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UNAERP 2018

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Questões resolvidas

Paciente, sexo masculino, 40 anos, submetido a apendicectomia há 6 dias, evoluindo com dor, edema e hiperemia da ferida cirúrgica (Jalaguier). Encontra-se em bom estado geral, sem febre, com abdome flácido, sem distensão abdominal, doloroso na área da ferida cirúrgica, com drenagem espontânea de secreção achocolatada e cheiro fétido. A conduta adequada para esse caso é


A) tomografia de abdome e antibiótico.
B) USG abdome e antibiótico.
C) anti-inflamatório e calor local.
D) abertura da ferida e curativo por segunda intenção.
E) curativo compressivo.

Em relação à cicatrização das feridas podemos afirmar que


A) o colágeno, na cicatrização das feridas, é o principal responsável pela neoformação vascular.
B) o processo de maturação é o responsável pela contração da ferida.
C) na fase proliferativa da cicatrização das feridas, observamos uma predominância celular de fibroblastos.
D) os polimorfonucleares fagocitam as bactérias e são importantes na formação da força tênsil da cicatriz.
E) a profundidade da lesão não interfere no processo de reparação e no resultado final, estético e funcional da cicatriz.

A síndrome de “Wilkie”, também conhecida como síndrome da artéria mesentérica superior, pode levar à obstrução parcial ou total de qual órgão?


A) Cólon transverso.
B) Estômago.
C) Duodeno.
D) Íleo.
E) Jejuno.

Paciente, sexo masculino, 67 anos, queixando-se de dor abdominal, tipo cólica, distensão abdominal e parada de eliminação de gases, há aproximadamente 24 horas. Evoluiu com piora da dor, ficando contínua com picos de exacerbações, associada a vômitos (vários episódios), de aspecto bilioso, com cheiro fétido, urina escura e piora da distensão abdominal. Ao exame físico, observa-se: PA 110x70mmHg, FC 110bpm, FR 28 rpm, Tax 37,8C, desidratação +++/+4. Abdome globoso, distendido, presença de abaulamento redutível em região inguinal esquerda, cicatriz obliqua em FID


A) Obstrução intestinal por tumor de cólon – Laparotomia exploratória.
B) Obstrução intestinal por hérnia inguinal – Antibioticoterapia.
C) Obstrução intestinal por brida – hidratação e descompressão digestiva alta.
D) Colecistite aguda – Ultrassonografia abdominal.
E) Obstrução intestinal por brida – Tomografia computadorizada.

Em relação ao metabolismo da água e dos eletrólitos, o efeito da resposta endócrino metabólica ao trauma produz uma urina com as seguintes características:


A) volume baixo, densidade alta, baixa concentração de sódio e potássio.
B) volume aumentado, densidade baixa, alta concentração de sódio e potássio.
C) volume baixo, densidade alta, concentração de sódio alta e potássio baixa.
D) volume aumentado, densidade baixa, concentração de sódio e potássio normal.
E) volume baixo, densidade alta, concentração baixa de sódio e alta de potássio.

Homem de 71 anos de idade, previamente hígido, foi examinado por queixa de epigastralgia, sendo observada lesão antral de 2,5 cm, Borrmann tipo II, confirmada pela ecoendoscopia, e cuja biópsia resultou em adenocarcinoma. A tomografia de tórax e abdome era normal. Em relação à conduta, é correto afirmar que, nesse caso


A) a linfadenectomia D2 inclui os grupos linfonodais 4sa e 4sb.
B) a ressecção endoscópica é feita em Lauren tipo intestinal.
C) a gastrectomia em cunha pode ser feita por laparoscopia.
D) a gastrectomia é subtotal com margem proximal de 5 a 6 cm.
E) a antrectomia com anastomose a Billroth I é mais fisiológica.

Uma criança do sexo masculino de 3 anos de idade é atendida no pronto-socorro de pediatria trazido pela mãe, que referia 8 episódios de vômitos há 1 dia, acompanhados de dor abdominal. Durante interrogatório, mãe referiu que 2 dias antes a criança havia sofrido acidente com tanque de lavar roupas, que caiu sobre seu abdome. Exames de amilase e lipase estavam aumentadas cerca de 80% de seu valor basal. A radiografia de abdome evidenciava alça de delgado em topografia de epigástrio sem pneumoperitônio. Baseado no relato, escolha a melhor opção.


A) Trata-se de síndrome do tanque, com trauma pancreático, e a conduta é conservadora na maioria dos casos, exceto diante de complicações mais tardias.
B) Trata-se de síndrome do tanque, com trauma pancreático, e a conduta deve ser cirúrgica de emergência.
C) Trata-se de trauma pancreático associado à explosão de cólon transverso, e a melhor conduta é a cirurgia de emergência.
D) Ultrassonografia e tomografia não são necessárias nesse primeiro momento, já que a conduta é obrigatoriamente cirúrgica de urgência.
E) Prescrição de analgésicos, antieméticos e observação domiciliar.

Uma paciente de 39 anos de idade iniciou com quadro de regurgitação, pirose e emagrecimento importante. A endoscopia digestiva alta evidenciou gastrite. O tratamento com inibidores da bomba de prótons (IBP) não obteve o sucesso esperado, havendo piora dos sintomas. Qual é o provável diagnóstico e que exame você pediria para confirmá-lo?


A) Esôfago de Barrett – Nova endoscopia digestiva alta com biopsia.
B) Doença do refluxo gastroesofágico – PH metria de 24 horas.
C) Neoplasia estenosante do esôfago – estudo contrastado.
D) Acalásia – manometria esofágica.
E) Esôfago em quebra-nozes – manometria esofágica.

A classificação de Forret é utilizada para se estimar o risco de ressangramento de úlcera péptica conforme características encontradas à endoscopia utilizada no manejo de pacientes com hemorragia digestória. Assinale a opção que corresponde à classificação IIa de Forrest, e seu risco de ressangramento.


A) Base da úlcera contendo hematina; ressangramento de 40%.
B) Vaso visível na base da úlcera; ressangramento de 50%.
C) Coágulo aderido à base da úlcera; ressangramento de 30%.
D) Base da úlcera com fibrina; ressangramento de 20%.
E) Base da úlcera com tecido necrótico; ressangramento de 10%.

13) Como deve ser o manuseio de um paciente que apresentou melena, encontra-se normotenso, com frequência cardíaca de 90 batimentos/minuto, hematócrito normal, cuja EDA mostrou lesão ulcerada na parede anterior do bulbo duodenal medindo 0,8cm de diâmetro e com discretas manchas acastanhadas aderidas ao fundo?


A) Internação hospitalar em unidade intermediária para controle hemodinâmico.
B) Alta hospitalar para controle ambulatorial e prescrição de IBP por via oral.
C) Manter IBP endovenoso e dieta oral zero por 72 horas e depois indicar alta hospitalar para controle ambulatorial, utilizando IBP oral.
D) Indicar terapia hemostática endoscópica e manter o paciente internado em enfermaria ou quarto para observar recorrência hemorrágica.
E) Alta hospitalar para controle ambulatorial e prescrição de bloqueador do receptor H2 por via oral.

14) Paciente submetido a hemorroidectomia aberta há dois anos, com dificuldade para evacuar, fezes afiladas desde logo após a cirurgia. Quando toma laxantes, tem urgência e incontinência. O diagnóstico mais provável é


A) síndrome do intestino irritável pós-cirúrgico.
B) fissura anal.
C) recidiva hemorroidária.
D) estenose cicatricial.
E) anismo pós-cirúrgico.

15) Paciente do sexo masculino, 58 anos de idade, portador de hepatopatia crônica pelo vírus C (HCV), genótipo I, tratado com interferon peguilhado e ribavirina há cinco anos, sem resposta virológica. Tinha biópsia hepática com atividade inflamatória moderada e fibrose grave (A3 F4 de Matavir) à época do tratamento. Em seguimento ambulatorial, apresenta nódulo hepático de 3 cm, hipercaptante de contraste na fase arterial e com washout na fase tardia da TC com estudo dinâmico. Ultrassonografia de abdome com Doppler revela essa mesma lesão hipervascular, além de esplenomegalia. Apresentava alfafetoproteina de 115ng/ml e plaquetopenia de 95000/mm³. Como interpretar a lesão e qual é a conduta sequencial para o caso?


A) Caracterizar como carcinoma hepatocelular (CHC) e indicar quimioembolização arterial.
B) Biopsiar para confirmar CHC e, em caso de confirmação, indicar o transplante hepático.
C) Caracterizar como CHC e optar pela ressecção cirúrgica curativa.
D) Biopsiar para confirmar CHC, e, em caso de confirmação, indicar radioablação definitiva.
E) Caracterizar como CHC e avaliar o transplante hepático como opção terapêutica ideal, conforme estado clínico global do paciente.

16) Uma paciente de 49 anos de idade, em uso de 40 mg/dia de prednisona, devido ao diagnóstico recente de anemia hemolítica, apresenta-se no serviço de emergência com quadro de dor abdominal epigástrica aguda, taquicárdica, esorientação e hipotensão. À exploração cirúrgica imediata, detecta-se abundante quantidade de líquido entérico na cavidade abdominal e úlcera duodenal no bulbo duodenal perfurada para o peritônio livre. Considerando-se o quadro clínico descrito, a melhor alternativa terapêutica, além da lavagem da cavidade, é


A) rafia da úlcera e confecção de peritoniostomia.
B) drenagem duodenal externa do orifício ulceroso.
C) rafia da úlcera, vagotomia troncular e piloroplastia.

te andarilho descobriu ser portador do HIV há 9 anos, quando apresentou fraqueza, perda de peso (cerca de 10 kg), seguida de astenia e adinamia com lesões cutâneas descamativas. Nessa época foi indicado o uso dos antirretrovirais Tenofovir, Lamivudina e Lopinavir/ritonavir. No entanto, interrompeu o tratamento por apresentar diarreia após o uso de Lopinavir/ritonavir. Tinha antecedentes de uso de drogas endovenosas, tabagismo e tosse persistente. Retorna ao serviço médico, bastante emagrecido, apresentando contagem de linfócitos CD4 de 80 cels./mm³, carga viral de 47.300 cópias/mL (log = 4,77), VDRL sérico de 1:64, com FTA-Abs reagente e Rx de tórax com imagem sugestiva de sequela de tuberculose, sem nunca ter realizado tratamento. A conduta mais adequada para o paciente seria


A) retornar ao uso de antirretrovirais em esquema com menor número de comprimidos, tratar sífilis secundária, prescrever tratamento para tuberculose latente e profilaxia para infecção por P. jirovecci e toxoplasmose.
B) solicitar genotipagem para definir o nova associação de antirretrovirais, pois o paciente apresentou falha no tratamento, tratar a sífilis latente, orientar vacinação e profilaxia para doenças oportunistas.
C) retornar ao uso de antirretrovirais num esquema que permita maior adesão; tratar sífilis secundária, investigar tuberculose doença e proceder à profilaxia para doenças oportunistas.
D) retornar ao mesmo esquema de antirretrovirais prévio, solicitar prova tuberculínica (PPD); tratar sífilis secundária, indicar vacinação e profilaxia para doenças oportunistas.
E) indicar novo esquema de antirretrovirais que facilite a adesão, tratar sífilis e tuberculose latente; orientar atualização vacinal e prescrever profilaxia para P .jirovecci e T. gondii.

Homem de 73 anos, previamente sadio, está internado por causa de disúria de início agudo, frequência urinária, febre e calafrios. Sua temperatura é de 39,5 °C, a PA é 100/70 mmHg, a FC é de 140 bpm e a FR é de 30 irpm. Assinale a opção correta.


A) O paciente apresenta nítido choque séptico, necessitando com urgência de reanimação volêmica, associada a noradrenalina e corticoide em baixa dose.
B) Paciente com quadro de sepse inicialmente. Deve-se realizar urocultura e hemocultura, iniciar antibioticoterapia empírica, solicitar lactato arterial e tentar corrigir a hipotensão com reanimação volêmica.
C) Paciente com choque séptico.Iniciar antibioticoterapia empírica e dopamina.
D) Caso o paciente não corrija a hipotensão após a reanimação volêmica, encontra-se em choque séptico, necessitando de gasometria venosa para avaliação da saturação venosa central de oxigênio com o fim de decidir quanto ao início de dobutamina e ou de dopamina.
E) Dado o diagnóstico de sepse no caso, deve-se iniciar antibiótico ainda na Emergência, colher culturas, colher lactato e hidratação venosa.

Mulher de 40 anos dá entrada no hospital com mal-estar, tosse com expectoração amarelada, febre e confusa. Apresentava-se em regular estado geral, hidratado, PA = 90X60mmHg, FC = 100bpm, FR = 26ipm, com estertores crepitantes em base direita. Após 500ml de SF 0,9%, a PA se apresentou de 110x70mmHg. Nesse momento, qual é o diagnóstico presuntivo mais correto para guiar conduta e tratamento? (Seguindo os conceitos divulgados em 2016 – sepsis 3.0).


