositivo: corresponde ao texto cuja função é transmitir 
ideias utilizando recursos de definição, comparação, descrição, 
conceituação e informação. Verbetes de dicionário, enciclopédias, 
jornais, resumos escolares, entre outros, fazem parte dos textos 
expositivos. 
Texto argumentativo: os textos argumentativos têm o objetivo 
de apresentar um assunto recorrendo a argumentações, isto é, 
caracteriza-se por defender um ponto de vista. Sua estrutura é 
composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. Os textos 
argumentativos compreendem os gêneros textuais manifesto e 
abaixo-assinado.
Texto injuntivo: esse tipo de texto tem como finalidade de 
orientar o leitor, ou seja, expor instruções, de forma que o emissor 
procure persuadir seu interlocutor. Em razão disso, o emprego de 
verbos no modo imperativo é sua característica principal. Pertencem 
a este tipo os gêneros bula de remédio, receitas culinárias, manuais 
de instruções, entre outros.
Texto prescritivo: essa tipologia textual tem a função de instruir 
o leitor em relação ao procedimento. Esses textos, de certa forma, 
impedem a liberdade de atuação do leitor, pois decretam que ele 
siga o que diz o texto. Os gêneros que pertencem a esse tipo de 
texto são: leis, cláusulas contratuais, edital de concursos públicos.
TIPOS TEXTUAIS: INFORMATIVO, PUBLICITÁRIO, PROPA-
GANDÍSTICO, NORMATIVO, DIDÁTICO E DIVINATÓRIO; CA-
RACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE CADA TIPO
Texto Informativo 
Sua função é ensinar e informar, esclarecendo dúvidas sobre 
um tema e transmitindo conhecimentos. Este tipo de texto é co-
mum em jornais, livros didáticos, revistas, etc.
As características do texto informativo são:
- Escrito em 3ª pessoa, em prosa.
- Apresenta informações objetivas e reais a respeito de um 
tema.
- É um texto que evita ser ambíguo, não fazendo uso de figuras 
de linguagem, utilizando a linguagem denotativa.
- A opinião pessoal do autor não se reflete no texto.
- Há a citação de fontes, que garantem a credibilidade, e o texto 
apresenta caráter utilitário e prático.
O conteúdo deste tipo de texto é mais importante que sua es-
trutura. O objetivo do texto é a transmissão de conhecimento sobre 
determinado tema, por isso o texto informativo pode apresentar 
diversos recursos, como gráficos, ilustrações, tabelas, etc.
Texto Didático
Esse tipo de texto possui objetivos pedagógicos e está disposto 
de uma forma a que qualquer leitor tenha a mesma conclusão. Sua 
construção dá-se de maneira conceitual, visando a necessidade de 
compreensão do assunto exposto por parte do interlocutor.
LÍNGUA PORTUGUESA
1414
a solução para o seu concurso!
Editora
A linguagem de um texto didático não é figurativa, mas sim 
própria, utilizando os termos de maneira exata. A apresentação das 
informações pode considerar, ou não, os conhecimentos prévios do 
leitor. Trata-se de um tipo textual muito utilizado em artigos cientí-
ficos e livros didáticos.
Algumas características desse tipo de texto são: impessoalida-
de, objetividade, coesão, abordagem que permite uma interpreta-
ção única e específica.
Gêneros Textuais e Gêneros Literários
Conforme o próprio nome indica, os gêneros textuais se refe-
rem a qualquer tipo de texto, enquanto os gêneros literários se re-
ferem apenas aos textos literários.
Os gêneros literários são divisões feitas segundo características 
formais comuns em obras literárias, agrupando-as conforme crité-
rios estruturais, contextuais e semânticos, entre outros.
- Gênero lírico;
- Gênero épico ou narrativo;
- Gênero dramático.
Gênero Lírico
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no po-
ema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emo-
ções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente 
os pronomes e os verbos
estão em 1ª pessoa e há o predomínio da 
função emotiva da linguagem.
Elegia
Um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a mor-
te é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa 
tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema 
melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de William 
Shakespeare.
Epitalâmia
Um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites ro-
mânticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é 
a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
Ode (ou hino)
É o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à 
pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a 
alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acom-
panhamento musical.
Idílio (ou écloga) 
Poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à 
natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema 
bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas 
e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais 
a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com 
diálogos (muito rara).
Sátira
É o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém 
ou a algo, em tom sério ou irônico. Tem um forte sarcasmo, pode 
abordar críticas sociais, a costumes de determinada época, assun-
tos políticos, ou pessoas de relevância social.
