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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DISCIPLINA DE TÉCNICAS E TEORIAS PSICOTERÁPICA ALLINE NATHIELE ALVES DE LIMA ANDREYNNA CELINA SOARES DE AMORIM DÉBORA ASSIS DOS SANTOS ELIDY LAYS DA CONCEIÇÃO SIMÃO LAYLA KAMILA SANTOS GALDINO REBECCA OLIVEIRA DE CARVALHO RENATA SANTOS SILVA THIAGO GOMES AZEVEDO WANESSA ESTHER INÁCIO DOS SANTOS LIMA PROJETO DE EXTENSÂO: RESSOCIALIZAÇÃO DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA PROMOÇÃO DE EMOÇÕES POSITIVAS NO ÂMBITO AFETIVO, SOCIAL E ECONÔMICO. Relatório de Disciplina Maceió 2023 ALLINE NATHIELE ALVES DE LIMA ANDREYNNA CELINA SOARES DE AMORIM DÉBORA ASSIS DOS SANTOS ELIDY LAYS DA CONCEIÇÃO SIMÃO LAYLA KAMILA SANTOS GALDINO REBECCA OLIVEIRA DE CARVALHO RENATA SANTOS SILVA THIAGO GOMES AZEVEDO WANESSA ESTHER INÁCIO DOS SANTOS LIMA PROJETO DE EXTENSÂO: RESSOCIALIZAÇÃO DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA PROMOÇÃO DE EMOÇÕES POSITIVAS NO ÂMBITO AFETIVO, SOCIAL E ECONÔMICO. Relatório de Projeto de Extensão apresentado ao curso de Psicologia, como parte dos requi- sitos necessários à obtenção de nota para conclusão da disciplina Técnicas e Teorias Psicoterapicas. Orientadora: Yana Santana Maceió 2023 RESUMO Este estudo de cunho descritivo e caráter exploratório trata-se de um projeto de extensão que busca analisar a ressocialização de mulheres em situação de vulnerabilidade e os desafios encontrados na promoção de emoções positivas no âmbito afetivo, social e econômico. Este trabalho tem como objetivo explorar as diferentes formas de violência enfrentadas pelas mulheres e compreender o impacto desta violência no seu bem-estar mental e emocional. Serão abordados temas como trauma, estresse pós-traumático, ansie- dade e depressão. Além disso, serão discutidas as barreiras que as mulheres enfrentam ao procurar ajuda, como medo, estigma e falta de recursos. Será dada ênfase aos serviços de apoio às mulheres vítimas de violência, como abrigos, linhas diretas e aconselhamento. Abordagens individuais e sociais para prevenção e intervenção que podem ajudar a reduzir a vulnerabilidade das mulheres à violência também serão exploradas. Este trabalho dará voz às mulheres que são vítimas e resistem à violência, compartilhando suas histórias, perspectivas e experiências com o intuito de promover a conscientização. Palavras-chave: Vunerabilidade. Violência. Mulheres. Afetivo. Social. Econômico. ABSTRACT This descriptive and exploratory study is an extension project that seeks to analyze the resocialization of women in vulnerable situations and the challenges encountered in promoting positive emotions in the affective, social, and economic spheres. This work aims to explore the different forms of violence faced by women and to understand the impact of this violence on their mental and emotional well-being. Topics such as trauma, post-traumatic stress, anxiety, and depression will be addressed. In addition, the barriers women face when seeking help, such as fear, stigma, and lack of resources, will be discussed. Emphasis will be placed on support services for women victims of violence, such as shelters, hotlines, and counseling. Individual and social approaches to prevention and intervention that can help reduce women’s vulnerability to violence will also be explored. This work will give voice to women who are victims and resist violence, sharing their stories, perspectives, and experiences in order to promote awareness. Keywords: Vunerability. Violence. Women. Affective. Social. Economic. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2 JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4 TEORIA COGNITIVA DE AARON T. BECK . . . . . . . . . . . . . . . . 