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AP1 Legislacao tributaria

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RIO DE JANEIRO 
2023
1
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO 
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA
ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL
PROPOSTA DE TRABALHO - AP1
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA BRASILEIRA 
Aluna: LARISSA CAFFARO PEDRETTI
MATRÍCULA: 2113137
RIO DE JANEIRO 
2023
2
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL
Trabalho apresentado em cumprimento das 
exigências da disciplina legislação tributária e 
fiscal do curso de ciências contábeis.
RIO DE JANEIRO 
2023
3
Sumário
1. Introdução
2. Competência Tributária e Obrigações Tributárias
1.1. Competência Tributária Privativa:
1.2. Competência Tributária Comum:
1.3. Competência Tributária Residual:
3. Princípios que limitam o poder de tributar
4. Classificação dos tributos: Impostos, Taxas, Contribuições e Empréstimo 
Compulsório.
4.1 Impostos
4.2 Taxas
4.3 contribuições de melhoria
4.4 Empréstimos compulsórios
4.5 Contribuições especiais
- Imposto de Renda (IRPJ)
Referências
RIO DE JANEIRO 
2023
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1. Introdução 
A expressão “legislação tributária” refere-se ao conjunto de normas que tratam da 
matéria tributária. Seja qual for o tema específico no âmbito do universo da 
tributação e seja qual for o instrumento legislativo utilizado, a legislação tributária 
incluirá sempre toda e qualquer norma que se refira ao pagamento de tributo. 
Encontram-se aí incluídos desde as normas de incidência até as normas referentes 
a procedimentos de pagamento, benefícios fiscais, organização da estrutura 
administrativa fazendária, prazo para entrega de declarações, dentre quaisquer 
outros.
2. Competência Tributária e Obrigações Tributárias
A competência tributária é um poder ou uma atribuição facultativa conferida pela 
Constituição Federal aos entes federativos, por meio da qual eles estão autorizados 
a instituir determinados tributos em seu território.
Essa competência é atribuída aos Municípios, Estados, Distrito Federal e à União, e 
está prevista no art. 145 da Constituição Federal, o qual dispõe que tais entes 
podem instituir os seguintes tributos:
● impostos;
● taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou 
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte 
ou postos à sua disposição;
● contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
A competência tributária também está prevista no Código Tributário Nacional, em 
seu art.6º, que diz:
Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária 
compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as 
limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos 
Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e 
observado o disposto nesta Lei. 
A competência tributária tem como objetivo separar as aptidões de instituição de 
taxas, impostos e contribuições de cada ente federativo.
Não se pode confundir Competência com Capacidade. Segundo Carrazza: 
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"A competência tributária esgota-se na lei. Depois que esta for editada, 
não há falar mais em competência tributária [direito de criar o tributo], 
mas, somente, em capacidade tributária ativa [direito de arrecadá-lo, 
após a ocorrência do fato imponível]. Temos, pois, que a competência 
tributária, uma vez exercitada, desaparece, cedendo passo à 
capacidade tributária ativa. A partir deste momento, não existe mais 
relação de poder, senão relação jurídica de caráter obrigacional e 
relações administrativas e processuais, cujo propósito é a reafirmação 
da vontade da lei nos casos concretos.”.
No ordenamento jurídico brasileiro, existem os seguintes tipos de competência 
tributária:
1.1. Competência Tributária Privativa: 
Ocorre quando a entidade política que recebe o poder de decretar determinado 
tributo é uma única, não se admitindo que outra entidade política atinja tal área, 
ficando com competência idêntica. Ex: Caso da União diante do IPI.
1.2. Competência Tributária Comum: 
Ocorre quando duas ou mais entidades políticas recebem poderes para decretar um 
mesmo tributo. É o caso do Estado e Município diante do imposto sobre a circulação 
de combustíveis líquidos e gasosos.
1.3. Competência Tributária Residual:
Ocorre quando determinada entidade política fica com o poder de decretar outros 
tributos, diferentes dos previstos. É o caso da União, que tem competência para 
decretar “outros impostos”, diferentes dos que constam na Constituição.
