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Recursos Terapêuticos Manuais 
Aplicados a Estética Facial e Corporal
Tema 7 – Definição e história da drenagem 
linfática; indicações e contraindicações; anatomia 
do sistema linfático; pressão, velocidade e ritmo 
na drenagem linfática; efeitos fisiológicos
Bloco 1
Nayara Yamada Tamburús
Objetivos
• Conceituar a técnica de drenagem linfática e seus aspectos históricos.
• Detalhar a anatomia e fisiologia do sistema linfático.
• Descrever as diferentes manobras e os movimentos realizados.
• Pontuar as indicações e contraindicações da técnica.
Definição
Drenagem linfática é uma técnica manual ou mecânica cujo objetivo é auxiliar ou estimular o 
sistema linfático no processo de drenagem da linfa até os vasos linfáticos.
• Manobras suaves e superficiais. 
• Pressão intermitente.
• Recurso manual ou mecânico. 
Histórico
Primeiros relatos da aplicação da técnica de drenagem linfática – 1892. 
• Cirurgião austríaco Winiwarter. O conhecimento sobre o sistema linfático ainda era escasso 
então. 
Em 1936 – o casal dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid iniciaram o estudo e a aplicação 
técnica de drenagem linfática:
 Pacientes com estados gripais crônicos e sinusite por meio de estimulação suave nos 
linfonodos cervicais. 
 Movimentos em círculos e semicírculos. 
Histórico
Em 1967 – criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual.
• Albert e Oliver Leduc adaptaram o método de Vodder – manobra de proximal para distal.
Em 1978 – Associação para Drenagem Linfática: 
• reconhece a eficácia da drenagem linfática manual em pacientes pós-mastectomizados; 
• todos os âmbitos do tratamento estético ou curativo. 
Sistema linfático
Drenar o excesso de líquido a fim de devolvê-lo para circulação sistêmica e assim manter o 
equilíbrio dos fluidos no corpo. 
A drenagem linfática exige o conhecimento
Direção da linfa. 
Todos os componentes anatômicos:
• processo de formação da linfa; 
• remoção do espaço intersticial. 
Anatomia do Sistema Linfático
• Arterial
-Hemácias e proteínas
• Venoso
-parte do plasma 
• Linfático
-parte do plasma
.dejetos
.macromoléculas
Anatomia do Sistema Linfático
• Capilares muito permeáveis
- moléculas volumosas ou proteínas.
• Linfa nutre os tecidos
- função de reparação e defesa;
- presentes em todos os tecidos, menos no nervoso.
Sistema Linfático
Figura 1 – Rede de vasos linfáticos
Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-linfatico/
Linfangion
O linfangion é a unidade funcional do vaso linfático que permite a
propulsão da linfa e impede seu refluxo.
Linfa
Extravasamento de líquidos dos vasos para o interstício.
• Pressão hidrostática – pressão exercida pela passagem do sangue no vaso. 
• Pressão oncótica – pressão gerada pelas proteínas plasmáticas presentes no sangue, faz com 
que o líquido permaneça ou entre no meio intravascular. 
Efeitos Fisiológicos
• Melhora da circulação sanguínea e drenagem linfática.
• Aumento da velocidade da linfa transportada.
• Favorece a contração da musculatura lisa dos vasos linfáticos. 
• Produz relaxamento das fibras musculoesqueléticas.
• Melhora da oxigenação e nutrição celular.
• Diminui dor pela estimulação das fibras sensoriais.
• Reduz a probabilidade de fibrose ao redor dos adipócitos.
• Diminuição das aderências e retrações cicatriciais.
Recursos Terapêuticos Manuais 
Aplicados a Estética Facial e Corporal
Tema 7 – Definição e história da drenagem 
linfática; indicações e contraindicações; anatomia 
do sistema linfático; pressão, velocidade e ritmo 
na drenagem linfática; efeitos fisiológicos
Bloco 2
Nayara Yamada Tamburús
Indicações
• Retenção hídrica.
• Fadiga de membros inferiores. 
• Pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal e facial.
• FEG.
• Insuficiência venosa crônica. 
• Edemas e linfedemas.
Contraindicações
• Edema de origem cardiogênica ou renal.
• Insuficiência cardíaca e renal em fase aguda.
• Neoplasias malignas e metástases.
• Processos inflamatórios agudos.
• Trombose venosa profunda e vasculites.
• Lesões abertas em fase de reparo tecidual e afecções da pele.

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