11 5 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 6 RESULTADOS ESPERADOS E OBTIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 8 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 6 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a questão da ressocialização de mulheres em situação de vul- nerabilidade tem recebido atenção e importância crescentes. Mulheres com dificuldades sociais, emocionais e econômicas encontram-se em um contexto complexo, frequentemente encontram-se em ciclos de marginalização e exclusão, o que pode dificultar sua reintegração plena na sociedade. A ressocialização, nesse contexto, visa proporcionar às mulheres as ferramentas necessárias para a reconstrução de suas vidas, promovendo um ambiente afe- tivo, social e econômico saudável. Nessa circunstância, a promoção de emoções positivas desempenha um papel crucial na ressocialização, possibilitando que possam reconstruir suas vidas e alcançar uma realidade mais saudável e satisfatória. A ressocialização de mulheres em situação de vulnerabilidade requer uma aborda- gem multifacetada que aborde os desafios que elas enfrentam não apenas em relação à sua trajetória criminal por exemplo, mas também no âmbito emocional, social e econômico. Deve-se reconhecer que a vulnerabilidade dessas mulheres inúmeras vezes decorre de ante- cedentes de violência, abuso, pobreza e falta de oportunidades, o que pode afetar de forma negativa sua saúde mental, independência financeira, autoestima, relações interpessoais e perspectivas de futuro. Entretanto, deve-se reconhecer que promover emoções positivas nestes contextos do processo de ressocialização é um desafio complexo, muitos obstáculos podem dificultar esse processo, como o estigma social associado à criminalidade, a escassez de recursos e oportunidades, bem como as próprias dificuldades emocionais enfrentadas pelas mulheres. Todavia, a superação desses estigmas, a construção de relacionamentos afetivos saudáveis, o fortalecimento da rede de apoio social e a conquista da liberdade e autonomia financeira são pontos essenciais para o sucesso da reinserção dessas mulheres na sociedade. Segundo Yunes e Szymanski, vulnerabilidade refere-se aos indivíduos e as suas suscetibilidades ou predisposições a respostas ou consequências negativas. (R. Janczura, 2012.) As múltiplas formas de violência contra as mulheres estão baseadas ainda em sistemas de desigualdades que se retroalimentam, sobretudo em relação às questões de gênero, de desigualdades que se retroalimentam, sobretudo em relação às questões de gênero, raça, etnia, classe, orientação sexual e identidade de gênero. (Marai Larasi, Coalizão de Combate à Violência contra Mulheres). Levando-se em consideração discursões sobre a criação de novas leis mais rígidas para a proteção das mulheres e de seus direitos, ou alterações nas já existentes, como por exemplo o PL 85/2023 prevê que, se o estupro for cometido em hospital com abuso de poder ou confiança, a punição será 50% maior do que prevê a legislação atual. (Fonte: Agência Senado, 2023), a violência contra as mulheres tem sido uma persistente preocupação em diversas sociedades ao redor do mundo. O conceito de violência contra as mulheres, adotado pela Política Nacional, fundamenta-se na definição da Convenção de Belém do Pará (1994), segundo Capítulo 1. Introdução 7 a qual a violência contra a mulher constitui “qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado” (Art. 1°).A definição é, portanto, ampla e abarca diferentes formas de violência contra as mulheres, tais como: 1) A violência doméstica ou em qualquer outra relação interpessoal, em que o agressor conviva ou haja convivido no mesmo domicílio que a mulher e que com- preende, entre outras, as violências física, psicológica, sexual, moral e patrimonial (Lei 11.340/2006); 2) A violência ocorrida na comunidade e seja perpetrada por qualquer pessoa e que compreende, entre outros, violação, abuso sexual, tortura, tráfico de mulheres, prostituição forçada, sequestro e assédio sexual no lugar de trabalho, bem como em instituições educacionais, estabelecimentos de saúde ou qualquer outro lugar; 3) A violência perpetrada ou tolerada pelo Estado ou seus agentes, onde quer que ocorra (violência institucional). (Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) Essa violência está frequentemente implantada na desigualdade de gênero, normas sociais, culturais e sistemas que se perpetuam de forma a discriminar e oprimir as mulheres. A predisposição das mulheres à violência refere-se às condições estruturais, institu- cionais e culturais que aumentam o risco de violência contra as mulheres e frustrando seu acesso à justiça. Condições essas que englobam uma ampla gama de áreas, incluindo o sistema jurídico, políticas governamentais, serviços de apoio e conscientização social. Estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial Capítulo II, art. 7º, incisos I, II, III, IV e V. (PENHA, Maria da. Sobrevivi. . . posso contar. 