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Cadu – 6°β / TIII • Quadro agudo de inflamação articular secundário a processo infeccioso intrarticular. - Urgência. ETIOLOGIA RN • E. aureus. • Gram – entéricos. 1 MÊS – 5 ANOS • Vacinados para haemophilus - E. aureus. • Não vacinados para haemophilus - H. influenzae. +5 ANOS • E. aureus. ADOLESCENTES E ADULTOS SEXUALMENTE ATIVOS • E. aureus. • N. gonorrhoeae. IDOSOS • E. aureus. IMUNOCOMPROMETIDOS • E. aureus. • Enterococos gram –. - E. coli. - Klebsiela. - Proteus. • Fungos. MECANISMOS DE INFECÇÃO ARTICULAR VIA HEMATOGÊNICA • Bacteremia transitória. INOCULAÇÃO DIRETA • Traumas. • Procedimentos locais. DISSEMINAÇÃO POR CONTIGUIDADE • Infecções ósseas e de pele. FATORES DE RISCO • Extremos de idade. • Doença articular pré existente. • Infecção de pele ou de tecido mole próximo à articulação. • Cirurgia articular ou procedimento articular recente. • Atividade sexual de risco. ARTRITE INFECCIOSA / SÉPTICA Cadu – 6°β / TIII • Drogas intravenosas. • Imunossupressão. QUADRO CLÍNICO • Monoarticular. - Mais acometidas são joelho, quadril, tornozelo, punho e ombro. SINAIS E SINTOMAS • Artralgia. • Derrame articular. • Febre. • Calafrios. • Mas estar. • Redução da amplitude do movimento articular passivo e ativo. ARTRITE GONOCÓCICA - FASE DE GONOCOCCEMIA • Poliartrite / poliartralgia em fases inicias. • Lesões cutâneas. • Faringite gonocócica. - FASE MONOARTICULAR • Comum em joelhos, tornozelo e punho. • Sintomas parecidos com artrite não gonocócica. DIAGNÓSTICO ANAMNESE • Questionar possíveis focos à distância (via hematogênica) - Pneumonia. - Endocardite. - Furunculose. - Infecções de pele. - Osteomielite. EXAME FÍSICO • Tax. • Avaliação dos focos à distância. • Avaliação da articulação acometida. EXAMES LABORATORIAIS - HEMOGRAMA • Leucocitose com neutrofilia. • Desvio à esquerda. - Presença de bastonetes. - PCR E VHS ELEVADOS • Avaliam também curso da doença e resposta ao tratamento. - HEMOCULTURA • Identificação de bacteremia. • Colher amostra antes do tratamento. EXAMES DE IMAGEM - Auxiliam no diagnóstico • Rx, USG ou RNM da articulação. - ACHADOS • Aumento do espaço articular. • Derrame articular. • Osteomielite / abscessos ósseos. Cadu – 6°β / TIII OUTROS EXAMES - Avaliação do foco infeccioso. • Rx de tórax. • ECG. • EAS. ARTROCENTESE - Padrão ouro. - Colher amostra antes do tratamento. • É feita punção do líquido articular para realização de cultura, identificação do agente infeccioso e antibiograma. - CARACTERÍSTICAS • Purulento. • 50000 – 100000 leucócitos. - Especialmente neutrófilos. • Coloração de Gram ou cultura positiva. - Diagnóstico definitivo. CRITÉRIOS DE KOCHER - Quando suspeita de artrite infecciosa em articulação de difícil avaliação. • Febre > 38,5°C. • Incapacidade de apoiar o membro acometido ou redução da amplitude do movimento. • VHS > 40. • Leucócitos > 12000. - CADA CRITÉRIO POSITIVO MAIOR A PROBABILIDADE • 1 - 3%. • 2 - 40%. • 3 - 93%. • 4 - 99%. Cadu – 6°β / TIII TRATAMENTO DRENAGEM ARTICULAR • Permite que o antibiótico atue mais sobre a articulação. - MÉTODOS • Aspiração por agulha fina. • Drenagem artroscópica. • Artrostomia. ANTIBIOTICOTERAPIA - Inicialmente empírico, em caso de demora no resultado da cultura e até o resultado, com foco para E. aureus. Antes verificar se o paciente não tem E. aureus resistente à oxacilina em infecções comunitárias, pelos riscos: uso frequente ou indiscriminado de antibióticos, internação recente, cirurgia recente ou dialíticos. - PACIENTE SEM RISO DE ESTAFILO RESISTENTE • Oxacilina. - PACIENTE COM RISO DE ESTAFILO RESISTENTE • Vancomicina. • Linezolida. - RISCO DE INFECÇÃO POR GRAM – • Ceftriaxone. • Meropenem. • Imipenen. - SUSPEITA DE ARTRITE GONOCÓCICA • Ceftriaxone. - DÚVIDA DE AGENTE ETIOLÓGICO • Oxacilina + ceftriaxone.