A) Pneumonia por gonococo.
B) Sepse de foco pulmonar.
C) Choque séptico.
D) Sepse grave de foco pulmonar.
E) Pneumonia por pneumococo.

Mulher de 94 anos, internada em casa de repouso há 5 anos, não consegue mais deambular. Após 3º episódio de AVE, alimenta-se e comunica-se com dificuldade. Faz uso frequente de óleo mineral, devido à constipação, o que a deixa mais suscetível a desenvolver


A) pneumonia lipoídica.
B) alteração na lipase pancreática.
C) esteatose hepática.
D) alteração dos sais biliares.
E) disfagia.

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Questões resolvidas

Paciente, sexo masculino, 40 anos, submetido a apendicectomia há 6 dias, evoluindo com dor, edema e hiperemia da ferida cirúrgica (Jalaguier). Encontra-se em bom estado geral, sem febre, com abdome flácido, sem distensão abdominal, doloroso na área da ferida cirúrgica, com drenagem espontânea de secreção achocolatada e cheiro fétido. A conduta adequada para esse caso é


A) tomografia de abdome e antibiótico.
B) USG abdome e antibiótico.
C) anti-inflamatório e calor local.
D) abertura da ferida e curativo por segunda intenção.
E) curativo compressivo.

Em relação à cicatrização das feridas podemos afirmar que


A) o colágeno, na cicatrização das feridas, é o principal responsável pela neoformação vascular.
B) o processo de maturação é o responsável pela contração da ferida.
C) na fase proliferativa da cicatrização das feridas, observamos uma predominância celular de fibroblastos.
D) os polimorfonucleares fagocitam as bactérias e são importantes na formação da força tênsil da cicatriz.
E) a profundidade da lesão não interfere no processo de reparação e no resultado final, estético e funcional da cicatriz.

A síndrome de “Wilkie”, também conhecida como síndrome da artéria mesentérica superior, pode levar à obstrução parcial ou total de qual órgão?


A) Cólon transverso.
B) Estômago.
C) Duodeno.
D) Íleo.
E) Jejuno.

Paciente, sexo masculino, 67 anos, queixando-se de dor abdominal, tipo cólica, distensão abdominal e parada de eliminação de gases, há aproximadamente 24 horas. Evoluiu com piora da dor, ficando contínua com picos de exacerbações, associada a vômitos (vários episódios), de aspecto bilioso, com cheiro fétido, urina escura e piora da distensão abdominal. Ao exame físico, observa-se: PA 110x70mmHg, FC 110bpm, FR 28 rpm, Tax 37,8C, desidratação +++/+4. Abdome globoso, distendido, presença de abaulamento redutível em região inguinal esquerda, cicatriz obliqua em FID


A) Obstrução intestinal por tumor de cólon – Laparotomia exploratória.
B) Obstrução intestinal por hérnia inguinal – Antibioticoterapia.
C) Obstrução intestinal por brida – hidratação e descompressão digestiva alta.
D) Colecistite aguda – Ultrassonografia abdominal.
E) Obstrução intestinal por brida – Tomografia computadorizada.

Em relação ao metabolismo da água e dos eletrólitos, o efeito da resposta endócrino metabólica ao trauma produz uma urina com as seguintes características:


A) volume baixo, densidade alta, baixa concentração de sódio e potássio.
B) volume aumentado, densidade baixa, alta concentração de sódio e potássio.
C) volume baixo, densidade alta, concentração de sódio alta e potássio baixa.
D) volume aumentado, densidade baixa, concentração de sódio e potássio normal.
E) volume baixo, densidade alta, concentração baixa de sódio e alta de potássio.

Homem de 71 anos de idade, previamente hígido, foi examinado por queixa de epigastralgia, sendo observada lesão antral de 2,5 cm, Borrmann tipo II, confirmada pela ecoendoscopia, e cuja biópsia resultou em adenocarcinoma. A tomografia de tórax e abdome era normal. Em relação à conduta, é correto afirmar que, nesse caso


A) a linfadenectomia D2 inclui os grupos linfonodais 4sa e 4sb.
B) a ressecção endoscópica é feita em Lauren tipo intestinal.
C) a gastrectomia em cunha pode ser feita por laparoscopia.
D) a gastrectomia é subtotal com margem proximal de 5 a 6 cm.
E) a antrectomia com anastomose a Billroth I é mais fisiológica.

Uma criança do sexo masculino de 3 anos de idade é atendida no pronto-socorro de pediatria trazido pela mãe, que referia 8 episódios de vômitos há 1 dia, acompanhados de dor abdominal. Durante interrogatório, mãe referiu que 2 dias antes a criança havia sofrido acidente com tanque de lavar roupas, que caiu sobre seu abdome. Exames de amilase e lipase estavam aumentadas cerca de 80% de seu valor basal. A radiografia de abdome evidenciava alça de delgado em topografia de epigástrio sem pneumoperitônio. Baseado no relato, escolha a melhor opção.


A) Trata-se de síndrome do tanque, com trauma pancreático, e a conduta é conservadora na maioria dos casos, exceto diante de complicações mais tardias.
B) Trata-se de síndrome do tanque, com trauma pancreático, e a conduta deve ser cirúrgica de emergência.
C) Trata-se de trauma pancreático associado à explosão de cólon transverso, e a melhor conduta é a cirurgia de emergência.
D) Ultrassonografia e tomografia não são necessárias nesse primeiro momento, já que a conduta é obrigatoriamente cirúrgica de urgência.
E) Prescrição de analgésicos, antieméticos e observação domiciliar.

Uma paciente de 39 anos de idade iniciou com quadro de regurgitação, pirose e emagrecimento importante. A endoscopia digestiva alta evidenciou gastrite. O tratamento com inibidores da bomba de prótons (IBP) não obteve o sucesso esperado, havendo piora dos sintomas. Qual é o provável diagnóstico e que exame você pediria para confirmá-lo?


A) Esôfago de Barrett – Nova endoscopia digestiva alta com biopsia.
B) Doença do refluxo gastroesofágico – PH metria de 24 horas.
C) Neoplasia estenosante do esôfago – estudo contrastado.
D) Acalásia – manometria esofágica.
E) Esôfago em quebra-nozes – manometria esofágica.

A classificação de Forret é utilizada para se estimar o risco de ressangramento de úlcera péptica conforme características encontradas à endoscopia utilizada no manejo de pacientes com hemorragia digestória. Assinale a opção que corresponde à classificação IIa de Forrest, e seu risco de ressangramento.


A) Base da úlcera contendo hematina; ressangramento de 40%.
B) Vaso visível na base da úlcera; ressangramento de 50%.
C) Coágulo aderido à base da úlcera; ressangramento de 30%.
D) Base da úlcera com fibrina; ressangramento de 20%.
E) Base da úlcera com tecido necrótico; ressangramento de 10%.

13) Como deve ser o manuseio de um paciente que apresentou melena, encontra-se normotenso, com frequência cardíaca de 90 batimentos/minuto, hematócrito normal, cuja EDA mostrou lesão ulcerada na parede anterior do bulbo duodenal medindo 0,8cm de diâmetro e com discretas manchas acastanhadas aderidas ao fundo?


A) Internação hospitalar em unidade intermediária para controle hemodinâmico.
B) Alta hospitalar para controle ambulatorial e prescrição de IBP por via oral.
C) Manter IBP endovenoso e dieta oral zero por 72 horas e depois indicar alta hospitalar para controle ambulatorial, utilizando IBP oral.
D) Indicar terapia hemostática endoscópica e manter o paciente internado em enfermaria ou quarto para observar recorrência hemorrágica.
E) Alta hospitalar para controle ambulatorial e prescrição de bloqueador do receptor H2 por via oral.

14) Paciente submetido a hemorroidectomia aberta há dois anos, com dificuldade para evacuar, fezes afiladas desde logo após a cirurgia. Quando toma laxantes, tem urgência e incontinência. O diagnóstico mais provável é


A) síndrome do intestino irritável pós-cirúrgico.
B) fissura anal.
C) recidiva hemorroidária.
D) estenose cicatricial.
E) anismo pós-cirúrgico.

15) Paciente do sexo masculino, 58 anos de idade, portador de hepatopatia crônica pelo vírus C (HCV), genótipo I, tratado com interferon peguilhado e ribavirina há cinco anos, sem resposta virológica. Tinha biópsia hepática com atividade inflamatória moderada e fibrose grave (A3 F4 de Matavir) à época do tratamento. Em seguimento ambulatorial, apresenta nódulo hepático de 3 cm, hipercaptante de contraste na fase arterial e com washout na fase tardia da TC com estudo dinâmico. Ultrassonografia de abdome com Doppler revela essa mesma lesão hipervascular, além de esplenomegalia. Apresentava alfafetoproteina de 115ng/ml e plaquetopenia de 95000/mm³. Como interpretar a lesão e qual é a conduta sequencial para o caso?


A) Caracterizar como carcinoma hepatocelular (CHC) e indicar quimioembolização arterial.
B) Biopsiar para confirmar CHC e, em caso de confirmação, indicar o transplante hepático.
C) Caracterizar como CHC e optar pela ressecção cirúrgica curativa.
D) Biopsiar para confirmar CHC, e, em caso de confirmação, indicar radioablação definitiva.
E) Caracterizar como CHC e avaliar o transplante hepático como opção terapêutica ideal, conforme estado clínico global do paciente.

16) Uma paciente de 49 anos de idade, em uso de 40 mg/dia de prednisona, devido ao diagnóstico recente de anemia hemolítica, apresenta-se no serviço de emergência com quadro de dor abdominal epigástrica aguda, taquicárdica, esorientação e hipotensão. À exploração cirúrgica imediata, detecta-se abundante quantidade de líquido entérico na cavidade abdominal e úlcera duodenal no bulbo duodenal perfurada para o peritônio livre. Considerando-se o quadro clínico descrito, a melhor alternativa terapêutica, além da lavagem da cavidade, é


A) rafia da úlcera e confecção de peritoniostomia.
B) drenagem duodenal externa do orifício ulceroso.
C) rafia da úlcera, vagotomia troncular e piloroplastia.

te andarilho descobriu ser portador do HIV há 9 anos, quando apresentou fraqueza, perda de peso (cerca de 10 kg), seguida de astenia e adinamia com lesões cutâneas descamativas. Nessa época foi indicado o uso dos antirretrovirais Tenofovir, Lamivudina e Lopinavir/ritonavir. No entanto, interrompeu o tratamento por apresentar diarreia após o uso de Lopinavir/ritonavir. Tinha antecedentes de uso de drogas endovenosas, tabagismo e tosse persistente. Retorna ao serviço médico, bastante emagrecido, apresentando contagem de linfócitos CD4 de 80 cels./mm³, carga viral de 47.300 cópias/mL (log = 4,77), VDRL sérico de 1:64, com FTA-Abs reagente e Rx de tórax com imagem sugestiva de sequela de tuberculose, sem nunca ter realizado tratamento. A conduta mais adequada para o paciente seria


A) retornar ao uso de antirretrovirais em esquema com menor número de comprimidos, tratar sífilis secundária, prescrever tratamento para tuberculose latente e profilaxia para infecção por P. jirovecci e toxoplasmose.
B) solicitar genotipagem para definir o nova associação de antirretrovirais, pois o paciente apresentou falha no tratamento, tratar a sífilis latente, orientar vacinação e profilaxia para doenças oportunistas.
C) retornar ao uso de antirretrovirais num esquema que permita maior adesão; tratar sífilis secundária, investigar tuberculose doença e proceder à profilaxia para doenças oportunistas.
D) retornar ao mesmo esquema de antirretrovirais prévio, solicitar prova tuberculínica (PPD); tratar sífilis secundária, indicar vacinação e profilaxia para doenças oportunistas.
E) indicar novo esquema de antirretrovirais que facilite a adesão, tratar sífilis e tuberculose latente; orientar atualização vacinal e prescrever profilaxia para P .jirovecci e T. gondii.

Homem de 73 anos, previamente sadio, está internado por causa de disúria de início agudo, frequência urinária, febre e calafrios. Sua temperatura é de 39,5 °C, a PA é 100/70 mmHg, a FC é de 140 bpm e a FR é de 30 irpm. Assinale a opção correta.


A) O paciente apresenta nítido choque séptico, necessitando com urgência de reanimação volêmica, associada a noradrenalina e corticoide em baixa dose.
B) Paciente com quadro de sepse inicialmente. Deve-se realizar urocultura e hemocultura, iniciar antibioticoterapia empírica, solicitar lactato arterial e tentar corrigir a hipotensão com reanimação volêmica.
C) Paciente com choque séptico.Iniciar antibioticoterapia empírica e dopamina.
D) Caso o paciente não corrija a hipotensão após a reanimação volêmica, encontra-se em choque séptico, necessitando de gasometria venosa para avaliação da saturação venosa central de oxigênio com o fim de decidir quanto ao início de dobutamina e ou de dopamina.
E) Dado o diagnóstico de sepse no caso, deve-se iniciar antibiótico ainda na Emergência, colher culturas, colher lactato e hidratação venosa.