Acalanto
Canção de ninar.
Acróstico
Composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso for-
mam uma palavra ou frase. Ex.:
Amigos são
Muitas vezes os
Irmãos que escolhemos.
Zelosos, eles nos
Ajudam e
Dedicam-se por nós, para que nossa relação seja verdadeira e 
Eterna
https://www.todamateria.com.br/acrostico/
Balada
Uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas 
de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se 
destinam à dança.
Canção (ou Cantiga, Trova)
Poema oral com acompanhamento musical.
Gazal (ou Gazel)
Poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio.
Soneto
É um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quarte-
tos e dois tercetos.
Vilancete
São as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escár-
nio e de maldizer); satíricas, portanto. 
Gênero Épico ou Narrativo
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos 
eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, 
o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do 
gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de 
prosa com características diferentes: o romance, a novela, o conto, 
a crônica, a fábula. 
Épico (ou Epopeia)
Os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de 
um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, 
gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exalta-
ção, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exem-
plos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero.
Ensaio
É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, 
expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de 
certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. 
Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e 
subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, 
cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em for-
malidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de 
caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a tolerância, de John Lo-
cke.
LÍNGUA PORTUGUESA
15
a solução para o seu concurso!
Editora
Gênero Dramático
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse 
tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “aconte-
ce” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os 
papéis das personagens nas cenas.
Tragédia
É a representação de um fato trágico, suscetível de provocar 
compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era “uma re-
presentação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em 
linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando 
dó e terror”. Ex.: Romeu e Julieta, de Shakespeare.
Farsa
A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de 
processos como o absurdo, as incongruências, os equívocos, a ca-
ricatura, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o 
engano.
Comédia
É a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento 
comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas popu-
lares.
Tragicomédia
Modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômi-
cos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
Poesia de cordel
Texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo 
linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da 
realidade vivida por este povo.
Textos publicitários
“Os textos publicitários são aqueles que têm o objetivo de 
anunciar alguma coisa, fazer com que uma informação torne-se pú-
blica, desde uma campanha de vacinação até os anúncios de produ-
tos e/ou prestação de serviços. Podemos encontrar os textos publi-
citários circulando em diversos suportes de comunicação, como os 
midiáticos (televisão, internet e rádio) e jornalísticos (jornais, revis-
tas), e espalhados pelas vias urbanas (outdoors, pontos de ônibus, 
postes de iluminação pública etc.).
Linguagem
Podemos dizer que a linguagem, sobretudo no que se refere 
à sua função e ao tipo, é a característica mais relevante dos textos 
publicitários, já que se trata do principal recurso que o autor da 
peça (texto) publicitária tem para que os efeitos de sentido gerados 
sejam aqueles desejados pelo autor para alcançar os leitores.
Quanto à função da linguagem dos textos publicitários, ela 
pode ser abordada de várias formas: linguagem referencial (quando 
o texto tem o objetivo de divulgar uma informação real), linguagem 
emotiva (quando o texto pretende alcançar seu objetivo por meio 
da emotividade dos leitores) e linguagem apelativa ou conativa 
(quando o texto tem o objetivo de convencer alguém a fazer ou 
comprar alguma coisa, é conhecida como retórica).
Com relação ao tipo de linguagem, os textos publicitários po-
dem ser criados a partir das linguagens verbal (oral ou escrita), não 
verbal (imagens, fotografias, desenhos) e mista (verbal e não ver-
bal).
É relevante ressaltarmos também que a linguagem dos textos 
publicitários é pensada no sentido de atingir um grande número de 
interlocutores, ou seja, as massas, e, por essa razão, deve ser de 
fácil compreensão, objetiva, simples e acessível a interlocutores de 
todos as classes e faixas etárias.
Criatividade
De maneira geral, para conseguir causar efeitos de sentido e 
seduzir, chamar a atenção dos interlocutores, os autores das peças 
publicitárias fazem trocadilhos e trabalham as linguagens verbal e 
não verbal de maneira criativa.
Objetividade
Geralmente, os textos publicitários têm extensão bem reduzi-
da, já que circulam em suportes cujo espaço também é reduzido 
e o valor de cada anúncio depende de seu tamanho. A seção dos 
classificados de jornal, que é um exemplo de texto publicitário, é 
um bom exemplar para que possamos observar essa característica. 
