resumo de osteologia veterinária

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RESUMO POR @VET_STUDYY 
 
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A etimologia da palavra osteologia é 
apresentada como: 
Latim: os, ossis 
Grego: osteon 
Conceito: A parte inorgânica do osso 
se apresenta de forma rígida, dura, 
bastante mineralizado, vascularizado e 
inervado. 
A matéria orgânica mantém a 
resistência e a flexibilidade do osso, 
além da capacidade de remodelação e 
regeneração- importante ressaltar que 
pode diminuir com a idade. 
 
 
• Suporte e sustentação: a união dos 
ossos vai servir como uma “armação 
para o corpo” 
• Sistema de alavancas: três sistemas 
vão formar o aparelho locomotor, 
ósseo, articular e muscular. Com isso, 
é importante salientar que o aparelho 
ósseo e articular é um sistema 
passivo, enquanto o muscular é um 
sistema ativo. Dessa forma, com o 
músculo associado ao osso é possível a 
realização de movimento ou sua 
estabilização devido a contração 
muscular – auxilia no afastamento ou 
aproximação dos ossos como um todo. 
•Armazenamento de íons: Na substância 
 
 
 
esponjosa é apresentado um depósito 
maior de cálcio móvel que é liberado 
facilmente comparando com a substância 
compacta. Essa liberação ocorre devido 
aos hormônios que auxilia no 
equilíbrio metabólico. 
Calcitonina: Deposição de Ca+2 
Paratormônio: Reabsorção de Ca+2 
•Proteção dos órgãos: Vai envolver 
determinados órgãos vitais formando 
invólucros, como encéfalo, coração e 
medula espinhal. 
•Abriga a medula óssea: A medula óssea 
vai ficar localizada na cavidade 
medular dos ossos longos e pode se 
diferenciar em medula óssea vermelha 
com função hematopoiética, sendo 
responsável pela produção de células 
sanguíneas – normalmente encontrada em 
animais jovens. Também vai existir a 
medula óssea amarela no qual sua 
constituição é de tecido adiposo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osteologia 
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O esqueleto vai compreender o conjunto 
de ossos e cartilagens que se unem 
para formar o arcabouço de sustentação 
do corpo do animal. 
Em vertebrados, essas peças rígidas 
vão se situar profundamente no corpo, 
no qual vai constituir um típico 
endoesqueleto. Enquanto em alguns 
animais existem estruturas ósseas que 
revestem partes do corpo externamente, 
formando um exoesqueleto, como a 
carapaça das tartarugas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A variação no número de ossos pode ser 
de acordo com os seguintes parâmetros: 
•IDADE: Em animais mais jovens é 
notável um número maior de ossos se 
comparar com animais adultos, isso 
porque com os hormônios sexuais no 
período da adolescência, ossos passam 
por uma fusão (sinostose) e o número 
diminui. 
•Raça: Em alguns carneiros, por 
exemplo, pode acontecer uma variação 
da quantidade das vértebras lombares. 
•Sexo: Na realidade não acontece uma 
diferenciação do número de ossos, mas 
sim do tipo. Um exemplo é o osso 
peniano no cão e o osso clitoriano na 
cadela (pode ou não estar presente). 
•Critério de contagem: Pode ocorrer 
alterações porque cada anatomista 
considera uma determinada contagem. 
 
O esqueleto pode ser dividido em 
axial, apendicular e visceral. O 
esqueleto axial compreende os ossos 
que se dispõem ao longo do eixo 
longitudinal do corpo, como os ossos 
do crânio, coluna vertebral, costelas 
e esterno. Já o esqueleto apendicular 
inclui os ossos dos membros torácicos 
e pélvicos. Por fim, o esqueleto 
visceral são ossos que se desenvolvem 
no interior de determinadas vísceras 
como o osso do coração no bovino e 
osso peniano em cães. 
 
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Osso longo: O comprimento predomina 
sobre a largura e a espessura, como um 
formato cilíndrico ou colunar. O osso 
longo na sua morfologia vai apresentar 
um corpo ou diáfise, formado por uma 
camada mais externa denominada de osso 
compacto, a qual vai delimitar uma 
cavidade alongada chamada cavidade 
medular. A cavidade medular vai obter 
em seu interior a medula óssea. 
 
: Função 
hemocitopoiética, encontrada em 
animais mais jovens. 
Apresenta 
tecido adiposo e é encontrado em 
animais mais velhos (pode apresentar 
uma mistura de ambas). 
 
