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MICOSES SUPERFICIAIS Agente etiológico Transmissão Sintomas Diagnóstico Resposta imune Tratamento Pitiríase versicolor Malassezia spp Fungo na pele em estado saprófito, equilíbrio com sistema imune, cresce quando tem condições propícias como presença de sebo e umidade Manchas hipo ou hiperpigmentadas, grandes, descamação fina normalmente assintomáticas em região de tronco, membros superiores, face e couro cabeludo → regiões com mais óleo (gosta de lipídeos) Fungemia em casos de lactentes que utilizam nutrição parental total em caso de contaminação de lipídeos. Atinge mais homens pois a testosterona aumenta a oleosidade Clínico Exame microscópico direto de raspados da pele infectada tratado com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ou 20% para clarificar (retirar células da pele e melhorar a visualização) Células importantes: macrófagos, neutrófilos, ILCs, células dendriticas e células de langerhans Os TLR que reconhecem as PAMPS ditam a resposta imune Mananas e glucanas Reconhecimento pelos queratinócitos, produção de IL-8 (quimiotáxico para neutrófilos) e TNF (facilita diapedese) Antifúngico tópico. Piedra negra → Piedraia hortae e Hortaea werneckii Piedra branca → Trichosporon beigelii em pêlos pubianos Nódulos escuros (demáceos, na piedra negra) e hialinos na branca. Não atingem o bulbo Retirar cabelo e observar ao microscópio para visualizar nódulos piedricos, fazer raspado do couro cabeludo para evitar possíveis espalhamentos e Células dendríticas e macrófagos reconhecem e ativam as ILCs (IL-23 e IL-1) e produzem citocinas para estimular a diferenciação em Th1 (IL-23, L-6, IL-1 e TGF) Retirar os fios contaminados, tratamento tópico e oral dermatites Reconhecimento das manas e glucanas ativa NFK-beta que estimula produção de defensinas e a fagocitose, produção de citocinas e quimiocinas As ILCS produzem IL-17 para recrutar neutrófilos Tinea nigra → Hortaea werneckii Manchas escuras nas palmas das mãos, assintomática Exame microscópico do raspado da lesão → tratar com hidróxido de potássio (KOH) Se macrófago reconhece estimula Th17, Th2 e Treg Célula epitelial: Th1, Th2 e Treg Dermatofitoses → Epidermophyton, Trichophyton e Microsporum É a única transmissível entre seres humanos. Pé de atleta (tinea pedis) → prurido, entre os dedos, região fica hiperqueratinizada Tinea unguium: unha fica hiperqueratinizada, dificil tratar pois não chega sangue Tinea crural (coceira de joquei): lesões secas e pruriginosas Tinea favosa: lesão crostosa na pele e no couro cabeludo Tinea corporis: manchas eritematosas na borda (no centro o fungo ja foi combatido), circinadas Tinea capitis: causa a franja de adam No caso das unhas retirar a amostra da região mais proximal que não está hiperqueratinizada. No caso da tinea capitis os pelos infectados por Microsporum brilham na lâmpada de woods, retirar pelos da borda da alopecia. Coleta do material, Evasão do fungo: sobrevive a fagocitose produzindo IL-10 para evitar formação do fagolisossoma, impede apresentação via MHC II, bloqueia coestimuladores CD80 e CD54, suprime NO e IL-12 (estimula troca de perfil para Th1) Muitos tem cápsulas Retirar as áreas atingidas e usar antifúngico tópico (diminui qtd perto do bulbo), cabelos frageis pelo uso de queratina Dermatofitide id: reação de hipersensibilidade e alergia ao fungo, normalmente em lugar diferente da lesão inicial tratar com KOH e visualizar no microscopio visualizar hifas ramificadas Cultura: ágar sabouraud inibidor de bolores + antibiótico para impedir reconhecimento, conseguem mudas as PAMPS, podem ser cobertos de melanina e hidrofobinas e parede de hifa é menos reconhecida. MICOSES SUBCUTÂNEAS Agente etiológico Transmissão Sintomas Diagnóstico Resposta imune Tratamento Esporotricose Sporothrix schenkii e Sporothrix brasiliensis Inoculação por material contaminado, arranhadura de gatos. Disseminação linfática rápida Nódulos Micose gomosa: lesões dolorosas e úmidas Inflamação crônica granulomatosa Lesão ulcerada que não cicatriza facilmente e dps de alguns dias vai aparecer um nódulo linfático, primeiro de muitos Formas extra-tegumentares localizadas: ósteo-articulares, pulmonares, oculares, genito-urinária, meningo-encefálica Cultura: ágar sabouraud → fica mais claro no