3. Princípios que limitam o poder de tributar
A Constituição Federal faculta aos entes federativos a possibilidade de criar e arrecadar 
determinados tributos. Entretanto, esse “poder” não é pleno, uma vez que a própria CF 
estabelece os limites da aptidão de tributar, conforme estipulado nos seus arts. 150, 151 e 
152:
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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios:
I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem 
em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de 
ocupação profissional ou função por eles exercida, 
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos 
ou direitos;
III – cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência 
da lei que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que 
os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na 
alínea b;
IV – utilizar tributo com efeito de confisco;
V – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas 
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições 
de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os 
requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil 
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou 
obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os 
suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na 
etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. […]
Art. 151. É vedado à União:
I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional 
ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao 
Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a 
concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
II – tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os 
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proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos 
que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
III – instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do 
Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer 
natureza, em razão de sua procedência ou destino.
De acordo com o doutrinador Eduardo Sabbag, as limitações constitucionais ao 
poder de tributar são instituídas no interesse da comunidade, do cidadão ou, até 
mesmo, no interesse do relacionamento entre os próprios entes.
Portanto, no momento em que os Municípios, Estados, Distrito Federal ou a União 
decidirem utilizar sua competência tributária para criar algum tributo, deve semprelevar em conta as limitações dessa atribuição, a fim de não incorrer em um ato 
inconstitucional.
As limitações à competência tributária, previstas nos artigos 9º a 11 do CTN, 
consistem-se em princípios e normas jurídicas, consubstanciadas em vedações 
constitucionais, que têm por objetivo a garantia do cidadão contra o abuso do poder 
de tributar do Estado.
4. Classificação dos tributos: Impostos, Taxas, 
Contribuições e Empréstimo Compulsório.
Os tributos são pagamentos obrigatórios, previstos em lei, com base em um fato 
gerador, no caso dos impostos, taxas e contribuições de melhoria. Esse fato é 
justamente alguma situação, a partir da qual, o contribuinte passa a ter que pagar o 
tributo. A Constituição Federal, de 1988, estabelece cinco tipos de espécies ou 
modalidades tributárias. São elas: impostos, taxas, contribuições de melhoria, 
empréstimos compulsórios e contribuições especiais.
4.1 Impostos
Os impostos, via de regra, incidem sobre o patrimônio, a renda e o consumo. Vale 
lembrar que o fato gerador dos impostos não está ligado a uma contraprestação 
estatal, ou seja, não é vinculado a algo que o governo oferece em troca. Eles podem 
ser:
● Federais: como o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados e o IOF – 
Imposto sobre Operações Financeiras;
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● Estaduais: como o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços e o IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores;
● Municipais: como o IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial 
Urbana e o ISS– Imposto Sobre Serviços.
4.2 Taxas
Diferentemente dos impostos, as taxas são vinculadas a uma contraprestação do 
Estado, como os serviços públicos, por exemplo, recolhimento de lixo ou emissão 
de documentos de um veículo. O Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966) 
estabelece que as taxas não podem ter a base de cálculo nem o fato gerador iguais 
aos de um imposto, nem ser cobradas em função do capital das empresas. Vale 
lembrar que o serviço público, sobre o qual incide uma taxa, pode ter uso efetivo ou 
potencial (estar à disposição) por parte do contribuinte. As taxas podem ser criadas 
pelas três esferas de governo.
4.3 contribuições de melhoria
As contribuições de melhoria, assim como as taxas, devem estar vinculadas a uma 
contraprestação estatal. A diferença é que, no caso dessas contribuições, o governo 
deve fazer uma obra pública que gere valorização imobiliária. O cálculo do 
pagamento é feito com base no valor que será agregado a cada imóvel. As 
contribuições de melhoria podem ser instituídas pela União, pelos estados e pelos 
municípios.
