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Júlia Assis Silva - Turma IV alfa DEGENERAÇÃO AXÔNICA E REGENERAÇÃO NEURAL Embriologia CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ● Lesões nos corpos celulares causam morte celular. ○ Lesões na região do SNC. ● Quanto mais próximo à terminação nervosa mais chances de regenerar. ● Quando falamos em regeneração no sistema nervoso periférico é diferente do que no SNC. ○ É mais fácil regenerar no SNP. ● Células envolvidas no SNP: neurônios, células de Schwann, macrófagos. ● Neuroplasticidade: capacidade do neurônio em ter maleabilidade na sua morfofunção. ○ Criar novas vias de comunicação. ● No SNC, a depuração ineficiente dos resíduos de mielina, devido ao acesso limitado dos macrófagos, a atividade fagocítica ineficiente da micróglia e a formação de uma cicatriz derivada dos astrócitos restringem seriamente a regeneração nervosa. ○ No SNC é a micróglia que fica responsável pela depuração dos resíduos, só que ela é lenta. Quando o axônio quer crescer não dá tempo. ● Deneração walleriana: usado para indicar da onde a degeneração vai até o ● Degeneração traumática: não é degeneração de morte tecidual. O núcleo não tem mais percepção da necessidade de expressão gênica e se coloca periférico, não tem atividade mais. ● A sinalização retrógrada para o corpo celular de um nervo lesionado causa alteração na expressão gênica, que inicia a reogarnização do citoplasma perinuclear. ● No SNP, as células de Schwann dividem-se e desenvolvem bandas celulares que ligam uma cicatriz recém-formada e direcionam o crescimento e novos prolongamentos nervosos. 1 ● Bandas de bunger: tentativa do axônio de crescer em diferentes direções. A direção predominante é aquela que encontrar o trajeto deixado pelas células de Schwann. ● Qd o axônio cresce tem a reorganização das células de Schwann e mielinização. ● Se o contato físico entre um neurônio motor e o seu músculo for restabelecido, em gerall, a função também é restabelecida. ● Macrófago faz llimpeza, depuração, dos restos axonais e mielinicos. ● Nem toda regeneração em SNP da certo, depende de onde lesionamos. ● SNC: oligodendrocito sofre desprendimento do axônio→morre. ○ Em oligodendrócitos o resultado do desprendimento é a morte, oq ue é um problema pois ele gera mielinização para outros axônios, então qd ele desprende de um ele para de gerar mielinização dos outros. ○ poucos macrófagos conseguem adentrar SNC, o que compromete a limpeza dos resíduos dos axonios de neurônios e incapacidade de regeneração. ○ Gliose: proliferação de células da glia. Durante degeneração e tentativa de regeneração falha ocorre gliose de astrócitos para ocupar os espaços que antes eram ocupados pelos elementos perdidos, neurônios e oligodendrócitos. ● Órgãos imunoprivilegiados: órgãos onde não o sistema imune não age tanto. Encéfalos. ○ Ponto desfavorável: não temos sistema imune atuante. Se colocássemos muitos macrófagos ocorreria um processo inflamatório intensificado que não seria barrado pois não teria quem fizesse isso. ○ Quando perdemos um neurônio não inflamamos e prejudicamos os demais. ○ Dessa forma, evolutivamente nosso cérebro escolheu não inflamar do que inflamar e matar outros neurônios. BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA ● Onde está localizada? Sistema nervoso central. ○ Barreira hematoneural: está no sistema nervoso periférico. ● Qual sua constituição celular? Voltado para o sangue temos a célula endotelial, é 2 a primeira célula a constituir a barreira, pericito (está externamente localizada à célula endotelial), pés vasculares dos astrócitos (não é todo o astrócito que forma a terceira camada). ○ A primeira célula que barra a passagem é a célula endotelial. ○ A segunda é o pericito e a terceira são os pés vasculares dos astrócitos. ■ Tipo celular: astrócito. Composição: pé vascular de astrócitos. ● Importância: é uma barreira que se comporta como uma membrana seletiva. ○ Não posso denominá-la como uma membrana seletiva. ○ Faz a seletividade daquilo que entra no tecido nervoso e o que sai dele para a corrente sanguínea. ○ Impede a entrada de microorganismos do sistema circulatório para o sistema nervoso. ● ENDOTÉLIO DA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA 3 ● A célula endotelial de um capilar comum pode apresentar fenestrações, intercelulares ou na própria morfologia celular. ○ Espaços intercelulares para causar transmigração de células de defesa, por exemplo. ● Os endotélios dos capilares encefálicos apresentam três características que os diferenciam dos endotélios dos demais capilares e que se relacionam com o fenômeno de barreira. ● Capilares comuns também têm vesículas pinocitóticas para adentrar com o volume de substâncias necessárias para a célula, mas não tem junções oclusivas. ● São sustentados por uma membrana basal. ● a) As células endoteliais são unidas por junções oclusivas que impedem a penetração de macromoléculas. Essas junções não estão presentes nos capilares em geral. ○ Também chamadas de zonas de oclusão. ○ São especializações de membrana. Estrutura que fica envolvendo todas as células para não permitir passagem entre elas. Além disso, as células epiteliais se sobrepõem para não permitir a passagem. ○ A célula capilar lança uma projeção sobre a outra e ainda tem as zonas oclusivas que vedam ainda mais a passagem de substâncias. ● b) Não existem fenestrações, que são pequenas áreas que o endotélio se reduz a uma fina membrana muito permeável. ○ Não pode haver essas fenestrações para não permitir a entrada de substâncias ou células. Evitar invasões. ○ Não tem fenestra intercelulares e nem na própria morfologia celular. ● c) São raras as vesículas pinocitóticas. Nos demais endotélios elas são frequentes e importantes no transporte de macromoléculas. ○ Algumas vezes os microrganismos utilizam essas vesículas para adentrar-se nas células. ○ Porém, não conseguimos absorver moléculas, é ruim para a nutrição. 4 ● FUNÇÃO ● Protege o SNC de níveis flutuantes de eletrólitos, hormônios e metabólitos teciduais que circulam nos vasos sanguíneos. ● Restringe a passagem de certos íons e substâncias da corrente sanguínea para os tecidos do SNC. ● As estruturas da linha média que margeiam o terceiro e o quarto ventrículos constituem áreas especiais do encéfalo que estão fora da barreira hematoencefálica. ● No álcool há uma miscibilidade em qualquer proporção, com a água ou lipídeos, e na membrana biológica temos lipídeos (bicamada lipídica), fazendo com que o álcool atravesse a membrana. Quando chega ao citoplasma celular, que é composto por água, ele se mistura. ○ Atravessa a barreira hematoencefálica sem dificuldade, assim como gases, e algumas drogas de abuso. ○ Geram alterações no sistema nervoso, alterações funcionais, comportamentais, ○ Se mistura na água e nos lipídios em qualquer proporção. BARREIRA HEMATONEURAL 5 ● É um vaso capilar comum, cujo qual denominamos sua parede de barreira, desde que esteja próximo a um tecido nervoso periférico. ● É apenas uma parede celular comum, sem nenhum adicional. 6
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