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AP� 14 | O at���e| S7P2/ SO� V/ Isa���l� Afo��� Epilepsi� Epidemiologi� ▪Mundialmente:50 MILHÕES DE PESSOAS ▪PREVALÊNCIA MUNDIAL:0,5 A 1% 340.000 ▪NO BRASIL:340.000 diagnósticos ▪chance de uma pessoa sofrer uma crise epiléptica ao longo da vida é de 5-10% Conceit� 1. CRISE EPILÉPTICA ▪Ocorrência transitória de sinais ou sintomas decorrentes da atividade anormal excessiva ou síncrona no cérebro. 2. EPILEPSIA ▪não é uma doença específica ou uma síndrome única, mas, sim, o sintoma de um grupo de condições neurológicas diversas que têm como característica comum a presença de crises epilépticas recorrentes. ▪Ocorrência periódica e imprevisível das crises epilépticas. ▪As crises podem se manifestar com alterações da consciência ou eventos motores, sensitivos/sensoriais, autonômicos (por exemplo: suor excessivo, queda de pressão) ou psíquicos involuntários, percebidos pelo paciente ou por outra pessoa. ♡doença do cérebro caracterizada por uma das seguintes condições: • Pelo menos duas crises não provocadas (ou duas crises reflexas) ocorrendo em um intervalo superior a 24 horas • Uma crise não provocada (ou uma crise reflexa) e chance de ocorrência de uma nova crise estimada em pelo menos 60%, ocorrendo nos próximos 10 anos • Diagnóstico de uma síndrome epiléptica → é definida por um conjunto de sinais e sintomas que habitualmente ocorrem juntos. Os sinais e sintomas podem ser clínicos (p. ex., história, tipos de crises, modos de ocorrência das crises e achados neurológicos e psicológicos) ou alterações detectadas por exames complementares (eletroencefalografia – EEG, tomografia computadorizada –TC e ressonância magnética – RM do encéfalo) Etiologi� 1. Estrutural, visível em exames de imagem, ao exemplo AVE 2. Genético AP� 14 | O at���e| S7P2/ SO� V/ Isa���l� Afo��� 3. Infecciosas: HIV, infecção congênita por zika vírus, neurocisticercose 4. Metabólica: deficiência de folato cerebral 5. Imunológica: encefalites imunomediadas 6. Desconhecida �siopatologi� Ictogénese》A Geração da Crise》O Gatilho inicial da cascata Apileptogénese》É a própria cascata de eventos da fisiopatologia》 Transforma uma rede neural fisiologicamente estável》Rede Neural Instável Eletricamente EPILEPTOGÊNESE》 Transmissão Excitatória é FACILITADA》 Transmissão Inibitória é REDUZIDA Classificaçã� ▪são divididas em de início parcial (focais) e generalizado 1. Crises focais (parciais): ▪são aquelas que se originam em redes neuronais limitadas a um hemisfério cerebral, as quais podem ser restritas ou distribuídas de forma mais ampla. ▪podem ser motoras (sete subtipos) ou não motoras (cinco subtipos), e ambos os tipos podem evoluir para crises tonicoclônicas bilaterais. ▪podem ser divididas em simples e complexas: ▪ Simples/perceptivas: -percepção de si próprio e do meio ambiente é preservada, sem comprometimento da consciência o Motoras - giro pré central o Sensitivas - giro pós central o Visuais - córtex occipital o Autonômicas - crises de diarreia o Psíquicas - lobo frontal ▪ Complexas/desperceptivas: com comprometimento da consciência. 2. Crises epilépticas generalizadas AP� 14 | O at���e| S7P2/ SO� V/ Isa���l� Afo��� ▪são aquelas que se originam em algum ponto de uma rede neuronal e rapidamente envolvem e se distribuem em redes neuronais bilaterais. ▪são também subdivididas em crises motoras e não motoras (ausências). ▪Há oito subtipos de crises generalizadas motoras e quatro subtipos de ausências como não motoras. 3. Crises de início desconhecido ▪Um tipo de crise de início desconhecido pode posteriormente ser classificado tanto como de início focal quanto de início generalizado quando estiverem disponíveis exames complementares como EEG, neuroimagem ou testes genéticos. 4. Crise epiléptica não classificada. ▪ informações incompletas como pela natureza incomum da crise; ▪quando o clínico está seguro de que o evento é uma crise epiléptica, mas não consegue prosseguir na classificação do evento Diagn�tic� ▪define-se epilepsia como uma doença encefálica caracterizada por uma das condições seguintes: 1. Pelo menos duas crises não provocadas (ou reflexas) ocorrendo emintervalo superior a 24 horas. 