Mulher de 40 anos dá entrada no hospital com mal-estar, tosse com expectoração amarelada, febre e confusa. Apresentava-se em regular estado geral, hidratado, PA = 90X60mmHg, FC = 100bpm, FR = 26ipm, com estertores crepitantes em base direita. Após 500ml de SF 0,9%, a PA se apresentou de 110x70mmHg. Nesse momento, qual é o diagnóstico presuntivo mais correto para guiar conduta e tratamento? (Seguindo os conceitos divulgados em 2016 – sepsis 3.0).


A) Pneumonia por gonococo.
B) Sepse de foco pulmonar.
C) Choque séptico.
D) Sepse grave de foco pulmonar.
E) Pneumonia por pneumococo.

Mulher de 94 anos, internada em casa de repouso há 5 anos, não consegue mais deambular. Após 3º episódio de AVE, alimenta-se e comunica-se com dificuldade. Faz uso frequente de óleo mineral, devido à constipação, o que a deixa mais suscetível a desenvolver


A) pneumonia lipoídica.
B) alteração na lipase pancreática.
C) esteatose hepática.
D) alteração dos sais biliares.
E) disfagia.

Prévia do material em texto

13/09/2018 Impressão de Prova
https://arearestrita.medgrupo.com.br/provaimpressa.aspx?ExercicioId=924145&tipo=Concurso&nome=UNIVERSIDADE%20DE%20RIBEIR%C… 1/28
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP 2018
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
- UNAERP 2018
1) Paciente, sexo masculino, 40 anos, submetido a apendicectomia há 6 dias, evoluindo
com dor, edema e hiperemia da ferida cirúrgica (Jalaguier). Encontra-se em bom estado
geral, sem febre, com abdome flácido, sem distensão abdominal, doloroso na área da
ferida cirúrgica, com drenagem espontânea de secreção achocolatada e cheiro fétido. A
conduta adequada para esse caso é 
A) tomografia de abdome e antibiótico.
B) USG abdome e antibiótico.
C) anti-inflamatório e calor local.
D) abertura da ferida e curativo por segunda intenção.
E) curativo compressivo.
2) Em relação à cicatrização das feridas podemos afirmar que
A) o colágeno, na cicatrização das feridas, é o principal responsável pela neoformação
vascular.
B) o processo de maturação é o responsável pela contração da ferida.
C) na fase proliferativa da cicatrização das feridas, observamos uma predominância
celular de fibroblastos.
D) os polimorfonucleares fagocitam as bactérias e são importantes na formação da força
tênsil da cicatriz.
E) a profundidade da lesão não interfere no processo de reparação e no resultado final,
estético e funcional da cicatriz.
3) A síndrome de “Wilkie”, também conhecida como síndrome da artéria mesentérica
superior, pode levar à obstrução parcial ou total de qual órgão? 
A) Cólon transverso.
B) Estômago.
C) Duodeno.
D) Íleo.
E) Jejuno.
4) Paciente, sexo masculino, 67 anos, queixando-se de dor abdominal, tipo cólica,
distensão abdominal e parada de eliminação de gases, há aproximadamente 24 horas.
Evoluiu com piora da dor, ficando contínua com picos de exacerbações, associada a
vômitos (vários episódios), de aspecto bilioso, com cheiro fétido, urina escura e piora da
distensão abdominal. Ao exame físico, observa-se: PA 110x70mmHg, FC 110bpm, FR 28
rpm, Tax 37,8C, desidratação +++/+4. Abdome globoso, distendido, presença de
abaulamento redutível em região inguinal esquerda, cicatriz obliqua em FID
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(apendicectomia há 40 anos), doloroso difusamente à palpação profunda. Ruídos
hidroaéreos metálicos. Indique o diagnóstico provável e a conduta imediata.
A) Obstrução intestinal por tumor de cólon – Laparotomia exploratória.
B) Obstrução intestinal por hérnia inguinal – Antibioticoterapia.
C) Obstrução intestinal por brida – hidratação e descompressão digestiva alta. 
D) Colecistite aguda – Ultrassonografia abdominal.
E) Obstrução intestinal por brida – Tomografia computadorizada.
5) Em relação ao metabolismo da água e dos eletrólitos, o efeito da resposta endócrino
metabólica ao trauma produz uma urina com as seguintes características:
A) volume baixo, densidade alta, baixa concentração de sódio e potássio.
B) volume aumentado, densidade baixa, alta concentração de sódio e potássio. 
C) volume baixo, densidade alta, concentração de sódio alta e potássio baixa.
D) volume aumentado, densidade baixa, concentração de sódio e potássio normal.
E) volume baixo, densidade alta, concentração baixa de sódio e alta de potássio.
6) Sobre pancreatite aguda, é correto afirmar que
A) níveis séricos de amilase ou lipase superiores a 3000 UI/ml predizem pancreatite
aguda grave.
B) a capacidade de predição de gravidade de uma pancreatite pela tomografia
computadorizada (TC) com contraste é similar à capacidade dos critérios de Ranson.
C) o único exame laboratorial que prediz gravidade nas primeiras 24 horas de doença é a
PCR.
D) detecção de necrose pancreática na TC é indicação de drenagem.
E) necrose pancreática infectada deve ser inicialmente tratada com antibióticos. Em caso
de insucesso do tratamento clínico, é indicada a drenagem por cirurgia ou por outro
método minimamente invasivo.
7) Dentro do que preconiza o tratado da cirurgia sabiston para a solicitação de exames
subsidiários de rotina para avaliação pré-anestésica de um indivíduo hígido de 40 anos
de idade para correção eletiva de hérnia inguinal unilateral por técnica convencional (não
videolaparoscópica)?
A) Hematócrito ou hemoglobina, glicemia e eletrocardiograma.
B) Hematócrito ou hemoglobina, glicemia, eletrocardiograma e creatinina.
C) Hematócrito ou hemoglobina, glicemia, eletrocardiograma, creatinina e radiografia de
tórax.
D) Apenas hematócrito ou hemoglobina.
E) Nenhum exame de rotina.
8) Homem de 71 anos de idade, previamente hígido, foi examinado por queixa de
epigastralgia, sendo observada lesão antral de 2,5 cm, Borrmann tipo II, confirmada pela
ecoendoscopia, e cuja biópsia resultou em adenocarcinoma. A tomografia de tórax e
abdome era normal. Em relação à conduta, é correto afirmar que, nesse caso,
A) a linfadenectomia D2 inclui os grupos linfonodais 4sa e 4sb.
B) a ressecção endoscópica é feita em Lauren tipo intestinal.
C) a gastrectomia em cunha pode ser feita por laparoscopia.
D) a gastrectomia é subtotal com margem proximal de 5 a 6 cm.
E) a antrectomia com anastomose a Billroth I é mais fisiológica.
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9) Uma criança do sexo masculino de 3 anos de idade é atendida no pronto-socorro de
pediatria trazido pela mãe, que referia 8 episódios de vômitos há 1 dia, acompanhados
de dor abdominal. Durante interrogatório, mãe referiu que 2 dias antes a criança havia
sofrido acidente com tanque de lavar roupas, que caiu sobre seu abdome. Exames de
amilase e lipase estavam aumentadas cerca de 80% de seu valor basal. A radiografia de
abdome evidenciava alça de delgado em topografia de epigástrio sem pneumoperitônio.
Baseado no relato, escolha a melhor opção.
A) Trata-se de síndrome do tanque, com trauma pancreático, e a conduta é conservadora
na maioria dos casos, exceto diante de complicações mais tardias.
B) Trata-se de síndrome do tanque, com trauma pancreático, e a conduta deve ser
cirúrgica de emergência. 
C) Trata-se de trauma pancreático associado à explosão de cólon transverso, e a melhor
conduta é a cirurgia de emergência. 
D) Ultrassonografia e tomografia não são necessárias nesse primeiro momento, já que a
conduta é obrigatoriamente cirúrgica de urgência.
E) Prescrição de analgésicos, antieméticos e observação domiciliar.
10) Um homem de 45 anos de idade chega ao pronto-socorro com história de dor
abdominal de forte intensidade, de início súbito há duas horas. Ao exame físico,
encontra-se em posição antálgica, está pálido, taquicárdico, e o abdome tem resistência
involuntária à palpação. Quais são as hipóteses diagnósticas mais prováveis?
A) Síndrome dispéptica e apendicite aguda.
B) Hemorragia digestiva alta e colecistite aguda.
C) Úlcera perfurada e pancreatite. 
D) Úlcera perfurada e hemorragia digestiva baixa.
E) Apendicite aguda e pancreatite.
11) Uma paciente de 39 anos de idade iniciou com quadro de regurgitação, pirose e
emagrecimento importante. A endoscopia digestiva alta evidenciou gastrite. O
tratamento com inibidores da bomba de prótons (IBP) não obteve o sucesso esperado,
havendo piora dos sintomas. Qual é o provável diagnóstico e que exame você pediria
para confirmá-lo? 
A) Esôfago de Barrett – Nova endoscopia digestiva alta com biopsia.
B) Doença do refluxo gastroesofágico – PH metria de 24 horas.
C) Neoplasia estenosante do esôfago – estudo contrastado.
D) Acalásia – manometria esofágica.
E) Esôfago em quebra-nozes – manometria esofágica. 
12) A classificação de Forret é utilizada para se estimar o risco de ressangramento de
úlcera péptica conforme características encontradas à endoscopia utilizada no manejo de
pacientes com hemorragia digestória. Assinale a opção que corresponde à classificação
IIa de Forrest, e seu risco de ressangramento.
A) Base da úlceracontendo hematina; ressangramento de 40%.
B) Vaso visível na base da úlcera; ressangramento de 50%.
C) Coágulo aderido à base da úlcera; ressangramento de 15%. 
D) Vaso com sangramento em jato; ressangramento de 50%.
E) Coágulo aderido à base da úlcera; ressangramento 50%.
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13) Como deve ser o manuseio de um paciente que apresentou melena, encontra-se
normotenso, com frequência cardíaca de 90 batimentos/minuto, hematócrito normal,
cuja EDA mostrou lesão ulcerada na parede anterior do bulbo duodenal medindo 0,8cm
de diâmetro e com discretas manchas acastanhadas aderidas ao fundo?
A) Internação hospitalar em unidade intermediária para controle hemodinâmico.
B) Alta hospitalar para controle ambulatorial e prescrição de IBP por via oral.
C) Manter IBP endovenoso e dieta oral zero por 72 horas e depois indicar alta hospitalar
para controle ambulatorial, utilizando IBP oral.
D) Indicar terapia hemostática endoscópica e manter o paciente internado em enfermaria
ou quarto para observar recorrência hemorrágica.
E) Alta hospitalar para controle ambulatorial e prescrição de bloqueador do receptor H2
por via oral.
14) Paciente submetido a hemorroidectomia aberta há dois anos, com dificuldade para
evacuar, fezes afiladas desde logo após a cirurgia. Quando toma laxantes, tem urgência e
incontinência. O diagnóstico mais provável é
A) síndrome do intestino irritável pós-cirúrgico.
B) fissura anal.
C) recidiva hemorroidária.
D) estenose cicatricial.
E) anismo pós-cirúrgico.
15) Paciente do sexo masculino, 58 anos de idade, portador de hepatopatia crônica pelo
vírus C (HCV), genótipo I, tratado com interferon peguilhado e ribavirina há cinco anos,
sem resposta virológica. Tinha biópsia hepática com atividade inflamatória moderada e
fibrose grave (A3 F4 de Matavir) à época do tratamento. Em seguimento ambulatorial,
apresenta nódulo hepático de 3 cm, hipercaptante de contraste na fase arterial e com
washout na fase tardia da TC com estudo dinâmico. Ultrassonografia de abdome com
Doppler revela essa mesma lesão hipervascular, além de esplenomegalia. Apresentava
alfafetoproteina de 115ng/ml e plaquetopenia de 95000/mm³. Como interpretar a lesão e
qual é a conduta sequencial para o caso?
A) Caracterizar como carcinoma hepatocelular (CHC) e indicar quimioembolização
arterial.
B) Biopsiar para confirmar CHC e, em caso de confirmação, indicar o transplante hepático.
C) Caracterizar como CHC e optar pela ressecção cirúrgica curativa.
D) Biopsiar para confirmar CHC, e, em caso deconfirmação, indicar radioablação
definitiva.
E) Caracterizar como CHC e avaliar o transplante hepático como opção terapêutica ideal,
conforme estado clínico global do paciente.
16) Uma paciente de 49 anos de idade, em uso de 40 mg/dia de prednisona, devido ao
diagnóstico recente de anemia hemolítica, apresenta-se no serviço de emergência com
quadro de dor abdominal epigástrica aguda, taquicárdica, esorientação e hipotensão. À
exploração cirúrgica imediata, detecta-se abundante quantidade de líquido entérico na
cavidade abdominal e úlcera duodenal no bulbo duodenal perfurada para o peritônio
livre. Considerando-se o quadro clínico descrito, a melhor alternativa terapêutica, além da
lavagem da cavidade, é
A) rafia da úlcera e confecção de peritoniostomia.
B) drenagem duodenal externa do orifício ulceroso.
C) rafia da úlcera, vagotomia troncular e piloroplastia.
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g p p
