Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Júlia Assis Silva - Turma IV alfa
PAPILOMAVÍRUS HUMANO
(HPV)
Microbiologia
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
● Vírus de DNA circular, diferente do HTLV que é de RNA, tem capsídeo, mas não é
envelopado e tem tropismo por células epiteliais, causando infecções na pele e
mucosas.
● A replicação do HPV ocorre no núcleo das células escamosas e o seu ciclo de vida
está diretamente relacionado ao programa de diferenciação da célula hospedeira.
● Além de ser responsável por lesões benignas na pele e mucosas, também está
envolvido no desenvolvimento de diversos tumores cutaneomucosas (doença de
Bowen, cânceres de pele não melanoma e carcinomas genitais).
● O seu DNA se integra com uma certa facilidade ao DNA do hospedeiro.
● As manifestações benignas, verrugas, ocorrem quando o vírus não consegue
integrar o seu material genético ao do hospedeiro.
●
1
● Doença viral que se manifesta como infecção subclínica nas genitálias de homens
e mulheres, também pode aparecer na face. As lesões podem ser múltiplas ou
única, localizadas ou difusas e de tamanho variável.
● Localizadas no pênis, sulco balano-prepucial, região perianal, vulva, períneo,
vagina e colo do útero. Pode causar câncer no colo do útero e câncer de pênis.
● Característica das lesões: pápulas circunscritas, hiperquerotosicas, ásperas e
indolores, com tamanho variável.
● Condiloma gigante (Buschke-Loewen Steins) e papulose bowenóide são raros.
● É um vírus latente, que incorpora seu material genético com o do hospedeiro,
então não há cura.
● ⇒ Verificar a frequência com que as verrugas aparecem e outros sintomas que
possam indicar câncer de colo de útero.
●
TRANSMISSÃO
● A principal forma de transmissão é sexual.
● A pessoa não precisa estar com a verruga para transmitir, pois o vírus fica em
fluídos, mas ter a verruga indica maior proliferação viral e mais chance de
transmitir.
2
SINTOMAS
● Verrugas benignas, que indicam replicação extracromossômica.
● Quando tem verrugas o vírus não está multiplicando via cromossomo, não teve
contato com o DNA e não se incorporou a ele, por isso a manifestação é benigna.
● ⇒ Quando o vírus para de expressar a proteína E2 ele incorpora seu DNA.
● Elas são resultado da intensa multiplicação viral.
● São planas, descamativas (devido às células que ele invade que são os
queratinócitos) na palma das mãos e dedos.
●
● Doença de Heck: hiperplasia epitelial focal, aparência de afta, é indicativo de
HPV.
●
3
● Condilomas acuminados: verrugas nas regiões genitais, ainda benignas.
○ O HPV 6 e 11 são os que mais causam.
○ Podem apresentar crescimento exofítico semelhante à couve-flor.
●
Manifestações malignas
● O DNA viral encontra-se integrado aos cromossomos da célula hospedeira e não
acontece replicação viral.
● Quando está nessa fase o vírus se torna pró-viral, ou seja, está incorporado ao
DNA, pode haver reativação e a pessoa pode voltar a ter as manifestações
cancerígenas mesmo após o tratamento.
○ Para ficar em latência além de incorporar tem que ter uma multiplicação
constante dessa célula para haver a manutenção do vírus.
● Ocorre inativação da proteína E2, que funciona como regulador negativo da
expressão dos oncogenes E6 e E7 que desencadeiam um ambiente neoplásico.
● Eles promovem a imortalização celular ao inibirem as proteínas celulares
reguladoras do ciclo celular (p53 e pRB) que são fundamentais para supressão
tumoral.
4
●
● Todos os vírus do HPV têm a capacidade de produzir E6 e E7, mas alguns perdem
o controle de inibir essas proteínas mais facilmente.
○ Principalmente o 16 e 18 que mais facilmente causam câncer.
● Quanto mais tempo tiver a presença do vírus mais chance de desenvolver câncer.
● Presença de lesões penianas, vulvares, anais e cervicais.
●
● OBS: O HPV não consegue invadir os melanócitos, então não causa melanoma. O
mais comum é o carcinoma espinocelular conhecido como doença de Bowen,
ocorre devido a invasão dos queratinócitos.
Classificação do HPV x Manifestações
● Classificação filogenética baseada na sequência de nucleotídeos e não nas
propriedades biológicas.
5
○ Não existe um grupo de vírus que são mais patogênicos.
● No final dos anos 70 decidiu-se pela utilização de um sistema de numeração para
identificar um tipo de HPV.
● Avaliação molecular da região L1, do capsídeo, pois é uma região com pouca
mutação, mas quando muda ela dá características diferentes ao vírus dando
origem a um outro tipo de HPV.
○ Região que interage com a célula, as mutações nessa região aumentam ou
diminuem a capacidade de infectar as células do hospedeiro.
● Existem mais de 200 tipos de vírus HPV, não são chamados de sorotipos.
●
● OBS: os marcados em vermelho são os que mais causam câncer e verrugas, apesar
de todos eles poderem causar essas manifestações.
DIAGNÓSTICO
● Clínico, epidemiológico e laboratorial,
● Infecção clínica: através da visão, geralmente com presença de verrugas na
região genital pois normalmente nessas regiões não têm outras etiologias.
● Infecção subclínica: através da peniscopia, colpocitologia e colposcopia com
biópsia.
● Infecção latente: através dos testes para detecção do HPV-DNA, como por
exemplo PCR, quando está acoplado ao material genético do hospedeiro.
● Não cresce em meio de cultura convencional e os métodos diagnósticos
sorológicos apresentam precisão limitada.
● Citologia, colposcopia e histologia.
● Além da citopatologia, as técnicas moleculares para detecção e tipagem do HPV
completam o diagnóstico (Southern Blot, Hibridação in situ, Captura Híbrida e a
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), seguida de digestão enzimática).
6
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
● Não existe tratamento com comprovação científica de eficácia para a infecção
pelo HPV quando não há lesão precursora ou verrugas.
● A mulher deve manter seu exame preventivo em dia.
● O tratamento das verrugas é variado e vai desde a aplicação de uma substância
ácida no próprio consultório, aplicação de medicamentos sob a forma de creme
pela própria paciente ou até a retirada cirúrgica ou cauterização elétrica, em
casos especiais (múltiplas e extensas lesões).
Prevenção
● Vacina quadrivalente: 6, 11, 16 e 18.
● Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
● Esquema de duas doses (0,6).
● Porque não vacina mais cedo? Diminuiria a quantidade de anticorpos protetores
com o passar dos anos. O recomendado seria vacinar mais tarde, mas poderia
coincidir com o início da vida sexual do adolescente.
7

Mais conteúdos dessa disciplina