Outro exemplo que ilustra a objetividade dos textos publicitários é a 
criação de slogan (uma frase curta e de fácil memorização) ou man-
chetes, os quais resumem em um único enunciado as informações 
e os objetivos do texto.
Exemplos de slogan:
- “Cheetos, é impossível comer um só. (Elma Chips)
- Vem pra Caixa você também. Vem! (Caixa Econômica Federal)
- A rádio que toca notícias, só notícias. (Rádio CBN)
Publicidade e o público
Em virtude de seu caráter persuasivo e pelo fato de alcançar 
as grandes massas, o texto publicitário exerce grande influência e 
poder sobre o público. Esse texto promove o compartilhamento de 
ideias, produtos e serviços e, de certa forma, orientações ideológi-
cas.
Devido ao seu papel importante na nossa cultura, existe uma 
autorregulamentação para a divulgação/publicação de textos pu-
blicitários, a qual define limites de atuação
e aprovação (ou não) 
quanto à veiculação de alguns anúncios. Essa autorregulamentação 
é necessária porque, conforme o Código de Defesa do Consumidor 
(CDC), os textos publicitários respondem pela qualidade dos pro-
dutos e serviços que estão sendo oferecidos, portanto, não devem 
realizar propaganda enganosa, que é crime.
Ainda de acordo com o CDC, propaganda enganosa significa 
qualquer modalidade de informação falsa, capaz de induzir o con-
sumidor ao erro no que diz respeito à natureza, característica, qua-
lidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros 
dados sobre produtos e serviços.
Estrutura do texto publicitário
O texto publicitário é composto, muitas vezes, por imagem, tí-
tulo, texto, assinatura e slogan. A assinatura é o nome do produto/
serviço e do anunciante. Slogan, como já dissemos, é um enunciado 
conciso e de fácil associação ao produto e lembrança do leitor. O 
título/headline é um enunciado breve com o objetivo de captar a 
atenção do leitor, incitando sua curiosidade. O texto deve incitar no 
consumidor o interesse, o desejo por aquilo que está sendo ofere-
cido/anunciado.
LÍNGUA PORTUGUESA
1616
a solução para o seu concurso!
Editora
A extensão do texto publicitário depende da intencionalidade 
discursiva do autor/anunciante e do espaço disponível/sugerido 
pelo suporte de circulação no qual o texto será veiculado: jornal, 
revista, outdoors, jingles em rádio (aliado à musicalidade), redes 
sociais, sites etc.
Vertentes do texto publicitário
Existem duas vertentes filosóficas do texto publicitário, ambas 
com origens filosóficas: a apolínea e a dionisíaca.
Apolínea
A vertente apolínea visa ao desenvolvimento de textos que 
remetem à individualização, ou seja, descrevendo e/ou narrando, 
como ocorre com as artes plásticas, fotografia e narração de his-
tórias.
Dionísica
A vertente dionisíaca busca despertar sentimentos diversos 
em seus leitores/interlocutores para que assim possa criar empa-
tia, contradição, terror, carinho etc. Geralmente, para causar esses 
efeitos, a música, a dramatização e a expressividade corporal são 
utilizadas.
Características do texto propagandístico
Os textos propagandísticos/publicitários, como o próprio nome 
já diz, têm como objetivo principal a propaganda. Através desta, 
anuncia-se um determinado produto, ideia, benefício, movimento 
social, partido, entre outros. Como seu objetivo é convencer, é na-
tural que a função apelativa da linguagem se destaque neste gênero 
textual.
Sendo o objetivo persuadir o receptor, o texto publicitário, a 
fim de chamar a atenção, apresenta um produto ou serviço ao con-
sumidor, promove sua venda ou garante a boa imagem da marca 
explicando por que o produto é bom e, ao mesmo tempo, estimu-
lando a possuí-lo e depois comprar. No entanto, isso não é feito 
aleatoriamente.
Toda propaganda tem um público-alvo, sempre voltado para 
uma pessoa ou coletividade, com base em dados como idade, con-
dição socioeconômica, escolaridade, costumes e hábitos de consu-
mo.
Para atingir o seu propósito, os textos publicitários costumam 
utilizar verbos no modo imperativo e contam com outras estratégias 
argumentativas. A boa propaganda trabalha com uma linguagem 
sugestiva por meio da ambiguidade, da ironia, do jogo de palavras e 
de subentendidos, ou seja, vários formatos conotativos que fazem 
com que o público perceba a sutileza da inteligência dos textos.
