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Ortopedia Adulto ● Introdução: ○ ombro: ■ lesão do manguito rotador / capsulite adesiva ○ punho e mão: ■ tenossinovite de DeQuervain / doença de Dupuytren ○ síndrome compressivas: ■ nervos mediano / ulnar / radial ○ quadril: ■ artrose / necrose avascular da cabeça do fêmur ○ joelho: ■ lesões ligamentares / meniscais ○ hálux valgo ○ lombalgias e lombociatalgias ● Ombro: ○ maior amplitude de movimento (ADM) ○ 2 grandes grupos de queixas: ligadas a dor e ligadas a instabilidade ○ Síndrome do impacto e lesão do manguito rotador: ■ síndrome do impacto: amplo espectro de distúrbios ● bursite subacromial ● tendinite do manguito ■ manguito rotador: grupo de 4 músculos ● supraespinal ● infraespinal ● redondo menor ● subescapular ○ Síndrome do impacto: ■ tendinite do manguito ■ impacto da tuberosidade maior do úmero contra o acrômio - leva a bursite subacromial secundária ○ Lesão do manguito rotador: ■ lesão parcial ou total de 1 ou mais tendões ■ mais frequente: supraespinhal (elevação do membro) ■ causas: impacto do tendão contra o arco coracoacromial: processos degenerativos primários ■ efeito: dor noturna na face lateral do braço, pior a elevação ● migração posterior da cabeça umeral - limitação de rotação interna ○ Síndrome do impacto e lesão do manguito rotador: ■ Testes clínicos: ● Teste de Neer: elevação passiva pelo examinador ● Teste de Hawkins-Kennedy: rotação interna do membro superior a 90º ● Teste de Gerber: avaliação do tendão subescapular incapacidade de afastar o membro ● Teste de Patte: avaliação do tendão infraespinhal com rotação contra resistência. ■ Diagnóstico: ● quadro clínico ● USG - limitada para lesões < 1 cm ● RNM: padrão-ouro, mas cara. ■ Tratamento: ● Clínico: analgesia, AINES, fisioterapia ● Cirúrgico: após 3 a 4 meses ● Evidencia de ruptura = sutura. ○ Capsulite Adesiva: ■ perda da amplitude de movimento ativa e passiva (ADM) ■ 70% - etiologia desconhecida ■ secundárias a lesão do manguito, fraturas, imobilização ■ relacionadas a dislipidemias, DM, hipotireoidismo, AVC, medicações, etc. ■ perda progressiva de função e dor no fim do movimento. ■ Diagnóstico: ● raios x - osteopenia por desuso ● RNM - espessamento da cápsula ■ Tratamento: ● bloqueio de nervo supraescapular ● fisioterapia para ganho de movimento ● liberação artroscópica da cápsula ○ Diagnóstico diferencial: ■ síndrome da compressão do desfiladeiro torácico ■ compressão por anomalias ósseas, banda fibrosas, TRIÂNGULO ESCALÊNICO ■ QC DOR OMBRO, PARESTESIA NO MEMBRO IPSILATERAL ■ TESTE DE ROSS E ELEVAÇÃO DO BRAÇO ● CAI NA PROVA: ○ Ombro: ■ manguito rotador - grupo de 4 músculos: supraespinhal, infraespinhal, redondo menor e subescapular. ● Punho e Mão: ○ Tenossinovite de Dequervain: ■ mais comum tendinite do MMSS ■ primeiro compartimento extensor ■ tendão extensor curto do polegar ■ tendão abdutor longo do polegar ■ lesões por esforço repetitivo ■ doenças inflamatórias (artrite reumatoide) ■ gestante (autolimitada) ■ edema na região do estiloide radial - espessamento da bainha fibrosa ○ IMPORTANTE: ■ diagnóstico clínico - teste de Finkelstein (desvio ulnar) ■ USG - RNM (não são de rotina) ■ raios X - diagnóstico diferencial - fratura do estiloide do rádio ■ Tratamento clínico (AINH - corticoides - imobilização) ■ Cirúrgico - liberação do compartimento ○ Doença de Dupuytren: ■ fibroplasia proliferativa da fáscia palmar ■ contraturas progressivas e irreversíveis ■ não acometimento e tendões ■ etiologia desconhecida ■ predominância sexo masculino 10 : 1 (quinta e sétima