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Efeito estufa Efeito estufa A q u ec im en to G lo b al M u d an ça s C lim át ic as https://g1.globo.com/natureza/video/enchentes-neve-e-calor- extremo-como-as-mudancas-climaticas-afetam-o-planeta- 9753090.ghtmlM u d an ça s C lim át ic as M u d an ça s C lim át ic as M u d an ça s C lim át ic as RIOS VOADORES M u d an ça s C lim át ic as Energias limpas Energias limpas Energias limpas??? Energias limpas X Energias renováveis Energias renováveis M u d an ça s C lim át ic as Poluição Veicular em Centros Urbanos https://diplomatique.org.br/carro-eletrico-uma-miragem-ecologica/ https://cblitio.com.br/mineracao/ Mineração do Lítio As fontes de geração de energia para recarregar as baterias devem ser levadas em consideração ao se analisar a redução das emissões de gases de efeito estufa. Eletricidade gerada a partir do carvão: 12% a 31% mais CO2 do que os veículos de combustão interna Eletricidade gerada a partir de fontes renováveis : 66% a 70% menos emissões de CO2 do que os veículos de combustão interna Ellingsen, L. A.-W., Singh, B., & Strømman, A. H. (2017). The size and range effect: Life-cycle greenhouse gas emissions of electric vehicles. Environmental Research Letters, 2017, 6 A mudança de carros de combustão interna para carros elétricos não é a única ação a ser tomada para reduzir as emissões de CO2, a forma de geração de energia também deve ser revista. Ellingsen, L. A.-W., Singh, B., & Strømman, A. H. (2017). The size and range effect: Life-cycle greenhouse gas emissions of electric vehicles. Environmental Research Letters, 2017, 6 Resíduos Sólidos Classificação de Resíduos Sólidos quanto à origem: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Resíduos Sólidos Urbanos • Aumento do descarte de bens. – Bens produzidos para durar pouco: curto ciclo de vida, baixa qualidade – Obsolência planejada – Melhor descartar do que consertar • Aumento de embalagens: + resíduos – Higiene/Saúde: + embalagens para alimentos Sociedade de Consumo (e Descarte) Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro Central de Resíduos Recreio, em Minas do Leão, a 113 km da capital O CAMINHO DO LIXO EM PORTO ALEGRE: LIXO ORGÂNICO capacidade de 9 toneladas capacidade de 55 toneladas Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro http://www.extraclasse.org.br/edicoes/2014/07/para-onde-vai-o-lixo/ PORTO ALEGRE: Aterro Sanitário da Extrema •Instalado em uma área de 9 hectares, já degradada pela ação extrativista de saibro. •Localizado no Lami, zona sul de Porto Alegre •Recebia cerca da metade dos resíduos domiciliares gerados na cidade. •Início de operação: 16 de junho de 1997. •Monitoramento das águas superficiais e subterrâneas iniciou em 1996 no período pré-operacional. •Quando começou a disposição de resíduos no aterro: prosseguimento do monitoramento das águas, monitoramento dos líquidos percolados, que após passar por um leito de brita (filtro biológico) são captados em um tanque de equalização. De lá, são transportado para a estação de tratamento de esgotos do município. PORTO ALEGRE: Aterro Sanitário da Extrema Impermeabilização com uma camada de argila, uma manta de PEAD (polietileno de alta densidade), protegida por uma manta geotextil, evitando assim, a contaminação do lençol freático. Primeiro aterro no Estado a ser licenciado pelo órgão ambiental. Situado na Estrada do Espigão, 3501, Bairro Lami, o Extrema esgotou sua capacidade em 31 de dezembro de 2002, tendo recebido 824 mil toneladas. CENTRAL DE RESÍDUOS RECREIO Atualmente, os resíduos sólidos domiciliares de Porto Alegre saem da Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro e são levados para a Central de Resíduos Recreio. Esse aterro sanitário está localizado no município de Minas do Leão, distante 113Km de Porto Alegre. Aterros Sanitários Solução Adequada Aterros “Controlados” Solução Inadequada Lixões Solução Inadequada Saúde pública Degradação no entorno do aterro : rejeição pela sociedade o Contaminação do solo (lençol freático, etc) e do ar (com gases efeito estufa) o Insetos, roedores e agentes patogênicos o Riscos de explosões e incêndio. Escassez de novos espaços próximos aos grandes centros o Aterros cada vez mais distantes e grande parte em final de vida útil o Aumento dos custos operacionais em função das exigências ambientais o Obrigação de manter o monitoramento por longo prazo ao final da vida útil o Custos operacionais durante e pós-encerramento. o Solução tecnológica esgotada Necessidade de Remediação das Áreas Contaminadas Os Problemas http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?p_secao=209 Para consultar os dias e horários da Coleta Seletiva, tenha em mãos o nome da rua e o número e clique aqui. O CAMINHO DO LIXO EM PORTO ALEGRE: COLETA SELETIVA 17 Unidades de Triagem (UT) conveniadas ao DMLU http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?p_secao=209 Unidades de Triagem (UT) conveniadas ao DMLU R$ 2500/mês do DMLU para manutenção Triagem feita por Catadores (Associação de Catadores) Venda dos Materiais Recicláveis dividida entre os trabalhadores Próximo à Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro: Usina de Triagem O que não é aproveitado pelos catadores vai para a Estação Transbordo. Ao fundo Unidade de Triagem http://www.extraclasse.org.br/edicoes/2014/07/para-onde-vai-o-lixo/ Catadores de Materiais Recicláveis Catadores autônomos de Materiais Recicláveis R S U Seca/reciclável Úmida/orgânico Especiais lixo resíduo resíduo recurso Segregação de Materiais: Reciclagem 1. Coleta Seletiva Pontos de Entrega Voluntária Composição Média: CEMPRE Papel/Papelão: 39% Metais Ferrosos: 16% Alumínio: 1% Vidro: 15% Plásticos: 19% Tetrapak: 2% Rejeito: 8% 2. Catadores (de Rua, no Lixão) 3. Usinas de Triagem Resíduo hospitalar Medicamentos Materiais que não devem ser descartados no lixo comum ✓ Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) ✓ Eco Pontos ✓ Locais específicos RESÍDUOS NÃO RECOLHIDOS PELAS COLETAS REGULARES: O DMLU disponibiliza para a população sete Unidades de Destino (UDC): http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?reg=1&p_secao=207 Logística reversa Evolução das Atividades de Logística Reversa em Setores Selecionados FONTE ABRELPE, 2014, pg 35. Compostagem Compostagem • Método controlado através do qual a matéria orgânicaé transformada aerobicamente mediante a ação de microrganismos específicos – Esterco de animais. – Qualquer tipo de plantas, pastos, ervas, cascas, folhas verdes e secas – Palhas – Todas as sobras de cozinha que sejam de origem animal ou vegetal: sobras de comida, cascas de ovo, entre outros. – Qualquer substância que seja parte de animais ou plantas: pêlos, lãs, couros, algas. Centro de Triagem e Compostagem Comunidade Valenciana/Espanha Esquema de uma planta de processo de compostagem Recebimento – Balança e fosso de recepção Fosso de recepção : - capacidade entre 1,5 – 2 vezes a capacidade diária de produção - construído em concreto armado resistente a corrosão Triagem grosseira, rompimento de bolsas e vista geral do processo de triagem Processo de Compostagem de Processo Misto Vantagens: - Baixa produção de odores; - Menos tempo de fermentação; - Maior controle; - Menos mão de obra; - Menos espaço. Condições necessárias: - manutenção da umidade entre 50 e 60%. - ar em excesso (O2 para fermentação e controle de T) ~ 4,5-5 L/h/kg. * Fermentação Duração: 3 a 4 semanas Temperatura: fase mesofílica: 30 a 38°C fase termofílica: até 70 °C pH: inicial: 5 a 7 fase mesofílica: < 5 fase termofílica: 8 a 8,5 Relação C/N final: 25 * Maduração Duração: 10 a 12 semanas Temperatura: baixa até T ambiente pH: 7 a 8 Tamanho de partícula: < 5 cm Por peneiramento são eliminados produtos não orgânicos * Peneiramento e trituração secundária – Composto pronto para venda Composto vendido para agricultores da região. Receita com a venda do composto é maior que a receita pelo recebimento dos resíduos. Rejeito (material inerte, sem potencial de aproveitamento) - enviado para aterro sanitário no mesmo local Tratamento de gases Sistema de controle do processo Curiosidades de infraestrutura e projeto Recuperação energética Gases de aterro • Decomposição de MO • Metano • Geração de biogás Incineração Pirolise Gaseificação Plasma • Queima do RSU • Composição/Propriedades • Geração de energia 2008 Stratégie déchets Perception population Enjeux économiques Politiques énergies Politiques environnementales Préservation des ressources Modelo de Gestão