Os ossos longos apresentam duas 
extremidades (uma proximal e outra 
distal), cobertas por um osso compacto 
denominado de substância cortical. 
Nas duas extremidades epífise e 
metáfise é encontrado osso esponjoso, 
o qual apresenta poros ou trabéculas 
ósseas interligados e orientados 
segundo a linha de força que passa 
pelo osso. 
Nas superfícies articulares, o osso 
longo vai ser revestido por uma fina 
camada de cartilagem hialina. Além do 
mais, em animais jovens existe um 
disco de cartilagem próximo a região 
da metáfise que é de cartilagem 
epifisal ou disco epifisário, e tem 
como objetivo de proporcionar o 
crescimento longitudinal do osso. Um 
exemplo é o osso do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osso curto: Comprimento, largura e 
altura são equivalentes, não apresenta 
cavidade medular e seu centro é 
formado por osso esponjoso. Suas 
superfícies articulares são revestidas 
por cartilagem hialina. Exemplo são os 
ossos do carpo e do tarso. 
Osso plano: Aqueles que apresentam a 
largura e o comprimento predominantes, 
são constituídos por duas camadas de 
osso compacto e separados por uma 
•osso longo 
•osso curto 
•osso plano 
•osso pneumático 
•osso irregular 
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camada de osso esponjoso no qual 
contém medula óssea (pode estar 
ausente). 
O osso esponjoso no crânio vai receber 
uma denominação especial de díploe. O 
osso plano tem função de proteger os 
tecidos moles e auxiliar na fixação 
muscular. Exemplo é a escápula. 
 
Ossos irregulares: Não se enquadra em 
nenhuma categoria e podem ser 
constituídos por osso esponjoso 
envolvido por osso compacto ou apenas 
osso compacto. Vértebras são um 
exemplo. 
 
Ossos pneumáticos: Possuem em seu 
interior cavidades revestidas por 
mucosa e cheias de ar, o que 
proporciona uma certa leveza, suas 
cavidades são denominadas seios 
paranasais. 
 
Osso compacto: É a porção mais externa 
e predomina na diáfise, porém existe 
em toda a extensão do osso. É mais 
pesado, denso e forte. Composto por 
minúsculos cilindros de osso chamado 
de sistema de Havers, no qual cada 
sistema coree longitunalmente ao osso 
e consiste em um cilindro laminado ou 
em multicamadas composto por camadas 
concêntricas de matriz óssea 
ossificada ao redor de um canal de 
Havers central – onde vai haver vasos 
que suprem os osteócitos. Além disso 
vão apresentar canais que ligam os 
canais de Havers e vão ser denominados 
Canais de Volkmann. 
Osso esponjoso: Está localizado na 
parte mais interna e predomina nas 
epífises e metáfises. Esse tecido 
ósseo é mais poroso com trabéculas 
ósseas, além desse local poder ser 
ocupado por medula óssea. O osso 
esponjoso é leve, mas não perde a 
capacidade de suporte e ainda auxilia 
na redução do peso dos ossos do 
esqueleto sem reduzir a sua força. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Periósteo: É uma membrana conjuntiva 
que vai revestir externamente o osso e 
as superfícies articulares. 
Constituído por uma camada externa 
fibrosa e uma camada interna mais 
celularizada, dotada de capacidade 
osteogênica, no qual é bastante 
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desenvolvida durante a fase de 
crescimento. Tem função de irrigação, 
crescimento, regeneração, restauração 
de fraturas e transferência de força 
muscular ao osso. 
 
Endósteo: É uma delgada membrana 
conjuntiva que reveste a cavidade 
medular e cobre a substância 
esponjosa, no qual vai criar uma 
barreira entre o osso/substância 
esponjosa e a medula óssea. 
 
 
•Vascularização: Os ossos são 
bastantes vascularizados e sua 
nutrição acontece por meio dos vasos 
do periósteo, vasos das articulações e 
da medula óssea. Os vasos do periósteo 
se originam de artérias que correm 
próximas a ele e se distribuem no 
periósteo e no osso compacto 
subjacente. 
As epífises são vascularizadas por 
meio dos vasos provenientes das 
articulações. Já a cavidade medular 
recebe sangue por meio da artéria 
nutrícia, no qual penetra no foramenutrício do osso, localizado mais 
comumente na diáfise que atravessa a 
substância compacta e se distribui na 
medula óssea e no próprio osso 
compacto da diáfise. 
Inervação: Os nervos vão atingir os 
ossos acompanhados dos vãos 
sanguíneos. Contêm tanto fibras 
sensitivas como vasomotoras e os 
impulsos sensitivos são dolorosos. As 
veias são desprovidas de válvulas 
nesse caso. 
 
•Ossificação intramembranosa: Esse 
tipo de ossificação ocorre de modo 
direto porque a formação ocorre no 
próprio tecido conjuntivo 
indiferenciado (tecidos mesenquimais 
da pele). Esse desenvolvimento 
acontece quando as células 
mesenquimais se diferenciam 
diretamente em células responsáveis 
pela produção óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Ossificação endocondral: Se inicia 
sobre um molde de cartilagem hialina 
(indireto) e é responsável pela 
formação dos ossos curtos e longos. O 
primeiro processo de ossificação é 
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quando a cartilagem hialina sofre 
modificações, havendo hipertrofia dos 
condrócitos e uma redução da matriz 
cartilaginosa. Após esse momento 
ocorre a mineralização e a morte 
dessas células por apoptose. As 
cavidades ocupadas pelos condrócitos 
são invadidas por capilares e células 
osteogênicas que vão se diferenciar em 
osteoblastos e osteoclastos – essas 
células vieram do tecido conjuntivo 
adjacente. 
 
 
 
CENTRO DE OSSIFICAÇÃO PRIMÁRIA: 
ocorre na diáfise 
CENTRO DE OSSIFICAÇÃO SECUNDÁRIA: 
ocorre nas epífises