centro e escuro na periferia → frigideira. Difícil visualização nas formas tegumentares e fácil nas viscerais Histopatologia, presença de corpo asteroide, enjaular parasito, visualização difícil nas formas tegumentares e fáceis nas viscerais. Não utiliza exame direto parasito dificilmente observado. É a mesma resposta das superficiais só que mais forte, devido a maior chegada de vasos sanguíneos, formando granulomas Itraconazol, cetoconazol e em casos graves anfotericina B Cromoblastomic ose Fonsecaea pedrosoi Inoculação traumática Infecção crônica granulomatosa Nódulos dolorosos que depois de muito tempo vão se estender ao longo dos vasos linfáticos e podem assumir várias formas como Corpúsculos escleróticos → produzem células esféricas de coloração marrom que ficam dentro dos macrófagos nos granulomas Itraconazol, cetoconazol e em casos graves Parasito demáceo Na cultura ficam em forma de bolores com aparência aveludada, cultura compacta e amarronzada Dificilmente dissemina verrugas Tem pontos pretos em cima dos nódulos → material hemopurulento Raspado e biópsia tratados com KOH Cultura: ágar Sabouraud inibidor de bolores + antibióticos Crescem a 37°C e digerem gelatina anfotericina B Blastomicose queloidiana, é parecida com a cromoblastomic ose so que o fungo é hialino. Lacazia loboi Inoculação traumática Infecção crônica granulomatosa É pouco contagiosa, mas supõe-se que seja transmitida por vegetais ou picada de cobra Dificilmente se dissemina Lesões de aspecto queloidiforme, dolorosas Parasito na derme onde provoca forte reação histiocitária (macrófagos não reativos) Massa constituida de nódulos que deixam a pele fina e sujeita a traumas que causam ulcerações → chance de infecção secundária. Visualização direta Aspecto em rosário ou catenular, forma pontinhas em fila e é hialino diferente da cromoblastomicose Cultura: quase sempre negativa Usar titulação para verificar tratamento (1:32 indica severidade) Excisão dos nódulos Itraconazol para casos graves MICOSES PROFUNDAS Agente etiológico Transmissão Sintomas Diagnóstico Resposta imune Tratamento Paracoccidioidomi cose Paracoccidioides brasiliensis Infecção crônica granulomatosa Afeta mais homens pois estradiol inibe a transformação de Sitio primário é o pulmão mas pode se espalhar Lesões dolorosas que afetam a mucosa oral Pode se espalhar A forma crônica pode ser Microscopia direta do escarro pulmonar: tratar com KOH, verificar a criptosporulação (roda de leme), multigemulação (forma mickey) Forma juvenil: mais grave, menores de 25 anos, mais anticorpos IgE, IgG4, IgA, mais antígenos (indicando pouco Itraconazol é mais eficaz Anfotericina B hifas para leveduras Inalação dos conídios unifocal (pulmão) ou multifocal Sorológico: 1:8 → presuntivo, 1:32 doença ativa, acima de 1:32 mau prognóstico. Antígeno diagnóstico gp43, que é a principal PAMP Além do fato de a sorologia indicar a presença de anticorpos importantes para definir a gravidade da lesão IgG1: forma adulta e infecção IgE, IgG4 forma juvenil combate), resposta Th2 IL-4: linfócito → Th2, linfocitos B → IgE, via alternativa de macrófagos. IL-10: desativa macrófagos, produzido apenas em caso de doenças TGF alto desde o inicio → controla inflamação Baixa linfoproliferação HTT negativa Forma adulta: IgG1 (é ruim mas é o menos pior), Th17 e Th1, IL-12: linfocito → Th1 TGF-beta aumenta no final IL-2: linfoprofileração e diferenciação de perfil IL-8: quimiotáxia de neutrófilos IL-6: recrutamento e ativação de neutrófilos. Infecção: IFN-gama alto TLR4 induz Th1 e Th17 e inibe Treg → formas adultas e infecção TLR2 induz Treg e inibe Th17 → forma juvenil Histoplasmose Histoplasma capsulatum Inalação de conídios Fica no coco de pombos pq gosta de nitrogênio Cultura deescarro, urina e raspado de lesões superficiais Aspirado de medula óssea Esfregaços sanguíneos podem ser corados e observados na lâmina ‘’ Cetoconazol e anfotericina B Coccidioidomicos e Coccidioides immitis Escarro medula Criptococose Cryptococcus neoformans e C. gatti Infecção oportunista em pacientes imunossuprimidos Cápsula e lacase são os fatores de virulência membrana que mede o dobro do seu tamanho na histologia Micológico direto: escarro, liquor ou pus → verificar cápsula quase não faaz cultura. Reação minima ou granulomatosa por causa da capsula