Integrada de Resíduos (RSU) Accords changements climatiques Europa em 16 países 199 fábricas / 332 linhas 101,504 Mg/d de capacidade Ásia em 7 países 113 fábricas / 260 linhas 61,902 Mg/d de capacidade América do Norte em 2 países 32 fábricas / 73 linhas 30,771 Mg/d de capacidade América do Sul em 1 país 2 fábricas / 4 linhas 600 Mg/d de capacidade MARTIN® - fábricas em 26 países em todo o mundo Total: 346 Fábricas 669 Linhas 8 115 t/h Capacidade CNIM: 125 Fábricas 224 linhas 2 500 t/h Capacidade 310 linhas de tratamento de gás de chaminé 6 fábricas como operadora 3 x 300 t/d Tóquio Minato (J) Brescia / Itália 2 x 552 t/d 1 x 552 t/d Rotterdam (Holanda) 4 x 324 t/d Marchwood (Reino Unido) 2 x 288 t/d Viena / Áustria 2 x 360 t/d Cidade de Mônaco A usina fica no centro da cidade, ao lado do estádio Louis II Classificação de Resíduos Sólidos quanto à origem: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. RESÍDUO CARACTERIZAÇÃO: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS, TOXICIDADE, PERICULOSIDADE PROCESSOS DE INCINERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS PROCESSOS DE TRATAMENTO AJUSTES NO PROCESSO PARA MINIMIZAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS AJUSTES NO PROCESSO PARA EVITAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS PROCESSOS DE RECICLAGEM RECICLAGEM COMO MATÉRIA PRIMA PARA OUTRAS INDÚSTRIAS RECICLAGEM NO PRÓPRIO PROCESSO PRODUTIVO TECNOLOGIAS LIMPAS RESÍDUO CARACTERIZAÇÃO: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS, TOXICIDADE, PERICULOSIDADE PROCESSOS DE INCINERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS PROCESSOS DE TRATAMENTO AJUSTES NO PROCESSO PARA MINIMIZAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS AJUSTES NO PROCESSO PARA EVITAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS PROCESSOS DE RECICLAGEM RECICLAGEM COMO MATÉRIA PRIMA PARA OUTRAS INDÚSTRIAS RECICLAGEM NO PRÓPRIO PROCESSO PRODUTIVO TECNOLOGIAS LIMPAS Classificação de Resíduos Sólidos quanto à origem: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. CARACTERIZAÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS – AMOSTRAGEM: Volume de Amostra a ser analisada é função das variações de concnetração e volume do despejo – ANÁLISE QUÍMICA CARACTERIZAÇÃO DE EMISSÕES GASOSAS – Em geral HOMOGÊNEAS. AMOSTRAGEM: Particulados, Gases, Vazão... – ANÁLISE QUÍMICA Caracterização de Resíduos Sólidos Caracterização de Resíduos Sólidos Heterogêneos: Amostragem NBR 10007 • Distribuição Granulométrica • Densidade • Composição do Resíduo – % Umidade – Perda ao Fogo (Recuperação de Energia) – Degradabilidade • Periculosidade – Inflamabilidade – Corrosividade – Reatividade – Patogenicidade – Toxicidade Lixiviação Materiais sólidos em contato com um líquido •Dissolução de alguns constituintes •Grau de dissolução de compostosindividuais determina a composição do lixiviado, percolado ou extrato. •Lixiviação/percolação de materiais: •em campo, •pela exposição de materiais à infiltração natural ou precipitação, •ou em laboratório, através de testes em coluna, em tanques ou testes em batelada. •Testes em laboratório: projetados para refletir a situação em campo. http://www.revistatae.com.br/artigos.asp?id=42&fase=c http://cn.dreamstime.com/photos-images http://cuidatusaludcondiane.com/los-peligros-de- los-lixiviados/ Fatores Físicos Típicos que afetam a Lixiviação: 1. Forma geométrica e tamanho da partícula 2. Área superficial da partícula 3. Porosidade do material 4. Permeabilidade 5. Homogeneidade do material 6. Tempo de contato 7. Taxa de fluxo do líquido 8. Temperatura Fatores Químicos Típicos que afetam a Lixiviação: 1. Solubilidade potencial dos constituintes 2. pH do material ou pH imposto pelo ambiente (Ex: efeito do CO2) 3. Complexação 4. Potencial redox do material ou imposto pelo ambiente 5. Fatores biológicos capazes de afetar o pH, o potencial redox ou a complexação com materiais orgânicos. Normas NBR10005 (Brasileira) NEN 7343 (Holandesa) X 31-210 (Francesa) JST-13 (Japonesa) DIN 38414 (Alemã) EPA1310/1311 (USA) Variáveis Lixiviante Ácido acético HNO3 10-4 M Água deionizada Água deionizada Água deionizada Ácido acético Tempo(T) 18 - 24h 400 h Lixiviações sucessivas 16h 24h 24h. Razão L/S 16 L/ kg 10 L/kg 10L/kg 10L/kg 10L/kg 20L/kg pH 5,0 0,2 4 Determinado Determinado Determinado 5-12 Mecanismo Batelada Coluna Batelada Batelada Batelada Batelada Diâmetro Partícula () < 9,5mm <4mm <4mm 0,5-5 mm <10mm <9,5mm Procedimentos mundiais - normas de lixiviação para resíduos sólidos. Lixiviação materiais de construção x Ciclo de vida •produção •uso •demolição •reutilização •disposição • Reciclagem: material = nova matéria-prima • Disposição: material = resíduo. NBR10004 - Classificação de Resíduos • Resíduos Classe I: Perigosos Periculosidade: risco à saúde pública e/ou meio ambiente – Inflamabilidade – Corrosividade – Reatividade (Explosivo, Libera gases Tóxicos... – Toxicidade (Ensaios de Lixiviação) – Patogenicidade • Resíduos Classe IIA: Não-Inertes Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. • Resíduos Classe IIB: Inertes Não são decompostos prontamente (ex: rochas, vidros, certos plásticos) RESÍDUO CLASSE I PERIGOSO RESÍDUO LISTADO NA NBR 10004? VALOR>PADRÃO LIXIVIAÇÃO NBR10005 SOLUBILIZAÇÃO NBR10006 RESÍDUO CLASSE I I A NÃO INERTE RESÍDUO CLASSE I I NÃO-PERIGOSO RESÍDUO CLASSE I I B INERTE ANÁLISE QUÍMICA DA SOLUÇÃO VALOR>PADRÃO SIM NÃO NBR10004 ANÁLISE QUÍMICA DO LIXIVIADO SIM NÃO SIM NÃO NÃO NBR10004 - Anexos A/B - Listagens 1/2 (Exemplos) Indústria Código do Resíduo Resíduo perigoso Código da periculosidade Não especificada F30 Óleo Lubrificante usado T (Tóxico) Fabricação de Tintas K078 Resíduo de Limpeza com Solvente na fabricação de Tinta I, T (Inflamável, Tóxico) Ferro e Aço K061 Lodo ou Poeira do Sistema de Emissào de Gases da Produção de Aço em Fornos Elétricos T (Tóxico) NBR10004 - Anexo C - Listagem 3 (Exemplos) Constituintes Perigosos: Base para a relação dos resíduos e produtos das listagens 1 e 2 Código do Resíduo Constituintes perigosos pelos quais o resíduo foi listado F30 Pb, Cd, Cr, As, Tricloroetano, Tricloroeteno, Tetracloroeteno (Percloroetileno), Tolueno, Naftaleno K078 Cr, Pb K061 Cr+6, Cr, Pb NBR10004 - Anexo D - Listagem 4 (Exemplos) Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos • Chumbo e Compostos • Cádmio e Compostos • Cianeto • Cromo e Compostos • Clorobenzeno • Clorofenóis • Fenol • Flúor • Mercúrio e compostos Avaliar a Periculosidade do Resíduo Potencial que o constituinte tem de migrar para o ambiente NBR10004 - Anexo E - Listagem 5 (Exemplos) Substâncias agudamente tóxicas • P110 - Chumbo tetraetila • P029 - Cianeto de Cobre • P076 - Óxido Nítrico Restos de Embalagens, Derramamentos Resíduos Perigosos NBR10004 - Anexo F - Listagem 6 (Exemplos) Substâncias tóxicas • U144 - Acetato de Chumbo • U002 - Acetona • U225 - Bromofórmio NBR10004 - Anexo G - Listagem 7 (Exemplos) Limite Máximo no extrato obtido no teste de lixiviação (NBR10005) • As < 5,0 mg/l • Ba < 100 mg/l • Cd < 0,5 mg/l • Pb < 5,0 mg/l • Cr < 5,0 mg/l • Hg < 0,1 mg/l • Ag < 5,0 mg/l NBR10004 - Anexo H - Listagem 8 (Exemplos) Limite Máximo no extrato obtido no teste de solubilização (NBR10006) • As < 0,05 mg/l • Ba < 1,0 mg/l • Cd < 0,005 mg/l • Pb < 0,05 mg/l • Cr < 0,05 mg/l • Hg < 0,001 mg/l • Ag < 0,05 mg/l Resíduos como Matéria-Prima:Resíduos como Matéria-Prima: Reciclagem X DisposiçãoReciclagem X Disposição • Avaliação da Composição do Material • Avaliação da Tecnologia Disponível • Pesquisas de Novas Tecnologias • Possibilidades de Evitar a Geração do Resíduo • Avaliação dos Custos de Processamento • Avaliação da Disponibilidade do Resíduo • Avaliação das Dificuldades de Coleta e Transporte RESÍDUO CARACTERIZAÇÃO: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS, TOXICIDADE, PERICULOSIDADE PROCESSOS DE INCINERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS PROCESSOS DE ENCAPSULAMENTO AJUSTES NO PROCESSO PARA MINIMIZAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS AJUSTES NO PROCESSO PARA EVITAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS PROCESSOS DE RECICLAGEM RECICLAGEM COMO MATÉRIA PRIMA PARA OUTRAS INDÚSTRIAS RECICLAGEM NO PRÓPRIO PROCESSO PRODUTIVO TECNOLOGIAS LIMPAS Fatores que afetam a Reciclagem de Resíduos: • Contaminação • Coleta • Padrões/Especificações Segregação de Resíduos: Dentro da Indústria e nos Locais de Tratamento ou Disposição • Evitar a mistura de Resíduos Incompatíveis: – Evitar geração de calor, fogo ou explosão; geração