2. ed. Fortaleza: Armazém da Cultura, 2012). Esses atos decorrem de diversas formas, como violência financeira, que se trata de quando o outro retém de alguma forma os cartões e dinheiro da vítima por crer que é seu dono e portanto seu administrador financeiro; violência patrimonial, quando o agressor quebra itens pertencentes a vítima; agressão sexual, como o estupro; exploração, como trabalho forçado, seja de natureza sexual ou não; e assédio. Essas práticas não só cau- sam danos físicos e psicológicos, mas também impactam negativamente a participação dessas mulheres na sociedade, restringindo suas oportunidades de emprego, educação, participação política e desenvolvimento pessoal. Este trabalho pretende explorar os desafios enfrentados na promoção de emoções positivas no âmbito emocional, social e econômico no processo de ressocialização de mulheres em situação de vulnerabilidade. Com uma melhor compreensão acerca das complexidades envolvidas na ressociali- zação de mulheres em situações de vulnerabilidade e as barreiras enfrentadas na promoção de emoções positivas nas esferas afetiva, social e econômica, pode-se desenvolver solu- ções mais eficientes e inclusivas, de forma a proporcionar a essas mulheres oportunidades reais de uma reintegração plena na sociedade. 8 2 JUSTIFICATIVA A violência é um fenômeno complexo que trata de questões antigas, que tem acom- panhado a história da humanidade através de diversas facetas. Esse fenômeno, em alguma medida, manifesta-se ao nosso redor, dia a dia, seja no trabalho, na rua nos lugares de lazer desde nossos primeiros passos enquanto seres humanos. Esta pesquisa contribui numa esfera abrangente e de grande importância para a psicologia. Trata de como a violência sexual, física, moral e psicológica é um tema atualmente em evidência no meio ao qual estamos inseridos e como a psicologia trabalha para atender as necessidades destas mulheres em situação de Vulnerabilidade à violência. A violência é um fenômeno complexo. Não é possível ser simplista, utilizando-se justificativas de causa e efeito para um evento que trata de questões sociais e históricas. Ao falar de violência, seja ela da natureza que for, trata-se de uma relação, além da de vítima e agressor ou vítima e culpado, mas que aborda diversos eventos, que se entrelaçam e constituem uma rede que não irá se desfazer simplesmente ao puxar do primeiro fio. Para atender esta demanda relacionadas aos tipos de violência contra a mulher, infelizmente grande, foi criada a lei 11.340/06, a Lei Maria da Penha, que busca dar voz às mulheres vítimas de violência doméstica. Esta lei tipifica os tipos de violência contra a mulher no seu Art. 7o como: I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipula- ção, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (Redação dada pela Lei nº 13.772, de 2018) III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. (Lei Maria da Penha. Artigo 7 da Lei nº 11.340 de 07 de Agosto de 2006. JusBrasil.) Não há condição de gênero que determina a existência desse tipo de violência, mais frequentemente, no espaço socialmente estabelecido para as mulheres: o Capítulo 2. Justificativa 9 espaço privado, a família, o domicílio. Nesse caso, o agressor deixa de ser um estranho e passa a ser alguém com quem a mulher tem alguma ligação afetiva: parceiro, pai, padrasto ou outro familiar (Giffin, 1994), sendo que parceiros ou ex-parceiros são os autores da violência em aproximadamente 70% das denúncias registradas nas Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) (D’Oliveira e Schraiber, 2000). Entretanto A psicologia trabalha em diversos serviços que atendem diretamente as mulheres em situação de violência, geralmente compostos por equipe multidisciplinar, como Centros de Referências da Mulher, CRAS, CREAS, Unidades de Saúde, hospitais, Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e DEAMs. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) em 2016, por meio da nota técnica de orientação profissional, reiterou o compromisso social e ético da profissão, prevendo a quebra do sigilo em casos de VCM considerados graves, a notificação compulsória e a comunicação externa para os órgãos de proteção às mulheres (CFP, 2016). Nesse contexto, é importante a oferta de espaço de acolhimento e escuta qualificada, tanto para as mulheres quanto para os autores da agressão (CFP, 2013). A problemática demanda que a Psicologia repense práticas e intervenções, buscando analisar o conceito de gênero como constructo social e aliando os conhecimentos psicológicos às perspectivas sócio-históricas. Partindo desses aspectos, o estudo investigou as experiências de mulheres neste âmbito público de enfrentamento à violência contra mulheres âmbitoda saúde, assistência social, segurança e justiça. Buscando compreender o conceito das experiencias sofridas com relação ao contexto cultural, politico e histórico no meio o qual estão inseridos. 10 3 OBJETIVO Explorar as várias formas de violência às quais as mulheres estão expostas, incluindo violência doméstica, abuso sexual, assédio e violência no ambiente de trabalho, compre- endendo como a violência afeta a saúde mental e emocional das mulheres, explorando questões como trauma, estresse pós-traumático, ansiedade e depressão. Discutindo os obstáculos que as mulheres enfrentam ao buscar ajuda, como medo, estigma e falta de recursos, enfatizando os serviços de apoio disponíveis para mulheres vítimas de violência, como abrigos, linhas diretas de apoio e serviços de aconselhamento psicológico. Examinar métodos de prevenção e intervenção, tanto individuais quanto sociais, que podem ajudar a diminuir a vulnerabilidade programática das mulheres à violência. promo- vendo a solidariedade e o apoio mútuo entre elas, promovendo redes de empoderamento e suporte explorando as várias formas de violência. Dar voz às mulheres que vivenciaram vulnerabilidade e àquelas que estão lutando para combater essa violência, compartilhando suas histórias, perspectivas e experiências e promovendo a conscientização sobre a sua importância do apoio da sociedade em geral na luta contra a violência, incentivando a adoção de uma postura ativa e de solidariedade para com as mulheres em situação de vulnerabilidade. Concluir a entrevista e palestra fornecendo informações e recursos para aqueles que desejam aprender mais sobre a vulnerabilidade das mulheres e se engajar na promoção da igualdade de gênero e no combate à violência. 11 4 Teoria Cognitiva de Aaron T.Beck A terapia cognitiva baseia-se na hipótese de que a percepção que as pessoas têm dos eventos influencia emoções e comportamentos (Beck, 1997). Portanto, nesta teoria, o principal foco de estudo é o pensamento. Beck (1997) propõe três níveis cognitivos: um primeiro nível superficial que é composto de pensamentos automáticos, que são aqueles que aparecem mais frequentemente e brevemente, um segundo nível de crenças intermediárias que são formadas por atitudes, regras e suposições, e um terceiro nível mais rígido de crenças centrais que são globais e supergeneralizadas. As crenças centrais surgem desde os primeiros estágios do desenvolvimento hu- mano e são resultados da interação com o mundo e com as outras pessoas. Crenças centrais influenciam a formação de crenças intermediárias subsequentes e ambas produ- zem pensamentos automáticos relacionados. Nesse referencial teórico, durante o desenvolvimento formam-se padrões de inter- pretações relativamente estáveis e organizados que são chamados de esquemas. Estes ajudam a pessoa a selecionar estímulos relevantes do ambiente e associar com dados armazenados na memória para que facilite a interpretação. Os esque- mas