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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA PADRÃO- RESPOSTA 2 CAPÍTULO I Atividades de Estudo 1. Aponte as principais diferenças que você percebeu entre os modelos de entrevista clínica, considerando a diferença entre as faixas etárias. R.: Na entrevista clínica, as principais diferenças propostas entre as faixas etárias residem no estágio de desenvolvimento no qual cada sujeito se encontra. Por exemplo, em crianças é necessário investigar seu desenvolvimento de acordo com sua faixa etária, assim como as principais etapas vividas até o momento da entrevista, sendo necessário incluir pais ou responsáveis legais no processo da entrevista. Na adolescência é necessário entender seu processo de desenvolvimento até a fase que se encontra, assim como investigar possíveis alterações no processo escolar e de socialização; nesta fase também é fundamental entrevistar os pais e escola para verificar possíveis alterações entre o discurso do adolescente com a percepção dos pais e professores. Na idade adulta é necessário se deter as suas relações familiares, sociais, educacionais e profissionais para levantar possíveis indicativos de alterações na rotina de vida; nesta idade também é fundamental identificar qualquer abuso de uso de substância, considerando que as funções cognitivas podem sofrer alterações nestes casos. No idoso é essencial incluir na entrevista sua rotina diária, com o objetivo de avaliar possíveis alterações na rotina de vida diária, assim como identificar seu grau de autonomia na execução de sua vida, em alguns casos se faz necessária a entrevista com familiares ou cuidadores. Atividades de Estudo 1. Com base na Resolução nº 9/2018 do Conselho Federal de Psicologia, a qual regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI – responda: Quais são os requisitos mínimos obrigatórios que os testes devem possuir para serem usados por psicólogas e psicólogos? R.: A Resolução nº 9/2018 do Conselho Federal de Psicologia em seu Art. 6º. Versa: 3 Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os requisitos mínimos obrigatórios, listados a seguir: I - apresentação de fundamentação teórica, com especial ênfase na definição do(s) construto(s), descrevendo seus aspectos constitutivo e operacional; II - definição dos objetivos do teste e contexto de aplicação, detalhando a população-alvo; III - pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes; IV - apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste, exceto para os métodos projetivos/expressivos; V - apresentação de evidências empíricas de validade e estimativas de precisão das interpretações para os resultados do teste, caracterizando os procedimentos e os critérios adotados na investigação; VI - apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores, explicitando a lógica que fundamenta o procedimento, em função do sistema de interpretação adotado, que pode ser: a) Referenciada à norma, devendo, nesse caso, relatar as características da amostra de normatização de maneira explícita e exaustiva, preferencialmente comparando com estimativas nacionais, possibilitando o julgamento do nível de representatividade do grupo de referência usado para a transformação dos escores. b) Diferente da interpretação referenciada à norma, devendo, nesse caso, explicar o embasamento teórico e justificar a lógica do procedimento de interpretação utilizado. VII - apresentação explícita da aplicação e correção para que haja a garantia da uniformidade dos procedimentos. Parágrafo único - Testes psicológicos estrangeiros adaptados para o Brasil devem atender aos incisos supracitados. VIII - Atenção aos requisitos explicitados nos artigos 30, 31, 32 e 33 “da mesma resolução”. Atividades de Estudo 1. Aponte os principais objetivos da avaliação neuropsicológica na prática clínica com crianças, adolescentes, adultos e idosos, utilizando- se para isso o referencial teórico sugerido, em especial os seguintes livros: FUENTES, D. et al. Neuropsicologia: teoria e prática. São Paulo: Artmed, 2008.MALLOY-DINIZ, L. F. et al. Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010. R.: Os objetivos da avaliação neuropsicológica podem ser descritos de acordo com a faixa etária: 4 Crianças e Adolescentes: o objetivo principal da avaliação neuropsicológica com crianças e adolescentes é a realização de um diagnóstico diferencial que possibilite identificar precocemente alterações no desenvolvimento cognitivo e comportamental. Auxiliar no diagnóstico diferencial entre transtorno de aprendizagem e deficiência intelectual e mental. Mapeamento cognitivo nos quadros psiquiátricos de início na infância e na adolescência, como por exemplo, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Em pacientes epiléticos, auxilia o diagnóstico localizatório, no mapeamento cognitivo pré- cirúrgico em epilepsia. Também tem por objetivo o diagnóstico funcional a ser utilizado em indicações de processos de reabilitação. Adultos: a avaliação neuropsicológica tem por objetivo a avaliação das funções cognitivas dos indivíduos, podendo ser usada na identificação de declínio cognitivo, avaliação dos prejuízos de áreas cerebrais em quadros clínicos de ordem neurológica como acidentes vasculares cerebrais, traumatismos cranioencefálicos, tumores cerebrais, epilepsia, entre outros. Também é utilizada na diferenciação entre síndrome psicológica e neurológica, como é o caso da depressão e da demência. De modo geral, podemos dizer que a avaliação neuropsicológica em adultos tem por objetivo o auxílio no diagnóstico, no prognóstico, na orientação para o tratamento, no auxílio para o planejamento da reabilitação, na seleção dos pacientes para técnicas especiais, como por exemplo, cirurgias de epilepsia, assim como para o processo de perícias. Idosos: a avaliação neuropsicológica tem como principal objetivo a mensuração de desempenho cognitivo permitindo: a) o diagnóstico diferencial entre envelhecimento harmonioso e processos mórbidos incipientes (suspeitados ou não), através da identificação de padrões patológicos de mudanças cognitivas; b) a estimativa da capacidade funcional (malgrado a existência de embates quanto à correlação entre déficits neuropsicológicos e comprometimento funcional) e c) o planejamento de estratégias terapêuticas (MALLOY-DINIZ et al., 2010, p. 248). 2. Após leitura detalhada do artigo Sugestões para o uso do miniexame do estado mental no Brasil, de Brucki et al. (2003), procure descrever o principal fator que influenciou o desempenho dos indivíduos neste estudo. R.: O autor aponta a escolaridade como um fator que pode influenciar a aplicação do teste de rastreio miniexame do estado mental, em especial, os sujeitos que possuem baixa escolaridade. 5 CAPÍTULO II Atividades de Estudo 1. Levando em consideração as especificidades da neuropsicologia, quais são os instrumentos mais utilizados na forma de documentos? R.: Na forma de documentos, os instrumentos mais utilizados na área da neuropsicologia são os pareceres, laudos e/ou relatórios neuropsicológicos, porém o profissional também pode emitir atestado e declaração quando necessário. 2. Considerando os autores citados neste tópico e as resoluções vigentes, quais são os itens que não podem faltar em um laudo ou relatório neuropsicológico? R.: Um laudo ou relatório neuropsicológico deve conter uma narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. O relatório e/ou laudo psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão. Atividades de Estudo 1. Descreva as principais diferenças no processo de devolutiva neuropsicológica considerando as diferentes áreas de atuação. R.: Na devolutiva em neuropsicologia,o profissional deve se atentar para as questões éticas, independentemente da área de atuação, porém cabe ponderar algumas das principais diferenças: • No contexto hospitalar é necessário o profissional da neuropsicologia se atentar para a privacidade do paciente, as informações devem ser objetivas, respondendo apenas ao demandado, pois os dados, na sua maioria, ficam expostos no prontuário do paciente, podendo ser lidos e manuseados por todos que atendem ao paciente. • Na Neuropsicologia Forense se torna essencial observar, no momento da devolutiva, a forma da escrita, o laudo e/ou relatório deve ser descrito de 6 forma a evitar inclusões