de fumos ou gases tóxicos; geração de gases inflamáveis; solubilização de substâncias tóxicas. Melhorar a “Qualidade” do Resíduo para Reciclagem Diminuir o Volume de Resíduos Perigosos Contaminação • Contaminantes Residuais: Não removidos durante pré-tratamento/processamento. Afetam a qualidade do material reciclável ou produto. • Contaminantes Não-Residuais: Podem ser removidos, mas muitas vezes isso causa baixo rendimento na obtenção do produto final. Contaminantes Comuns Material Reciclável Contaminantes Residuais Contaminates Não-Residuais Ferro e Aço Cobre, Estanho Zinco Alumínio Ferro, Silício Magnésio, Lítio Papel Revestimento resistente à água Adesivos Vidro Pigmentos de ferro e cromo Cerâmicos Padrões/Especificações Matéria-Prima: Especificações com Limites de Tolerância Restritos: Natureza e Níveis de Contaminantes Composição do Resíduo Recuperação de Componentes do Resíduo Matéria-Prima Primária Sucesso no Processo de Transformação Minério de Ferro → Processo Metalúrgico → Aço Composição Determinada: Fe 60 % Mn 1% P 1,4% SiO2 4,3% CaO 5,2% MgO 1,1% Al2O3 0,8% S 0,05% Na2O 0,1% K2O 0,1% CO2 0,4% Competição Custos, Disponibilidade, Qualidade RESÍDUO CARACTERIZAÇÃO: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS, TOXICIDADE, PERICULOSIDADE PROCESSOS DE INCINERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS PROCESSOS DE TRATAMENTO AJUSTES NO PROCESSO PARA MINIMIZAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS AJUSTES NO PROCESSO PARA EVITAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS PROCESSOS DE RECICLAGEM RECICLAGEM COMO MATÉRIA PRIMA PARA OUTRAS INDÚSTRIAS RECICLAGEM NO PRÓPRIO PROCESSO PRODUTIVO TECNOLOGIAS LIMPAS Projeto e Implantação de Aterros • Preparação dos Resíduos: – secagem, neutralização, solidificação, fixação química, encapsulamento, etc.... Solidificação de lodos com aglomerantes Projeto e Implantação de Aterros • Múltiplas barreiras à liberação de poluentes aomeio ambiente: – Barreiras naturais (hidrogeologia favorável e isolamento com relação à aquíferos) – Barreiras construídas (camadas impermeabilizantes, sistemas de coleta e tratamento de percolados) Projeto e Implantação de Aterros • Inspeção/Monitoramento (solo, águas...) Coleta de água em um piezômetro no Aterro de Resíduos Industriais Não Perigosos – Santec (Içara, SC). Estudos de Projeto • Caracterização e Classificação dos resíduos • Caracterização do Local: – Geográfica (localização das indústrias, centros urbanos, vias de acesso, corpos d’água...) – Topográfica (poços, nascentes d’água...) – Hidrogeológica (camadas do subsolo, altura do lençol freático, riscos de erosão...) – Climatológica (precipitação pluviométrica, evaporação, direção dos ventos...) Elementos de Proteção Ambiental • Sistemas de drenagem de águas pluviais (fase de operação, aterro concluído) • Sistemas de Impermeabilização (argilas compactadas, sintéticas) • Sistemas de detecção de vazamentos na Impermeabilização (dreno testemunha) • Sistemas de coleta e tratamento de percolados • Sistemas de drenagem de gases • Cobertura Final • Poços de Monitoramento de aquíferos Chorume Líquido oriundo da decomposição do lixo e que provém da umidade natural do lixo, da água de constituição dos vários materiais e do líquido gerado pela ação de microrganismos que atacam a matéria orgânica. Percolados Conjunto de águas infiltradas no interior do corpo físico do aterro, resultantes de diversas fontes eventuais de infiltrações (de chuvas, de lagoas vizinhas, do próprio lençol freático ou de nascentes). Essa água que invade o aterro carrega parte do chorume e solubiliza elementos, havendo a possibilidade de contaminação do lençol freático e dos cursos de água. Esse processo tende a se agravar nos períodos de maior densidade pluviométrica. http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/residuos/res13.html ATERROS SANITÁRIOS Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) (Originalmente denominada Sil Soluções Ambientais Ltda) Início das atividades: 1992 (Central de Resíduos do Recreio-CRR localizada no município de Minas do Leão). Sistema alternativo de tratamento de lixiviado proposto: Osmose Reversa Ao final do tratamento os rejeitos concentrados serão injetados novamente no aterro e os efluentes tratados (Permeado) poderão ser utilizados em irrigações, na cobertura do aterro, nos ajardinamentos do aterro, sendo o excedente lançado uma vez atendidos aos padrões de emissão. http://profmbacelar.blogspot.com.br/2013/03/aterro-sanitario-cosanpa-2013.html LIXÃO http://profmbacelar.blogspot.com.br/2013/03/aterro-sanitario-cosanpa-2013.html ATERRO CONTROLADO O DESTINO DO LIXO EM NÚMEROS NO RS • 12,8% dos municípios gaúchos descartam os resíduos de forma inadequada. • No país, o percentual chega a 60,5% das cidades 01/08/2014 399 cidades no Rio Grande do Sul destinam o lixo para 36 aterros sanitários 59 mandam para 41 aterros controlados 5 despacham para lixões (Ipiranga do Sul, São Gabriel, Viamão, Santa Margarida do Sul, Uruguaiana) 12 municípios, principalmente do Litoral Norte, enviam para Santa Catarina 22 não repassaram à Fepam informação sobre a destinação final do lixo Fonte: Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) SÃO GABRIEL ATERRO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Esquema de Aterro de Resíduos Classe I Esquema de Aterro de Resíduos Classe II – Condições Climáticas e Hidrogeológicas Favoráveis Esquema de Aterro de Resíduos Classe II – Condições Climáticas Insatisfatórias e Hidrogeológicas Favoráveis. Esquema de Aterro de Resíduos Classe II – Condições Climáticas Favoráveis e Hidrogeológicas Insatisfatórias Esquema de Aterro de Resíduos Classe II – Condições Climáticas e Hidrogeológicas Insatisfatórias Aterro Classe 1 Impermeabilização dupla da área com geomembrana (PEAD) BLUMENAU - SC Aterro de Resíduos Industriais Perigosos – Pró-Ambiente (Gravataí, RS). Aterro de Resíduos Industriais Perigosos – Pró-Ambiente (Gravataí, RS). Aterro Classe 2 Impermeabilização da área com geomembrana (PEAD) Argila sobre PEAD para proteção mecânica da geomembrana BLUMENAU - SC Percolado drenado pelos sistemas de captação e levado para tanques também impermeabilizados Aterro Classe 2 - Em operação Impermeabilização no Aterro de Resíduos Industriais Não Perigosos – Santec (Içara, SC). Resíduos Compactáveis: Aterro Classe 2 ETE Drenos Percolado Processo Físico-Químico Tanques de Equalização e Pré-Aeração: Armazenamento de Efluentes Tratamento Biológico Cuidados Ambientais Limpa-Rodas Ponto do Entorno - Rio Massaranduba Aterro de Resíduos Industriais Não Perigosos – Santec (Içara, SC). Aterro de Resíduos Industriais Não Perigosos – Santec (Içara, SC). Tecnologia Custos Mentalidade Resíduos de Serviços de Saúde RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE https://youtu.be/8YRl79CcVBo https://youtu.be/8YRl79CcVBo GRUPO A - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. O grupo A é identificado, no mínimo, pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da expressão RESÍDUO INFECTANTE. Subgrupo A1 − Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. − Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. − Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. − Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Subgrupo A2 - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. - Subgrupo A3 - Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares. Subgrupo A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. - Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. - Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.- Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. - Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. - Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica. - Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos. - Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. Subgrupo A5 − Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons. − Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes. GRUPO B - Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade. O grupo B é identificado por meio de símbolo e frase de risco associado à periculosidade do resíduo químico. GRUPO B - Produtos farmacêuticos - Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. - Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). - Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas. - Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos. GRUPO C - Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. O grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta ou púrpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido da expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO. GRUPO C - Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de pesquisa e ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução da CNEN e Plano de Proteção Radiológica aprovado para a instalação radiativa. GRUPO D - Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. O grupo D deve ser identificado conforme definido pelo órgão de limpeza urbana. GRUPO D - Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, abaixadores de língua e outros similares não classificados como A1. - Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. - Resto alimentar de refeitório. - Resíduos provenientes das áreas administrativas. - Resíduos de varrição, flores, podas e jardins. - Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. - Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado. - Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada. - Pelos de animais. GRUPO E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. O grupo E é identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contorno preto, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE OU PERFUROCORTANTE https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/comunicacao/noticias/hulw-realiza-campanha-sobre- descarte-correto-de-residuos-de-saude TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE − ESTERILIZAÇÃO (AUTO-CLAVE) https://youtu.be/Q999Irrwpuk https://youtu.be/3N4OPu-F50U https://youtu.be/dx27m9X0lYc − ATERRO SANITÁRIO https://youtu.be/lllBbdZreLk https://youtu.be/Q999Irrwpuk https://youtu.be/3N4OPu-F50U https://youtu.be/dx27m9X0lYc https://youtu.be/lllBbdZreLk h tt p s: // w w w .p re fe it u ra .s p .g o v. b r/ ci d ad e /s ec re ta ri as /s u b p re fe it u ra s/ am lu rb /r es id u o s_ so lid o s/ rs s_ sa u d e/ in d ex .p h p ?p =2 2 9 5 2 0 https://youtu.be/IeqjPwB38Vw https://youtu.be/Hy0PVmARClU− INCINERAÇÃO https://youtu.be/IeqjPwB38Vw https://youtu.be/Hy0PVmARClU https://euroambiental.eco.br/i mpacto-ambiental-causado- pelos-epis-da-pandemia/ https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/covid-19-faz- aumentar-em-quase-200-a-quantidade-de-res%C3%ADduos-de- sa%C3%BAde-em-porto-alegre-1.459661 Covid-19 faz aumentar em quase 200% a quantidade de resíduos de saúde em Porto Alegre https://euroambiental.eco.br/impacto-ambiental-causado-pelos-epis-da-pandemia/ https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/covid-19-faz-aumentar-em-quase-200-a-quantidade-de-res%C3%ADduos-de-sa%C3%BAde-em-porto-alegre-1.459661 https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cotidiano/vacinas/ NOT,0,0,1619214,coletores-de-lixo-hospitalar-anunciam-fim- da-greve-em-ribeirao.aspx https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/col etores-de-res%C3%ADduos-hospitalares-buscam-direito- %C3%A0-vacina%C3%A7%C3%A3o-contra-a-covid-19-1.568796 https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cotidiano/vacinas/NOT,0,0,1619214,coletores-de-lixo-hospitalar-anunciam-fim-da-greve-em-ribeirao.aspx https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/coletores-de-res%C3%ADduos-hospitalares-buscam-direito-%C3%A0-vacina%C3%A7%C3%A3o-contra-a-covid-19-1.568796 RESÍDUO CARACTERIZAÇÃO: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS, TOXICIDADE, PERICULOSIDADE PROCESSOS DE INCINERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS PROCESSOS DE TRATAMENTO AJUSTES NO PROCESSO PARA MINIMIZAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS AJUSTES NO PROCESSO PARA EVITAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS PROCESSOS DE RECICLAGEM RECICLAGEM COMO MATÉRIA PRIMA PARA OUTRAS INDÚSTRIAS RECICLAGEM NO PRÓPRIO PROCESSO PRODUTIVO TECNOLOGIAS LIMPAS Fatores que afetam a geração de resíduos ❖Reciclagem e redução na fonte ❖Políticas públicas (incluindo legislação) ❖Fatores geográficos e físicos TRATAMENTO DE RESÍDUOS • Diagnóstico • Evitar a migração para fora • Minimização da Estocagem – Embalagens com Rótulos • (Devem ser destruídos sob pena de reutilização por outros – Má estocagem) • Utilização Integrada de Tecnologias • Definição de Critérios de Qualidade Tecnologias de Tratamento de Resíduos • Tratamento Térmico (Incineração) •Co-processamento INCINERAÇÃO • Decomposição Térmica via Oxidação Térmica à Alta Temperatura (> 900C) – Destruição da Fração Orgânica – Redução do Volume INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS • DESVANTAGENS: – Dioxinas – Furanos – PCBs – Outros Produtos de Combustão • VANTAGENS: – Técnica de Destruição Permanente – Recuperação de Energia – Restrições à Disposição nos Solos – Restrições à Contaminação das Águas Subterrâneas Agente Laranja: Desfoliante - Guerra do Vietnam - 1962 a 1971 Cu Chi Túneis – Ho Chi Ming - Vietnam Dioxinas e Furanos: As Dibenzodioxinas PXDD ouos Dibenzofuranos PXDF, policlorados e polibromados, são éteres aromáticos cíclicos halogenados. A estrutura química permite uma grande série de isômeros diferentes: Existem 75 Isômeros de PXDD e 135 Isômeros de PXDF, mas no total 5020 Dioxinas e Furanos halogenados mistos. Este grande número de combinações possíveis torna a análise química detalhada muito difícil. Fatores de Equivalência de Toxicidade-FTEQ ou fatores tóxicos equivalentes para dioxinas e furanos Dioxinas FTEQ mono-, di-, e tri-CDDs (mono-, di- e tri-cloro-dibenzo-p-dioxinas)..........0 2,3,7,8 - TCDD (tetracloro-dibenzo-p-dioxina)........................................1 outros TCDDs (tetracloros-dibenzo-p-dioxinas)......................................0 1,2,3,7,8 - PeCDD (pentacloro-dibenzo-p-dioxina).................................0,5 outros PeCDDs (pentacloros-dibenzo-p-dioxinas)..................................0 1,2,3,4,7,8 - HxCDD (hexacloro-dibenzo-p-dioxina)...............................0,1 1,2,3,6,7,8 - HxCDD (hexacloro-dibenzo-p-dioxina)...............................0,1 1,2,3,7,8,9 - HxCDD (hexacloro-dibenzo-p-dioxina)...............................0,1 outros HxCDDs (hexacloros-dibenzo-p-dioxinas)...................................0 1,2,3,4,6,7,8 - HpCDD (heptacloro-dibenzo-p-dioxina)..........................0,01 outros HpCDDs (heptacloros-dibenzo-p-dioxinas).................................0 OCDD (octacloro-dibenzo-p-dioxina).....................................................0,001 Fatores de Equivalência de Toxicidade-FTEQ ou fatores tóxicos equivalentes para dioxinas e furanos Furanos FTEQ Mono-, di-, tri-CDFs (mono-, di- e tri-cloros-dibenzofuranos)................0 2,3,7,8 - TCDF (tetracloro-dibenzofurano)............................................0,1 outros TCDFs (tetracloros-dibenzofuranos)..........................................0 1,2,3,7,8 - PeCDF (pentacloro-dibenzofurano).....................................0,05 2,3,4,7,8 - PeCDF (pentacloro-dibenzofurano).....................................0,5 outros PeCDDs (pentacloros-dibenzofuranos).....................................0 1,2,3,4,7,8 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)..................................0,1 1,2,3,6,7,8 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)..................................0,1 1,2,3,7,8,9 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)..................................0,1 2,3,4,6,7,8 - HxCDF (hexacloro-dibenzofurano)..................................0,1 outros HxCDDs (hexacloros-dibenzofuranos)......................................0 1,2,3,4,6,7,8 - HpCDF (heptacloro-dibenzofurano)..............................0,01 1,2,3,4,7,8,9 - HpCDF (heptacloro-dibenzofurano)..............................0,01 outros HpCDFs (heptacloros-dibenzofuranos).....................................0 OCDF (octacloro-dibenzofurano).........................................................0,001 FORMAÇÃO: ✓ Dioxinas e Furanos formam-se a partir de compostos clorados, pela reação gasosa em uma faixa de temperatura de 800 a 300C; ✓ Dioxinas e Furanos formam-se a partir de matéria orgânica não clorada em presença de uma fonte de cloro (De-Novo-Síntese). Não apenas em processos de queima, mas também em todos os processos de produção, transformação, tratamento e disposição, os quais sejam realizados numa faixa de temperatura entre 200 e 1500C, deve-se prever a geração de dioxinas e furanos. Temperatura > 1150C Emissão Gasosa Pós Queima: Altas Temperaturas Lavagem dos Gases (T 150C) Gás Limpo Pó do Filtro Filtro Carvão Ativo TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO 1. Preparação e Alimentação do Resíduo 2. Câmaras de Combustão – Injeção Líquida – Fornos Rotativos – Câmara Fixa – Leito Fluidizado 3. Controle dos Poluentes Atmosféricos 4. Manuseio da Cinza/Resíduo Preparação e Alimentação do Resíduo • Função do Tipo de Resíduo (Líquido, Lodo, Sólido) – Líquidos: • Misturados e Bombeados para dentro das câmaras de combustão através de bicos de sprays ou via queimadores atomizadores • Filtração: Quando sólidos suspensos estão presentes: Evitar entupimento dos Bicos de Sprays. • Mistura: – Para garantir um Poder calorífico > 8000 Btu/lb - Combustão auto sustentada, sem combustível suplementar – Para controlar o teor de cloro na alimentação e limitar o potencial de formação de altas concentrações de cloro livre nos gases da combustão Preparação e Alimentação do Resíduo – Lodos: • Alimentados através de bombas de cavidade progressiva e lanças resfriadas com água – Resíduos Sólidos: • Fragmentação: Controle do tamanho de partícula • Alimentação por gravidade, alimentadores pneumáticos, de vibração, de rosca sem fim ou correia. Câmaras de Combustão: Injeção Líquida – Para resíduos líquidos bombeáveis – Resíduos Líquidos injetados através dos queimadores, atomizados em pequenas gotículas e queimados em suspensão Câmaras de Combustão: Câmara Fixa • Câmara Fixa = Ar Controlado = Pirolítico • Combustão em 2 estágios • Câmara Primária = 50 a 80% do ar estequiométrico • Câmara Secundária = Adição de ar adicional Câmaras de Combustão: Leito Fluidizado • Para líquidos, lodos ou sólidos fragmentados (d<2in) Câmaras de Combustão: Fornos Rotativos • Para destruição de resíduos sólidos, lodos e líquidos • Converter resíduos em gases através de volatilizações, destilações e reações parciais de combustão • Para completar as reações de combustão: PÓS- QUEIMADOR Câmara de Combustão Primária: Forno Rotativo Opera em 800C < T < 1000 C (Sem formação de escória) Câmara de Combustão Secundária: Vertical Opera em 900C < T < 1300 C Incineração: Fornos Rotativos 1. Forno Rotativo 2. Pós-Queimador 3. Quenching (Resfriamento) 4. Filtros para Particulados 5. Lavador de Gases Incineração: Fornos Rotativos Câmaras de Combustão • Independente do tipo de câmara de combustão, as propriedades químicas e termodinâmicas dos resíduos determinam: – Tamanho da Câmara – Condições Operacionais da Câmara: temperatura, excesso de ar, vazão – Natureza do controle de poluentes atmosféricos – Sistema de manuseio da cinza/resíduos Emissões da Incineração • Ideal: CO2 + H2O + Cinzas Inertes • Hidrocarbonetos clorados → HCl + Cl2 • Fluoretos orgânicos → HF • Brometos Orgânicos → HBr + Br2 • Enxofre → SO2 + SO3 • Organo-fosforados → P2O5 • Particulados: Óxidos de Minerais • Metais • Compostos Orgânicos (Dioxinas e Furanos) Waste to energy Gaseificação: Pirólise – RSU é a matéria prima – Produção de gás de síntese Geração de Biogás: https://www.youtube.com/watch?v=W0gLfLDW2LY Incineração: RSU como combustível, queimando-o com grandes volumes de ar para formar dióxido de carbono e calor. Em uma planta de recuperação de energia, esses gases quentes são usados para produzir vapor, que é usado para gerar eletricidade. https://www.youtube.com/watch?v=DROZUstnsnw&feature=youtu.be https://www.youtube.com/watch?v=bPRa31dS0vA&feature=youtu.be https://www.youtube.com/watch?v=W0gLfLDW2LY https://www.youtube.com/watch?v=DROZUstnsnw&feature=youtu.be https://www.youtube.com/watch?v=bPRa31dS0vA&feature=youtu.be Incineração Reciclagem Aterros ? Incineração de Resíduos: Brasil • CETREL: Camaçari (BA): www.cetrel.com.br • Essencis: Taboão da Serra, São Paulo: www.essencis.com.br • CINAL – Marechal Deodoro (AL): www.cinal.com.br • CLARIANT (Hoechst): Suzano (SP): www.clariant.com.br • Elanco – Eli Lilly: Cosmópolis (SP): www.lilly.com.br • Tribel (Bayer): Belford Roxo (RJ): www.tribel.com.br • Basf: Guaratinguetá (SP): http://www.basf.com.br/ http://www.essencis.com.br/ http://www.cinal.com.br/ http://www.tribel.com.br/ Planta Tipo Capac. t/ano Resíduos processados Tratamento dos gases Controle de emissões Efluentes e cinzas CETREL Camaçari – Bahia ISO 14.001 Rotativo 10.000 Resíduos líquidos organoclorados Lavadoresácido e alcalino Contínuo: O2, CO2 e NOX Cinzas: depositadas em aterro próprio. CETREL Camaçari – Bahia ISO 14.001 Rotativo 4.500 Resíduos sólidos Classe I Coletor de pó tipo ciclone, lavadores ácido e alcalino Contínuo: CO, O2, CO2, NOX, SO2, opacidade Cinzas: depositadas em aterro próprio. Essencis Taboão da Serra – SP Rotativo 3200 Res. ind. org. e inorg. Exc. ascarel e radioativos. Lavadores ácido e alcalino, demister e ciclone Contínuo: NOx, SOx, O2, CO, temp., vazão, MP Aterro próprio para 10.000 m3 de cinzas e escórias. CINAL Marechal Deodoro – AL Câmara horizontal 11.500 R.S.L.P. incl. PCBs e organoclorados Lavadores ácido e alcalino Contínuo: CO, CO2, O2, NOx, SOx, MP Aterro próprio CLARIANT Suzano – SP ISO 14.001 Rotativo 2.700 Resíduos sólidos e pastosos Lavadores ácido e alcalino Contínuo: CO, CO2, O2, NOx, SOx, MP Cinzas e escórias: aterro industrial em Resende (RJ) e ETE 300 m3/h ELI LILLY Cosmópolis – SP Rotativo 10.400 Resíduos sólidos, líquidos e pastosos. Lavadores ácido e alcalino Contínuo: O2, CO, CO2 Aterro próprio classe I BAYER Belfort Roxo – RJ Rotativo 3.200 R.S.L.P. incluindo Difenilas policl. Lavadores ácido e alcalino, separador de gotículas Contínuo: O2 CO. Cinzas: aterro ind.próprio. Líquidos: ETE BASF Guaratinguetá – SP Rotativo 2.700 R.S.L.P., exceção de ascaréis Lavadores ácido e alcalino Contínuo: O2, CO e SOX. Cinzas: em aterro terceirizado Incineração de Resíduos Industriais: Brasil EMPRESA CAPACIDADE ENDEREÇO SOLUCIA S.A. Incinerador de líquidos Rod. Presidente Dutra, Km 300,5 – Parque Embaixador Tel.: (24) 33 58 11 86 - Fax: (24) 33 58 11 87 www.solucia.com.br BASF BRASILEIRA S.A 2.700 t/ano ou 3,6x10 6 kcal/h Fábrica Guaratinguetá - Rua Idrongal, 287 CEP: 12.500-000 - SP Tel: (012) 31281515 ; (011) 43432225 - Fax: (011)43433144 e-mail: incinerador@basf-sa.com.br CINAL - Companhia Alagoas Industrial 11.500 t/ano Caixa Postal 343- Distrito Industrial de Marechal Deodoro CEP 57.020-970 - Maceió -AL Tel: (082) 218-2514; 218-2515 - Fax: (082) 269-1199 e-mail: gabai@cinal.com.br TERIS DO BRASIL 2.000 t/ano Rua Luigi Galvani, 42 – cj.95 – Taboão da Serra CEP: 04575-020 - SP Tel: 55(11)5507-7708/5507-7758 e-mail: teris@terisdobrasil.com.br ELANCO LTDA 9.000 t/ano Rod. Milton Tavares de Souza SP 332- Km 135 - Cosmópolis -SP-Depto de Meio Ambiente Tel: (019) 872-1288 - Fax: (019) 872-1732 CETREL S.A. - PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI 10.000 t/ano de resíduos líquidos perigosos Via Atlântica, km 9- Pólo Petroquímico de Camaçari - CEP 42.810 -Caixa Postal 011 - Camaçari - Bahia Telex:71.3027 - FAX(071) 832-2372 / 832-2562 - Tel: (071) 832-1186 / 832-2581 TRIBEL – Tratamento de Resíduos Industriais de Belford Roxo S.A. 3000 t/ano de resíduos sólidos, líquidos e pastosos Estrada Boa Esperança, n.º 650 – Belford Roxo – RJ CEP: 26.110-100 Fone: (021) 761-0450/762-5300 CLARIANT S/A Av. Jorge Bay Maluf, 2163 Suzano - São Paulo RHODIA S.A. Fazenda São Francisco, Caixa Postal 7, Paulínia - São Paulo CEP: 13.140-000 FAX: (019) 874-8123 e Fone: (019) 874-8418 ELI LILLY DO BRASIL LTDA Rod. Gal.Milton Tavares de Souza, 332, km 135 – Itapavussu – Cosmópolis – SP CEP: 01315-000 Av. Morumbi, 8264, São Paulo – SP CEP: 04703-022 Fones: (11)0532-6066 - Fax: (11) 532-6021/535-5118 Tecnologias de Tratamento de Resíduos • Tratamento Térmico (Incineração) •Co-processamento Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer RESOLUÇÃO No 264, DE 26 DE AGOSTO DE 1999 Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer •Substituição de combustível ou matéria-prima • Estudo de Viabilidade de Queima • Teste de Queima • Impacto das emissões similar ao da incineração • Monitoramento contínuo das emissões •Taxa de eficiência de destruição e remoção EDR > 99,99% para o principal composto orgânico perigoso (PCOP) 500-900 ºC: calcinação: produção CaO e CO2 gasoso. 