Estrutura do texto propagandístico
Título: É composto de pequenas frases atrativas, com o objeti-
vo de chamar a atenção do leitor.
Imagem: Apresentam uma imagem, cuidadosamente trabalha-
da e selecionada, que vai muito além do mero papel de ilustração. 
Nesse gênero textual, a imagem tem um papel persuasivo impor-
tante e dialoga com a parte escrita.
Corpo do texto: Nele, o anunciante desenvolve melhor sua 
ideia, demonstrando um pouco mais as qualidades e vantagens do 
produto. Normalmente, o vocabulário é adequado ao público para 
o qual é destinado, contendo frases também atraentes.
Identificação do produto ou marca: A maioria dos anunciantes 
desenvolve um slogan para que o consumidor identifique a marca. 
Certamente você conhece inúmeros exemplos, como músicas que 
ficam na cabeça.
Gênero normativo
Os textos normativos são considerados como textos regulató-
rios capazes de sistematizar leis e códigos que asseguram nossos 
direitos e deveres. Esta modalidade textual também regula as nor-
mas funcionais de uma determinada comunidade, instituição, igre-
ja, escola, empresas privadas ou instituições públicas. Atualmente 
viver em sociedade significa seguir regras e respeitar normas, não é 
verdade? Regras de como conviver com outras pessoas. Regras para 
se ter segurança no trânsito. Respeitar normas de boa convivência 
no trabalho ou na escola. Formais ou informais. No entanto, muitas 
vezes para que uma regra seja respeitada é necessário um registro, 
desta forma protocolos, portarias e editais são claros exemplos de 
textos normativos.
Os textos normativos e legais devem ser claros, de modo a não 
causar problemas de compreensão para o público a quem ele se 
destina. Deve ser objetivo e centra-se na regulamentação do que 
está em questão, podendo ser relações de convivência, trabalho e 
comércio.
Em nosso cotidiano, temos inúmeros exemplos de textos nor-
mativos, dentre eles ressaltamos:
• Um contrato de trabalho ou compra e venda
• O código de defesa do consumidor
• As leis de trânsito
• A Constituição Federal
• A Declaração Universal dos Direitos Humanos
• Diário Oficial
• ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
• Estatuto do idoso 
Os textos normativos são fundamentais para relações humanas 
e acima de tudo são considerados como gêneros que asseguram 
nossos direitos e deveres.
Texto divinatório
Função - prever.
Modelos - horóscopo, oráculos. 
Fontes: brasilescola.uol.com.br
descomplica.com.br
TEXTOS LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS
Detecção de características e pormenores que identifiquem o 
texto dentro de um estilo de época
Principais características do texto literário
Há diferença do texto literário em relação ao texto referencial, 
sobretudo, por sua carga estética. Esse tipo de texto exerce uma 
linguagem ficcional, além de fazer referência à função poética da 
linguagem. 
Uma constante discussão sobre a função e a estrutura do tex-
to literário existe, e também sobre a dificuldade de se entenderem 
os enigmas, as ambiguidades, as metáforas da literatura. São esses 
LÍNGUA PORTUGUESA
17
a solução para o seu concurso!
Editora
elementos que constituem o atrativo do texto literário: a escrita 
diferenciada, o trabalho com a palavra, seu aspecto conotativo, 
seus enigmas.
A literatura apresenta-se como o instrumento artístico de análi-
se de mundo e de compreensão do homem. Cada época conceituou 
a literatura e suas funções de acordo com a realidade, o contexto 
histórico e cultural e, os anseios dos indivíduos daquele momento. 
Ficcionalidade: os textos baseiam-se no real, transfigurando-o, 
recriando-o. 
Aspecto subjetivo: o texto apresenta o olhar pessoal do artista, 
suas experiências e emoções.
Ênfase na função poética da linguagem: o texto literário mani-
pula a palavra, revestindo-a de caráter artístico. 
Plurissignificação: as palavras, no texto literário, assumem vá-
rios significados. 
Principais características do texto não literário
Apresenta peculiaridades em relação a linguagem literária, en-
tre elas o emprego de uma linguagem convencional e denotativa.
Ela tem como função informar de maneira clara e sucinta, des-
considerando aspectos estilísticos próprios da linguagem literária.
Os diversos textos podem ser classificados de acordo com a 
linguagem utilizada. A linguagem de um texto está condicionada à 
sua funcionalidade. Quando pensamos nos diversos tipos e gêneros 
textuais, devemos pensar também na linguagem adequada a ser 
adotada em cada um deles. Para isso existem a linguagem literária 
e a linguagem não literária. 