décadas) ■ principalmente quarto e quinto dedos, geralmente bilateral (50%) ■ 5% associação com doença de Ledderhose (contratur f. plantar) e doença de Peyronie (contratura f. peniana) ■ associada também à alcoolismo, trauma, hereditariedade e trabalhos manuais. ■ nódulos palmares e atitude de flexão ■ flexão da metacarpofalangeana e hiperextensão da interfalangeana distal ■ proliferativa (nódulo sem contratura) ■ involutiva (nódulo - hipertrofia do fáscia) ■ residual (nódulo diminui, contratura evidente) ■ contraturas articulares importantes - cirurgia ■ ressecção da aponeurose plantar comprometida ■ deve-se aguardar o término da fase proliferativa ■ amputação - caso seja o quinto dedo ○ Síndromes Compressivas: ■ nervo mediano - síndrome do túnel do carpo ● aumento da pressão do túnel do carpo ● compressão na zona flexora IV de Verdan ● incidência maior em mulheres (5:1) - 30 a 60 anos ● idiopática, pós-traumática, obesidade, diabetes, hipotireoidismo, amiloidose e IRC ● parestesia e queimação no território do nervo mediano (polegar, segundo e terceiro dedos) ● Diagnóstico: ○ história e exame clínico ○ teste de Tinel ○ teste de Phalen (60 segundos) ○ eletroneuromiografia ○ USG - edema do nervo ● Tratamento: ○ Clínico: AIH, corticoides e órtese ○ prognóstico ruim: > 50 anos, phalen < 30 segundos ○ Cirúrgico: falha do clínico ■ artroscopia ou cirurgia aberta = resultados bons ● CAI NA PROVA: ○ Tenossinovite de DeQuervain - Teste de Filkenstein ○ Síndrome do túnel do carpo - Teste de Phalen ● Quadril e Joelho: ○ Artrose: ■ artrose, osteoartrose ou osteoartrite ■ degenerativa, compromete cartilagem articular ■ neoformação óssea nas margens articulares (osteófitos) ■ dor e diminuição da mobilidade até rigidez e claudicação ■ dor articular ao movimento / rigidez matinal ■ crepitação a movimentação ativa ■ edema e derrame articular podem estar presentes ■ Etiologia mecânica e/ou metabólica ■ idade, obesidade, trauma, fraqueza muscular, genética, diabetes e sexo feminino. ■ joelho - forte relação com alterações biomecânicas (varo - mais comum e valgo) ■ Diagnóstico clínico e radiográfico: ● raio x: diminuição do espaço articular, osteófitos marginais e esclerose do osso subcondral / cistos ou geodos subcondrais ■ Tratamento não farmacológico: redução de peso / ergonomia ocupacional / fortalecimento muscular / hidroterapia ● repouso ou imobilização prolongada não recomendados - privação da nutrição condral ■ Tratamento farmacológico: analgésicos e AINES ● “condroprotetores” - ação analgésica prolongada - retardo sobre a progressão da doença: Glicosamina (1,5 g por dia) associada ou não a Condroitina e Diacereína (mínimo 3 meses) ■ Tratamento cirúrgico: em último caso (dor e limitações da vida diária) ● osteotomias, desbridamento artrocópicos e próteses para acima de 60 anos. ○ Necrose avascular da cabeça do fêmur: ■ entre terceira e quinta décadas de vida ■ bilateral em 24 a 72% ■ etilismo, tabagismo, corticoterapia sistêmica prolongada, gota, artrite reumatoide, lúpus, AIDS, etc. ■ dor no quadril e virilha e diminuição da amplitude de movimento ■ sintomas > 12 meses = pior prognóstico ■ difícil identificação em fase inicial ■ RNM - mais sensível para detecção precoce ■ Cintilografia - opção caso não tenha RNM (menor sensibilidade) ■ Raios X - imagem radiodensa na cabeça do fêmur ■ Tratamento depende da extensão da necrose e colapso subcondral ● com colapso: nenhum método retarda a progressão ● cirúrgico = descompressão da cabeça (sem colapso) ● casos avançados = artroplastia ● Joelho: ○ Lesão do ligamento cruzado