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Júlia Assis Silva - Turma IV alfa RESPOSTA IMUNE NAS INFECÇÕES VIRAIS Imunologia CARACTERÍSTICAS ● Microrganismos intracelulares obrigatórios. ● Usam ácidos nucléicos e maquinaria celular para replicação. ● Efeitos da infecção viral: citólise (explica a febre) e infecções latentes (consegue esconder do sistema imune e às vezes ocorre equilíbrio, além de alguns conseguirem incorporar seu material genético ao hospedeiro). ○ Ex: O vírus da hepatite C não incorpora seu material genético mas causa infecções crônicas, sobrevive a pressão do sistema imunológico devido ao equilíbrio. ○ Latência: eliminação de todos os vírus circulantes mas ele incorpora o material genético e causa reinfecções pontuais. ● Resposta humoral (não deixar o vírus invadir outras células) e alguns linfócitos TCD8 (não podem ser muitos para não ter muita resposta citotóxica). ● Perfil Th1 e Th2→ resposta mista. ● Vacinas protegem contra a infecção e respostas celulares erradicam a infecção. ● Imunidade inata 1 ● Proteção contra infecção: IFN do tipo I citocina produzida por várias células da resposta inata, inclusive pelas células epiteliais. ● Faz o estado antiviral→ deixa a célula refratária ao vírus, impedindo sua infecção. ● Erradicação da infecção estabelecida: célula NK que destrói a célula infectada. ● Quando a TCD8 aparece a célula NK continua auxiliando, só que ela tem dificuldade de fazer expansão clonal, mas o mecanismo de eliminação é o mesmo. IFN d� tip� I ● Sua produção é induzida pela presença de RNA de fita dupla em células infectadas. ● O material genético do vírus fica exposto e dentro das células há receptores para RNA de fita dupla. ○ E os de fita simples? Durante a sua replicação tem ummomento que o RNA é de fita dupla. ● Aumenta logo no início da replicação viral. Aumenta junto com a carga viral. ● ● Produzido pelas células epiteliais. ● Presença de TLR internos que reconhecem o RNA de fita dupla. ● Importância: cria um estado de resistência antiviral→ deixa a célula refratária à infecção viral (não fica totalmente imune mas dificulta a infecção). ○ Aumenta expressão de MHC I para caso o mecanismo refratário falhe. ■ Para apresentar para o TCD8. ○ Ativação das células NK, linfócito TCD8 e macrófago→ células citotóxicas e principal célula fagocítica, principais células para a erradicação viral. ○ Inibição da síntese proteica e degradação do RNA mensageiro→ vírus não 2 tem capacidade replicativa. ■ Também afeta a célula, então não pode ser mantido por muito tempo→ estado transitório até que consiga controlar o vírus no exterior e ele não infecte mais as células. ○ Uma célula infectada protege as células que não foram infectadas ao redor. Se a célula já foi infectada e o vírus já está replicando, não adianta ter IFN-1. ● Imunidade adaptativa celular ● Erradicação da infecção estabelecida: linfócitos TCD8 que destroem a célula. ● Quando chegou no ápice da resposta adaptativa muitas vezes o vírus já pode ter sido erradicado, isso pois é difícil frear a resposta adaptativa. ● A produção de anticorpos também começa depois, mas é duradoura. ● Resposta celular de linfócito TCD4: vírus fagocitado e processado, acoplado ao MHC II e apresentado ao TCD4. O TCD4 então produz citocinas→ IFN (ativa macrófagos para fagocitar), muitas citocinas para ativar linfócitos B. ○ Sem o linf TCD4 não tem como ativar as principais células de eliminação→ TCD8, NK, linfócito B. 3 ● ● Linfócito TCD8: processamento por proteases, MHC I. Sua função é eliminar células infectadas. ● Imunidade humoral ● Proteção contra infecção: produção de anticorpos para neutralização. ● Importante para proteção e depois, pois resposta humoral tem memória. ● Qual a função dos anticorpos? Opsonizar, marca e sinaliza para o macrófago fagocitar, facilita a fagocitação. Neutraliza as toxinas e os metabólitos tóxicos. 4 ○ Neutraliza tanto o vírus quanto seus produtos tóxicos. ● Vírus não são intracelulares obrigatórios? Quando o vírus sai da célula para infectar novas, os anticorpos podem neutralizar e evitar que infectem novas células. EVASÃO IMUNOLÓGICA PELOS VÍRUS ● Variação antigênica por mutações. Ex: influenza. ○ Principalmente os envelopados, as proteínas do envelope tem alta taxa de mutação diferente das proteínas do capsídeo que são menos mutáveis. ○ Quando ele faz variação antigênica nosso corpo tem que montar uma outra resposta contra esse novo antígeno. ● Inibição da expressão de MHC classe I. Não há apresentação para linfócitos TCD8. ● Inibição do processamento antigênico. Ex: adenovírus, CMV. ○ Inibe o processamento depois da fagocitose para apresentação via MHC. ● Inibição da resposta imune. Ex: EBV tem homólogo de IL-10. ○ Inibe principalmente a inflamação causada por macrófago que fica em estado de anergia. ● Efeitos antiapoptóticos/oncogênicos. Ex: HBV, HCV, HHV8, EBV, HPV, HTLV-1. ○ Efeito oncogênico: os vírus causam mutações nas células e tornam elas tumorais. ● Infecção/lise de linfócitos TCD4. Ex: HIV. 5
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