Diferente do que ocorre com os textos
literários, nos quais há 
uma preocupação com o objeto linguístico e também com o estilo, 
os textos não literários apresentam características bem delimitadas 
para que possam cumprir sua principal missão, que é, na maioria 
das vezes, a de informar. Quando pensamos em informação, alguns 
elementos devem ser elencados, como a objetividade, a transpa-
rência e o compromisso com uma linguagem não literária, afastan-
do assim possíveis equívocos na interpretação de um texto. 
TIPOLOGIA DA FRASE PORTUGUESA. ESTRUTURA DA FRA-
SE PORTUGUESA: OPERAÇÕES DE DESLOCAMENTO, SUBS-
TITUIÇÃO, MODIFICAÇÃO E CORREÇÃO. PROBLEMAS ES-
TRUTURAIS DAS FRASES. ORGANIZAÇÃO SINTÁTICA DAS 
FRASES: TERMOS E ORAÇÕES. ORDEM DIRETA E INVER-
SA
Definição: sintaxe é a área da Gramática que se dedica ao 
estudo da ordenação das palavras em uma frase, das frases em um 
discurso e também da coerência (relação lógica) que estabelecem 
entre si. Sempre que uma frase é construída, é fundamental que 
ela contenha algum sentido para que possa ser compreendida pelo 
receptor. Por fazer a mediação da combinação entre palavras e 
orações, a sintaxe é essencial para que essa compreensão se efetive. 
Para que se possa compreender a análise sintática, é importante 
retomarmos alguns conceitos, como o de frase, oração e período. 
Vejamos:
Frase 
Trata-se de um enunciado que carrega um sentido completo 
que possui sentido integral, podendo ser constituída por somente 
uma ou várias palavras podendo conter verbo (frase verbal) ou 
não (frase nominal). Uma frase pode exprimir ideias, sentimentos, 
apelos ou ordens. Exemplos: “Saia!”, “O presidente vai fazer seu 
discurso.”, “Atenção!”, “Que horror!”. 
A ordem das palavras: associada à pontuação apropriada, a 
disposição das palavras na frase também é fundamental para a 
compreensão da informação escrita, e deve seguir os padrões da 
Língua Portuguesa. Observe que a frase “A professora já vai falar.” 
Pode ser modificada para, por exemplo, “Já vai falar a professora.” , 
sem que haja prejuízo de sentido. No entanto, a construção “Falar a 
já professora vai.” , apesar da combinação das palavras, não poderá 
ser compreendida pelo interlocutor. 
Oração
É uma unidade sintática que se estrutura em redor de um 
verbo ou de uma locução verbal. Uma frase pode ser uma oração, 
desde que tenha um verbo e um predicado; quanto ao sujeito, nem 
sempre consta em uma oração, assim como o sentido completo. O 
importante é que seja compreensível pelo receptor da mensagem. 
Analise, abaixo, uma frase que é oração com uma que não é. 
1 – Silêncio!”: É uma frase, mas não uma oração, pois não 
contém verbo. 
2 – “Eu quero silêncio.”: A presença do verbo classifica a frase 
como oração. 
Unidade sintática (ou termo sintático): a sintaxe de uma 
oração é formada por cada um dos termos, que, por sua vez, 
estabelecem relação entre si para dar atribuir sentido à frase. No 
exemplo supracitado, a palavra “quero” deve unir-se às palavras 
“Eu” e “silêncio” para que o receptor compreenda a mensagem. 
Dessa forma, cada palavra desta oração recebe o nome de termo 
ou unidade sintática, desempenhando, cada qual, uma função 
sintática diferente.
Classificação das orações: as orações podem ser simples ou 
compostas. As orações simples apresentam apenas uma frase; as 
compostas apresentam duas ou mais frases na mesma oração. 
Analise os exemplos abaixo e perceba que a oração composta tem 
duas frases, e cada uma tem seu próprio sentido. 
– Oração simples: “Eu quero silêncio.” 
– Oração composta: “Eu quero silêncio para poder ouvir o 
noticiário”. 
Período 
É a construção composta por uma ou mais orações, sempre com 
sentido completo. Assim como as orações, o período também pode 
ser simples ou composto, que se diferenciam em razão do número 
de orações que apresenta: o período simples contém apenas uma 
oração, e o composto mais de uma. Lembrando que a oração é uma 
frase que contém um verbo. Assim, para não ter dúvidas quanto à 
classificação, basta contar quantos verbos existentes na frase.
