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ALERGIAS ALIMENTARES DOSAGEM DE IgE SÉRICA ESPECIFICA Alergia afeta 5% dos adultos e 8% das crianças; Aumento dos casos durante a pandemia da COVID-19; Prick teste: forma pápula de pelo menos 3mm de diâmetro para ser considerado positivo. DOSAGEM DE IgE SÉRICA ESPECIFICA Pode estar alto e só ter ocorrido a sensibilização, e não confirmar a alergia. Logo, não usar isoladamente. OUTROS (diagnóstico diferencial). Coprológicos, EDA com biópsia. DIETA DE EXCLUSÃO Fazer com número limitado de alimentos; Após 2-6 semanas os sintomas tendem a desaparecer - > após isso faz o TPO para confirmar. NOVA EXPOSIÇÃO AO ALÉRGENO Adrenalina 1:1.000 (1º linha): crianças: 0,01 mg/kg; crianças: 0,3; adulto: 0,5. (via IM; vasto medial; repetir com 5 a 15 minutos se necessário); Faz EV: em caso de choque anafilático. ABCDE - manter sinais vitais; B2-agonistas: por via inalatória; Oxigênio (sat <95%); Expansão de volumes (ringer lactato); Anti-histamínicos (ranitidina, prometazina); Educação do paciente (leitura de rótulos, locais de risco - escola, buffets, festas); Eliminação do alérgeno; Anti-histamínicos (não é para prevenção de reação alérgica); Antagonistas H1; Corticosteróides; Imunomediadores/imunobiológicos (omalizumabe); Hidratante (para dermatite); EPIDEMIOLOGIA ALERGIA ALIIMENTAR INTOLERÂNCIA ALIMENTAR FATORES DE RISCO QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO DIAGNÓSTICO MECANISMOS Hipovitaminoses: deficiência de vitamina D e B 12; Introdução alimentar feita incorretamente (uso de fórmulas lácteas, por exemplo); Desmame precoce (ausência de IgE -> desregula microbiota intestinal -> dibiose intestinal); Herança genética: pai e mãe com AA, criança possui 80% de chances; Maior prevalência em lactentes masculinos; Etnia asiática e africana; Pacientes em uso crônico de IBP; Obesidade; Redução de consumo de ômega-3; Hábitos de vida da mãe: tabagismo e alcoolismo (aumenta IgE , Th2 e eosinofilia). OBS: partículas volatilizadas de algumas substâncias entram em contato com mucosa nasal -> desenvolvem alergia. Exemplo: "alergia do padeiro". Consiste em uma resposta imunológica anormal após contato ou ingestão com alimentos, ou seja, envolve mecanismos imunológicos. Sobretudo: proteínas. Reatividade cruzada: proteínas com sequências de aminoácidos semelhantes. Exemplo: alergia a castanha, provavelmente terá a nozes. Vacina de febre amarela: precisa de supervisão médica na aplicação para aqueles com alergia a ovo. Intolerância a lactose -> não digere lactose -> exerce força osmótica -> diarreia, distensão abdominal; Intolerância a histamina; Pode ser transitória: crianças quando mais velhas recuperam as microvilosidades intestinais; FODMAP: oligossacarídeos, dissacarídeos e outros. Aparecimento de sintomas depende da quantidade ingerida. Consiste em uma resposta anormal sem envolver mecanismos imunes. EXEMPLOS: PRINCIPAIS ALÉRGENOS Sobretudo: frutos do mar, frutas ou vegetal, leite ou derivados e amendoim. Pré-escolares: leite ou derivados; Escolares: amendoim e nozes. Adolescentes: peixes e frutos do mar. Varia com a idade devido ao desenvolvimento da tolerabilidade (maior produção de linfócitos T reguladores). MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS MANIFESTAÇÕES GASTRINTESTINIAIS Mediadas por IgE (manifestações mais rápidas): Urticária, angioedema, hiperemia; Síndrome da alergia oral; Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar (FPIES) -> vômito intenso e imediato; Vômitos, refluxo, diarreias (TG inferior -> geralmente mais tardio); MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS Rinorreia; Edema; Fechamento de glote; ANAFILAXIA História clínica: qual alimento; se tolera doses do alimento; tempo do surgimento dos sintomas; histórico familiar; se tem outras atopias; reprodutibilidade dos sintomas (intolerância pode não ter, alergia tem). Exame físico; Exames complementares: hemograma; TESTE CUTÂNEO DE HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL Método mais confiável para o diagnóstico; Oferta em doses crescentes -> vai diluindo (10-100mg) e observar a tolerabilidade do paciente; Pode ofertar o alimento desidratado; Duplo cego e controlado por placebo (é o padrão ouro); Contraindicações: gestantes e indivíduos utilizando fármacos como glicocorticóides. AMBULATORIAL NA EMERGÊNCIA ALÉRGENO SE LIGA AOS ANTICORPOS ESPECIFICOS PRESENTES NOS MASTÓCITOS E BASÓFILOS PRODUÇÃO DE IgE SE LIGA A RECEPTORES DOS MASTÓCITOS, BASÓFILOS e outros HISTAMINA (vasodilata e hiperemia) PROSTAGLANDINA (permeabilidade vascular) FATOR ATIVADOR DE PLAQUETAS (PAF) LEUCOTRIENOS HISTAMINA + PROSTAGLANDINA + PAF Mediadas por IgE (tipo I): produção de IgE. Envolve: IL4. Reações mistas: IgE e linfócitos T. Reações não medidas por IgE (tipo IV): linfócitos T. IL- 5 e IL-13. Vias: Th1 (regula o quadro inflamatório ) e Th2 (quadro inflamatório propriamente dito -> associado ao quadro de tolerância) Mecanismos de defesa do sistema GI: junção intraepitelial, ácido gástrico, muco, secreção biliar e pancreática, peristaltismo e outros. CARDIOVASCULAR Hipotensão, tontura, desmaio; MISCELÂNCIA Sensação de morte eminente; cólicas; contrações uterinas. Irritabilidade; Alterações do nível de consciência SISTEMA NERVOSO Anafilaxia é a reação imunomediada IgE mais grave, é multissistêmica. Já o choque anafilático está associado ao acometimento ao sistema cardiovascular (insuficiência a entrega de O2 aos tecidos). PLANO DE EMERGÊNCIA ESCRITO O plano de ação traz as situações de alerta para se reconhecer uma anafilaxia e o que fazer nesse caso. Traz também uma ficha com os principais dados do alérgico, telefones de contato em caso de emergência (família/responsável e médico), número do plano de saúde, se houver, além de indicar o hospital de referência para transferência, ou se o SAMU deve ser acionado.
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