pessoais, deve ser usada uma linguagem técnica, com priorização de informações técnicas, porém com linguagem acessível para quem for ler. A neuropsicologia jurídica se organiza de forma a conduzir um processo de avaliação em função de uma resposta ao sistema de justiça, independentemente de quem demandou. Neste sentido, você deve organizar a sua prática de forma a responder à pergunta ou às perguntas feitas, porém cabe lembrar que nem sempre estas perguntas terão respostas, pois neste espaço pode ocorrer de o paciente não colaborar com o neuropsicólogo, considerando que não foi ele quem procurou o serviço. • No que se refere à devolutiva no ambiente escolar, quando autorizada pelos responsáveis legais, deve conter o maior número de informações sobre o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, assim como das dificuldades de comportamento e de aprendizagem relacionados, possibilitando o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e intervenções que diminuirão o avanço das dificuldades e os prejuízos causados por elas. 2. No que se refere à atuação do neuropsicólogo na área forense, qual seria a melhor forma de exposição técnica de um laudo, segundo os autores apresentados neste livro? R.: Um laudo neuropsicológico na área forense deve ser descrito de forma a evitar inclusões pessoais, deve ser usada uma linguagem técnica, com priorização de informações técnicas, porém com linguagem acessível para quem for ler. O laudo neuropsicológico na área forense deve expor preâmbulo, identificação, procedimentos, descrição da demanda, histórico, antecedentes pessoais, análise dos dados, discussão, conclusão e respostas aos quesitos. Atividades de Estudo 1. Após a leitura do artigo intitulado Avaliação neuropsicológica nas epilepsias: importância para o conhecimento do cérebro, responda: Quais são as funções descritas pela autora como fundamentais após o processo de avaliação neuropsicológica? R.: O profissional envolvido na tarefa de avaliação neuropsicológica necessita de treinamento específico com esta metodologia. Sua função não consiste apenas em aplicar testes neuropsicológicos durante horas, calcular estes resultados e arquivar os testes para posterior comparação. A informação obtida deve ser organizada de modo prático e de fácil acesso para os profissionais 7 que participam da equipe. Assim como ao psicólogo interessa o resumo dos resultados do videoeletroencefalograma e da ressonância magnética, aos neurologistas e neurocirurgiões interessa conhecer os resultados da avaliação neuropsicológica do modo mais objetivo possível. 2. Na cirurgia de epilepsia, por que a avaliação neuropsicológica pré- cirúrgica é fundamental? R.: A avaliação neuropsicológica pré-cirúrgica em casos de epilepsia é fundamental, pois vai avaliar se as estruturas contralaterais à lesão no lobo temporal estão disfuncionais ou comprometidas e, caso estejam e se decida por realizar a cirurgia de lobectomia temporal unilateral, pode-se gerar quadro de amnésia devido à ausência de reserva no outro hemisfério. A avaliação neuropsicológica também é relevante como fator preditivo de problemas cognitivos pós-cirúrgico. Também está correta a seguinte resposta: avaliação neuropsicológica pré- cirúrgica em epilepsia é fundamental porque avalia as funções cognitivas prejudicadas e as que se encontram preservadas, de forma a traçar, objetivamente, o perfil de potencialidades e de prejuízos apresentados – podendo contribuir para comparação no pós-cirúrgico, considerando os benefícios ou prejuízos cognitivos advindos da patologia e/ou das intervenções neurocirúrgicas. Também está correto: a avaliação neuropsicológica pré-cirúrgica em epilepsia é fundamental porque pode: 1) determinar o nível de funcionamento; 2) sugerir localização e lateralização da disfunção; 3) sugerir prognósticos de controle de crises após a cirurgia e 4) sugerir prognóstico em relação à memória. Atividades de Estudo 1. Quais os principais objetivos da avaliação neuropsicológica em pacientes com traumatismo cranioencefálico? R.: Os principais objetivos da avaliação neuropsicológica em pacientes com traumatismo cranioencefálico são: entender a demanda de cada paciente, identificando as dificuldades adquiridas e as potencialidades preservadas para planejar um programa de intervenção. 