D) antrectomia com exclusão duodenal e reconstrução em Y de Roux.
E) antrectomia estendida à primeira porção duodenal e reconstrução a Bilroth I.
17) Os macrófagos estão presentes na ferida a partir do quarto dia após a lesão até que a
ferida esteja completamente curada. A principal função dos macrófagos na cicatrização
de feridas é a
A) morte intracelular de bactérias.
B) produção de colágeno.
C) ativação da proliferação celular.
D) modulação do ambiente da ferida.
E) aumento da tensão cicatricial.
18) Qual das seguintes opções não é um dos cinco princípios de correção cirúrgica do
refluxo gastroesofágico?
A) A fundoplicatura não deve aumentar a resistência além do que o peristaltismo do
esôfago consegue vencer (válvula de aproximadamente 2cm).
B) Uma extensão adequada de esôfago intra- abdominal deve ser obtida
(aproximadamente 2cm).
C) A operação deve restaurar a pressão do EEI para 10 vezes a pressão intragástrica em
repouso.
D) A fundoplicatura preferencialmente deve ser mantida no abdome.
E) Na realização da válvula antirrefluxo, deve-se fazer um molde para o esôfago.
19) Um paciente idoso chega a um serviço de emergência com quadro agudo de febre
baixa, fezes com sangue, massa palpável em flanco esquerdo, distensão abdominal e
descompressão dolorosa. De acordo com esse caso clínico, quais são os principais
diagnósticos diferenciais e qual exame seria mais apropriado para esse momento? I.
Apendicite aguda, isquemia mesentérica e carcinomatose peritoneal; II. Carcinomatose
peritoneal, colecistite aguda e neoplasia de cólon; III. Neoplasia de cólon, diverticulite
aguda complicada e megacólon tóxico; IV. Doença inflamatória intestinal, colecistite
aguda e isquemia mesentérica; V. Úlcera perfurada, carcinomatose peritoneal e
diverticulite aguda; VI. Colonoscopia; VII. Tomografia computadorizada de abdome com
contraste; VIII. Retossigmoidoscopia; IX. Enema baritado; X. Ultrassonografia de abdome
A) I e IX.
B) II e X.
C) IV e VI.
D) II e VII.
E) V e VIII.
20) Uma paciente de 27 anos de idade, 46 Kg, tabagista, dependente química, apresenta-
se ao serviço de emergência relatando quadro de episódios repetidos de vômitos, dor
retroesternal, disfagia e hematêmese iniciados há 24 horas. No momento, apresenta-se
com mal-estar, temperatura axilar 38,5°C, dor retroesternal e torácica, além de
taquicardia, taquipneia e sudorese. Considerando o quadro clínico descrito, o provável
diagnóstico é de
A) laceração de Mallory-Weiss.
B) perfuração de úlcera gástrica na junção esofagogástrica.
C) síndrome de Boerhaave.
D) neoplasia de junção esofagogástrica com invasão de estruturas adjacentes.
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E) infarto agudo do miocárdio em paciente jovem.
21) Paciente andarilho descobriu ser portador do HIV há 9 anos, quando apresentou
fraqueza, perda de peso (cerca de 10 kg), seguida de astenia e adinamia com lesões
cutâneas descamativas. Nessa época foi indicado o uso dos antirretrovirais Tenofovir,
Lamivudina e Lopinavir/ritonavir. No entanto, interrompeu o tratamento por apresentar
diarreia após o uso de Lopinavir/ritonavir. Tinha antecedentes de uso de drogas
endovenosas, tabagismo e tosse persistente. Retorna ao serviço médico, bastante
emagrecido, apresentando contagem de linfócitos CD4 de 80 cels./mm³, carga viral de
47.300 cópias/mL (log = 4,77), VDRL sérico de 1:64, com FTA-Abs reagente e Rx de tórax
com imagem sugestiva de sequela de tuberculose, sem nunca ter realizado tratamento. A
conduta mais adequada para o paciente seria
A) retornar ao uso de antirretrovirais em esquema com menor número de comprimidos,
tratar sífilis secundária, prescrever tratamento para tuberculose latente e profilaxia para
infecção por P. jirovecci e toxoplasmose.
B) solicitar genotipagem para definir o nova associação de antirretrovirais, pois o paciente
apresentou falha no tratamento, tratar a sífilis latente, orientar vacinação e profilaxia para
doenças oportunistas.
C) retornar ao uso de antirretrovirais num esquema que permita maior adesão; tratar
sífilis secundária, investigar tuberculose doença e proceder à profilaxia para doenças
oportunistas.
D) retornar ao mesmo esquema de antirretrovirais prévio, solicitar prova tuberculínica(PPD); tratar sífilis secundária, indicar vacinação e profilaxia para doenças oportunistas.
E) indicar novo esquema de antirretrovirais que facilite a adesão, tratar sífilis e
tuberculose latente; orientar atualização vacinal e prescrever profilaxia para P .jirovecci e
T. gondii.
22) Homem de 73 anos, previamente sadio, está internado por causa de disúria de início
agudo, frequência urinária, febre e calafrios. Sua temperatura é de 39,5 °C, a PA é 100/70
mmHg, a FC é de 140 bpm e a FR é de 30 irpm. Assinale a opção correta.
A) O paciente apresenta nítido choque séptico, necessitando com urgência de
reanimação volêmica, associada a noradrenalina e corticoide em baixa dose.
B) Paciente com quadro de sepse inicialmente. Deve-se realizar urocultura e hemocultura,
iniciar antibioticoterapia empírica, solicitar lactato arterial e tentar corrigir a hipotensão
com reanimação volêmica.
C) Paciente com choque séptico.Iniciar antibioticoterapia empírica e dopamina.
D) Caso o paciente não corrija a hipotensão após a reanimação volêmica, encontra-se em
choque séptico, necessitando de gasometria venosa para avaliação da saturação venosa
central de oxigênio com o fim de decidir quanto ao início de dobutamina e ou de
dopamina.
E) Dado o diagnóstico de sepse no caso, deve-se iniciar antibiótico ainda na Emergência,
colher culturas, colher lactato e hidratação venosa.
23) Mulher de 40 anos dá entrada no hospital com mal-estar, tosse com expectoração
amarelada, febre e confusa. Apresentava-se em regular estado geral, hidratado, PA =
90X60mmHg, FC = 100bpm, FR = 26ipm, com estertores crepitantes em base direita.
Após 500ml de SF 0,9%, a PA se apresentou de 110x70mmHg. Nesse momento, qual é o
diagnóstico presuntivo mais correto para guiar conduta e tratamento? (Seguindo os
conceitos divulgados em 2016 – sepsis 3.0).
A) Pneumonia por gonococo.
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B) Sepse de foco pulmonar.
C) Choque séptico.
D) Sepse grave de foco pulmonar.
E) Pneumonia por pneumococo.
24) Mulher de 94 anos, internada em casa de repouso há 5 anos, não consegue mais
deambular. Após 3º episódio de AVE, alimenta-se e comunica-se com dificuldade. Faz uso
frequente de óleo mineral, devido à constipação, o que a deixa mais suscetível a
desenvolver
A) pneumonia lipoídica.
B) alteração na lipase pancreática.
C) esteatose hepática.
D) alteração dos sais biliares.
E) disfagia.
25) Paciente de 76 anos relata que há 2 anos iniciou dispneia inicialmente aos grandes
esforços, progredindo para moderados e pequenos esforços. Nos últimos 6 meses,
apresentou 2 episódios de síncope precipitada por um pequeno esforço. Ao exame físico:
ectoscopia geral sem alterações; aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular em 3T
(B4) e sopro sistólico ejetivo (4+/6+) no segundo espaço intercostal direito com
irradiação para carótida e ápices, frêmito palpável; aparelho respiratório: murmúrio
vesicular presente, sem ruídos adventícios; aparelho digestório: sem alterações;
extremidades: sem edema de membros inferiores. Qual é a hipótese diagnóstica para o
caso descrito?
A) Estenose mitral.
B) Insuficiência aórtica.
C) Miocardiopatia hipertrófica.
D) Insuficiência mitral.
E) Estenose aórtica.
26) Homem, 40 anos, apresenta edema e parestesia em membros inferiores,
acompanhado de dispneia e cefaleia diária há 4 semanas. Ao exame, PA = 220 x 160
mmHg e congestão pulmonar. Apresenta hemoglobina = 5 g/dl, ureia = 230 mg/dl,
creatinina = 6 mg/dl e sedimento urinário com hematúria dismórfica. Em 24h, evoluiu
com insuficiência respiratória e hemoptise, mesmo após hemodiálise e hemotransfusão.
Quais são as principais hipóteses diagnósticas e condutas nesse caso?
A) Granulomatose com poliangiite – pulsoterapia com Metilprednisolona (MP) 1 g por 3
dias e ciclofosfamida e, se possível, plasmaférese.
B) Poliangiite microscópica ou vasculite de Churg-Strauss – pulsoterapia com MP 1 g por
5 dias e rituximabe.
C) Glomerulonefrite rapidamente progressiva e hemorragia alveolar – imunoglobulina
endovenosa, corticosteroide 1 mg/kg/dia e ciclofosfamida.
D) Síndrome de Evans – pulsoterapia com MP 1 g por 3 dias e prednisona 1 mg/kg/dia.
E) Poliarterite nodosa – pulsoterapia com MP 1 g por 3 dias e ciclofosfamida e, se
possível, imunoglobulina endovenosa.
27) Mulher, 28 anos, gestante 16 semanas, com hipertensão arterial e edema de
membros inferiores há 4 meses, refere episódios intermitentes de febre não medida.
Eritema em região malar e alopecia difusa nos últimos 3 meses. Traz exames que
mostram: urina I: com 13.000 leucócitos/ml, 25.000 hemácias/ml e proteínas de 2,6 g/l;
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creatinina: 0,8 mg/dL; Hb:7,6g/dL e 3.000 leucócitos/mm³ (1% bastonete, 76%
segmentados e 16% de linfócitos). Velocidade de hemossedimentação: 65 mm/1a hora.
Quais os exames (autoanticorpos) estão mais fortemente associados com
glomerulonefrite e lúpus neonatal?
A) Anticorpo antinuclear (FAN) e anti-CCP.
B) Anti-dsDNA e anti-Ro.
C) FAN e anti-Sm.
D) Anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico.
E) FAN e anti-Ro/SSA.
28) Homem, 75 anos, está em tratamento de um câncer de pulmão com cisplatina.
Apresenta-se assintomático, porém o oncologista verificou aumento da creatinina
plasmática, de 0,9 mg% para 1,4 mg% desde o início da terapia, há 20 dias. Ao exame, ele
encontra-se em bom estado geral, descorado 1/4+, hidratado e eupnéico, com PA 122x
78 mmHg. Apresenta-se com hemoglobina de 10,2 g%, Na 136 mEq/L, K 3,5 mEq/L. Qual
é a conduta adequada para minimizar a lesão renal desse paciente?
A) Prescrever N acetilcisteína oral antes da administração da cisplatina.
B) Infusão SF 0,9% 1000ml antes da administração da cisplatina.
C) Infusão SF 0,9% 1000ml antes da administração da cisplatina, seguida de manitol.
D) Infusão SF 0,9% 1000ml durante a administração da cisplatina, seguida de furosemida.
E) Administrar NACl 3,0% 1000 após a administração da cisplatina.
29) Uma mulher de 65 anos de idade tem uma história de AVC no lobo frontal esquerdo.
Qual dos seguintes sintomas psiquiátricos está mais frequentemente associado a um AVC
ness área do cérebro?
A) Pânico.
B) Mania.
C) Depressão.
D) Obsessões.
E) Ansiedade.
30) Paciente se sexo masculino, diabético Tipo 2, apresenta-se com mal-estar, polidpsia,
poliúria. Vem ganhando peso. Trouxe os seguintes exames: glicemia de jejum = 220
mg/dl, glicemia pós-prandial = 240 mg/dl, HbA1c = 9%, clearence de creatinina = 40
ml/min. Foi orientado a corrigir a alimentação e fazer atividade física. Quais drogas
estariam mais indicadas para esse paciente?
A) Metformina em dose plena, sulfonilureia, metade da dose.
B) Sulfonilureia em dose plena e metformina, metade da dose.
C) Insulinoterapia.
D) iSGLT2 e análogo de GLP1.
E) Sulfonilureia em dose plena e iDPP4.
31) Paciente de 28 anos, primigesta de 6 semanas, hipotireoidea em uso de levotiroxina-
37,5 mcg/dia, apresenta os seguintes exames: TSH = 9 uIU/L (VR = 0,4-4,0) e T4 livre =
1,0 ng/dl (VR = o,8-1,4). Qual é a conduta para esse caso?
A) Aguardaria e repetiria novo TSH em 3 a 6 meses.
B) Iniciaria betabloqueador.
C) Manteria a dose de levotiroxina e orientaria uso correto da medicação.
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D) Aumentaria a dose de levotiroxina em 20%.
E) Aumentaria a dose de levotiroxina para 30-50%.
32) Com o atentado terrorista ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, a
população nova-iorquina ficou exposta a um agente químico que foi utilizado na
construção dos prédios para evitar ou diminuir as possibilidades de incêndio. Os riscos
ocupacionais aos quais os trabalhadores que construíram o prédio estiveram submetidos,
em 1973, passam agora também para apopulação geral, em razão do desabamento do
prédio, caracterizando-se como um problema de saúde pública e ambiental a ser
acompanhado por décadas. Esse agente, que provoca alterações pulmonares, agudas e
crônicas, além de um tumor, o mesotelioma de pleura é
A) a sílica.
B) o asbesto.
C) o berílio.
D) o alumínio.
E) o asbesto.
33) Paciente com 32 anos, portador de doença de Crohn, submetido a enterectomia de