anterior (LCA): ■ importante estabilizador do joelho ■ mecanismo - desaceleração em hiperextensão ■ estresse em valgo ■ momento da ruptura - dor intensa e estalido ■ derrame articular imediato e dificuldade à deambulação ■ hemartrose - possibilidade de lesão de LCA = 70% ■ após punção = alívio da dor ■ Testes clínicos: ● jerk-test (ressalto = subluxação da tíbia - extensão) ● pivot-shift (flexão provoca redução) ■ Exame de escolha - RNM: ■ Tratamento inicial - repouso / gelo / exercícios isométricos / analgésicos ■ Tratamento cirúrgico de reconstrução após 3 semanas Raramente as lesões são parciais ○ IMPORTANTE: ■ Atenção → fratura de segond ○ Lesões meniscais: ■ menisco / estabilizar a articulação / reduzir estresse ósseo: nutrir a articulação (cartilagem hialina) ■ lesão mais comum - MEDIAL ■ lateral - associada à lesão do LCA ■ trauma torcional■ derrame articular / bloqueios esporádico ■ dor ao agachamento ■ dor em interlinha articular ■ lesão em zona vermelha - mais fácil cicatrizar ■ raios x - descarta lesões ■ RNM - padrão ouro ■ Testes clínicos: ● Teste de Apley: ● Teste de McMurray: ● Teste de Steinnmann: ■ Tratamento conservador: ● lesões estáveis com ruptura longitudinal ● lesão na área vermelha ■ Tratamento cirúrgico - artroscopia: ● sutura / meniscectomia parcial ● complicação a longo prazo - artrose ○ IMPORTANTE: ■ Os meniscos não são iguais ● interno: forma de C ● externo: forma de U ○ Menisco Discoide: ■ variação anatômica do menisco lateral ■ anomalia congênita - displásico (predispõe lesão) ■ sexo feminino e oriental ■ dor sem história de trauma ■ derrame articular - estalidos frequentes ■ tratamento - ressecção parcial ○ Hálux valgo (JOANETE): ■ predisposição: sexo feminino / familiar ■ pé egípcio / pé quadrado ■ pé espraiada ■ pé plano valgo ■ formato redondo da primeira cabeça metatarsiana ■ doenças sistêmicas (gato, artrite reumatoide) ■ tratamento clínico alivia sintomas ■ modificação dos calçados, palmilhas ■ órtese flexíveis? ■ tratamento cirúrgico levando-se em consideração ser doença progressiva - várias técnicas. ● Lombalgias e lombociatalgias: ○ discos degenerados - menor altura - menor capacidade de dissipar forças de compressão ○ consequências - hérnia de disco, espessamento do ligamento amarelo, artrose facetária, osteófitos. ○ lombociatalgia = dor irradiada para baixo do joelho. ○ Síndrome da cauda equina: ■ alterações sensitivo-motoras ■ disfunção vesical / esfincteriana ■ anestesia “em sela” (região perineal) ○ Síndrome da cauda equina - cirurgia imediata ○ Compressão do nervo ciático - Sinal de lasegue: ○ diagnóstico diferencial - doença inflamatória sistêmica (espondilite anquilosante, artrites soronegativas) ○ Teste de Patrick “faber” - dor sacroilíaca ○ IMPORTANTE: ■ Primeira crise - raios x desnecessário a não ser com red flags ● idade < 15 ou > 55 anos ● antecedentes de tumor ou emagrecimento rápido ● dor noturna associada à sudorese e febre ● dor por mais de 3 meses ● sinais de radiculopatia ○ a partir da segunda crise: ■ raios x - alterações degenerativas / postura antiàlgica ■ tuberculose / tumores / metástases ■ RNM: padrão-ouro para hérnia de disco ■ hipossinal em T2 (disco preto) ○ Tratamento clínico: ■ repouso curto (3 dias), AINES (cuidado com contraindicações) ■ FISIOTERAPIA ■ fortalecimento paraespinal e abdominal, perda de peso ■ 50% melhoram em 1 semana / 95% em 3 meses ■ tratamento cirúrgico ■ síndrome da cauda equina e piora neurológica progressiva ■ indicação especialista → ortopedista ou NCR
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