2. O que é necessário, segundo autores citados neste capítulo, para iniciar um programa de remediação ou intervenção com crianças com problemas neurológicos específicos, causado por trauma ou lesão, tendo como consequência um distúrbio de aprendizagem? 8 R.: Para iniciar qualquer programa de remediação ou intervenção com uma criança com um problema neurológico específico, causado por trauma ou lesão e que tenha como consequência um distúrbio de aprendizagem, é necessário: a) Saber a localização, extensão e comprometimento da lesão ou trauma; b) Conhecer o sistema de escrita do português; c) Investigar, por meio da prática clínica, o nível de conhecimento acadêmico da criança antes e depois da lesão, principalmente relacionados à leitura, escrita e raciocínio matemático; d) Planejar programas individuais de remediação; e) Identificar as potencialidades e necessidades de cada criança (CIASCA, 2006, p. 41). 3. Durante nosso processo de estudo de intervenção neuropsicológica com crianças, podemos perceber a importância da avaliação neuropsicológica como instrumento para mediar os programas de reabilitação. Desta forma, como poderíamos definir as principais funções da avaliação neuropsicológica na área da infância? R.: Estabelecer presença ou não de disfunções cognitivas; Localizar alterações sutis; Auxiliar no diagnóstico diferencial, observar o nível de funcionamento operacional; Contribuir para o melhor planejamento preventivo e remediativo; Possibilitar o acompanhamento da evolução do quadro patológico em relação aos tratamentos medicamentosos, cirúrgicos e de reabilitação. Atividades de Estudo 1. No seu entendimento, qual é o ponto fundamental da reabilitação neuropsicológica e seus objetivos, no que se refere à intervenção com idosos? R.: O ponto fundamental da reabilitação deve ser funcional: “as ações de reabilitação devem ser centradas nos ganhos operacionais do cliente. Para tanto, propõe-se que o cliente esteja no centro do processo de reabilitação recebendo intervenções de vários profissionais” (FUENTES et al., 2014, p. 360). 2. Como pensar e estruturar um programa de reabilitação neuropsicológica para pessoas com doença de Alzheimer? R.: Segundo o autor Abrisqueta-Gomez (2004), um modelo de reabilitação neuropsicológica dirigido a pacientes com doença de Alzheimer e outras doenças do cérebro, degenerativas ou não, pode ser estruturado da seguinte forma: Entrevista Inicial; Avaliação (linha de entrada) Neurológica e Neuropsicológica; Desenho do programa de reabilitação, Tratamento e Avaliação de Saída após Programa de Reabilitação. 9 Atividades de Estudo 1. Com base no tema intervenção neuropsicológica e reabilitação, descreva as particularidades inerentes a um programa de reabilitação neuropsicológica holística. R.: As principais tarefas nos programas de reabilitação neuropsicológica holística são: o treinamento de habilidades cognitivas, a aquisição de estratégias compensatórias, a sistematização e o planejamento darotina, a execução de atividades do dia a dia, entre outras. Nesse sentido, juntamente encontram- se tarefas psicoeducativas e de orientação aos familiares, como também o processo psicoterapêutico dos pacientes (ABRISQUETA-GOMEZ, 2012 apud MALLOY-DINIZ et al., 2016 p. 280). 2. Considerando os conhecimentos adquiridos até o momento, podemos dizer que os programas de Reabilitação Cognitiva são dirigidos a quê? R.: Os programas de Reabilitação Cognitiva são dirigidos para: Restaurar a função perdida; Encorajar a reorganização anatômica; Ajudar o paciente a usar suas habilidades residuais de forma mais eficiente; Ajudá-lo a encontrar meios alternativos para sua adaptação funcional; Modificar o ambiente para contornar os problemas, ou usar uma combinação dessas abordagens; Auxiliar no retorno ao contexto ocupacional ou laboral; Dar suporte no ajuste psicossocial e emocional; Favorecer a integração social e outras condições em benefício de sua qualidade de vida (ABRISQUETA-GOMEZ; SILVA, 2016, p. 250). CAPÍTULO III Atividades de Estudo 1. Descreva de forma resumida as principais atribuições dos lobos cerebrais no que se refere aos processos cognitivos. R.: Podemos descrever as principais funções ou atribuições dos lobos cerebrais no que se refere aos processos cognitivos como: Lobo frontal: responsável pela elaboração do pensamento, planejamento de ações e movimentos, programação de necessidades individuais e emoção. Nele estão incluídos o córtex motor e o córtex pré-frontal. 