4.4 Empréstimos compulsórios
Os empréstimos compulsórios são mais uma modalidade tributária prevista na 
Constituição Federal. Eles só podem ser criados pela União, por meio de lei 
complementar. Esse tipo de empréstimo tem como objetivo custear despesas 
extraordinárias, como calamidade pública ou guerra externa, ou para promover 
investimento público que possua urgência e benefício nacional. Ao contrário dos 
impostos, em que a arrecadação não é destinada para um fim específico, os 
recursos provenientes dos empréstimos compulsórios só podem ser utilizados na 
finalidade para a qual foram criados. Em tese, por ser um empréstimo, há uma 
expectativa de que a União restitua os valores arrecadados.
4.5 Contribuições especiais
As contribuições especiais só podem ser instituídas pela União e, quando criadas, 
devem ter uma destinação ou finalidade específica. Nesse caso, a base de cálculo 
pode ser a mesma de um imposto, ou seja, o governo pode fazer uma dupla 
tributação. A Constituição Federal prevê contribuições sociais (por exemplo 
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PIS/PASEP), profissionais, de intervenção no domínio econômico e de custo de 
serviço de iluminação pública. As contribuições especiais são criadas pela União, 
mas a cobrança pode ser delegada para terceiros, como no caso da contribuição 
sindical.
5. Parte Prática
A Cia Estudando S.A. é uma empresa prestadora de serviços, contribuinte do lucro 
presumido, enquadrada na cumulatividade do PIS e da COFINS sobre o seu 
faturamento. Ignorando quaisquer outros tributos, efetue o cálculo e a contabilização 
do IRPJ, da CSLL, do PIS e da COFINS incidentes sobre o faturamento efetuado 
pela Cia Estudando por meio da NF 001 de valor total de R$1.200.000,00. 
Observação: Cálculo dos tributos com base trimestral.
Resolução:
Como seu faturamento foi de R$1.200.000,00 em período trimestral, podemos dizer 
que o faturamento mensal foi de R$400.000,00.
Como a alíquota é de 32% para sua atividade, o lucro presumido fica em 
R$384.000,00. O cálculo será:
- Imposto de Renda (IRPJ)
● 15% sobre o lucro presumido;
● 10% para lucro presumido superior a R$20.000/mês (Lei 9.249/1995, art. 3º).
IRPJ -> R$384.000,00 x 15% = R$57.600,00
Adicional IRPJ -94> (R$384.000,00 – R$ 20.000) x 10% = R$36.400,00
Total do IRPJ = R$.000,00
- CSLL
É calculada com uma alíquota de 9% sobre o Lucro Presumido.
Se uma empresa que teve um lucro presumido de R$384.000,00 deve recolher 
R$34.560,00 (R$384.000,00 * 9%).
- PIS CUMULATIVO 
Sua alíquota é de sobre um faturamento mensal.
● Faturamento trimestral total = R$1.200.000,00
● Faturamento mensal = R$400.000,00
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R$400.000,00 * 0,65% = R$2.600,00
- COFINS CUMULATIVO
Como o PIS o COFINS também é sobre um faturamento mensal.
R$400.000,00 * 3% = R$12.000,00
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11
Referências
https://educapes.capes.gov.br/retrieve/173823/DIR06_Legislação%20Tributária_And
ré%20Portella.pdf - Acessado em 01/10/2023
https://www.projuris.com.br/blog/competencia-tributaria/ - Acesso em 01/10/2023
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/competencia-tributaria/150627504 - Acesso em 
01/10/2023
https://portaldacontabilidade.clmcontroller.com.br/como-calcular-o-lucro-presumido/ - 
Acessado em 01/10/2023
https://educapes.capes.gov.br/retrieve/173823/DIR06_Legisla%C3%A7%C3%A3o%20Tribut%C3%A1ria_Andr%C3%A9%20Portella.pdf
https://educapes.capes.gov.br/retrieve/173823/DIR06_Legisla%C3%A7%C3%A3o%20Tribut%C3%A1ria_Andr%C3%A9%20Portella.pdf
https://www.projuris.com.br/blog/competencia-tributaria/
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/competencia-tributaria/150627504
https://portaldacontabilidade.clmcontroller.com.br/como-calcular-o-lucro-presumido/

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