2. Uma crise não provocada (ou reflexa) e uma probabilidade de crises subsequentes semelhante ao risco geral de recorrência (pelo menos de 60%) após duas crises não provocadas, ocorrendo nos próximos 10 anos. 3. Diagnóstico de uma síndrome epiléptica. -Uma síndrome epiléptica é um conjunto de características clínicas, AP� 14 | O at���e| S7P2/ SO� V/ Isa���l� Afo��� eletroencefalográficas, imagenológicas e etiológicas. Primeir� cris� • Investigação ▪ EEG: tem 50% de chance de encontrar anormalidades nas primeiras 24h, se esperar mais a sensibilidade é menor. Se encontrar localização de descarga, identifica exatamente onde começa essa descarga, ajudando na hora de decidir qual o melhor tratamento = Eletro compatível com crise epiléptica. ▪ Neuroimagem (RM): possibilidade de lesão estrutural → déficit neurológico, alteração de nível de consciência, trauma, febre, história de neoplasias, imunossuprimidos. ▪ Rastreamento laboratorial ▪ Punção lombar→ se for necessário, se encontrar infecção ▪Se o paciente teve uma crise, e apresentou EEG e RNM normais → este paciente pode apresentar 30% de chance de ser epiléptico e fazer outra crise → não tem consenso se deve ou não tratar o paciente, pode ficar a critério do médico e entrar em acordo com o paciente, explicando que ele tem chances de recorrência de crise e relatar as orientações e se optou pelo tratamento ou não. Nesse caso a decisão não é exclusivamente do médico. �ame� complementare� 1. ELETROENCEFALOGRAMA (EEG) ▪O EEG no diagnóstico das epilepsias é fundamental, porque oferece sinais de distúrbio epileptiforme causado por disfunção neuronal durante o período em que o paciente se encontra assintomático, isto é, entre crises ou durante o período ictal (registro de crises) ▪O EEG interictal pode ser útil no diagnóstico das epilepsias, entretanto, mesmo quando há o registro de atividade epileptiforme inequívoca, o achado não é suficiente para estabelecer, sem correlação com o quadro clínico, o diagnóstico de epilepsia ▪O distúrbio epileptiforme pode ser localizado (ou focal) ou generalizado. 2. NEUROIMAGEM ▪Todos os pacientes com epilepsia devem ser submetidos a exame de RM ou tomografia computadorizada, exceto aqueles com formas típicas de epilepsia generalizada primária (p. ex., epilepsia mioclônica juvenil, ausência da infância) ou epilepsias focais autolimitadas da infância com clínica e EEG característicos e resposta adequada às drogas antiepilépticas (DAEs). ▪Exames de urgência (tomografia ou RM) devem ser realizados em pacientes que apresentam as primeiras crises com o aparecimento de déficits neurológicos focais, febre, cefaleia persistente, alterações cognitivas e história recente de trauma craniano. -Crises focais com início após os 40 anos de idade devem ser consideradas como possível indicação para exame de emergência 》》A tomografia computadorizada -pode detectar grande parte dos AP� 14 | O at���e| S7P2/ SO� V/ Isa���l� Afo��� tumores, malformações arteriovenosas e malformações cerebrais extensas, acidentes vasculares, lesões infecciosas e é sensível para detecção de lesões calcificadas (neurocisticercose) e lesões ósseas. - pouco sensível para detectar, de modo geral, pequenas lesões corticais e particularmente lesões na base do crânio, como nas regiões orbitofrontal e temporal medial. -Pequenos gliomas de baixo grau geralmente não são detectados pela TC. -detecção de lesões em epilepsias focais é baixa, cerca de 30%. 》》RM - caracterizar a lesão quanto a sua natureza e comportamento evolutivo, isto é, pelo caráter progressivo (p. ex., neoplasias, encefalite de Rasmussen) ou estático (p. ex., lesões isquêmicas, malformações congênitas). Tratament� ▪A decisão de iniciar um tratamento antiepiléptico baseia-se fundamentalmente em três critérios: risco de recorrência de crises, consequências da continuação das crises para o paciente e eficáciae efeitos adversos do fármaco escolhido para o tratamento Temos 4 mecanismos principais: 1. POTENCIALIZAÇÃO DA INATIVAÇÃO DOS CANAIS DE SÓDIO 2. POTENCIALIZAÇÃO DA TRANSMISSÃO GABAÉRGICA 3. INIBIÇÃO DA TRANSMISSÃO GLUTAMATÉRGICA AP� 14 | O at���e| S7P2/ SO� V/ Isa���l� Afo��� 4. BLOQUEIO DOS CANAIS DE CÁLCIO Usados no tratamento das crises de ausência ▪pouco eficaz no tratamento de crises focais e Generalizadas 5. BLOQUEIO DOS CANAIS DE CÁLCIO DO TIPO N ▪crises focais e Generalizadas 》》Reações adversas
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