LÍNGUA PORTUGUESA
1818
a solução para o seu concurso!
Editora
– Período simples: “Resolvo esse problema até amanhã.” - 
apresenta apenas um verbo. 
– Período composto: Resolvo esse problema até amanhã ou 
ficarei preocupada.” - contém dois verbos. 
 
— Análise Sintática 
É o nome que se dá ao processo que serve para esmiuçar a 
estrutura de um período e das orações que compõem um período. 
Termos da oração: é o nome dado às palavras que atribuem 
sentido a uma frase verbal. A reunião desses elementos forma o 
que chamamos de estrutura de um período. Os termos essenciais 
se subdividem em: essenciais, integrantes e acessórios. Acompanhe 
a seguir as especificidades de cada tipo. 
1 – Termos Essenciais (ou fundamentais) da oração
Sujeito e Predicado: enquanto um é o ser sobre quem/o qual 
se declara algo, o outro é o que se declara sobre o sujeito e, por 
isso, sempre apresenta um verbo ou uma locução verbal, como nos 
respectivos exemplos a seguir:
Exemplo: em “Fred fez um lindo discurso.”, o sujeito é “Fred”, 
que “fez um lindo discurso” (é o restante da oração, a declaração 
sobre o sujeito). 
Nem sempre o sujeito está no início da oração (sujeito direto), 
podendo apresentar-se também no meio da fase ou mesmo após 
o predicado (sujeito inverso). Veja um exemplo para cada um dos 
respectivos casos: 
“Fred fez um lindo discurso.” 
 “Um lindo discurso Fred fez.” 
“Fez um lindo discurso, Fred.” 
– Sujeito determinado: é aquele identificável facilmente pela 
concordância verbal. 
– Sujeito determinado simples: possui apenas um núcleo ligado 
ao verbo. Ex.: “Júlia passou no teste”. 
– Sujeito determinado composto: possui dois ou mais núcleos. 
Ex.: “Júlia e Felipe passaram no teste.” 
– Sujeito determinado implícito: não aparece facilmente na 
oração, mas a frase é dotada de entendimento. Ex.: “Passamos no 
teste.” Aqui, o termo “nós” não está explícito na oração, mas a 
concordância do verbo o destaca de forma indireta. 
– Sujeito indeterminado: é o que não está visível na oração 
e, diferente do caso anterior, não há concordância verbal para 
determiná-lo. 
Esse sujeito pode aparecer com: 
– Verbo na 3a pessoa do plural. Ex.: “Reformaram a casa velha”. 
– Verbo na 3a pessoa do singular + pronome “se”: “Contrata-se 
padeiro.”». 
– Verbo no infinitivo impessoal: “Vai ser mais fácil se você 
estiver lá.” 
– Orações sem sujeito: são compostas somente por predicado, 
e sua mensagem está centralizada no verbo, que é impessoal. 
Essas orações podem ter verbos que constituam fenômenos da 
natureza, ou os verbos ser, estar, haver e fazer quando indicativos 
de fenômeno meteorológico ou tempo. Observe os exemplos: 
“Choveu muito ontem”. 
“Era uma hora e quinze”.
– Predicados Verbais: resultam da relação entre sujeito e verbo, 
ou entre verbo e complementos. Os verbos, por sua vez, também 
recebem sua classificação, conforme abaixo: 
– Verbo transitivo: é o verbo que transita, isto é, que vai adiante 
para passar a informação adequada. Em outras palavras, é o verbo 
que exige complemento para ser entendido. Para produzir essa 
compreensão, esse trânsito do verbo, o complemento pode ser 
direto ou indireto. No primeiro caso, a ligação direta entre verbo e 
complemento. Ex.: “Quero comprar roupas.”. No segundo, verbo e 
complemento são unidos por preposição. Ex.: “Preciso de dinheiro.”
– Verbo intransitivo: não requer complemento, é provido de 
sentido completo. São exemplos: morrer, acordar, nascer, nadar, 
cair, mergulhar, correr. 
– Verbo de ligação: servem para expressar características de 
estado ao sujeito, sendo eles: estado permanente (“Pedro é alto.”), 
estado de transição (“Pedro está acamado.”), estado de mutação 
(“Pedro esteve enfermo.”), estado de continuidade (“Pedro continua 
esbelto.”) e estado aparente (“Pedro parece nervoso.”). 
– Predicados nominais: são aqueles que têm um nome 
(substantivo ou adjetivo) como cujo núcleo significativo da oração. 
