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Os precursores da análise existêncial

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Søren Kierkegaard foi um filósofo dinamarquês do século XIX conhecido por 
suas contribuições significativas para a filosofia existencialista e por sua 
abordagem única e profundamente pessoal da existência humana. 
 
Angústia: Kierkegaard explorou a angústia existencial como uma experiência 
fundamental da vida humana. Ele argumentou que a angústia surge quando um 
indivíduo é confrontado com escolhas e decisões que moldam sua existência, e 
essa experiência de angústia é uma parte inerente da condição humana. 
 
Fé e religião: A relação entre fé e razão era uma preocupação central em muitas 
das obras de Kierkegaard. Ele argumentou que a fé autêntica não pode ser 
completamente justificada pela razão, e que é necessária uma "suspensão do 
ético" para dar lugar à fé religiosa verdadeira. 
 
Individualidade: Kierkegaard enfatizou a importância da subjetividade e da 
individualidade. Ele viu cada pessoa como única e enfatizou a necessidade de 
cada indivíduo encontrar seu próprio caminho na vida, em vez de seguir padrões 
preestabelecidos. 
 
Estágios da existência: o estágio estético (focado no prazer e na busca do 
novo), o estágio ético (baseado na responsabilidade moral) e o estágio religioso 
(centrado na fé e na relação com o divino). 
 
Franz Brentano: Franz Brentano foi um filósofo e psicólogo alemão-austro-
húngaro do século XIX, conhecido por suas contribuições significativas para a 
psicologia e a filosofia. Seus estudos e principais assuntos de interesse incluíram 
 
 Psicologia Descritiva: Brentano é frequentemente considerado o fundador da 
psicologia descritiva, uma abordagem que se concentra na análise cuidadosa e 
na descrição das experiências mentais e dos fenômenos psicológicos. Ele 
defendeu a ideia de que a psicologia deveria ser uma ciência rigorosa, baseada 
em observações e descrições detalhadas da mente humana. 
 
Intencionalidade: Um dos conceitos mais influentes associados a Brentano é a 
noção de "intencionalidade". Ele argumentou que todos os estados mentais, 
como crenças, desejos e percepções, são caracterizados pela sua relação 
intencional com objetos ou conteúdo mental. Em outras palavras, a mente está 
sempre "direcionada para" algo. 
Fenomenologia: 
Edmund Husserl: Edmund Husserl foi um filósofo alemão, considerado o 
fundador da fenomenologia, uma das correntes filosóficas mais influentes do 
século XX. Seus estudos e principais assuntos de interesse incluíram: 
 
Fenomenologia: Husserl é conhecido principalmente por desenvolver a 
fenomenologia como uma abordagem filosófica. 
 
Redução Fenomenológica: Uma das técnicas centrais da fenomenologia é a 
redução fenomenológica, que envolve a suspensão temporária de nossos 
julgamentos e crenças para que possamos descrever de maneira imparcial e 
precisa nossas experiências. Isso permite uma análise mais profunda dos 
fenômenos tal como são vivenciados. 
 
Epoché: é um conceito fundamental na fenomenologia Trata-se de um método 
epistemológica que envolve a suspensão temporária de julgamentos, crenças e 
suposições sobre o mundo exterior. Em outr8as palavras, é a prática de colocar 
entre parênteses ou suspender nossas convicções e preconceitos a fim de 
realizar uma análise imparcial e descritiva das experiências tal como elas 
aparecem na consciência. 
 
 A epoché é uma técnica utilizada por Husserl para realizar a "redução 
fenomenológica". Ela nos permite investigar de forma mais profunda e objetiva 
a estrutura e o conteúdo das experiências conscientes, isolando-as do contexto 
externo e das interpretações pessoais. Ao suspender nossas suposições e pré-
conceitos, podemos analisar os fenômenos de maneira mais pura, 
descrevendo- os sua essência. 
 
 
 O objetivo da epoché e da redução fenomenológica é alcançar uma 
compreensão mais clara e objetiva da experiência consciente, identificando as 
estruturas e os aspectos invariantes que constituem a base de nossa 
compreensão do mundo. Isso ajuda a fenomenologia a atingir seu objetivo de 
descrever como as coisas se apresentam na consciência, independentemente 
de noções preconcebidas ou teorias externas. 
 
Noema: é o conteúdo intencional ou o objeto de uma experiência consciente. 
Em outras palavras, é aquilo a que a consciência está direcionada. Por 
exemplo, se você está olhando para uma maçã, o noema dessa experiência é 
a própria maçã, incluindo todas as suas características percebidas, como cor, 
forma, textura, etc. O noema representa o que a consciência "tem em mente" 
ou "aponta para" em uma experiência específica. 
 
Noese: O noese refere-se à própria atividade ou ato de consciência que está 
direcionado para o noema. É a parte da experiência que está ciente ou percebe 
o noema. Continuando com o exemplo da maçã, o noese seria a sua 
percepção consciente da maçã, incluindo a atenção, a percepção sensorial e 
qualquer compreensão ou interpretação que você faça da maçã. Em resumo, o 
noema é o conteúdo percebido ou o objeto da experiência, enquanto o noese é 
a própria atividade consciente que se dirige a esse conteúdo. Esses conceitos 
são essenciais para a fenomenologia, pois ajudam a analisar e descrever a 
estrutura das experiências conscientes, destacando a relação entre a 
consciência e o mundo percebido. 
 
 Aspectos essenciais da vivência humana 
 
• liberdade individual 
 
• responsabilidade individual 
• busca por sentido 
Existencialismo prático 
 
Os filósofos existencialistas exploram questões fundamentais sobre a condição 
humana, frequentemente destacando o caráter único e singular de cada 
indivíduo. Algumas das principais características e temas do existencialismo 
incluem: 
 
•Liberdade e Responsabilidade 
 
• Angústia e ansiedade 
 
• Autenticidade 
 
• Sentido da vida 
 
•Atemporalidade da Existência 
 
• consciência de morte 
 
Nietzsche e o existencialismo 
 
Crítica à moral tradicional: Nietzsche questionou fortemente os valores 
morais tradicionais, argumentando que eles eram produtos da cultura e da 
religião que suprimiam a verdadeira natureza humana. Essa crítica da 
moralidade convencional é uma característica compartilhada com muitos 
existencialistas. 
 
Vontade de poder: ele introduziu o conceito de "vontade de poder", que se 
refere à força motriz fundamental por trás das ações humanas. Esse conceito 
ressoa com a ênfase dos existencialistas na liberdade individual e na 
responsabilidade por suas próprias escolhas. 
 
Perspectivismo: Ele dizia que não existe uma verdade absoluta, mas sim 
múltiplas perspectivas e interpretações. Isso se relaciona com a ênfase dos 
existencialistas na subjetividade e na importância da experiência individual. 
 
 Embora Nietzsche não seja um existencialista no sentido convencional, suas 
ideias desafiadoras e sua crítica às normas sociais e morais tradicionais 
contribuíram para moldar o terreno filosófico no qual o existencialismo 
posteriormente floresceu. Existencialistas como Sartre e Camus 
desenvolveram essas ideias em direções diferentes, enfatizando a liberdade 
individual, a responsabilidade e a busca pelo significado em um mundo 
aparentemente absurdo. 
 
 
Camus : absurdo 
Boss : tédio

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