850 -1250 ºC: sinterização: formação do clinquer C2S = 2CaO.SiO2 C3S = 3CaO.SiO2 C3A = 3CaO.Al2O3 C4AF = 4CaO.Al2O3.Fe2O3 Co-processamento – Impactos •Redução e maior controle dos níveis de emissão • Substituição do combustível convencional: até 30 % • Diminuição do consumo energético • Maior investimento na área ambiental O produto final (cimento) resultante da utilização de resíduos no co- processamento em fornos de clínquer, não deverá agregar substâncias ou elementos em quantidades tais que possam afetar a saúde humana e o meio ambiente. Restrições ao Co-processamento •Resíduos de serviços de saúde •Resíduos domésticos •Resíduos radioativos •Substâncias organocloradas •Agrotóxicos •Substâncias explosivas RESOLUÇÃO No 264, DE 26 DE AGOSTO DE 1999 Co-processamento de Resíduos: limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos Poluente Limites Máximos de Emissão HCl 1,8kg/h ou 99% de redução HF 5 mg/Nm 3 , corrigido a 7% de O2 (base seca) CO* 100 ppmv , corrigido a 7% de O2 (base seca) MP 70 mg/Nm 3 farinha seca, corrigido a 11% de O2 (base seca) THC (expresso como propano) 20 ppmv, corrigido a 7% de O2 (base seca) Mercúrio (Hg) 0,05 mg/Nm 3 corrigido a 7% de O2 (base seca) Chumbo (Pb) 0,35 mg/Nm 3 corrigido a 7% de O2 (base seca) Cádmio (Cd) 0,10 mg/Nm 3 corrigido a 7% de O2 (base seca) Tálio (TI) 0,10 mg/Nm 3 corrigido a 7% de O2 (base seca) (As+Be+Co+Ni+Se+Te) 1,4 mg/Nm 3 corrigido a 7% de O2 (base seca) (As+Be+Co+Cr+Cu+Mn+Ni+Pb+Sb+Se+Sn +Te+Zn) 7,0 mg/Nm 3 corrigido a 7% de O2 (base seca) Tratamento térmico de resíduos e cadáveres Aldrin 50 mg/kg Hexaclorociclo-hexanos incluindo lindano 50 mg/kg Bifenilas Policloradas (PCB) 50 mg/kg Clordano 50 mg/kg Clordecona 50 mg/kg Dibenzofuranos policlorados (PCDF) 15 μg/kg Dibenzo-p-dioxinas policloradas (PCDD) Dicloro-difenil tricloroetano (DDT) 50 mg/kg Dieldrin 50 mg/kg Endossulfam 50 mg/kg Endrin 50 mg/kg Heptacloro 50 mg/kg Mirex 50 mg/kg Pentaclorobenzeno 50 mg/kg Pentaclorofenol 50 mg/kg Toxafeno 50 mg/kg Hexaclorobenzeno 50 mg/kg Naftalenos policlorados 10 mg/kg Hexabromobifenil 50 mg/kg Hexaclorobutadieno 100 mg/kg Éter tetrabromodifenílico Soma das concentrações = 1000 mg/kg Éter pentabromodifenílico Éter hexabromodifenílico Éter heptabromodifenílico Ácido perfluoroctano sulfônico e seus derivados 50 mg/kg ANEXO I SUBSTÂNCIA LIMITE MÁXIMO (BASE SECA) Estão excluídos dos critérios de licenciamento desta resolução os materiais listados no ANEXO II. Combustíveis Tradicionais Carvão Mineral Gás Natural Óleos Combustíveis Briquetes de Carvão Coque de petróleo e coques residuais da gaseificação de carvão Metanol, etanol Moinha de carvão Combustíveis e matérias-primas alternativos não sujeitos à aplicação desta Resolução Casca de arroz. Serragem de madeira não tratada. Resíduos vegetais provenientes de atividade agrícola, como bagaço de cana-de-açúcar, palha de arroz, trigo e similares. Resíduos vegetais provenientes da indústria de transformação de produtos alimentícios, como cascas, bagaços de cítricos, cítricos utilizados para extração de óleos essenciais etc. Resíduos vegetais fibrosos provenientes da produção de pasta virgem e de papel. Resíduos de madeira, com exceção dos resíduos de madeira que possam conter compostos orgânicos halogenados ou metais pesados resultantes de tratamento com conservantes ou revestimento. Sucatas de metais ferrosos e não-ferrosos, como pós, carepas, cavacos, limalhas etc., classificadas como resíduos não perigosos pela NBR 10004 da ABNT, ou norma que venha a substitui-la. Resíduos de materiais têxteis classificados como resíduos não perigosos pela NBR 10004 da ABNT, ou norma que venha a substitui-la. Resíduos de obras de construção civil e demolição. Resíduosde refratários, vidros, material têxtil, como mangas filtrantes e estopas, EPIs, borracha, cabos elétricos, plásticos, papel e papelão, óleos e graxas, com exceção daqueles passíveis de rerrefino, conforme Resolução CONAMA nº 362/2005 e outros gerados na própria unidade coprocessadora, passíveis de coprocessamento. Resíduos provenientes do processo de triagem das cooperativas e associações de catadores e triadores de materiais recicláveis submetidos a alguma forma de separação prévia de resíduos recicláveis, e que atendam aos requisitos constantes do forno já licenciado para coprocessamento de CDR. Poluente Limites Máximos de Emissão Material Particulado 50 mg/Nm₃ corrigido a 11% O₂ HCl 10 mg/Nm₃ corrigido a 10% O₂ HF 5 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ THC (expresso como propano) 39 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ Mercúrio (Hg) 0,05 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ Chumbo (Pb) 0,35 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ Cádmio (Cd) 0,10 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ Tálio (Tl) 0,10 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ (As+Be+Co+Ni+Se+Te) 1,4 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ (As+Be+Co+Cr+Cu+Mn+Ni+Pb+Sb+Se+Sn+Te+Zn) 7,0 mg/Nm₃ corrigido a 7% O₂ NOx (expresso como NO2) 800 mg/Nm₃ corrigido a 10% O₂ SOx (medido como SO₂ ) 280 mg/Nm₃ corrigido a 11% de O₂ exceto quando o enxofre for proveniente da matéria- prima. Nesses casos, o limite máximo se baseará no valor de SOx calculado da seguinte forma: Para um teor de até 0,2% de SO₃ na farinha 400 mg/Nm³, expresso como SO₂ Para um teor entre 0,2% e 0,4% de SO3 na farinha, conforme a fórmula 400 /Nm³+ (%SO₃ -0,2).4000 mg/Nm³, expresso como SO₂ Para um teor acima de 0,4% de SO₃ na farinha 1200 mg/Nm³, expresso como SO₂ Dioxinas e furanos 0,1 ng/Nm³ corrigido a 10% O₂ Coprocessamento https://www.youtube.com/watch?v=34Dj4WAT5sM https://www.youtube.com/watch?v=34Dj4WAT5sM Tratamento térmico de resíduos e cadáveres RESOLUÇÃO Nº 316, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002 • Tratamento térmico de resíduos e cadáveres: – procedimentos operacionais, – limites de emissão e critérios de desempenho, – controle, tratamento e disposição final de efluentes • Tratamento Térmico: todo e qualquer processo cuja operação seja realizada T>800°C • Excetuam-se da disciplina desta Resolução: – rejeitos radioativos: Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN; – co-processamento de resíduos em fornos rotativos de produção de clínquer (Resolução CONAMA 264/1999), salvo a disposição sobre dioxinas e furanos, que deverá obedecer esta Resolução RESOLUÇÃO Nº 316/2002 Tratamento Térmico de Resíduos • Sistema de tratamento térmico: – recepção, – armazenamento, – alimentação, – tratamento das emissões de gases e partículas, – tratamento de efluentes líquidos, – tratamento das cinzas e escórias • Taxa de eficiência de destruição e remoção EDR > 99,99% para: – o principal composto orgânico perigoso (PCOP) definido no teste de queima – bifenilas policloradas (PCBs) RESOLUÇÃO Nº 316/2002 Sistema de tratamento térmico: limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos Poluente Limites Máximos de Emissão Material Particulado Total 70 mg/Nm3 Substâncias Inorgânicas na Forma Particulada Classe 1 (Cd + Hg + Tl) 0,28 mg/Nm3 Classe 2 (As+Be+Co+Ni+Se+Te) 1,4 mg/Nm3 Classe 3 (Cr+Cu+CN+F+Mn+Pt+Pd+Pb+Rh+Sb+ Sn+V) 7,0 mg/Nm3 Gases SO2 280 mg/Nm 3 NOx 560 mg/Nm3 CO 100 ppmv HCl 80 mg/Nm3 até 1,8kg/h HF 5,0 mg/Nm3 Dioxinas e Furanos: dibenzo-p-dioxinas e dibenzo-p- furanos, expressos em TEQ (total de toxicidade equivalente) da 2,3,7,8 TCDD (tetracloro-dibenzo-para- dioxina): 0,50 ng/Nm3 RESOLUÇÃO Nº 316/2002 Sistema Crematório • Todo sistema crematório deve ter, no mínimo, a câmara de combustão e a câmara secundária para queima dos voláteis • Temperatura Câmara Secundária > 800°C Limites e parâmetros de monitoramento: Poluente Limites Máximos de Emissão Material Particulado 70 mg/Nm3, corrigido a 7% de O2 (base seca) Monóxido de Carbono (CO): 100 ppmv corrigido a 7% de O2 (base seca) Resíduos de Origem Urbana • Temperatura Câmara Secundária > 800°C • Após implementação de um programa de segregação de resíduos RESÍDUO CARACTERIZAÇÃO: PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS, TOXICIDADE, PERICULOSIDADE PROCESSOS DE INCINERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS PROCESSOS DE TRATAMENTO AJUSTES NO PROCESSO PARA MINIMIZAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS AJUSTES NO PROCESSO PARA EVITAR A GERAÇÃO DO RESÍDUO TECNOLOGIAS LIMPAS PROCESSOS DE RECICLAGEM RECICLAGEM COMO MATÉRIA PRIMA PARA OUTRAS INDÚSTRIAS RECICLAGEM NO PRÓPRIO PROCESSO PRODUTIVO TECNOLOGIAS LIMPAS CONSTRUÇÃO CIVIL • Responsável por 15 a 50% do consumo dos recursos naturais (areia, agregados, madeira...) CONSTRUÇÃO CIVIL • Emite mais de 12% de CO2 (produção de clinquer...) • Habitação consome muita energia em todo o seu ciclo-de-vida Materiais Básicos mais Utilizados na Indústria da Construção Civil e que causam emissões de gases do Efeito Estufa • Cimento • Cal, • Aço (ferro), • Areia e Brita (retirada e transporte), • Cerâmica vermelha, • Queima de combustíveis fósseis, • Transporte 500-900 ºC: calcinação: produção CaO e CO2 gasoso. 