íleo terminal, pode desenvolver as seguintes condições, exceto
A) deficiência de vitamina B12.
B) anemia megaloblástica.
C) baixos níveis de ferro sérico.
D) diarreia colerética.
E) depleção dos reservatórios de sais biliares.
34) Paciente de 45 anos, sexo masculino, apresenta ao exame físico xerose cutânea
associada a lesões pápulo-nodulares, distribuídas simetricamente em tronco, infiltração
nas orelhas externas, madarose e espessamento do nervo ulnar. Teste de Mitsuda
negativo. A classificação e a forma de tratamento dessa hanseníase estão corretamente
associadas em
A) forma virchowiana; poliquimioterapia multibacilar.
B) forma tuberculoide; poliquimioterapia multibacilar.
C) forma dimorfa; poliquimioterapia paucibacilar.
D) forma virchowiana; poliquimoterapia paucibacilar.
E) forma tuberculoide; poliquimoterapia paucibacilar.
35) Paciente feminina, 87 anos, é internada com quadro confusional agudo, sendo
diagnosticada hiponatremia. Dos medicamentos que a paciente faz uso, aquele que está
mais relacionado à ocorrência de hiponatremia em idosos é
A) o paracetamol.
B) a fluoxetina.
C) a metformina.
D) o atenolol.
E) o ácido acetilsalicílico.
36) Homem, 76 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e infarto
prévio com angioplastia, refere quadro de dor torácica típica para caminhar um
quarteirão plano. Exame físico: PA = 144 X 88 mmHg, FC = 70bpm, ausculta cardíaca,
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pulmonar sem alterações. Eletrocardiograma: ritmo sinusal com sinais de sobrecarga de
ventrículo esquerdo. Em relação à prevenção secundária da doença arterial coronariana,
assinale a alternativa incorreta.
A) Ácido acetilsalicílico está sempre indicado, na dose de 75 a 162 mg ao dia, salvo
contraindica- ções.
B) Na doença coronariana, recomenda-se manter de LDL-C para níveis inferiores a 130
mg/dL.
C) Betabloqueadores (beta-1 específicos ou não) estão indicados, salvo contraindicações.
D) Indicação de inibidores da enzima conversora de angiotensina não está limitada a
pacientes com disfunção ventricular esquerda, hipertensão arterial ou diabetes mellitus.
E) Não há estudos demonstrando aumento de sobrevida com uso de nitratos orais.
37) Homem, 76 anos, previamente assintomático, chaga á UPA referindo dor torácica de
forte intensidade com irradiação para MSE há 1 hora. É tabagista (44 anos/maço) e não
faz uso de nenhuma medicação. Exame físico: PA MSE: 142 X 70 mm, MSD: 194 X 60
mmHg, pulsos diminuídos em MSE e ausculta cardíaca com sopro diastólico 3+ no foco
aórtico. Qual á a principal hipótese diagnóstica?
A) Estenose mitral decorrente de febre reumática.
B) Insuficiência mitral decorrente de ruptura de músculo papilar.
C) Insuficiência aórtica decorrente de dissecção de aorta.
D) Estenose aórtica decorrente de calcificação do idoso.
E) Insuficiência aórtica decorrente de coarctação de aorta.
38) Mulher, 32 anos, apresenta astenia progressiva há seis meses, seguida de palpitações
aos grandes esforços. Nega edema, dispneia paroxística noturna, febre ou
emagrecimento. Hábitos urinário e intestinal normais. Não há patologias de base. Exame
físico: descorada ++/4+, FC = 98 bat/min. Exames laboratoriais: hemograma- Hb = 9,0
g/dL, Ht = 28%, VCM = 75 fl, RDW = 18, saturação da transferrina = 10% e ferritina = 5
ng/L. Deve tratar-se de
A) anemia por deficiência de ferro.
B) anemia de doença crônica.
C) traço talassêmico.
D) anemia megaloblástica.
E) anemia aplasica.
39) Paciente previamente sadio é chamado para fazer exame médico complementar de
rastreamento, desta vez neurológico, porque seu irmão, com insuficiência renal crônica
em tratamento não dialítico, apresentou acidente vascular cerebral hemorrágico. Com
essas informações, qual deve ser oexame principal a ser feito?
A) Tomografia computadorizada de crânio sem contraste.
B) Ressonância magnética cerebral.
C) Pan-angiografia cerebral digital.
D) Tomografia com emissão de pósitrons cerebral.
E) Ressonância magnética cerebral com estudo de difusão da água.
40) Mulher de 58 anos inicia hemodiálise devido a uremia. A doença de base foi
glomerulonefrite esclerosante segmentar e focal. Apresentou resposta parcial ao
tratamento. Encontra-se desnutrida e metabolicamente descompensada, apesar de
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tratamento rigoroso instituído. Inicia diálise por cateter de duplo lúmen. Das causas de
morte no primeiro mês de terapia renal substitutiva, qual é a mais provável nesse caso?
A) Hemorragia digestiva alta.
B) Sepse por gram positivo.
C) Pneumotórax por punção de subclávia.
D) Infarto agudo do miocárdio.
E) Acidente vascular hemorrágico.
41) TGBB, 54 anos, 2 Gesta 2 Para, menopausa há 7 anos, sem uso da terapêutica de
reposição hormonal com estrogênios ou progestagênios, apresenta fluxo papilar
uniductal, unilateral na mama esquerda, de aspecto sanguinolento, em pequena
quantidade, com sinal do gatilho positivo localizado na posição equivalente a 2 horas
periareolar, sem nódulos palpáveis. Nega doenças crônicas e antecedentes familiares de
câncer. A mamografia revelou mamas densas e a ultrassonografia revelou alguns
microcistos esparsos em ambas as mamas. Nesse caso
A) a causa provável é uma doença benigna.
B) a próxima etapa é fazer a dosagem da prolactina plasmática.
C) se a citologia do fluido papilar não identificar células neoplásicas, recomenda-se
apenas controle anual.
D) não há necessidade de dosagem da prolactina plasmática, devendo iniciar, de
imediato, tratamento com bromocriptina.
E) carcinoma de mama é causa frequente para esse tipo de distúrbio.
42) OJM, 26 anos, previamente com boa saúde, procura atendimento de urgência com
queixa de disúria e polaciúria há 2 dias. Nega febre ou outros sintomas. Usa pílula
anticoncepcional como método contraceptivo. Ao exame físico apresenta: bom estado
geral, Giordano negativo e ao exame ginecológico, dor ao toque da parede vaginal
anterior na topografia da bexiga. Restante dentro dos limites da normalidade. Segundo
as diretrizes médicas brasileiras mais recentes é correto afirmar que
A) o tratamento com antibióticos neste caso, só poderia ser introduzido após urocultura
confirmando infecção urinária.
B) um teste de fita reativa (dipstick) que mostre nitrito negativo praticamente afastaria o
diagnóstico de cistite.
C) a ausência de leucocitúria significativa no exame de análise urinária, também
conhecido como exame de Urina tipo I, afastaria o diagnóstico de cistite.
D) apenas com base nos dados clínicos acima, é possível firmar diagnóstico de infecção
urinária não complicada com mais de 90% de certeza.
E) a bacterioscopia de urina por coloração de Gram seria ótima opção para firmar o
diagnóstico de infecção urinária não complicada, pois apresenta alta sensibilidade.
43) D.A.M., 28 anos, nuligesta, casada, procura o consultório com queixa de dor pélvica e
dificuldade de engravidar há 2 anos. Refere dismenorréia importante desde a menarca.
Nos últimos anos refere disúria no período menstrual. Apresentou melhora parcial no
período que usou contraceptivos orais combinados (COC). Afirma que apresenta
dispareunia de profundidade que pode atingir nota 10 na escala analógica de dor (VAS),
dependendo da posição assumida. Não apresenta alterações intestinais ou urinárias
cíclicas. Ao exame físico notou-se, ao toque vaginal, uma nodulação em região
retrocervical dolorosa, com cerca de 3,5 cmque se estendia para o ligamento útero-sacro
esquerdo. Ademais, sentia-se o útero com sua mobilidade reduzida e um abaulamento
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cístico em região anexial esquerda. Pela história clínica pode-se afirmar que a paciente
apresenta
A) endometriose.
B) esterilidade.
C) anovulação.
D) doença Infamatória Pélvica.
E) obstrução Tubária.
44) V.O.S., 35 anos, casada, procura o consultório com queixa de dor pélvica e dificuldade
no relacionamento sexual, que apareceu desde há 5 anos. Nega troca de parceiro sexual.
Afirma que apresenta dispareunia de profundidade que pode atingir nota 10 na escala
analógica de dor (VAS), dependendo da posição assumida. Não apresenta alterações
intestinais ou urinárias. Ao exame físico, notou-se, ao toque vaginal, uma nodulação em
região retrocervical dolorosa ao toque, com cerca de 3,5 cm, que se estendia para o
ligamento útero-sacro esquerdo. Pela história clínica, pode-se afirmar que a paciente
apresenta síndrome da vagina curta relativa devido à
A) dispareunia superficial primária.
B) dispareunia superficial secundária.
C) dispareunia profunda secundária.
D) dispareunia profunda primária.
E) dispareunia mista.
45) Paciente de 25 anos, portadora de válvula mitral biológica e fibrilação atrial, recebe
anticoagulação plena com dicumarínico. No momento, sem sinais de ICC. Procura o
ambulatório de planejamento familiar em busca de um método anticoncepcional eficaz e
seguro. Deseja engravidar somente após formar-se em enfermagem (está cursando o
primeiro ano). A mesma diz que gostaria de continuar menstruando regularmente. A.P.:
nega antecedente de trombose ou endocardite. 2G 2P, vida sexual ativa, parceiro fixo há
24 meses. A.F.: mãe e irmã com câncer de mama na pré-menopausa. PA no atendimento
de 120x80 mmHg. Poderiam ser eleitos com segurança para essa paciente, conforme os
critérios de elegibilidade da OMS, estes cinco métodos anticoncepcionais:
A) orais combinados, injetáveis mensais, pílulas só de progestógeno, dispositivo
intrauterino com cobre e esterilização feminina.
B) orais combinados, injetáveis mensais, adesivo combinado, anel vaginal combinado e
método de Ogino-Knaus.
C) orais combinados, adesivo combinado, anel vaginal combinado, dispositivo
intrauterino com cobre e esterilização feminina.
D) injetáveis mensais, Implantes, pílulas anticoncepcionais de emergência, dispositivo
intrauterino com cobre e dispositivo intrauterino com levonorgestrel.
E) pílulas só de progestógeno, injetáveis só de progestógeno, pílulas anticoncepcionais
de emergência, dispositivo intrauterino com levonorgestrel e método de Ogino-Knaus.
46) G.N., 59 anos, negra, casada, queixa-se de perda urinária há 3 anos ao tossir e ao
gargalhar.Nega noctúria ou urge-incontinência. Nega disúria ou polaciúria. 3G
3P(vaginais). Exame físico: BEG, perda urinária à manobra de esforço. Especular: colo
epitelizado, conteúdo fisiológico, procidência da parede vaginal anterior atingindo o
introito vaginal à Valsalva, quando o ponto Ba mede 0.Realizou urina tipo 1 e urocultura,
que estavam normais. Também fez teste urodinâmico, que revelou perda urinária com
pressão de 25 cm H₂O. Pelas medidas de POP-Q, essa paciente apresenta
A) prolapso total da vagina (anterior e posterior).
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p p g p
B) prolapso total do útero.
C) prolapso total da vagina anterior.
D) prolapso total da vagina posterior.
E) prolapso parcial da vagina anterior.
47) G.N., 59 anos, negra, casada, queixa-se de perda urinária há 3 anos ao tossir e ao
gargalhar. Nega noctúria ou urge-incontinência. Nega disúria ou polaciúria. Exame físico:
BEG, perda urinária à manobra de esforço. Especular: colo epitelizado, conteúdo
fisiológico, procidência da parede vaginal anterior atingindo o introito vaginal à Valsalva.
Realizou urina tipo 1 e urocultura, que estavam normais. Também fez teste urodinâmico,
que revelou perda urinária com pressão de 25 cm H₂O. Esses resultados indicam que a
paciente tem
A) deficiência esfincteriana intrínseca.
B) obstrução infravesical.
C) disfunção vesical de origem neurogênica primária.
D) disfunção vesical de origem neurogênica adquirida.
E) incontinência por transbordamento.
48) A incontinência urinária tem alta incidência na população feminina, principalmente
em multíparas e após a quinta década. Uma parcela significativa dessas mulheres passa a
ter limitações impor-tantes, em consequência da incontinência. Todos os tipos de
incontinência, em qualquer faixa etária, são passíveis de tratamento. O enfoque atual é de
esmerar-se no diagnóstico. Para esse fim, os recursos técnicos, que fornecem valiosos
subsídios, considerados indispensáveis para o tratamento cirúrgico, são
A) avaliação clinica, avaliação urodinâmica e ultrassonografia.
B) avaliação clinica, cistografia e ressonância magnética.
C) ultrassonografia, ressonância magnética e avaliação clinica.
D) uretrocistografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