estão prontos para lidar com situações regulares e também podem funcionar como estados de ativação cognitiva que ocorrem quando um indivíduo se prepara para lidar com alguma situação específica. Neste último caso, chama-se estado de prontidão cognitiva. Caso este estado persista, mesmo com alteração de esti- mulação, em outras situações, significa que um modo está ativado. Como em um ciclo, sempre que este modo for ativado, os esquemas e os estados de prontidão cognitiva correspondentes também serão e assim os pensamentos automáticos serão disparados (Rangé, 2001; Beck, 1997). As crenças centrais são compostas de entendimentos profundos e fundamentais, podendo também ser chamadas de —nucleares. Estas são as mais difíceis de serem modificadas, pois vão sendo constituídas desde as primeiras relações com o mundo durante a infância e assim tornam-se o principal foco da terapia cognitiva, já que o objetivo desta é entender o modo como as pessoas interpretam as situações e como se sentem. A partir da interação com o ambiente e com os outros, as pessoas formam crenças que variam em precisão e funcionalidade. Por mais que seja difícil modificar crenças centrais, pode-se iniciar com a identificação dos pensamentos automático para posteriormente trabalhar a modificação de crenças intermediárias e nucleares.A modificação de crenças nucleares dis- funcionais permite que os pacientes se tornem menos propensos a apresentarem recaídas nas situações futuras (Beck, 1997). É fundamental a compreensão das crenças centrais para o entendimento do que está no núcleo da cognição do agressor, e deste modo possibilitar o desenvolvi- mento de programas preventivos tanto com o agressor, quanto com crianças que costumam presenciar cenas de violência dentro da própria família, pois veremos mais adiante que este é considerado um fator de risco para a violência conjugal futura. A intervenção precoce favorece a modificação de padrões cognitivos dis- funcionais. Para os agressores, aprender a identificar os sinais que antecedem o comportamento violento pode fazê-los evitar a concretização do ato, se estiver claro o núcleo de sua atitude. ( Lantyer. A., As crenças envolvidas na agressão do homem à parceira de ordem íntima.) Capítulo 4. Teoria Cognitiva de Aaron TBeck 12 As crenças intermediárias surgem a partir da tentativa de dar sentido ao nosso ambiente, sendo mais enraizadas do que o pensamento automático e também responsáveis diretas por eles. Os pensamentos automáticos não são necessariamente conscientes, é mais comum que a pessoa tenha consciência da emoção decorrente deles, como ansiedade, tristeza, raiva, porém podem tornar-se conscientes a partir do processo terapêutico. Ao descobrir as crenças subjacentes relacionadas, os pensamentos automáticos podem ser previstos. O objetivo da terapia cognitiva é identificar os pensamentos automáticos disfuncionais (distorcem a realidade, causam muito sofrimento ou interferem em alguma capacidade do paciente) que são quase sempre de conteúdo negativista (Beck, 1997). Cabe um exemplo prático sobre o modelo cognitivo: uma pessoa pode ter como crença central: —Sou incapaz de ser amado. Essa crença pode levar a crenças intermediárias tais como: —Se eu deixar minha esposa sair de casa, ela irá encontrará outro homem —Devo controlá-la de perto, pois ela sempre será minha. Deste modo, pensamentos automáticos que podem surgir estão relacionados à possibilidade de ser traído ou abandonado pela esposa, como quando a esposa atende ao telefone: —Ela só pode estar com outro Ou quando a mesma chega atrasada do trabalho: —Certamente ela me traiu. Outras pessoas teriam pensamentos diferentes, portanto podemos observar como a crença central interfere no modo do indivíduo estruturar a realidade. Neste caso, ele se sente desconfiado e com raiva favorecendo a emergência de comportamentos agressivos direcionados a parceira íntima. Ainda mais difícil pode ser modificar esses padrões cognitivos que foram formados desde a infância e reforçados até a idade adulta. Para que isso aconteça é necessária uma boa aliança terapêutica, motivação do paciente, principalmente fora do contexto terapêutico, e que os problemas sejam facilmente identificáveis pelo paciente. 