Ademais, ele se caracteriza pela
indicação de estado ou qualidade, 
e é composto por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito. 
– Predicativo do sujeito: é um termo que atribui características 
ao sujeito por meio de um verbo. Exemplo: em “Marta é 
inteligente.”, o adjetivo é o predicativo do sujeito “Marta”, ou seja, 
é sua característica de estado ou qualidade. Isso é comprovado pelo 
“ser” (é), que é o verbo de ligação entre Marta e sua característica 
atual. Esse elemento não precisa ser, obrigatoriamente, um adjetivo, 
mas pode ser uma locução adjetiva, ou mesmo um substantivo ou 
palavra substantivada. 
– Predicado Verbo-Nominal: esse tipo deve apresentar sempre 
um predicativo do sujeito associado a uma ação do sujeito acrescida 
de uma qualidade sua. Exemplo: “As meninas saíram mais cedo da 
aula. Por isso, estavam contentes. 
O sujeito “As meninas” possui como predicado o verbo “sair” 
e também o adjetivo “contentes”. Logo, “estavam contentes” é o 
predicativo do sujeito e o verbo de ligação é “estar”. 
2 – Termos integrantes da oração
Basicamente, são os termos que completam os verbos de uma 
oração, atribuindo sentindo a ela. Eles podem ser complementos 
verbais, complementos nominais ou mesmo agentes da passiva. 
– Complementos Verbais: como sugere o nome, esses termos 
completam o sentido de verbos, e se classificam da seguinte forma: 
– Objeto direto: completa verbos transitivos diretos, não 
exigindo preposição. 
– Objeto indireto: complementam verbos transitivos indiretos, 
isto é, aqueles que dependem de preposição para que seu sentido 
seja compreendido. 
Quanto ao objeto direto, podemos ter: 
– Um pronome substantivo: “A equipe que corrigiu as provas.” 
– Um pronome oblíquo direto: “Questionei-a sobre o 
acontecido.” 
– Um substantivo ou expressão substantivada: “Ele consertou 
os aparelhos.»
LÍNGUA PORTUGUESA
19
a solução para o seu concurso!
Editora
– Complementos Nominais: esses termos completam o sentido 
de uma palavra, mas não são verbos; são nomes (substantivos, 
adjetivos ou advérbios), sempre seguidos por preposição. Observe 
os exemplos:
– “Maria estava satisfeita com seus resultados.” – observe que 
“satisfeita” é adjetivo, e “com seus resultados” é complemento 
nominal. 
– “O entregador atravessou rapidamente pela viela. – 
“rapidamente” é advérbio de modo. 
– “Eu tenho medo do cachorro.” – Nesse caso, “medo” é um 
substantivo. 
– Agentes da Passiva: são os termos de uma oração que praticam 
a ação expressa pelo verbo, quando este está na voz passiva. Assim, 
estão normalmente acompanhados pelas preposições de e por. 
Observe os exemplos do item anterior modificados para a voz 
passiva: 
– “Os resultados foram motivo de satisfação de Maria.” 
– “O cachorro foi alvo do meu medo.” 
– “A viela foi atravessada rapidamente pelo entregador.” 
3 – Termos acessórios da oração
Diversamente dos termos essenciais e integrantes, os termos 
acessórios não são fundamentais o sentido da oração, mas servem 
para complementar a informação, exprimindo circunstância, 
determinando o substantivo ou caracterizando o sujeito. Confira 
abaixo quais são eles: 
– Adjunto adverbial: são os termos que modificam o sentido do 
verbo, do adjetivo ou do advérbio. Analise os exemplos: 
“Dormimos muito.” 
O termo acessório “muito” classifica o verbo “dormir”. 
“Ele ficou pouco animado com a notícia.” 
O termo acessório “pouco” classifica o adjetivo “animado” 
“Maria escreve bastante bem.” 
O termo acessório “bastante” modifica o advérbio “bem”. 
Os adjuntos adverbiais podem ser: 
– Advérbios: pouco, bastante, muito, ali, rapidamente longe, etc. 
– Locuções adverbiais: o tempo todo, às vezes, à beira-mar, etc. 
– Orações: «Quando a mercadoria chegar, avise.” (advérbio de 
tempo). 
– Adjunto adnominal: é o termo que especifica o substantivo, 
com função de adjetivo. Em razão disso, pode ser representado 
por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, numerais adjetivos ou 
pronomes adjetivos. Analise o exemplo: 
“O jovem apaixonado presenteou um lindo buquê à sua colega 
de escola.” 