E) avaliação urodinâmica, tomografia e cintilografia.
49) Observe o gráfico. A urofluxometria indica que o volume total urinado é de,
aproximadamente,
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A) 1000 ml.
B) 700 ml.
C) 400 ml.
D) 300 ml.
E) 100 ml.
50) Mulher de 60 anos, 2 gesta 2 para, menopausa aos 49 anos, nunca fez uso da
terapêutica hormonal da pós-menopausa, apesar dos fogachos. Procura atendimento por
sangramento vaginal em pequena quantidade há um dia. Refere que sua última citologia
cérvico-vaginal foi coletada há 6 meses e estava normal. Sem doenças crônicas ou uso de
medicações. Seu índice de massa corpórea é 26,5 kg/m ². O exame ginecológico não
revelou nenhuma anormalidade, exceto mínimo sangramento que se exterioriza pelo
orifício externo do colo uterino. Se sua cavidade uterina fosse examinada por
histeroscopia (com biópsia, se necessária), é mais provável que se encontrasse
A) mioma submucoso.
B) endométrio atrófico.
C) hiperplasia de endométrio.
D) carcinoma endometrial.
E) pólipo endometrial.
51) J.B.S, 69 anos, nuligesta, menopausa aos 49 anos, nunca fez uso da terapêutica
hormonal da pós-menopausa, apesar dos fogachos. Procura atendimento por
sangramento vaginal em pequena quantidade há um dia. Refere que sua última citologia
cérvico-vaginal foi coletada há 6 meses e estava normal. Realizou ultrassonografia
transvaginal, que mostrou endométrio irregular e espessado medindo 2,3 cm. Trata-se de
A) mioma submucoso.
B) endométrio atrófico.
C) hiperplasia de endométrio.
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D) carcinoma endometrial.
E) pólipo endometrial.
52) A ocorrência de DIP II (tardio) observada na cardiotocografia intraparto indica
A) resposta fisiológica à hiperventilação materna durante a contração uterina.
B) resposta fisiológica fetal à redução de fluxo nas artérias umbilicais na vigência da
contração uterina.
C) reflexo vagal por compressão do polo cefálico durante a contração uterina.
D) compressão da veia umbilical durante a contração uterina.
E) estase do espaço interviloso e asfixia fetal por insuficiência uteroplacentar aguda.
53) A placentomegalia está associada a
A) agenesia renal bilateral.
B) insuficiência placentar.
C) restrição do crescimento fetal.
D) placenta anular.
E) eritroblastose fetal.
54) A aplicação do fórceps está indicada em qual das situações descritas?
A) Apresentação pélvica, plano 3+ de De Lee, colo dilatado para 8 cm, bolsa íntegra.
B) Apresentação cefálica defletida do 2º grau, colo dilatado para 10 cm, bolsa íntegra.
C) Apresentação cefálica defletida do 3º grau,variedade mento-pube, plano 4+ de De
Lee, colo dilatado para 10 cm, bolsa rota.
D) Apresentação cefálica de vértice, OET, plano 3+ de De Lee, colo dilatado para 8cm,
bolsa íntegra.
E) Apresentação cefálica defletida de 1º grau, plano 3- de De Lee, colo dilatado para 10
cm, bolsa rota.
55) Os sinais do “limão” e da “banana” são achados sonográficos observados na
A) anencefalia.
B) acrania.
C) malformação de Arnold-Chiari II.
D) síndrome de Budd-Chiari.
E) síndrome de Chiari-Frommel.
56) Uma secundigesta de 23 anos é exposta à varicela no último mês de gestação. Ela
não tem história anterior dessa virose. Recomenda-se
A) vacina da varicela dentro de 24 horas.
B) administração de vacina e aciclovir.
C) administração imediata de VZIG (imunoglobulina varicela-zoster) e aciclovir.
D) teste sorológico imediato para varicela e, se resultado negativo, administrar VZIG.
E) VZIG nas próximas 96 horas.
57) Na pré-eclâmpsia, observa-se que a produção de endotelina e prostaciclina encontra-
se, respectivamente,
A) diminuída e aumentada.
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B) inalterada e diminuída.
C) aumentada e diminuída.
D) aumentada e inalterada.
E) diminuída e inalterada.
58) Paciente encontra-se em sua terceira gestação. Teve dois partos vaginais anteriores.
Agora, dá à luz por cesárea em gravidez gemelar. A mesma passa a ser chamada de
A) tercigesta e quartípara.
B) quadrigesta e quartípara.
C) tercigesta e tercípara.
D) quadrigesta e tercípara.
E) secundigesta e secundípara.
59) Paciente no curso da 28ª semana de gestação, com sinais clínicos de trabalho de
parto, colo dilatado para 3cm, feto vivo, bolsa íntegra. Ela é portadora de miastenia
gravis. Qual dos fármacos tocolíticos relacionados é contraindicado?
A) Terbutalina
B) Atosiban
C) Indometacina
D) Sulfato de magnésio
E) Oxiprenalina
60) O ultrassom obstétrico de 1º trimestre revela feto único, vivo, com comprimento
cabeça nádega de 50mm, BCF 160bpm e translucência nucal igual a 6,6mm. A placenta
apresenta-se com várias áreas císticas em meio a tecido trofoblástico normal. Qual é a
mais provável hipótese diagnóstica?
A) Abortamento incompleto
B) Abortamento retido
C) Placenta prévia
D) Fetopatia por rubéola
E) Mola hidatiforme parcial
61) O SUS foi instituído pela Constituição Federal de 1988 (CF) e regulamentado pelas
Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/1990. A respeito dessa legislação, assinale a opção
correta.
A) Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino somente poderão
integrar-se ao SUS mediante celebração de convênio cujo objeto seja a realização de
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
B) A legislação básica do SUS define que para ter saúde é preciso possuir acesso a um
conjunto de fatores, como alimentação, moradia, emprego, lazer e educação, pois a
saúde se expressa como um retrato das condições de vida.
C) A CF estabelece os princípios, as diretrizes e as competências do SUS e define o papel
específico de cada esfera de governo no SUS.
D) O sistema de saúde brasileiro compreende uma forma de gestão cooperada entre as
três esferas de governo e permite a destinação de recursos públicos do sistema de saúde
estadual para auxílio ou subvenções de instituições privadas com fins lucrativos.
E) Somente é permitida a designação ou nomeação de proprietários, administradores e
dirigentes de entidades ou serviços privados contratados para exercer cargo de chefia no
SUS nos casos de comprovada urgência pelo gestor de saúde.
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62) O Pacto pela Saúde é um compromisso público, assumido pelos gestores do Sistema
Único de Saúde (SUS), com o propósito de estabelecer ajustes e acordos em torno de
prioridades e responsabilidades sanitárias e de gestão entre os entes federados.
Considerando os termos do Pacto pela Saúde definidos na Portaria no 399/GM/2006,
assinale a opção correta.
A) O Pacto em Defesa do SUS envolve ações simples e objetivas, no sentido de reforçar o
SUS como política de governo e de defender os princípios da ética e da bioética, inscritos
na Constituição Federal.
B) O Pacto pela Saúde representa um exercício simultâneo de definição de prioridades
articuladas e integradas nos três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS
e Pacto de Gestão do SUS.
C) O Pacto de Gestão estabelece diretrizes para a gestão do SUS, com ênfase na
articulação inter-setorial; nos objetivos e resultados dos indicadores pactuados, bem
como nos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados.
D) O Pacto pela Saúde tem previstas revisões mensais, com ênfase na definição de
prioridades específicas dos gestores em cada esfera, que serão expressas em objetivos e
metas no Termo de Compromisso de Gestão.
E) O Pacto em defesa do SUS propõe consolidar e qualificar o programa da Saúde da
Família como o modelo de atenção à saúde do SUS, configurando esse modelo em um
sistema facilitador das redes de saúde.
63) Considere as afirmativas e assinale a opção correta. De acordo com o Art. 2º da lei
Federal 8142/90, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como 1.
despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da
administração direta e indireta; 2. investimentos previstos em lei orçamentária, de
iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; 3. investimentos
previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde.
A) 1, 2 e 3 estão corretas.
B) Apenas 2 está correta.
C) Apenas 3 está correta.
D) Apenas 1 está correta.
E) Apenas 1 e 2 estão corretas.
64) Lei que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de
Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências.
A) 8.080/90
B) 8.069/90
C) 8.142/90
D) 7.508/11
E) 8170/92
65) Além de estabelecer os gastos mínimos na saúde, a emenda constitucional (EC) 29,
regulamentada pela Lei Complementar n.° 141, de 16 de janeiro de 2012, define que os
recursos aplicados no setor sejam destinados às “ações e serviços públicos de acesso
universal, igualitário e gratuito.” Considera(m)-se gasto(s) em saúde
A) despesas em ações de saneamento básico.
B) compra de merenda escolar.
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C) ações de assistência social.
D) compra e distribuição de medicamentos.
E) pagamento de aposentadorias e pensões.
66) A Humanização, como um conjunto de estratégias para alcançar a qualificação da
atenção e da gestão em saúde no SUS, estabelece-se como a construção/ativação de
atitudes éticas, estéticas e políticas. Sobre a Política Nacional de Humanização (PNH),
considere as afirmativas e assinale a opção correta. 1. Entre os seus princípios
norteadores, destaca-se a valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas
de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de
compromissos/responsabilização; 2. Com a implementação do PNH, serão reduzidas as
filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo
baseados em critérios de risco; 3. A PNH tem como uma das metas a gestão participativa
dos seus trabalhadores e usuários, não incluindo a educação permanente aos
trabalhadores nas unidades de saúde; 4. A PNH preconiza que as unidades de saúde
garantam informações ao usuário, acompanhamento de pessoas de sua rede social (de
livre escolha) e os direitos do código dos suários do SUS; 5. A PNH deve fazer parte dos
planos estaduais e municipais dos vários governos, independentemente da aprovação
pelos gestores e pelos conselhos de saúde correspondentes.
A) 1, 2 e 3 estão corretas.
B) 1, 2 e 4 estão corretas.
C)1, 3 e 5 estão corretas.
D) 3, 4 e 5 estão corretas.
E) 2, 3 e 4 estão corretas.
67) Sobre a Vigilância Sanitária, considere as afirmativas e assinale a opção correta. 1.
Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da
saúde; 2. A Vigilância Sanitária abrange o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos,
da produção ao consumo; 3. A Vigilância Sanitária também abrange o controle da
prestação de serviços que se relacionam apenas de forma direta com a saúde.
A) Apenas 1 está correta.
B) Apenas 1 e 2 estão corretas.
C) Apenas 1 e 3 estão corretas.
D) Apenas 2 e 3 estão corretas.
E) 1, 2 e 3 estão corretas.
68) A Emenda Constitucional (EC) 29, regulamentada pela Lei Complementar n.° 141, de
16 de janeiro de 2012, atribui percentuais mínimos de investimento nos níveis federal,
estadual e municipal, nas seguintes proporções:
A) 15% da receita de cada esfera de governo.
B) 30% da receita do governo federal; 20% do estadual; 20% do Distrito Federal; 10% do
municipal.
C) a União aplica o valor empenhado no ano anterior mais, no mínimo, a variação
nominal do Produto Interno Bruto (PIB); os estados e o Distrito Federal, no mínimo, 12%
de sua receita; os municípios, no mínimo, 15%.
D) 10% da receita do governo federal; 20% do estadual; 20% do Distrito Federal; 30% do
municipal.
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E) a União aplica 30% do Produto Interno Bruto (PIB); os estados e o Distrito Federal, 12%
de sua receita; os municípios, 15%.
69) Maria, 75 anos, iniciou com quadro de Alzheimer há aproximadamente 10 anos. Há
um ano está acamada, não se comunica (gemente) e não controla os esfíncteres (usa
fraldas). Gilda, a filha, é a principal cuidadora e orgulha-se de, nesses anos todos, ter
conseguido cuidar da mãe sem que desenvolvesse escaras, sem necessitar de internação
por alguma infecção pulmonar ou urinária e conseguindo manter a alimentação pela
boca. Agora, durante a visita domiciliar, apresenta-se angustiada, acha que a mãe está
muito emagrecida e pergunta se não deveria se alimentar por sonda. Em relação à
nutrição da paciente e às vias de administração, assinale a opção correta.
A) Deverá ser dada preferência para a terapia nutricional via intravenosa nesse caso,