13 5 Metodologia A pesquisa foi conduzida de forma qualitativa, por meio de questionário. A violência contra a mulher é um dos problemas mais urgentes e persistentes da nossa sociedade. Apesar dos avanços significativos em busca da igualdade de gênero, mulheres em todo o mundo ainda enfrentam diferentes formas de violência e uma delas é a violência doméstica. O trabalho foi realizado na Casa Betânia, localizada no bairro do Benedito Bentes, em Maceió, dando destaque às falas das mulheres, que foram essenciais para o desenvol- vimento deste projeto. Foram realizadas entrevistas individuais com mulheres vítimas de violência, e que seencontravam em situações de vunerabilidade ecônomica e emocional. Na primeira etapa ocorrida no dia 08/05/2023 fora realizada uma visita em grupo à instituição, buscando ouvir as experiências das mulheres presentes e as barreiras que enfrentam ao buscar ajuda, proteção e abrigo. Foi feita uma breve explicação sobre o propósito da presença de grupo, seguida da aplicação de um questionário, no qual haviam perguntas com intuito de coletar informações pessoais, como idade, situação do local que moram, quantidade de filhos, nivel de escolaridade e se algum familiar as ajudava de alguma forma. A psicóloga responsável foi informada sobre o questionário e sua finalidade, porém não esteve presente durante as entrevistas. O grupo foi encaminhado para o refeitório, onde as vinte e seis mulheres residentes estavam reunidas para a conversa. Todas as mulheres presentes na instituição naquele momento participaram. O grupo iniciou a interação explicando o motivo da visita e, em seguida, o questionário foi explicado e aplicado. Ofereceu-se ajuda para que as mulheres pudessem ler e responder às perguntas. Durante a visita, e até mesmo após a saída do grupo, algumas mulheres insistiram em marcar suas folhas, como forma de se sentirem integralmente participantes do projeto. Vale ressaltar que algumas mulheres inicialmente se recusaram a participar, enquanto outras estavam relutantes, mas no final acabaram se aproximando e preenchendo o questionário. Após a conclusão, as folhas foram recolhidas, o grupo agradeceu pela presença e se despediu. Fora feita uma promessa de retorno no decorrer dos próximos dias, e observou-se que as mulheres demonstraram entusiasmo com o retorno, mesmo as que inicialmente estavam relutantes em participar. A psicóloga orientou que as pastas das mulheres fossem preenchidas com a data da visita e uma descrição do que foi realizado, a fim de manter um registro adequado. No dia 15/06/2023, ocorreu a segunda visita, na qual foi realizada uma dinâmica denominada Escolha e resolução de labirintos. O objetivo dessa atividade era promover uma reflexão sobre a fluidez da vida e como as pessoas tendem a ficar paralisadas ao se limitarem a uma única alternativa, quando, na verdade, existem inúmeras possibilidades. Os materiais utilizados foram papel e lápis de cor. Um dos integrantes do grupo iniciou a dinâmica distribuindo duas folhas A4, cada Capítulo 5. Metodologia 14 uma contendo um tipo de labirinto. Em um dos labirintos, havia apenas uma saída, enquanto o outro apresentava várias saídas. Todas as mulheres tiveram a oportunidade de resolver o labirinto de sua escolha, independentemente da opção feita. Aquelas que escolheram o labirinto 1 foram questionadas sobre os motivos que as levaram a tomar essa decisão, sendo estimuladas pelo membro do grupo a refletir sobre sua escolha. Em seguida, todas as mulheres que escolheram o labirinto 1 foram posicionadas em uma fila e receberam o mesmo brinde como recompensa. Posteriormente, foi a vez das mulheres que optaram pelo labirinto 2. O integrante do grupo distribuiu três fichas para cada participante. Cada mulher escolheu uma ficha e informou ao integrante o número da ficha selecionada. Cada ficha representava um brinde diferente, que foi entregue à participante correspondente. Após a dinâmica, foi realizada uma roda de conversa com o objetivo de conscientizar sobre a violência contra a mulher e discutir como essa problemática afeta suas vidas sociais e financeiras. Perguntas foram feitas para estimular uma troca de experiências sobre o assunto, tornando a discussão mais dinâmica e buscando encorajar as mulheres a compartilharem suas próprias situações de violência. Algumas delas contaram um pouco de suas histórias, explicaram o motivo pelo qual buscaram acolhimento na instituição e compartilharam seus planos para o futuro ao sair do local. 