850 -1250 ºC: sinterização: formação do clinquer C2S = 2CaO.SiO2 C3S = 3CaO.SiO2 C3A = 3CaO.Al2O3 C4AF = 4CaO.Al2O3.Fe2O3 PRODUÇÃO DE CLINQUER/CIMENTO 500-900 ºC: calcinação: produção CaO e CO2 gasoso. 850 -1250 ºC: sinterização: formação do clinquer C2S = 2CaO.SiO2 C3S = 3CaO.SiO2 C3A = 3CaO.Al2O3 C4AF = 4CaO.Al2O3.Fe2O3 CONSTRUÇÃO CIVIL • Gera grande quantidade de resíduos ECO-HABITAÇÕES RESÍDUOS EVITAR MINIMIZAR REUTILIZAR RECICLARDISPOR EVITAR • Desperdícios • Retrabalhos desnecessários Minimizar • Desperdícios Dispor corretamente o resíduo gerado • Boas Práticas de Canteiro RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL PAVIMENTAÇÃO AGREGADO FABRICAÇÃO DE CIMENTO ADIÇÕES OUTROSESTABILIZAÇÃO DE SOLOS MATERIAL CERÂMICO Esquema Geral da Produção de Cimento COPROCESSAMENTO Moagem de Cimento A moagem muito fina do clínquer com gesso e outros eventuais aditivos ("filler" calcário, cinzas volantes, escórias siderúrgicas, etc.) vai dar origem aos diversos tipos de cimento, de acordo com as Normas em vigor. Cimentos Clínquer Silicato Tricálcico (CaO)3SiO2 45-75% Silicato Dicálcico (CaO)2SiO2 7-35% Aluminato Tricálcico (CaO)3Al2O3 0-13% Ferroaluminato Tetracálcico (CaO)4Al2O3Fe2O3 0-18% Gesso = CaSO4 · 2 H2O Pozolanas: materiais silicicosos ou silico-aluminosos contendo sílica reativa (SiO2), capaz de reagir com CaO, dando origem a silicatos amorfos de caráter cimentante http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlica http://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento Cimento - CP II-E-32 Cimento Portland composto com escória, atende à norma brasileira NBR* 11578 "Cimento Portland Composto". O Bonfim Cimento CP II-E-32 traz escórias de alto-forno em sua composição. Compõe-se, também, de silicatos de cálcio, alumínio e ferro, sulfato de cálcio e filler carbonático, estando de acordo com a norma reguladora NBR 11578/1991. Cimento - CP III-Cimento Portland de Alto Forno RESÍDUOS COMO ADIÇÕES MINERAIS Profa. Angela Borges Masuero – NORIE – Eng. Civil – UFRGS – R. 3321 R e c ic la g e m : U ti liz a ç ã o d e r e s íd u o s in d u s tr ia is c o m o m a té ri a p ri m a p a ra m a te ri a is d e c o n s tr u ç ã o c iv il • Processos siderúrgicos RESÍDUOS: ➢ Pó de aciaria ➢ Escória Reciclagem de Escórias • Escórias = Rocha Artificial (contendo FeO, CaO, SiO2, MgO, Al2O3, MnO...) – Construção de estradas – Construção de Aterros – Engenharia hidráulica Pilha de escória de aço inox na GERDAU – Aços Finos Piratini (outubro 2002). Pátio de Estocagem de Escória – Ipatinga, MG - 2001 Ipatinga, MG - 2001http://harscominerais.com.br/aempresa.aspx http://www.agrosilicio.com.br/produtos.html O AgrosilícioPlus® é um Fertilizante Mineral Simples que contém o micronutriente Silício e os macronutrientes Cálcio e Magnésio. O AgroSilício® é um Corretivo de Acidez do Solo na forma de Silicato de Cálcio e Magnésio. O AgroSilício S® é um ferilizante multinutriente, que contém Cálcio, Magnésio, Silício e Enxofre na mesma partícula. O AgroSilício Mg® é um fertilizante multinutriente, que contém Cálcio, Magnésio, Silício e Enxofre na mesma partícula. http://www.agrosilicio.com.br/produto/1 http://www.agrosilicio.com.br/produto/2 http://www.agrosilicio.com.br/produto/3 http://www.agrosilicio.com.br/produto/4 Ipatinga, MG - 2001 Obra na pista do Aeroporto de Vitória (Base de ACERITA ® ). Obra no TIMS (Terminal Industrial Multimodal da Serra) - vias internas ESCÓRIA EM PAVIMENTAÇÃO Expansibilidade das Escórias Reaproveitamento Externo Adição PAE à blocos de pavimentação •retardo no tempo de pega; •melhora na resistência à compressão; •teores de 5% de PAE não apresentaram lixiviação nem solubilização acima dos limites estabelecidos pela norma brasileira. Estudo dos fenômenos físico-químicos envolvidos – viabilizar o reaproveitamento externo Blocos de pavimentação com adição de diversos teores de PAE Pós de Aciaria Elétrica (PAE) RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: RCD RESOLUÇÃO 307 DO CONAMA Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Resíduos da construção civil são os provenientes de: • construções, • reformas, • reparos • demolições de obras de construção civil tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha; Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo; Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação; Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria- prima ou produto; CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Classe A Classe B Classe C Classe D CLASSE A: Resíduos beneficiáveis ou recicláveis como agregados, tais como: solos provenientes de terraplenagem, argamassa, blocos, tijolos, etc. CLASSE B: Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso; (redação dada pela Resolução n° 431/11). 42 CLASSE C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação; (redação dada pela Resolução n° 431/11). 43 CLASSE D: São o resíduos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (redação dada pela Resolução n° 348/04). 44 Normas Técnicas relacionadas: • ABNT NBR 15.112 Resíduos da construção civil e resíduos volumosos. Áreas de Transbordo e Triagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação; • ABNT NBR 15.113 Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterros. Diretrizes para projeto, implantação e operação; • ABNT NBR 15.114 Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação; • ABNT NBR 15.115 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de camadas de pavimentação. Procedimentos. • ABNT NBR 15.116 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Requisitos DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS X CLASSE A: Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros; (nova redação dada pela Resolução 448/12). 47 CLASSE B: Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura. COLETA SELETIVA 48 CLASSE C: Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. 49 CLASSE D: Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. (nova redação dada pela Resolução 448/12). 50 Estima-se que em cidades brasileiras de médio e grande porte a massa de RCD gerados varia entre 41% a 70% da massa total de resíduos sólidos urbanos. Média de 510kg/hab. ano CLASSE A: FORMAS DE RECICLAGEM / BENEFICIAMENTO: Pavimentação é a forma mais simples de reciclagem do entulho (base, sub- base ou revestimento primário) na forma de brita ou ainda em misturas do resíduo com o solo. FORMAS DE RECICLAGEM / BENEFICIAMENTO: Agregado para concreto não estrutural, a partir da substituição dos agregados convencionais (areia e brita). FORMAS DE RECICLAGEM / BENEFICIAMENTO: Agregado para argamassa substituindo a areia pelo entulho moído. PRODUTOS BRITA CORRIDA AREIA RECICLADA Areia Reciclada produzida em Campinas ( D’ LUCCA-2005) PEDRISCO RECICLADO BRITA RECICLADA Brita reciclada produzida ATT Base Ambiental Brita Reciclada produzida em Campinas ( D’ LUCCA-2005) RACHÃO Outros usos : - cascalhamento de estradas - preenchimento de vazios em construções - preenchimento de valas de instalações - reforço de aterros (taludes) CLASSE B CLASSE B 67 68 69 Fonte: Associação Brasileira de Drywall. CLASSE B 70 O gesso é um dos materiais mais difíceis de serem reciclados, beneficiados ou reutilizados. É um grande poluente. Curiosidades: 20-25% do gesso vira resíduo; Consumo no Brasil: Década de 90 ➔ 5 kg/hab/ano Atualmente➔ 30 kg/hab/ano CLASSE B 71 Reciclagem do Gesso • Adição no cimento, 5% • Uso Agrícola – Fertilizante (Ca, S); – Condicionador de solos; – Condicionador de estercos. • Indústria do Gesso – Viável mas pouco utilizada. 72 Fonte: Associação Brasileira de Drywall. Reciclagem do Gesso 73 CLASSE C Resíduos que não possuem tecnologia ou aplicações economicamente viáveis . 