tendo em vista o quadro da paciente.
B) A gastrostomia poderia ser indicada se o suporte nutricional fosse por um tempo curto
e determinado.
C) Mesmo com demência grave, deve-se negociar com o cuidador a via oral, com
medidas comportamentais, como respeitar o seu ritmo de ingestão.
D) A nutrição e hidratação artificiais são indicadas para o caso, pois têm a vantagem de
oferecer poucos riscos, como infecções.
E) Nesse caso, deve-se evitar a distanásia, ou seja, o ideal é fazer todas as intervenções
médicas necessárias para que o quadro não progrida.
70) Maria, 75 anos, iniciou com quadro de Alzheimer há aproximadamente 10 anos. Há
um ano está acamada, não se comunica (gemente) e não controla os esfíncteres (usa
fraldas). Gilda, a filha, é a principal cuidadora e orgulha-se de, nesses anos todos, ter
conseguido cuidar da mãe sem que desenvolvesse escaras, sem necessitar de internação
por alguma infecção pulmonar ou urinária e conseguindo manter a alimentação pela
boca. Agora, durante a visita domiciliar, apresenta-se angustiada, acha que a mãe está
muito emagrecida e pergunta se não deveria se alimentar por sonda. Com relação ao que
pode ter contribuído para que Maria não desenvolvesse escaras (úlceras de decúbito),
assinale a opção correta.
A) Utilização de um colchão piramidal.
B) Mudança de decúbito de 8 em 8 horas.
C) Baixo peso e subnutrição, o que diminui a pressão nas áreas críticas.
D) Uso de hidratantes corporais.
E) Pouco tempo (1 ano de restrição ao leito).
71) Renato, 30 anos, veio procurar consulta com seu MFC, solicitando um check-up. É
músico, tabagista e, durante a consulta, o médico percebe que o motivo real pelo qual
Renato veio hoje foi a ansiedade gerada pelo fato de o avô ter morrido há 1 semana,
devido a metástases ósseas de um câncer de próstata. Nessa situação,
A) é importante acolher os receios do paciente e solicitar hemograma, glicemia de jejum,
perfil lipídico, verificar a pressão arterial e orientar atividade física regular.
B) é importante acolher os receios do paciente, orientar a deixar o tabagismo, verificar
pressão arterial e solicitar PSA e perfil lipídico.
C) é importante escutar a demanda e dialogar sobre o motivo da consulta. Nesse sentido,
ofertar o PSA, toque retal e orientar a cessação do tabagismo.
D) com base nas boas evidências disponíveis, solicitar PSA, perfil lipídico, verificar a
pressão arterial, aconselhar a deixar o tabagismo e discutir com ele sobre o uso de álcool.
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E) é importante realizar a escuta com empatia, discutir sobre os rastreios indicados,
aconselhar sobre tabagismo, hábitos de vida e prevenção de acidentes (maior causa de
morte e internação nessa idade).
72) Teresa, 34 anos, vai à UBS para coleta de citologia oncótica com a MFC Juliana que,
ao fazer o exame, apesar de ter colocado a paciente em posição ginecológica e ter se
certificado de que estava com a bexiga esvaziada antes do procedimento, tem dificuldade
para visualização do colo. A conduta mais adequada nesse caso é
A) retirar o espéculo e introduzir um de tamanho maior.
B) revisar se o posicionamento de Teresa está adequado e solicitar que ela tussa.
C) retirar o espéculo imediatamente, tranquilizar Teresa e solicitar ajuda de outro
profissional.
D) girar o espéculo rapidamente e procurar o melhor ângulo para visualizar o colo.
E) deitar a cabeceira da maca, reduzir a pressão abdominal e facilitar a exposição do colo.
73) O rastreamento de doenças é uma medida de prevenção secundária, ou seja, consiste
na investigação de pessoas assintomáticas em busca de condições clínicas, cujo
diagnóstico na fase assintomática promove benefícios em relação à fase sintomática. Os
rastreamentos normalmente são direcionados a grupos populacionais específicos, mas
algumas condições podem ser rastreadas na população em geral. Sobre indicações de
rastreamento, assinale a opção correta.
A) A mamografia anual está indicada como rotina para todas as mulheres, a partir dos 40
anos de idade, como medida de rastreamento do câncer de mama.
B) O rastreamento do câncer de colo uterino é feito através do exame citopatológico de
colo uterino, que deve ser realizado em todas as mulheres, a partir do início da vida
sexual.
C) A dosagem do PSA anual como medida de rastreamento do câncer de próstata em
homens, a partir dos 50 anos de idade, tem comprovada efetividade na redução de
mortalidade nesse grupo populacional.
D) O rastreamento do diabetes tipo 2 na população em geral pode ser realizado a partir
da glicemia de jejum, que deve ser solicitada anualmente para as pessoas acima dos 30
anos de idade.
E) Embora recomendada por algumas sociedades de especialistas, as melhores evidências
atuais não recomendam o rastreamento de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)
com espirometria para tabagistas assintomáticos.
74) Com relação à política de recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), é
correto afirmar que
A) os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento poderão ser exercidos em
regime de tempo integral ou parcial.
B) qualquer servidor poderá exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do
SUS, desde que haja compatibilidade de horário entre as jornadas de trabalho.
C) os servidores não poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimentodo
SUS.
D) é valorizada a dedicação exclusiva aos serviços do SUS.
E) tem como um de seus objetivos a organização de um sistema de formação de recursos
humanos em todos os níveis de ensino, exceto de pós-graduação.
75) A respeito do PSF, assinale a opção incorreta.
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A) A estratégia do PSF foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
B) Em janeiro de 1994, foram formadas as primeiras equipes de Saúde da Família.
C) A proporção média é de um Agente Comunitário de Saúde para 1000 pessoas
acompanhadas.
D) Deve prestar atendimento de bom nível, prevenindo doenças, evitando internações
desnecessárias e melhorando a qualidade de vida da população.
E) Cada agente decide a quantidade de pessoas que quer atender.
76) Segundo a Lei no 8142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), a Conferência de Saúde deve reunir-se a cada
A) ano.
B) dois anos.
C) três anos.
D) quatro anos.
E) cinco anos.
77) A direção do SUS é exercida no âmbito da União pelo(a)
A) Secretaria de Saúde.
B) Congresso Federal.
C) Ministério da Saúde.
D) Presidente da República.
E) Conselho Estadual.
78) Assinale a opção que indica o número máximo de pessoas pelo qual uma equipe de
saúde de família pode ser responsável.
A) 2500
B) 1500
C) 3500
D) 4500
E) 5500
79) Não se inclui entre os objetivos do Sistema Único de Saúde a
A) identificação dos fatores determinantes da saúde.
B) formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e
social, a redução de riscos de doenças e de outros agravos.
C) assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
D) divulgação dos fatores determinantes da saúde.
E) participação prioritária da iniciativa privada na assistência à saúde.
80) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único que visa
A) ao atendimento voltado para atividades preventivas.
B) ao atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo
dos serviços assistenciais.
C) apenas a ações de promoção da saúde.
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D) apenas a ações de prevenção secundária.
E) ao atendimento voltado apenas para as atividades assistenciais.
81) Mãe traz a filha de 11 anos à consulta com queixa de baixa estatura. Refere que
sempre notou que a filha era menor que as colegas de mesma idade, mas nunca se
incomodou com isso. A filha, porém, começou a se queixar, pois tem colegas que já estão
bem maiores e desenvolvidas, o que faz com que se sinta uma “bebê”. Idade óssea
compatível com 11 anos. A estatura de 1 ano atrás era de 123 cm (< Percentil 3). Estatura
do pai = 163 cm, estatura da mãe = 150 cm. Ao exame: E = 129 cm (< Percentil 3), Tanner
M2P1, sem alterações. Com relação a esse caso, assinale a opção correta.
A) A família deve ser tranquilizada por se tratar de baixa estatura constitucional.
B) Visto que a paciente não apresenta estigmas genéticos, não há necessidade de solicitar
cariótipo.
C) Provavelmente a criança tem uma baixa estatura não patológica.
D) Devem ser solicitadas dosagens de TSH, T4 livre e IGF1 devido à suspeita de
deficiência hormonal.
E) Deve ser solicitada RNM de hipófise pela suspeita de deficiência hormonal.
82) Mãe traz a filha de 6 a 9 meses para consulta médica por aparecimento de pelos
pubianos há 9 meses. Refere ter medo de que a criança menstrue cedo. Ao exame físico:
estatura no p75 (limite superior do canal familiar), peso no p50, estadiamento puberal
M1P2, sem outras alterações. Idade óssea de 8 anos. Diante desse quadro, quais exames
seriam necessários para elucidação diagnóstica?
A) Estradiol, 17OH-progesterona.
B) TSH e T4 livre.
C) Androstenediona, SDHEA, testosterona, 17OH-progesterona.
D) LH, FSH, estradiol.
E) LH, FSH, estradiol, androstenediona, SDHEA, testosterona.
83) Criança de 7 anos de idade é atendida no pronto-socorro por queixa de tosse seca e
febre baixa há cerca de 36 horas. Ao exame: afebril, dispneica leve, aumento de tempo
expiratório, murmúrio vesicular simétrico sem ruídos adventícios. Oximetria de 95%. A
mãe informa que a criança é portadora de asma e usa medicação inalatória contendo
corticoide e broncodilatador diariamente. Sua conduta deve ser
A) observar evolução e manter medicação em uso.
B) indicar beta2 de curta duração e corticoide oral, mantendo medicação em uso.
C) suspender medicação em uso e indicar beta2 de curta duração e corticoide oral.
D) aumentar dose da medicação em uso e observar evolução.
E) indicar beta2 de curta duração e corticoide oral e aumentar dose da medicação em
uso.
84) Recém-nascido de parto normal, IG de 39 semanas, bolsa rota no ato, sem
intercorrências durante o pré-natal e parto. Logo após o nascimento, apresentou
desconforto respiratório leve, FR de 88 ipm, imagem radiológica do tórax, apresentando
hiperinsuflação pulmonar, estrias peri-hilares e líquido nas fissuras interlobares. A
conduta é
A) oxigenioterapia e antibioticoterapia.
B) oxigenioterapia, antibioticoterapia e furosemida.
C) oxigenioterapia e sonda orogástrica.
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D) oxigenioterapia, sonda orogástrica e antibioticoterapia.
E) antibioticoterapia e furosemida.
85) Primigesta, 15 anos, idade gestacional de 38 semanas e 5 dias, sorologias negativas,
tipo sanguíneo A positivo e RN O negativo, com coombs direto negativo, sem
intercorrências durante o pré-natal. Parto normal, APGAR de 9 e 10 e peso de nascimento
de 3100g. Com 80 horas de vida, seu peso era de 2710g, e foi percebido que o RN
encontrava-se ictérico até zona IV de Kramer. A provável causa para essa icterícia é
A) excesso de produção devido a hemólise.
B) aumento da circulação entero hepática da bilirrubina.
C) deficiência na captação hepática.
D) diminuição da conjugação hepática da bilirrubina pelo leite materno.
E) deficiência na excreção hepática da bilirrubina.
86) Você foi chamado para recepcionar um RN que nasceu de parto normal com 40
semanas de idade gestacional. O líquido amniótico apresentava-se com mecônio espesso
3+. O paciente nasceu chorando forte, com tônus muscular em flexão e boa vitalidade.
Qual é a conduta correta?
A) Colocar RN em contato pele a pele com a mãe.
B) Colocar RN em berço aquecido e realizar aspiração das vias aéreas superiores.
C) Colocar RN em berço aquecido e realizar laringoscopia para intubação e aspiração
traqueal.
D) Colocar RN em contato pele a pele com a mãe e realizar aspiração das vias aéreas
superiores.
E) Realizar aspiração das vias aéreas superiores ao desprendimento do polo cefálico do
concepto.
87) Criança de 3 anos de idade estava brincando na creche quando começou a chorar
sem motivo aparente. Foi levada para a unidade de saúde. Durante a observação, evoluiu
com vômitos, agitação, lacrimejamento e sialorreia. Ao exame: regular estado geral,
sonolenta, frequência cardíaca de 71 bpm, frequência respiratória de 40 irm, pulsos finos
mas palpáveis, saturação de O₂ em ar ambiente 99%, pressão arterial 110x60. Exames
laboratoriais: glicemia 350 mg/dl. Quais são a hipótese diagnóstica e a conduta para o