15 6 Resultados Esperados e obtidos O projeto desenvolvido na Casa Betânia, voltado para mulheres em situação de vulnerabilidade, desempenha um papel fundamental ao abordar temas como escolhas e violência contra a mulher. Essas questões têm um impacto profundo na vida das mulheres e na sociedade como um todo, e é por isso que a intervenção psicológica nesse contexto é de extrema importância. O tema das escolhas é central, pois muitas vezes as mulheres em situação de vulnerabilidade se veem diante de opções limitadas e difíceis, em algumas situações acreditam não ter saída. Através do questionamento e reflexão sobre suas escolhas, a intervenção possibilita que essas mulheres adquiram uma compreensão mais ampla de suas decisões. Em uma roda de conversa, foram abordados dados e recursos relacionados à violência contra a mulher, discussão do tema e estratégias de prevenção. Como resultado, observou- se um aumento na conscientização das mulheres sobre a importância de escolhas reflexivas, o desenvolvimento do pensamento crítico, uma maior compreensão dos diferentes tipos de violência, além do fortalecimento do empoderamento pessoal. Os impactos sociais dessas intervenções são significativas. Ao promover o empo- deramento pessoal e o desenvolvimento de habilidades, o projeto ajuda as mulheres a romperem o ciclo da violência e a tomar decisões que melhorem sua qualidade de vida. Além disso, a conscientização gerada pela roda de conversa e a disseminação de infor- mações sobre violência contra a mulher contribuem para a transformação de atitudes e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Em suma, o projeto desenvolvido na Casa Betânia desempenha um papel vital na promoção do empoderamento e na conscientização sobre violência de gênero. Na importância das escolhas como indivíduo, e como cada uma delas refletem em suas vidas. Ao abordar os temas, se destaca a importância do trabalho do psicólogo nesse ambiente. 1) Resultados esperados: Objetivo 1: Promover reflexão sobre o tema “Escolhas” entre as mulheres em situação de vulnerabilidade. Objetivo 2: Estimular o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de fazer escolhas e perceber diferentes caminhos. Objetivo 3: Fornecer informações sobre violência contra a mulher e discutir formas de prevenção. Capítulo 6. Resultados Esperados e obtidos 16 2) Atividades realizadas Visita 1: Aplicação de questionário sobre o tema “Escolhas” às mulheres na Casa Betânia. Coleta de suas perspectivas, experiências e opiniões em relação ao tema. Visita 2: Dinâmica do labirinto, na qual as mulheres tiveram que escolher entre o caminho mais fácil e o mais difícil, onde lidavam com diferentes resultados. Discussão sobre as implicações de cada escolha. Roda de conversa focada na violência contra a mulher. Compartilhamento de infor- mações, estatísticas e recursos relacionados ao tema. Enfatizando sobre as escolhas a serem tomadas, o encorajamento do empoderamento pessoal e discussão de estratégias de prevenção. 