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@study4vet @study4vet CONCEITO Artrite – inflamação/bacteriana Artrose/ Osteoartrose – degeneração Anquilose – “fusão” por degeneração Artrodese – fusão por intervenção cirúrgica D.A.D – Doença Articular Degenerativa ESTRUTURAS ARTROSE / OSTEOATROSE AFECÇÕES ARTICULARES QUE PODEM EVOLUIR PARA OSTEOARTROSE Displasia coxo femoral Necrose Asséptica da Cabeça Femoral Ruptura do Ligamento Cruzado – insuficiência Luxação Patelar Osteocondrite Dissecante displasia coxofemoral DEFINIÇÃO Desenvolvimento anormal da articulação (esquerda ou direita) Luxação ou subluxação (jovens) DAD (idosos) ETIOLOGIA - Genética - Ambiental - Alimentar: ganho de peso e crescimento acelerados, por uma ingestão nutricional excessiva, levam a uma disparidade do desenvolvimento dos tecidos moles de suporte = instabilidade articular/ sinovite/ frouxidão/luxação Incidência: cães de raças grandes HISTÓRICO - Jovens 4-12 meses: claudicação intermitente, intolerância aos exercícios -Adultos >15 meses: afecção crônica (DAD) / hipertrofia muscular pélvica - Rara em felinos ANAMNESE E SINAIS CLÍNICOS - Raça - Peso - Intolerância ao exercício - Idade - Tempo - Evolução da doença - Claudicação - Hipertrofia muscular - Escaras - Lesão Neurológica (?) - Trauma (?) DIAGNÓSTICO - Exame físico completo - Manobra de ortolani – positivo @study4vet @study4vet - Raio X VD (posicionamento/sedação) ÂNGULO DE NORBERG - 105º ou maior = normal SINAIS RADIOGRÁFICOS - Luxação - Subluxação - Desgaste cabeça e colo - Ruptura ligamentosa CLASSIFICAÇÃO HD- Sem sinais de DCF HD+/- articulações coxofemorais próximas do normal HD+ displasia coxofemoral de grau leve HD++ DCF grau moderado HD+++ DCF grau severo ESCOLHA DO TRATAMENTO - Idade - Gravidade da lesão - Grau de desconforto - Insucesso da terapia conservativa TERAPIA CONSERVATIVA - Objetivo: aliviar a dor, retorno a função motora e retardo na progressão da doença - Bases terapêuticas: repouso, AINES (anti-inflamatório não esteroidal), UCII (colágeno tipo II), analgésico, fisioterapia e acupuntura. - Redução do peso - Fortalecimento muscular TRATAEMENTO CIRÚRGICO Osteotomia Pélvica Tripla - Lateralização do acetábulo e recobrimento da cabeça femoral - Pacientes jovens - Proprietário cooperativo - Pós cirúrgico: repouso de 30 dias, retorno gradual com fisioterapia - Antibiótico, analgésicos e AINES - Complicações: falha do implante/ estreitamento do canal pélvico Colocefalectomia - Ressecção da cabeça e colo femorais - Osteotomia de cabeça e colo femorais - Indicação: pacientes jovens e adultos - Pós cirúrgico: controle de dor (analgesia e AINES), ATB, fisioterapia @study4vet @study4vet Prognóstico – bom Denervação (cápsula articular) - Acesso aberto ou percutâneo Prótese total da cabeça, colo e acetábulo - Pacientes adultos - Exige uma curva grande de aprendizado necrose asséptica da cabeça do fêmur - Legg-Calvé-Perthes (1910) - Necrose avascular - Ocorre antes do fechamento da fise óssea - Etiologia desconhecida - Associada a gene recessivo autossômico - Retirar da Reprodução!! Cães jovens 6-12 meses, uni ou bilateral - Raças pequenas <10kg PATOGENIA - Fissuras da cartilagem articular = dor - Instabilidade e incongruência articular, leva ao desenvolvimento de alteração degenerativa - Necrose não inflamatória/isquemia - Compressão vascular, atividade hormonal precoce SINAIS CLÍNICOS - Claudicação progredindo para impotência funcional hipotrofia muscular - Automutilação da área afetada EXAME FÍSICO - Diminuição da amplitude de movimentos - Abdução com muita dor - Crepitação da articulação ao exame - Hipotrofia muscular DIAGNÓSTICO - Anamnese: toy, 6-12 meses - Sinais clínicos - RX TRATAMENTO - Cirurgico – Colocefalectomia PÓS CIRÚRGICO - ATB, AINES, analgesia - Fisioterapia (esteira) Prognóstico – bom luxação de patela - Deslocamento da patela do sulco troclear - Lateral ou medial - Cães de pequeno porte = medial (principal causa de claudicação em cães pequenos) - Cães de grande porte = lateral - Traumáticas ou hereditárias evolutivas - Grau I a IV - Distúrbio anatômico depende da gravidade da lesão ALTERAÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS - Deslocamento medial do quadríceps - Torção lateral do fêmur distal - Instabilidade articular - Deformidade tibial CLASSIFICAÇÕES: Grau 1 – luxação espontânea rara, perccebida normalmente no exame físico, flexão e extenção normais da articulação Grau II – deformidades anuglares em graus leves. Patela deslocada manualmene sob pressão, ou com movimento de flexão do joelho, permanece luxada até ser reduzida pelo examinador ou sofre redução espontânea na extensão. Grau III – patela luxada a maior parte do tempo, mas pode ser reduzida manualmente, mas após a redução ocorre luxação espontânea. Deformidade angular do @study4vet @study4vet fêmus e tíbia e anormalidade de tecidos moles podem estar presentes. Grau IV – patela luxada permamentemente, sulco troclear raso ou ausente. Deformidades femorais e tibais acentuadas. DIAGNÓSTICO - Anamnese - Exame Físico - Radiográfico (VD = DCF) TRATAMENTO - Clínico (conservativo) ou cirúrgico Cirúrgico: - Trocleoplastia - Transposição da crista (tuberosidade) tibial - Osteotomia femoral Pós-cirúrgico - Antibióticoterapia, analgésicos e AINES - Retorno com exercicio monitorado = fisioterapia Prognóstico - Depende do grau de luxação - Tratamento instituído - Grau de lesão articular – DAD ligamento cruzado cranial • Função: impedir deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur, evitar hiperextensão e rotação interna da tíbia RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL - Insuficiência - Hiperextensão, alteração ângulo do platô tibial - Idade SINAIS CLÍNICOS - Claudicação variada - quadro característico - Quando parado apoio leve - Atrofia muscular em casos crônicos - Relado de claudicação aguda DIAGNÓSTICO - Exame físico = teste de gaveta e compressão tibial - Anestesia (?) - Radiografia = lesões secundárias - Artroscopia @study4vet @study4vet Gaveta Positivo Compressão Tibial TRATAMENTO - Conservativo: - Repouso 3-4 semanas - Anti inflamatório, analgésico e fisioterapia - Prognóstico - Doença Degenerativa Articular (DAD) - Ruptura bilateral - Obesidade - Tratamento Cirurgico - Objetivo: Estabilizar a articulação Intra e extrascapular Inúmeras técnicas -> TTA / TPLO / Fabelo tibial TTA – avanço da tuberosidade tibial TPLO – osteotomia de nivelamento do platô tibial Femoro Fabelo Tibial (extraescapular) - Fácil de realixar - Pacientes até 20kg @study4vet @study4vet PÓS – CIRÚRGICO - TTA E TPLO Repouso 4 semanas Retornos semanais Fisioterapia Prognóstico: - Depende do grau de cooperação paciente/proprietário - Peso e tamanh doanimal - Lesão contralateral osteocondrite dissecante e osteocondrose • Cães jovens – 5 a 7 meses • Raças grandes • DAD • Uni ou bilateral FISIOPATOGENIA - Deficiência na ossificação endocontral -> espessamento cartilaginoso -> necrose e destruição dos condrócitos -> formação de fendas -> trauma -> fissura da cartilagem -> flap (osteocondrite dissecante) -> dor e sinais clíncios SINAIS CLÍNICOS - Claudicação progressiva = melhora com repouso e piora com exercicio - Rigidez de membros - Claudicação unilateral = mas OCD pode ser bilatenral (investigar) - OCD não provoca sinais clínicos antes da formação de flaps EXAME FÍSICO - Dor e creptação a manipulação - Diminuição da amplitude de movimento - Atrofia muscular em casos crônicos - DAD DIAGNÓSTICO - Sinais clínicos - Radiografia bilateal - Tomografia - Artroscopia TRATAMENTO - Conservador o DAD severa o Animais jovens 4-5 meses o Flap pode ser absorvido gradativamente o Repouso, analgésicos, anti inflamatórios, controle de peso e fisioterapia o Tratamento conservador não altera a progressão da DAD - Cirúrgico o Animais irresponsivos ao tratamento clínico – 6 meses de idade o Artrotomia exploratória o Remoção cirúrgica do fragmento o Curetagem das margens do defeito ósseo o Lavagem da articulação - Pós Operatório Antibioticoterapia Analgésico e anti inflamatório Repouso absoluto 4 semanas Cuidado coma ferida cirúrgica – produção de seroma Retorno com exercícios monitorados Fisioterapia Tratamento de DAD Prognóstico = Reservado
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