caso?
A) Trata-se de uma cetoacidose diabética e deve ser iniciada hidratação, insulina regular e
controle rigoroso da glicemia.
B) Trata-se de uma provável intoxicação por produtos domissanitários, sendo necessária
lavagem gástrica e carvão ativado.
C) Trata-se de um traumatismo encefálico grave, sendo necessária intubação imediata e
manitol.
D) Trata-se de um acidenteescorpiônico grave, devendo ser imediatamente transferida
para centro de referência para soro específico.
E) Trata-se de um choque séptico compensado, devendo ser iniciada monitorização,
expansão com soro fisiológico e oxigênio.
88) Lactente de 18 meses dá entrada na emergência com quadro de tremores,
arresponsivo, com desvio ocular para cima, movimentos clônicos apenas no membro
superior esquerdo, cianose e sialorreia. Mãe relata que o lactente está com febre e
vômitos há 3 dias, tendo piorado hoje. Há cerca de 20 minutos, durante o pico febril de
39°C, iniciou com o quadro descrito. De antecedentes, refere que o pai da criança “teve
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crise convulsiva febril quando criança”. O lactente é prontamente atendido, sendo
necessária a administração de dipirona e diazepan (duas doses), com melhora do quadro.
Ao exame: regular estado geral, temperatura axilar 37,9°C, auscultar cardiopulmonar
normal. Exame neurológico: sonolento, sem sinais meníngeos. Quais são o diagnóstico e
a conduta corretos?
A) Crise convulsiva febril típica. Prescrever antitérmico e realizar o acompanhamento
ambulatorial.
B) Crise convulsiva febril complexa sem sequelas. Prescrever carbamazepina e encaminhar
ao neuropediatra.
C) Meningite. Realizar punção lombar para coleta e análise do líquor e iniciar
antibioterapia endovenosa.
D) Crise convulsiva febril familiar. Liberar e encaminhar o paciente para seguimento com
neuropediatra.
E) Epilepsia. Solicitar tomografia, iniciar carbamazepina profilaticamente e encaminhar ao
neuropediatra.
89) Criança de 6 anos, 25 kg, há 3 dias com quadro de diarreia sem sangue (4 episódios
por dia) e vômitos (6 a 10 episódios por dia). Compareceu ontem à UBS, onde foi
prescrito TRO (terapia de reidratação oral). Mãe retorna à mesma unidade referindo que
hoje a criança não está ingerindo nenhum líquido, está mais prostrada e não teve diurese.
Ao exame: MEG, afebril, olhos fundos, pulso fino, tempo de enchimento capilar de 5
segundos, choro sem lágrimas. Nessa unidade não é possível colher nenhum exame. A
conduta adequada é
A) iniciar plano B com TRO 100 ml/kg em 4 horas e passar ao plano A quando apresentar
duas diureses claras e melhora dos sinais de desidratação.
B) prescrever plano B endovenoso 150 ml/kg em 6 horas e passar ao plano A quando
apresentar diurese clara e melhora dos sinais de desidratação.
C) como apresentou vômitos, optar por plano B por gastróclise 50-100ml em 4 horas e
dar alta com duas diureses claras e melhora dos sinais de desidratação.
D) iniciar plano C com soro fisiológico 1 : 1 soro glicosado 5% – 20 ml/kg a cada 20
minutos, reavaliando após cada expansão.
E) expandir com soro fisiológico 20 ml/kg a cada 20 minutos, avaliando ausculta
cardiopulmonar após cada expansão.
90) Lactente masculino de 10 meses está com febre há 4 dias, sem alterações ao exame
físico. É atendido em pronto-socorro onde foram solicitados hemograma, urina 1 e
urocultura (saco coletor). Após 2 dias, retorna para reavaliação e resultados dos exames:
Hb 12, Ht 36, GB 13500 (Bast 3%, Seg 35%, Eos 1%, Linf 60%, Mo 1%), Plaq 200.000.
Urocultura positiva para E. coli com 50.000 colônias, 35 leucócitos/campo. A mãe relata
que após a consulta, há 2 dias, a criança apresentou exantema, e desde então não teve
mais febre, estando assintomática. Qual é a conduta adequada?
A) iniciar antibiótico para infeção urinária.
B) repetir urocultura com coleta por sonda vesical.
C) iniciar anti-histamínico.
D) tranquilizar a mãe e liberar a criança sem medicamentos.
E) pedir sorologia para dengue.
91) Adolescente de 12 anos dá entrada no pronto-atendimento após ter tomado todo o
Rivotril® da irmã como tentativa de suicídio, há 30 minutos. Ao exame, está em REG,
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corada, hidratada, sonolenta. Escala de Coma de Glasgow de 14. Frente a esse quadro de
intoxicação exógena, a conduta correta é
A) lavagem gástrica com soro fisiológico, hiperidratação, xarope de ipeca e internação
hospitalar.
B) lavagem gástrica com soro glicosado até sair limpo, passar carvão ativado e, após
melhora do quadro de sonolência, alta hospitalar.
C) lavagem gástrica com água destilada, passar carvão ativado, e manter a criança em
observação até melhora da sonolência.
D) lavagem gástrica com soro fisiológico, passar carvão ativado e internar
obrigatoriamente.
E) comunicar o CEATOX (Central de Intoxicações), dar água para beber, internar para
realização de endoscopia.
92) Lactente de 8 meses, sexo feminino, com quadro de febre há sete dias, apresentando
vômitos incoercíveis há 20 horas. A mãe da criança refere que a paciente teve infecção do
trato urinário há 4 meses. Exame físico: regular estado geral e palidez moderada. Exame
de urina (coletado por cateterismo vesical): leucocitúria 50.000/mL, hematúria 15.000/ml,
bacterioscopia com muitas bactérias. Qual é a conduta?
A) Solicitar internação hospitalar, hidratação venosa, início imediato de antibioticoterapia
endovenosa.
B) Solicitar internação hospitalar, hidratação venosa e aguardar resultado de urocultura
para iniciar antibioticoterapia.
C) Prescrever antibioticoterapia oral, antiemético e liberar com orientações.
D) Encaminhamento para nefrologia pediátrica, solicitar ultrassonografia de vias urinárias
para descartar malformações, antibioticoterapia oral e liberar com orientações.
E) Aguardar parecer da nefrologia pediátrica para traçar a conduta, já que se trata de uma
criança com infecção urinária de repetição.
93) Durante o atendimento, a mãe de uma criança do sexo feminino de oito anos queixa-
se de que a paciente é muito tímida e que vai muito mal na escola. Argumenta que a
menina é “uma idiota, burra como o pai”, que saiu de casa há́ mais de um ano. A mãe
refere também que a menina “vive cheia de piolhos”, pois se esquece de usar a
medicação recomendada pelos médicos, que ela deixa em casa para que a criança use
depois da escola. Quais são suas hipótese diagnóstica e conduta?
A) Trata-se de um caso de conflito familiar que deve ser prontamente encaminhado ao
psicólogo e para a assistente social da unidade básica.
B) Trata-se de um caso de abuso sexual pelo pai, a criança deve ser encaminhada para
internação e o conselho tutelar deve ser notificado.
C) Não há critérios para afirmar que há algum tipo de maus-tratos nesse caso, e a
conduta deve ser observação da família.
D) Trata-se de um caso de negligência e abuso psicológico, devendo o conselho tutelar
ser notificado e a família toda acompanhada.
E) Trata-se de um caso de negligência, devendo ser a criança internada e a guarda
entregue para o conselho tutelar.
94) Você está atendendo uma menina de 8 anos que apresenta edema generalizado,
hematúria macroscópica, hipertensão arterial, oligúria e bradicardia. Qual das
informações combina mais com esse quadro clínico?
A) A criança está com a vacinação atrasada.
B) A criança teve um resfriado comum na última semana.
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ç
C) A criança teve rinussinusite aguda há 2 semanas.
D) A criança teve amigdalite viral há 2 semanas.
E) A criança teve impetigo há 2 semanas.
95) Lactente de seis meses de idade com tosse, coriza e dificuldade para respirar, sem
tiragem, apresenta frequência respiratória de 60 irpm. Qual é o diagnóstico?
A) Rinussinusite
B) Asma
C) Pneumonia
D) Bronquiolite
E) Insuficiência respiratória aguda
96) No paciente descrita na questão anterior, seriam critérios de internação obrigatória,
exceto
A) idade.
B) derrame pleural.
C) hipóxia.
D) vômitos persistentes.
E) cuidador não confiável.
97) Menina, 4 anos de idade, é atendida na urgência com quadro de tosse, coriza e
cefaleia há 5 dias. Há doisdias tem febre aferida em 38,5°C que melhora com
antitérmicos comuns. A coriza passou de hialina para esverdeada desde ontem e está
mais abundante. Nega vômitos, diarreia ou manchas no corpo. Mãe refere cefaleia frontal
e prostração maior quando febril, e apesar de estar inapetente na maior parte do tempo,
quando afebril, mostra-se ativa e tranquila. Ao exame: BEG, corada, hidratada. Frequência
respiratória de 40 irm, frequência cardíaca de 100 bpm. Sem esforço. Murmúrio vesicular
presente e simétrico. Cornetos nasais hiperemiados, com secreção esverdeada.
Orofaringe hiperemiada, descarga nasal posterior ausente. Sem outras alterações ao
exame físico. Qual é o diagnóstico e qual conduta tomar?
A) Dengue, risco A; hidratação oral 60-80ml/kg em casa após teste rápido NS1 e prova do
laço negativos.
B) Rinossinusite viral; tratar com lavagem frequente das narinas com soro fisiológico e
antitérmico.
C) Pneumonia; tratamento ambulatorial com amoxicilina 10 dias, antitérmicos e reavaliar
em 48 horas.
D) Rinussinusite bacteriana; iniciar tratamento ambulatorial com amoxicilina por 14 dias e
antitérmicos.
E) Rinossinusite bacteriana; radiografar e iniciar amoxicilina por 14 dias ou azitromicina
por 5 dias.
98) Criança de 6 anos, 20 kg, chega ao pronto-atendimento com história de febre e
lesões vesiculosas há 1 semana. Mãe relata que o estado geral da criança vem piorando
progressivamente e que as lesões do couro cabeludo estão cada vez mais hiperemiadas e
purulentas. Ao exame: MEG, sonolenta, frequência cardíaca 130bpm, frequência
respiratória 42irpm, PA 72x40mmHg. Extremidades quentes, pulsos amplos, tempo de
enchimento capilar de 1 segundo. Qual é a conduta inicial adequada?
A) Iniciar ceftriaxone 100 mg/kg, infundir SF 300ml endovenoso em 5-15 minutos,
reavaliar.
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B) Acesso venoso ou intraóssea, infundir SF 300 ml endovenoso em 5-15 minutos,
reavaliar.
C) Abrir vias aéreas, intubar, iniciar ceftriaxone 100mg/kg, iniciar dopamina em veia
periférica.
D) Abrir vias aéreas , oferecer O2 em máscara 100%, infundir SF 400 ml em 5-15 minutos,
reavaliar.
E) Abrir vias aéreas, iniciar ventilação com ambu e máscara e oxigênio a 100%,
ceftriaxone, iniciar dopamina.
99) Menino de 7 anos caiu da parte superior do beliche durante o sono e foi
imediatamente levado ao pronto-atendimento por ter batido a cabeça durante queda. Ao
chegar, estava em BEG, corado, hidratado, algo sonolento, com hematoma occipital, sem
sangramento e sem crepitação. Escala de Coma de Glasgow de 15. Quais são a hipótese
diagnóstica e a conduta?
A) TCE leve, risco moderado. Tomografia de crânio. Se normal, observação por 12 horas.
B) TCE leve, risco leve. Observação por 12 horas e alta se não tiver intercorrências.
C) TCE leve, risco moderado. Radiografia de crânio, se normal, alta após 12 horas de
observação.
D) TCE moderado, risco baixo. Tomografia de crânio. Se normal, alta após 12 horas de
observação.
E) TCE leve, risco alto. Ressonância magnética de crânio. Se normal, observação por 12
horas.
100) Menino de 10 anos de idade é levado ao serviço de urgência com quadro de dor
progressiva, há 6 horas, no pênis. Ao exame, há aumento de volume da glande e cianose
distal. Quais são o diagnóstico e a conduta corretos?
A) Parafimose e devem ser prescritos cefalexina, antinflamatórios, gelo e observação.
B) Parafimose e deve ser encaminhado imediatamente para abordagem cirúrgica.
C) Balanopostite e deve ser prescrita pomada antibiótica por 10 dias e posterior redução
da fimose.
D) Balanopostite e deve ser tratado com metronidazol e cefalexina por 10 dias.
E) Infecção urinária e deve ser prescrito sulfametoxazol-trimetropin por 5 dias.
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D C C C E E E D A C D
B B D E C C C ! C C E
B A E A B B C D E ! C
A B B C A C B A D A C
! E A A D B ! E E C C
D C C D E B B A C D B
B C C A E B E D C D C
! E B C C B C B A D C
E D D A D E C A B D A
B
Legenda:
! Questão Anulada
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34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66
67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77
78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
100

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