3) Resultados obtidos Resultado 1: As mulheres demonstraram maior consciência sobre a importância e consequências sobre suas escolhas, reconhecendo que nem sempre a opção mais fácil é a melhor. Resultado 2: Foi observado um aumento na participação ativa das mulheres nas discussões, indicando um desenvolvimento do pensamento crítico e uma maior confiança em expressar suas opiniões. Resultado 3: As mulheres relataram um aumento na compreensão dos diferentes tipos de violência contra a mulher e dos recursos disponíveis para buscar ajuda e apoio. Resultado 4: Foi observado um fortalecimento do empoderamento pessoal, com algumas mulheres expressando a intenção de refletir melhor sobre suas decisões, afim de uma melhor qualidade de vida. 17 7 Considerações finais A ressocialização das mulheres vítimas de violência é algo imperativo para a comu- nidade, como forma de ajudá-las a se recuperarem dos extensos danosfísicos, emocionais e financeiros infligidos. Um lembrete comovente de que a violência de gênero não ape- nas deixa marcas de danos físicos, mas também inflige profundas feridas emocionais e financeiras. Mulheres vítimas de violência lidam com uma série de emoções, incluindo medo, raiva, vergonha e culpa. A provação que eles suportam pode desencadear condições psicológicas como depressão, ansiedade e TEPT, impactando significativamente seu bem- estar mental e padrões de vida. Para ajudar essas mulheres a restaurar sua estabilidade emocional, é vital iniciar um programa de ressocialização que envolva aconselhamento, terapia e suporte emocional. Essa estrutura pode ajudar a reconstruir sua confiança, saúde emocional e autoestima. Vítimas femininas de violência enfrentam devastação financeira à medida que são privadas de suas fontes de renda e muitas vezes enfrentam desemprego devido a ferimentos. A dependência financeira dos agressores e a perda de bens e moradia podem levar à insegurança econômica e até mesmo à falta de abrigo e alimentação. A ressocialização busca combater essas consequências, fornecendo treinamento profissional, assistência na busca de emprego e apoio para o estabelecimento de pequenos negócios, capacitando as mulheres a conquistarem a independência financeira e a reconstruírem suas vidas. Em última análise, a ressocialização é um processo complexo e integrado que reconhece as dificuldades das experiências das vítimas de violência. É necessário um esforço conjunto da sociedade, governos, organizações não governamentais e profissionais da área para fornecer apoio adequado, serviços de qualidade e políticas eficazes. Pôde-se considerar que o projeto contribuiu para a conscientização não só para mulheres em situação de vulnerabilidade, mas para todas as mulheres presentes na Casa Betânia. Acreditamos ainda na importância da instituição continuar conscientizando essas mulheres que lá residem, para que consigam concluir com exatidão esse processo de ressocialização. 18 8 Referências Agência Senado. “Novos Projetos Reforçam Pauta de Proteção E de Direitos Da Mu- lher.” Senado Federal, 27 fev 2023, www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/02/27/novos- projetos-reforcam-pauta-de-protecao-e-de-direitos-da-mulher. Acesso em 20 de junho de 2023. BLAY, E. A.. (2003). Violência contra a mulher e políticas públicas. Estudos Avan- çados, 17(49), 87–98. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-4014200300030000 6 BRASIL. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm. Acesso em: 27 jul. 2018. CAMPOS, B., TCHALEKIAN, B., & PAIVA, V.. (2020). Violência contra a mulher: vulnerabilidade programática em tempos de sars-cov-2/ covid-19 em São Paulo. Psicologia & Sociedade, 32, e020015. 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Acesso em: 8 jun. 2023. http://www.scielo.br/ ALLINE NATHIELE ALVES DE LIMA ANDREYNNA CELINA SOARES DE AMORIM DÉBORA ASSIS DOS SANTOS THIAGO GOMES AZEVEDO WANESSA ESTHER INÁCIO DOS SANTOS LIMA Relatório de Disciplina ALLINE NATHIELE ALVES DE LIMA ANDREYNNA CELINA SOARES DE AMORIM DÉBORA ASSIS DOS SANTOS THIAGO GOMES AZEVEDO WANESSA ESTHER INÁCIO DOS SANTOS LIMA Maceió 2023 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4 TEORIA COGNITIVA DE AARON T. BECK . . . . . . . . . . . . . . . . 11 5 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 6 RESULTADOS ESPERADOS E OBTIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 8 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 2 JUSTIFICATIVA 3 OBJETIVO 4 Teoria Cognitiva de Aaron T.Beck 5 Metodologia 6 Resultados Esperados e obtidos 1) Resultados esperados: 2) Atividades realizadas 3) Resultados obtidos 7Considerações finais 8 Referências
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