– Sujeito: “jovem apaixonado” 
– Núcleo do predicado verbal: “presenteou” 
– Objeto direto do verbo entregar: “um lindo buquê” 
– Objeto indireto: “à amiga de classe” – Adjuntos adnominais: 
no sujeito, temos o artigo “o” e “apaixonado”, pois caracterizam 
o “jovem”, núcleo do sujeito; o numeral “um” e o adjetivo “lindo” 
fazem referência a “buquê” (substantivo); o artigo “à” (contração 
da preposição + artigo feminino) e a locução “de trabalho” são os 
adjuntos adnominais de “colega”. 
– Aposto: é o termo que se relaciona com o sujeito para 
caracterizá-lo, contribuindo para a complementação uma 
informação já completa. Observe os exemplos:
 “Michael Jackson, o rei do pop, faleceu há uma década.” 
 “Brasília, capital do Brasil, foi construída na década de 1950.” 
– Vocativo: esse termo não apresenta relação sintática nem 
com sujeito nem com predicado, tendo sua função no chamamento 
ou na interpelação de um ouvinte, e se relaciona com a 2a pessoa 
do discurso. Os vocativos são o receptor da mensagem, ou seja, a 
quem ela é dirigida. Podem ser acompanhados de interjeições de 
apelo. Observe: 
“Ei, moça! Seu documento está pronto!” 
“Senhor, tenha misericórdia de nós!” 
“Vista o casaco, filha!” 
— Estudo da relação entre as orações 
Os períodos compostos são formados por várias orações. 
As orações estabelecem entre si relações de coordenação ou de 
subordinação. 
– Período composto por coordenação: é formado por orações 
independentes. Apesar de estarem unidas por conjunções 
ou vírgulas, as orações coordenadas podem ser entendidas 
individualmente porque apresentam sentidos completos. 
Acompanhe a seguir a classificação das orações coordenadas:
– Oração coordenada aditiva: “Assei os salgados e preparei os 
doces.” 
– Oração coordenada adversativa: “Assei os salgados, mas não 
preparei os doces.” 
– Oração coordenada alternativa: “Ou asso os salgados ou 
preparo os doces.” 
– Oração coordenada conclusiva: “Marta estudou bastante, 
logo, passou no exame.” 
– Oração coordenada explicativa: “Marta passou no exame 
porque estudou bastante.” 
– Período composto por subordinação: são constituídos por 
orações dependentes uma da outra. Como as orações subordinadas 
apresentam sentidos incompletos, não podem ser entendidas 
de forma separada. As orações subordinadas são divididas em 
substantivas, adverbiais e adjetivas. Veja os exemplos: 
– Oração subordinada substantiva subjetiva: “Ficou provado 
que o suspeito era realmente o culpado.” 
– Oração subordinada substantiva objetiva direta: “Eu não 
queria que isso acontecesse.” 
– Oração subordinada substantiva objetiva indireta: “É 
obrigatório de que todos os estudantes sejam assíduos.” 
– Oração subordinada substantiva completiva nominal: “Tenho 
expectativa de que os planos serão melhores em breve!” 
– Oração subordinada substantiva predicativa: “O que importa 
é que meus pais são saudáveis.” 
– Oração subordinada substantiva apositiva: “Apenas saiba 
disto: que tudo esteja organizado quando eu voltar!” 
– Oração subordinada adverbial causal: “Não posso me 
demorar porque tenho hora marcada na psicóloga.” 
– Oração subordinada adverbial consecutiva: “Ficamos tão 
felizes que pulamos de alegria.” 
– Oração subordinada adverbial final: “Eles ficaram vigiando 
para que nós chegássemos a casa em segurança.” 
– Oração subordinada adverbial temporal: “Assim que eu 
cheguei, eles iniciaram o trabalho.” 
LÍNGUA PORTUGUESA
2020
a solução para o seu concurso!
Editora
– Oração subordinada adverbial condicional: “Se você vier logo, 
espero por você.» 
– Oração subordinada adverbial concessiva: “Ainda que 
estivesse cansado, concluiu a maratona.” 
– Oração subordinada adverbial comparativa: “Marta sentia 
como se ainda vivesse no interior.”
– Oração subordinada adverbial conformativa: “Conforme 
combinamos anteriormente, entregarei o produto até amanhã.” 
– Oração subordinada adverbial proporcional: “Quanto mais 
me exercito,

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais