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ATIVIDADES COMPLEMENTARES
FILME AO MESTRE COM CARINHO
Esse filme se baseia no livro Homônimo de E.R. Braithwaite. É um filme britânico de 1967, estrelado por Sidney Poitier. Apesar de tocar no tema bastante discutido e polêmico, a trama se concentra nos padrões da adolescência em uma comunidade pobre da Inglaterra. Trata-se de um drama vivido por um engenheiro desempregado, que no momento difícil de sua vida, resolve dar aulas em uma escola problemática, cheia de maus hábitos, em meio a uma turma de adolescentes indisciplinados, rebeldes, desajustados, fora dos padrões normais de comportamentos.
Analisando toda essa problemática escolar, Mark Thackeray percebe que a tarefa de lecionar não vai ser nada fácil. Resolvendo com isso, enfrentar o desafio, mesmo sofrendo a não aceitação dos alunos, e principalmente, o fato de seus colegas professores, não acreditarem na possibilidade de qualquer êxito. Mesmo não tendo uma didática, um preparo pedagógico compatível e adequado para lidar com a realidade de sala de aula e com os alunos, não desanimou, mostrando um alto grau de interesse com a prática educativa, mesmo não sabendo o real e a importância do valor de sua decisão.
Uma observação que merece destaque é o fato das politicas educacionais da época que não são diferentes de hoje. Mesmo estando prestes a se formar, muitos nem se quer sabiam ler e escrever, não havia um controle no aprendizado dos alunos. Outra situação do filme igual a nossa, era o fato de que os professores dificilmente eram formados nas áreas específicas de ensino, muitas vezes desprovidos de uma formação acadêmica, realidade que até hoje faz parte de muitas instituições de ensino no Brasil. A mesma situação vivida pelo professor no filme, reflete nossa realidade atual.
Mesmo despreparado, inexperiente, percebe que naquele momento, o ideal seria ensinar e mostrar para os alunos que eles precisavam de disciplina, de mudança de atitudes, de apoio moral e compreensão. Analisando o perfil daqueles alunos, percebe-se a carência de afeto, de apoio moral, apoio familiar, de respostas que fizessem deles, seres humanos dignos, responsáveis, preparados para lidarem com as situações da vida cotidiana. Nesse sentido, a presença de um mediador nesse processo contribuiria para incorporar conteúdos culturais e universais frente à realidade do aluno.
No passar do tempo e no decorrer das aulas, o professor tenta de todas as maneiras manter a postura equilibrada, a calma e o respeito com os discentes daquela escola. Com a crescente hostilidade e falta de respeito por parte de todos os alunos, certo dia, a chegar à sala de aula se depara com livros queimados próximos a sua mesa. Irritado e furioso perde a compostura, gritando e ordenando que os rapazes se retirassem da sala, e repreendendo severamente as meninas por contribuírem com o fato e pelo comportamento de puro desrespeito e pua indisciplina mostrado no queimar dos livros.
Preocupado com sua atitude, desgostoso com sua postura extremamente radical, expressando seu descontentamento resolve mudar sua postura perante a classe. Diante disso, relacionando essa cena com as ideias de Selma Garrido Pimenta com relação à formação do professor, os saberes da docência e a identidade do professor aprende-se que o professor no exercício de sua função precisa questionar sua própria prática e refletir sobre o seu fazer profissional, entendendo e compreendendo sua identidade a partir da significação, da revisão constante e da reafirmação de suas práticas.
Nessa proposta de rever, de refletir e de organizar sua ação a partir da articulação da ação-reflexão-ação o professor do filme retorna a classe e estabelece novas regras, tentando desesperadamente um anova aproximação. Demonstrando para aqueles adolescentes que em meio ao caus e a desordem, há possibilidade de progresso, de construção e da contribuição ao processo de humanização do contexto social dos alunos. Aos poucos, ele tente mudar a concepção e a visão dos alunos, embutindo valores, que ensinassem comportamentos decentes, a serem adultos e responsáveis por si.
Nessa postura destacada por Mark, o professor percebe-se que diante de uma tendência pedagógica tradicional, da autoridade de impor  do docente  atitude receptiva do aluno fez surgir uma tendência progressista libertadora, mudando  a concepção do aluno frente à realidade em que se encontram, dos temas geradores que surgiam no desenrolar das aulas, dos grupos de discussão, da relação horizontal, de igual para igual, fazendo da escola um lugar de diálogo livre de preceitos onde a autonomia se torne a busca do fundamento das coisas.