10 Atividades de Estudo 1. A partir dos estudos deste livro e através de leituras complementares, descreva as principais diferenças entre os processos atencionais e cite exemplos práticos desses processos no nosso dia a dia. R.: A atenção pode ser vista como uma condição primordial para outras funções. É uma função cognitiva que envolve meios responsáveis pela seleção, inibição, alternância e sustentação de estímulos. No que se refere aos processos atencionais podemos caracterizá-los: Atenção sustentada – geralmente demanda que a atenção seja direcionada para uma fonte de informação por prolongados períodos de tempo (ANDRADE; SANTOS; BUENO, 2004). É a capacidade de manter o foco atencional durante uma atividade repetitiva ou duradoura. Ela é caracterizada como um estado de prontidão para detectar determinados estímulos e, face à sua apresentação, responder adequadamente (NABAS; XAVIER, 2004). Exemplo: permanecer atento em palestras, ANDRADE, V. M.; SANTOS, F. H.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia Hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004. NABAS, T.; XAVIER, G. Neurobiologia da Atenção Visual. In: ANDRADE, V. M.; SANTOS, F. H.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia Hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004. Atenção dividida – refere-se à necessidade de atender concomitantemente a duas ou mais fontes de estimulação, o que pode envolver tanto aspectos espaciais como aspectos temporais (ANDRADE; SANTOS; BUENO, 2004). Está relacionada à capacidade de alternar entre os estímulos, ora um, ora outro. Corresponde à habilidade para se centrar ou prestar atenção a diferentes estímulos ao mesmo tempo. Lobo Parietal: responsável pela sensação de dor, tato, gustação, temperatura, pressão. Também está relacionado com a lógica matemática. Lobo temporal: está relacionado com o sentido de audição, possibilitando o reconhecimento de tons específicos e intensidade do som. Também tem um papel importante no processamento da memória e emoção. Lobo Occipital: é responsável pelo processamento da informação visual. 11 Exemplo: Você precisa montar um eletrodoméstico e para isso é preciso ler com atenção o manual para iniciar a montagem, correto? Quem tem atenção dividida lerá o manual e, a cada etapa lida, tentará montar o eletrodoméstico. ANDRADE, V. M.; SANTOS, F. H.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia Hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004. Atenção seletiva – refere-se à capacidade de direcionar a atenção para uma determinada porção do ambiente, enquanto os demais estímulos a sua volta são ignorados (ANDRADE; SANTOS; BUENO, 2004). A atenção seletiva ocorre quando há a seleção de parte dos estímulos disponíveis para o processamento enquanto outros estímulos ficam fora do foco. Corresponde à habilidade para se centrar em um estímulo ou atividade na presença de outros estímulos que desviam a atenção. A capacidade de seleção atencional envolve a supressão de estímulos irrelevantes, de forma a privilegiar um estímulo ou um grupo de estímulos relevantes. Dado esse caráter, a existência de estímulos distratores é um requisito para a avaliação da atenção seletiva (COUTINHO; MATTOS, ABREU, 2010). Exemplo: Quando chegamos ao nosso trabalho e decidimos que vamos dedicar aquele tempo exclusivamente para fazer um relatório, sem mexer no celular ou responder a mensagens de e-mail. ANDRADE, V. M.; SANTOS, F. H.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia Hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004. COUTINHO, G.; MATTOS, P.; ABREU, N. Atenção. In: MALLOY-DINIZ et al. (Org.). Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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