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Questões Doenças (grandes) - 20 04

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Nome: Maria Eduarda Azman Bertelli
RA: 210513
Roteiro de estudo Tricomoníase
1. Explique como ocorre a transmissão da tricomoníse em bovinos? Explique quais as possíveis profilaxias.
A Tricomonose genital bovina, também conhecida como tricomoníase em bovinos, é uma doença venérea. Desse modo, é transmitida por um protozoário flagelado chamado de Tritrichomonas foetus. O protozoário pode ser transmitido do macho infectado para a fêmea suscetível durante o coito, por meio da monta natural. Sua transmissão se dá através do sêmen de um touro infectado para uma fêmea sadia, ou vice-versa, através da monta natural ou da inseminação artificial. Existe também a transmissão não venérea, em menor porcentagem, que pode ser através de fômites, cama, vagina artificial e instrumentos obstétricos fato que poderia justificar a existência de novilhas virgens contaminadas. O tratamento dos touros tem sido proposto como medida preventiva para a erradicação da enfermidade, mas ainda não existe nenhuma droga eficaz aprovada para o tratamento de machos e fêmeas infectados. As principais medidas de controle são a adoção da inseminação artificial e o repouso sexual de 90 dias para as fêmeas. O controle da Tricomoníase pode ser alcançado com a utilização de inseminação artificial, a eliminação dos touros infectados e o repouso sexual das fêmeas. Para evitar prejuízos com tratamento das consequências da doença ou com o descarte de reprodutores, vale realizar exames específicos periodicamente no rebanho e usar apenas sêmen de boa procedência.
2. Qual a relação do Protozoário com o adesinas e criptas prepuciais?
Adesinas: A interação entre o Trichomonas e seu hospedeiro é um processo complexo no qual estão envolvidos componentes associados à superfície celular do parasita e células epiteliais do hospedeiro e, ainda, componentes solúveis encontrados nas secreções vaginal e uretral. A aderência e a citotoxicidade exercidas pelo protozoário sobre as células do hospedeiro são ditadas pelos fatores de virulência, como as adesinas, cisteína-proteinases, integrinas, cell-detaching factor (CDF) e glicosidases. O T. vaginalis precisa aderir às células hospedeiras para exercer seus efeitos patogênicos. Quatro adesinas têm sido identificadas como mediadoras da citoaderência: AP23, AP33, AP51 e AP6528. A síntese dessas proteínas é regulada possivelmente pela ligação a células epiteliais e ao ferro. A expressão das adesinas na superfície do parasita é alternada com a expressão de P270, que é uma proteína altamente imunogênica. Essa alternância na expressão parece ser um mecanismo. 
Criptas prepuciais: Nos machos, eles podem ser encontrados na cavidade prepucial, pênis principalmente na glande e criptas prepuciais, mucosa peniana, porção inicial e distal da uretra. Mantém-se na cavidade prepucial como comensais não afetando a reprodutividade dos reprodutores.
3. O que é enfermidade autolimitante?
É uma enfermidade que na maioria das vezes cura-se sozinha, não necessitando de tratamento com medicamentos.
4. O que são trofozoítos?
Um trofozoíto é o estágio de alimentação ativado no ciclo de vida de certos protozoários, ou seja, é o estágio adulto ou forma ativa do protozoário capaz de se alimentar, movimentar e se reproduzir.
5. Qual a Importância do PCR no diagnóstico da enfermidade?
A elevada sensibilidade da PCR permite a detecção de quantidades reduzidas de DNA, facilitando o diagnóstico de indivíduos doentes, mas com baixo número de parasitas no sangue, tendo grande importância no diagnóstico e com sorologia duvidosa.
6. Descreva quais são as dificuldades enfrentadas com relação ao diagnóstico desta enfermidade.
A ausência de diagnóstico sistemático em todo o país, associado às dificuldades de envio e análise laboratorial de amostras clínicas e ao pequeno número de laboratórios com capacidade técnica para a realização do diagnóstico destas doenças fazem com que a real situação da TGB permaneça desconhecida da maioria dos técnicos e proprietários, até porque os sintomas as vezes demoram a aparecer, dificultando o diagnóstico.

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