Nesse mesmo raciocínio, aprende-se com Paulo Freire que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a produção e construção do mesmo. Nessa proposta de ensinar e educar, o filme nos mostra a importância da boa vontade e da compreensão que o professor teve ao se deparar com aquela realidade caótica que a aqueles alunos se encontravam, seria fácil desistir em meio a uma situação de extrema ignorância e falta de comprometimento dos que fazem parte do contexto escolar, dos diretores, dos pedagogos, dos professores, em fim, todos sem exceção.
Após ensinar valores e comportamentos, o professor fez com que houvesse a mudança da realidade da classe, ensinando e enfatizando que buscassem seu próprio caminho e se orgulhassem de suas vidas, de suas aparências e de suas atitudes. Porém, aos poucos Thackeray, o mestre conquistou a confiança de todos, agindo com um amigo e conselheiro. A partir da quebra dos paradigmas de sua metodologia, com relação às matérias que ministrava, supriu as necessidades de cada aluno enfatizando conceitos que afetavam diretamente e faziam sentido naquele momento.
Apesar de tudo, os alunos se rendem aos ensinamentos e argumentos do professor. Aproveitando esse clima harmonioso, decide incentivar os alunos pelo gosto pela cultura, convidando todos a visitar um museu, e que até em tão nunca tinha feito um programa desse tipo. Com essa atitude, o professor ensina a importância educação não formal, de sair da sala de aula, de quebrar paradigmas, de visitar museus, de aprender com a história. E é por meio dela que estão fixadas as raízes do presente, é resgatando a história que podemos abranger a época moderna.
          No que diz respeito à didática empregada no filme pelo professor, pode-se afirmar que os elementos da ação didática que são: o professor, o aluno, os conteúdos, os contextos e as estratégias metodológicas foram empregados corretamente, e consequentemente surtiu efeito positivo, principalmente pelo fato de contextualizar os temas. Articular os conhecimentos adquiridos sobre como ensinar e refletir sobre para quem ensinar, o que ensinar e o porquê ensinar, essa sequência nos remete aos desafios da didática e que para Comenius, à didática significa a arte de ensinar.
Certo dia Thackeray recebe uma correspondência, ao abrir a mesma, tem uma surpresa, era o convite para voltar à empresa que trabalhava anteriormente. Diante disso, passou a refletir sobre sua decisão, se iria ou não, mas para a felicidade de todos decidi permanecer e continuar o seu projeto de ensinar por meio da interação professor-aluno, onde o professor deve trabalhar de forma sábia, todas as questões direcionadas com o contexto social de cada aluno, buscando conhecer seus gostos, o que pensam e o que esperam da vida, contribuindo para cidadania e para o bem estar do que os cercam.
A partir das abordagens anteriores, conclui-se que a sala de aula deve ser um lugar de trocas de experiências e de resgate de valores até então esquecidos pela sociedade. O papel do educador vai muito além do que ensinar uma determinada disciplina, o docente em sua essência, deve ajudar e direcionar seus alunos a se tornarem críticos, acima de tudo um pensador de opiniões, que não tenha medo de enfrentar as imposições da sociedade e muito menos, as opiniões daqueles que quando estamos enfrentando os desafios da pratica educativa, não acreditam na possibilidadedo êxito
FILME O DESPERTAR DE RITA
O filme foi indicado aos Oscars de ator (Caine), atriz (Julie), roteiro de Willy Russell (autor de Shirley Valentina, A Morte Pede Vingança). Além disso, Caine e Julie ganharam o Globo de Ouro de protagonistas, o Bafta de ator, atriz e diretor. Mais National Board of Review. Tudo isso correspondeu a um grande sucesso de público e bilheteria. 
A história se passa em Londres, quando uma cabelereira de 27 anos, Rita, decide completar sua formação básica de educação, antes de ter filhos, como é o desejo do marido, Denny. Ela se inscreve num curso de literatura numa universidade e o seu professor é o Dr. Frank Bryant, um alcoólatra e debochado de meia idade, que era de boa família, mas que perdeu sua autoestima, num casamento sem amor. Julie tem um romance com ele, apesar das diferenças de cultura e idade. 
Mas sua simpatia e ideias são tão contagiosas que a ajudam a preparar para exame na universidade. Será que vai dar acerto no exame? O filme é divertido, ajudado por uma trilha musical de David Hentschel e ponto alto para a dupla de protagonistas. 
FILME SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
Com uma narrativa linear e cronológica, a história do filme se passa no outono de 1959 em uma escola preparatória de elite para garotos, a Welton Academy.
Esse centro de estudos, localizado nos Estados Unidos, era norteado por 4 princípios básicos: tradição, honra, disciplina e excelência.
Com a chegada do novo professor de inglês e literatura, John Keating, a rotina dos estudantes começa a mudar, pois, seu método de ensino era bem diferente e pouco tradicional.
Através da poesia, Keating inspira seus alunos e os apresenta à sociedade fundada por ele quando era estudante da Welton: A sociedade dos poetas mortos.
Assim, com métodos pouco conservadores, ele vai ensinando literatura, conquistando seus estudantes e os encorajando a viver de maneira extraordinária. Um dos primeiros conceitos utilizados pelo professor é o Carpe Diem, que significa “aproveite o dia, o momento”.
Com isso, Keating introduz o conceito de finitude e, por isso, diz aos alunos que eles devem viver cada momento intensamente e priorizar suas ideias e vontades, porque afinal tudo tem um fim.
Uma das cenas memoráveis do filme é quando o professor fica de pé na mesa da sala de aula convidando todos a fazerem o mesmo. Isso porque estando mais alto, a perspectiva muda. 
Além disso, ele propõe a produção de poemas que foquem na vida de cada um. Essa tarefa impulsiona a expansão de ideias dos estudantes, os quais estavam inseridos naquele ambiente rígido e autoritário.
Certamente, Keating vai conquistando seus alunos e fazendo com que eles priorizem suas escolhas, vejam a beleza da vida, e não se deixem levar pelas formas escolhidas como “certas” para viver.
Fascinados pelas ideias do professor, um dos finalistas, Neil Perry, inicia um clube secreto onde ele e outros estudantes recitam poesias numa caverna próxima do campus.
Aos poucos, Neil vai descobrindo seu amor pelo teatro e consegue um papel numa peça local “Sonho de uma noite de verão”. No entanto, seu pai, muito tradicionalista, conservador e rígido, quer que ele se torne médico.
Portanto, no momento em que ele fica sabendo da intenção e da escolha de Neil pela arte dramática, o proíbe de se apresentar. Contudo, na apresentação, o pai acaba por aparecer.
Desiludido com a posição de seu pai e o futuro que lhe espera, Neil se suicida. Esse, sem dúvida é o ponto mais alto da história, o qual acarretará consequências negativas para o novo professor.
Assim, devido à morte de Neil e de seu modo de ensinar pouco ortodoxo e nada rígido, ele acaba sendo alvo de outros professores e do diretor da escola, Norman Lloyd.
Por fim, John Keating acaba sendo demitido pelo Sr. Nolan, o que deixa seus alunos tristes e desiludidos.
Quando o professor surge na sala de aula para pegar seus pertences, os estudantes fazem-lhe uma homenagem subindo nas carteiras da sala, como ele os havia ensinado.
O fim do filme mostra que as experiências vividas junto ao professor tiverem um grande impacto na vida de todos e nunca serão esquecidas pelos estudantes.
O filme MentesPerigosas conta a história verídica da ex-fuzileira naval e
 professora Louanne Johnson. Sua trajetória em uma escola norte-americana de Ensino Médio para alunos muito capazes, porém, com grandes problemas sociais é abordada.
Ao se deparar com esses alunos problemáticos e sem interesse em se dedicar aos estudos, ela, que a princípio mantinha uma postura tradicional de ensino, percebe que precisa reformular sua prática pedagógica para criar um vínculo com seus alunos, a fim de motivá-los.
Ao transformar radicalmente a sua atitude dentro de sala de aula, trazendo para suas aulas assuntos relevantes à realidade de mundo de seus alunos, ela enfrenta automaticamente a resistência da direção da escola que insiste na idéia de que os alunos devem, exclusivamente, se deter ao programa educacional pré-estabelecido, e jamais participar de atividades que não forem relacionadas a ele. Contudo, Louanne não se intimida e decide enfrentar esse sistema tradicional de educação, fazendo uso da poesia como meio de incentivar seus alunos a refletirem sobre a dura situação social na qual se encontram.