74 CLASSE D tintas, solventes, óleos, ... Obras com agregados reciclados • Edifício do meio ambiente - 1º Edifício do Reino Unido a incorporar a tecnologia de concreto usinado com 500 m³ de agregados reciclados. • Cimento utilizado C25 com 70% escoria de alto forno e C35 com 50% escoria de alto forno (COLLINS,2000) Obras com agregados reciclados • Na Bélgica, Eclusa de Berendrecht, ampliação do porto de Antuérpia, totalizando, 650.000 m³ concreto com 80.000 m³ agregados reciclados provenientes de demolição das paredes da antiga eclusa. (ROUSSEAU, 2000) Obras com agregados reciclados Reconstrução das cidades alemãs. Milhares de condomínios e conjuntos residenciais em Berlim e em outras grandes cidades foram reciclados para produção de blocos para alvenaria (KROPP, 2000) Obras com agregados reciclados No Brasil, um dos casos que pode ser citado como exemplo de produção em escala industrial ocorreu no período de 2003 a 2004, no Rio de Janeiro. Para a construção do edifício “Torre Almirante”, houve a necessidade da demolição do esqueleto de um prédio de nove pavimentos que produziu cerca de 5000 m³ de entulho que foram transformados em 600.000 blocos de 14x14x39 e utilizados na construção de 600 casas populares (CAMPANILI, 2005). Obras com agregados reciclados Outro caso que pode ser citado como exemplo brasileiro de reciclagem para produção de blocos a partir de agregadosreciclados ocorreu em Guarulhos SP, para construção do condomínio horizontal “Villagio Maia” com a demolição de 12 500 m³ de piso, a economia resultou em apenas 1%, porém evitou um grande dano ambiental (CAPELLO, 2006). RESÍDUOS AGRÍCOLAS • Bagaço de cana-de-açúcar • Madeira • Casca de arroz • Casca de castanha de caju • Casca de castanha do Pará • Coco da Bahia • Coco babaçu • Dendê (palma) • Bagaço de laranja Exemplos de resíduos: PRINCIPAL FORMA DE REAPROVEITAR: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DESTA BIOMASSA BIOMASSA FLORESTAL: LENHA, CARVÃO VEGETAL CANA-DE-AÇÚCAR E DERIVADOS: ÁLCOOL, BAGAÇO DE CANA, VINHOTO ÓLEOS VEGETAIS: BURITI, BABAÇU, MAMONA, SOJA, AMENDOIM, DENDÊ RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS: CASCA DE TORAS, CASCA DE ARROZ, CAFÉ, CAPIM-ELEFANTE, SABUGO E PALHA DE MILHO, RESÍDUOS DO CARVÃO VEGETAL, LIXÍVIA, .... Mas, também: Embalagens de agrotóxicos, fertilizantes, fungicidas, algicidas, ... Lei de crimes ambientais (Lei 9.605 de 13/12/98) Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente em desacordo com as exigências estabelecidas em leis e seus regulamentos. Pena de reclusão de 1 a 4 anos, e multa. Cláusula 1º - Nas mesmas penas incorre quem abandona os produtos ou substâncias referidos no caput, ou os utiliza em desacordo com as normas de segurança. Lei 9.974 de 06/06/00 e Decreto 3.550 de 27/07/00 Disciplinam a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos, determinando responsabilidades para o agricultor, o revendedor e para o fabricante Obrigações dos revendedores • Dispor de locais e condições adequadas para o recebimento das embalagens e promover o devida destinação; • No ato da venda do produto, informar aos usuários/agricultores sobre os procedimentos de lavagem, acondicionamento, armazenamento, transporte e devolução das embalagens vazias; • Informar junto com a nota fiscal o local de devolução das embalagens vazias. Obrigações dos usuários (Agricultores) • Lavar as embalagens vazias: tríplice lavagem ou lavagem sob pressão; • Armazenar temporariamente as embalagens na propriedade de forma correta e segura; • Transportar as embalagens para a unidade de recebimento de embalagens indicada pelo revendedor; -Devolver no prazo de 1 ano. • Guardar os comprovantes de entrega das embalagens por um ano. Embalagens não laváveis Não contaminadas: São as embalagens que não entram em contato direto com o agrotóxico. Exemplo: caixas secundárias de papelão, que são usadas para transportar outras embalagens Flexíveis contaminadas: São sacos ou saquinhos plásticos, de papel, metalizadas, mistas ou de outro material flexível Rígidas contaminadas: São as embalagens de produtos com formulação de pronto uso, ultra baixo volume, tratamento de sementes RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MOVELEIRA http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.tomdaservas.com.br/ipepo.jpg&imgrefurl=http://www.tomdaservas.com.br/iperoxo.htm&h=388&w=324&sz=24&hl=pt-BR&start=1&sig2=fWOJ0-JXOyME2Ijrt39oRw&tbnid=MzgjEbGEIoyAIM:&tbnh=123&tbnw=103&ei=oNJtRuLOMZu0hATW0siKBw&prev=/images%3Fq%3Dserragem%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.aguademeninos.com.br/Madeireira/images/folheado.gif&imgrefurl=http://www.aguademeninos.com.br/Madeireira/folheado.html&h=162&w=132&sz=15&hl=pt-BR&start=9&sig2=sQLja65JbNaX7XPLpxYxug&tbnid=_aGW8hAgS_czhM:&tbnh=98&tbnw=80&ei=0dJtRouAE5u0hATW0siKBw&prev=/images%3Fq%3Dl%25C3%25A2minas%2Bde%2Bmadeira%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG A CADEIA PRODUTIVA DE MÓVEIS NO BRASIL ➢ Privilegia os móveis de madeira: cerca de 80% das matérias primas utilizadas na indústria ➢ Início da cadeia: - Florestas nativas e plantadas (fornecem matéria-prima para serrarias e indústria de painéis) ➢ Fornecedores para indústria de móveis: - Produtores de madeira maciça: pode ser serrada ou torneada, verde ou seca, ao ar ou em estufa - Produtores de painéis: chapas de madeira compensada, madeira aglomerada, chapas de fibras duras e MDF - Química: resinas, adesivos, tintas e vernizes, plásticos, espumas, puxadores, molduras e fitas - Metalúrgica: aço plano e tabular, puxadores, dobradiças e corrediças - Têxtil e couros: materiais para o recobrimento de móveis FLORESTA PLANTADA FLORESTA NATIVA ~ ~ ~ INDÚSTRIA MADEIREIRA MADEIRA MACIÇA PAINÉIS TINTAS E VERNIZES PLÁSTICOS METAIS INDÚSTRIA MOVELEIRA VAREJO / ATACADO RESIDÊNCIAS INSTITUIÇÕES HOTÉIS / AMBIENTE ESCRITÓRIOS ORIGEM INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO CONSUMO INSUMO MATÉRIA- PRIMA Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis ➢Localização das empresas: Sudeste 42,6%, Sul 40,5% ➢ A produção concentra-se em móveis: - Residenciais (60%) - Escritório (25%) - Institucionais, escolares, médico-hospitalares, restaurantes, hotéis e similares (15%) Indústria Moveleira no Brasil ➢Principais pólos moveleiros no Brasil: - Bento Gonçalves (RS), São Bento do Sul (SC), Arapongas (PR), Mirassol e Votuporanga (SP), Ubá (MG) e Linhares/Colatina (ES) ➢ Mais de 81% das empresas estão localizadas na região Sudeste (SP, MG, RJ) e na região Sul (RS, SC e PR) ➢ Empresas moveleiras fabricam: - Móveis predominantemente de madeira (85%) - Móveis com predominância em metal (7%) - Colchões (2%) - Móveis de outros materiais (6%) Indústria Moveleira no Brasil A QUESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA MOVELEIRA ➢ Estima-se que menos de 5% das empresas praticam algum esquema de conservação do meio ambiente, com prevenção de impactos ambientais ➢ Há uma grande diversidade nos resíduos que podem ser gerados em indústria típica de móveis ➢ Isto mostra dimensão e complexidade da gestão da questão ambiental no setor moveleiro. A QUESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA MOVELEIRA ➢ Problema principal: ➢ É a complexa mescla destes resíduos, de diferentes dimensões, granulometria e distintos graus de limpeza ou contaminação ➢ Representa obstáculo à gestão, reciclagem ou reuso, e a adequada disposição dos resíduos que causam impactos ambientais Resíduos Sólidos ➢ Constituem sobras de materiais empregados na produção de móveis: ➢ Pedaços, recortes e aparas de madeira maciça, ou madeira serrada e beneficiada ➢ Restos de todo tipo de painéis derivados da madeira ➢ Retalhos ou aparas de lâminas de madeiras decorativas ou não, lâminas impressas, laminados plásticos... ➢Materiais de outra natureza: metais (aço, alumínio e latão) ➢ Plásticos (fitas, puxadores, deslizadores, fixadores, injeção) ➢ Resíduos de diferentes materiais: vidros e cristais; tecidos e couros (naturais e sintéticos); pedras ornamentais ➢ Produtos químicos (colas, tintas e vernizes) Resíduos Sólidos ➢ Composição aproximada dos resíduos sólidos na indústria de móveis: - Resíduos de madeira e derivados (51,4%) - Componentes metálicos (37,6%) - Plasticos e outros componentes (7%) - Outros (3,9%) ➢ Resíduos sólidos da indústria moveleira podem estar puros (não contaminados entre si) ou misturados: madeira, chapas e painéis; resinas, tintas e vernizes; colas, plásticos, metal e óleos Resíduos Sólidos ➢ Sobras de madeira e painéis, partículas, serragem e pó de lixa são considerados resíduos Classe II A (NBR 10004 - ABNT, 2004) ➢ Depósitos de resíduos de madeira e produtos derivados constituem atração para insetos xilófagos (térmitas ou cupins) - Tais depósitos funcionam como focos de atração e disseminação dos insetos, facilitando a contínua infestação da área ou da edificação ➢ Outro impacto, causado por má disposição de resíduos sólidos: - Possibilidade de contaminação do solo, através da liberação de compostos químicos agregados à madeira e seus derivados INDÚSTRIA MOVELEIRA RESÍDUOS DE MADEIRA E DERIVADOS (m3) Quantificação por município – amostra = 30% 146843448.85077.36158.6Total 1559.5213.5851.0495.0
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