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Consumidor – Fornecedor – Produto – Serviço – Resolução de Exercícios
LEI N. 8.078/1990
www.grancursosonline.com.br
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
CONSUMIDOR – FORNECEDOR – PRODUTO – SERVIÇO
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
3. (VUNESP/PREFEITURA DE ALUMÍNIO–SP/PROCURADOR JURÍDI-
CO/2016) No que diz respeito à Lei Federal nº 8.078/90, é correto afirmar que
a. os direitos nela previstos em favor do consumidor não excluem outros de-
correntes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja 
signatário.
b. tendo mais de um autor a ofensa contra o consumidor, o agente principal 
do ato danoso responde objetivamente, e os demais responderão subsi-
diariamente pela reparação dos danos.
c. estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem privada, 
porém de interesse social.
d. consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto 
ou serviço como destinatário final ou intermediário.
e. a Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o aten-
dimento das necessidades dos consumidores e fornecedores no mercado 
de consumo.
Comentário
a) Essa previsão está na parte final do art. 7º, CDC.
b) A regra é que a responsabilidade será sempre solidária quando toda a cadeia 
produtiva for responsável de igual maneira e quando ela for objetiva.
c) O art. 1º do CDC deixa claro que este é uma norma ordem pública, porém 
de interesse social.
d) O art. 2º do CDC dispõe a ideia de que o consumidor é o destinatário final, 
porém o STJ aplica a teoria finalista aprofundada, ou seja, o destinatário pode 
ser considerado destinatário final desde que haja vulnerabilidade.
e) A Política Nacional de Relações de Consumo tem o objetivo de atender o 
consumidor, mas não os fornecedores. 
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Consumidor – Fornecedor – Produto – Serviço – Resolução de Exercícios
LEI N. 8.078/1990
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4. (MPE–GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2016) Em relação aos 
elementos caracterizadores da relação consumerista, é correto afirmar:
a. É considerado fornecedor de produtos ou prestador de serviços, entre ou-
tros, a pessoa jurídica de direito público ou privado, a massa falida, o es-
pólio, a sociedade irregular e a sociedade de fato, independentemente de 
serem ou não filantrópicas ou terem ou não fins lucrativos.
b. Os municípios e os estados federados podem ser fornecedores, mas não 
poderão ser considerados consumidores porque falta-lhes a qualidade de 
serem destinatários finais dos produtos e dos serviços.
c. Segundo a teoria finalista, é caracterizado como consumidor o taxista que 
adquire da concessionária um veículo zero quilômetros para exercer sua 
atividade profissional porque ele é considerado destinatário final fático e 
econômico.
d. O serviço somente será considerado objeto da relação de consumo se for 
prestado no mercado mediante remuneração, excluídos os serviços de na-
tureza gratuita.
Comentário
b) A pessoa jurídica pode ser consumidora e pode ser considerada destinatário 
final. 
c) É importante lembrar que para conceituar o consumidor há as teorias 
maximalista, finalista e a finalista mitigada ou aprofundada. 
d) O conceito de serviço está disposto no art. 3º, § 2º, CDC.
Fornecedor
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacio-
nal ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem ati-
vidade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, 
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de servi-
ços.
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Consumidor – Fornecedor – Produto – Serviço – Resolução de Exercícios
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Atenção!
Entes despersonalizados são aqueles que não são considerados pessoas 
jurídicas dotadas de personalidade jurídica, porém continuam tendo 
responsabilidade civil e capacidade de realizar atos dentro da vida jurídica. 
Ex.: condomínio, espólio etc.
OOb..:� O fornecedor desenvolve atividade; esse conceito é imprescindível para 
diferenciar, por exemplo, uma concessionária de veículos usados de um 
vizinho que está vendendo seu carro.
Produto e Serviço
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitá-
ria, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Atenção!
Algumas observações importantes em relação a serviços:
• remuneração: pode ser direta e indireta, esta oferece a ideia, muitas vezes, 
de que o serviço está sendo gratuito mas tem a remuneração embutida. Ex.: 
um carro roubado no estacionamento de um shopping que alega que tal ser-
viço é gratuito, porém o STJ entende que esse serviço, por mais que tenha 
sido gratuito, na verdade foi remunerado, pois o estabelecimento presta um 
serviço gratuito para atrair clientes, logo os custos do estacionamento estão 
embutidos dentro dos valores das mercadorias pagas;
• natureza bancária/financeira: os serviços prestados são considerados rela-
ções de consumo, Súmula 297 do STJ.
• tudo é serviço, menos prestação de serviços de natureza trabalhista: 
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OOb..:� A diferença entre serviço de consumo e trabalhista:
Conbumo TraOalhibta
A parte fraca é quem adquire o serviço Parte fraca é quem presta o serviço
Remuneração.: deve-se compreender não apenas a remuneração direta, 
mas também a remuneração indireta (serviço aparentemente gratuito), ou seja, 
quando o custo do serviço vem embutido na própria atividade do fornecedor. 
Assim, esses serviços, são considerados “remunerados” mesmo que indireta-
mente, sendo, portanto, objeto da relação de consumo.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO CONSUMIDOR
Princípio da vulneraOilidade: o consumidor é a parte vulnerável na relação 
de consumo. A intenção do legislador é equilibrar as relações de consumo;
OOb..:� Todo consumidor é vulnerável, mas nem todo consumidor é hipossuficiente. 
Atenção!
Relação Jurídica de Consumo:
Relação Jurídica de Conbumo
Consumidor
Produto
Fornecedor
Serviço
OOb..:� Para que todo ramo do Direito adquira uma autonomia, a primeira caracte-
rística a ser adotada é ter princípios próprios.
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Consumidor – Fornecedor – Produto – Serviço – Resolução de Exercícios
LEI N. 8.078/1990
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Princípio do dever governamental.: é dever do Estado promover mecanis-
mos suficientes à efetiva proteção do consumidor e racionalizar e melhorar os 
serviços enquanto Estado-fornecedor.
Princípio da harmonização dab relaçõeb de conbumo.: harmonizar a pro-
dução e a proteção ao consumidor;
Princípio da garantia de adequação.: emana da necessidade de garantir 
ao consumidor produtos e serviços adequados, atendendo-se sempre o binômio 
qualidade/segurança;
Princípio da Ooa-fé oOjetiva.: norma de conduta norteadora das relações de 
consumo, consubstanciada no dever de honestidade, lealdade e confiança entre 
fornecedor e consumidor;
Princípio da tranbparência e da informação.: quanto mais bem informado 
estiver o consumidor sobre os produtos e serviços, mais consciente estará em 
suas escolhas. Para tanto, é preciso que haja educação para o consumo, ao 
mesmo tempo que os produtos e serviços ofertados devem trazer de forma cor-
reta e clara todas as informações ao consumidor. 
Princípio de acebbo à jubtiça.: de natureza constitucional, esse princípio é 
direcionado ao legislador para que forneça acesso à justiça ao consumidor. 
GABARITO
3. a
4. a
������Estematerial foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Fernanda Rocha. 
http://www.grancursosonline.com.br

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