A primeira cena do filme relacionada ao processo ensino e aprendizagem é a que Louanne aproveita o fato de ser ex-militar e saber caratê para motivar os alunos, e com isso conseguir a atenção deles. Com essa dinâmica ela mostra que para ocorrer o processo de ensino aprendizagem é preciso um envolvimento de ambas as partes, ou seja, professor e aluno. Uma escola como a do filme, e muitas outras que existem hoje, não está nem um pouco interessada em que contexto ou realidade o aluno vive. Ignora qualquer fator seja ele, social, econômico ou cultural. Na cena em que ela propõe aos alunos que analisem poesias, ela quer nada mais que despertá-los para uma reflexão crítica da realidade em que estão inseridos.
Por isso, pode-se dizer que o êxito do procedimento didático só será eficaz se a ação pedagógica intervier na realidade dos educandos, ou seja, a escola, os professores, tem que buscar parcerias com a família, com a comunidade. O professor tem que ter proximidade com seus alunos para poder diagnosticar suas dificuldades, facilitar a aprendizagem, empregando técnicas variadas de ensino, buscar o aluno que tem problema, chamar a família para trabalhar em parceria, mostrar e relacionar o porquê do aluno aprender determinado conteúdo, relacionar sempre a teoria com a prática. Pois, o professor para ser educador tem que ter compromisso com a educação, tem que ser um mediador e facilitador do ensino para que os alunos aprendam.
O Sorriso de Mona Lisa.
No início do filme é afirmado que “Katherine Watson tinha em inteligência o que lhe faltava em pedigree”. Tomando por base o termo pedigree que significa genealogia e/ou linhagem, Katherine Watson era desprovida de tal pelo fato de suas ideias progressistas destoarem de todo o corpo docente a qual pertencia. Com postura liberal, com uma boa formação acadêmica e centrada em seus ideais, Katherine começou a disseminar suas ideias em meio às tradições do Colégio de Wellesley. Era tida, muitas vezes, como subversiva, portanto, dentro do contexto acadêmico, sem pedigree.
O processo de conhecimento do filme é descrito de duas formas: a tradicional e a progressista. Sob a perspectiva da primeira, o conhecimento é repassado dos professores para as alunas, através de livros, apostilas e imagens previamente conhecida por elas. Desse modo, as alunas são educadas para uma única visão de mundo e são ensinadas a decorar as informações sem refletir sobre as mesmas. Num outro momento do filme, após a chegada da nova professora de História da Arte, o conhecimento é visto como forma de desenvolver a criticidade entre as alunas e é tido como meio para grandes transformações.
Diante de um ensino extremamente conservador e tradicional, as alunas de Wellesley eram preparadas, apenas, para absorver conhecimentos, decorar textos,livros e treinar bons comportamentos matrimoniais. Assim, nas primeiras aulas que Katherine ministrou, as alunas queriam demonstrar superioridade em relação à inexperiente professora e intimidá-la. Para isso, utilizaram-se de um vasto conhecimento (decorado) que possuíam.
a professora Katherine apenas mudou o método de ensino. Passou a utilizar imagens e textos fora dos padrões que as alunas estavam acostumadas, para mostrar, assim, que a arte é muito mais do que observar, decorar e descrever. Desse modo, houve apenas uma mudança metodológica, e as idéias liberais que a professora queria passar continuaram as mesmas. Assim como a professora queria mudar as visões restritas que as alunas dela tinham, o conhecimento científico permite, também, mudanças. Não há uma verdade universal e, por isso, o conhecimento científico é mutável, ou seja, se adapta às novas descobertas. Esse era o propósito de Katherine em relação às suas alunas, fazê-las se adaptarem ao que de novo estava acontecendo e ao que de novo estava por vir.
O nome dado ao filme: “O Sorriso de Mona Lisa”, fazendo referência ao quadro pintado por Leonardo Da Vinci, quadro que passa por diversas discussões a respeito de quem ou a que o pintor teria se inspirado, no filme tem papel primordial, quando é enfocada a seguinte questão: a mulher pintada no quadro estaria alegre ou não.

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