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Textos Fundamentais de Ficção em Língua Inglesa

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TEXTOS 
FUNDAMENTAIS DE 
FICÇÃO EM LÍNGUA 
INGLESA
Márcia Costa Bonamin
 
Authorial purpose/
intent-theme
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Questionar a ideia de propósito do autor.
 � Identificar a intenção e o tema do texto de ficção.
 � Relacionar o texto de ficção com o contexto histórico e literário de 
sua criação.
Introdução
Um dos elementos importantes das obras de ficção, implícito por todo o 
texto, é o tema, ou seja, a mensagem que o autor intenciona passar em 
determinada história. Temas não são restritos à ficção e estão presentes 
nas artes e nos filmes também. O tema de uma obra literária é a visão do 
autor sobre a vida e o modo como as pessoas se comportam.
Essa perspectiva particular do autor, entretanto, não é neutra. Em-
bora tenhamos que entender a obra como um objeto em si, temos que 
questionar qual foi a intencionalidade e o propósito do autor ao escrevê-
-la. Qual é a visão que o autor pretende transmitir sobre a sociedade, a 
condição ou a natureza humana? 
Como leitores, observando a obra sob um ponto de vista externo, 
devemos estar atentos aos contextos de sua produção: quanto da ex-
periência de vida do autor é refletida no texto, como era retratada a 
sociedade da época ou quais fatores históricos ou movimentos literários 
podem ser notados.
A observação desses aspectos permitirá que você aprecie a leitura de 
modo mais próximo e saiba interpretá-la tanto a partir de seu contexto 
quanto do seu próprio ponto de vista.
A questão do propósito do autor
Muito se tem questionado sobre a intenção ou o propósito do autor na literatura. 
Entende-se que, na análise de uma obra, deveriam ser considerados fatores 
externos a ela, que incluiriam os relatos do próprio autor sobre seu trabalho, 
a influência implícita ou explícita do autor em sua obra, o que afetaria o modo 
como leitores ou críticos a interpretariam. 
De acordo com Noel Carroll (1992), movimentos de “anti-intencionalidade” 
começaram a surgir em contraponto às análises literárias realizadas a partir 
da biografia de seus autores. Carroll (1992)argumenta que ficaria difícil, em 
algumas circunstâncias, julgar a obra do artista a partir de sua intencionalidade, 
citando Shakespeare, por exemplo, em cujos poemas seria difícil discernir a 
intenção. 
Adeptos da Neocrítica (New Criticism) – movimento literário surgido em 
1930 e que teve bastante repercussão até 1970 – recomendam a interpretação 
da obra por si, isto é, a obra como objeto, separando-a de seu autor. William 
K. Wimsatt e Monroe Beardsley (1954) publicaram um clássico ensaio de-
nominado “A Falácia Intencional” no qual discutem a relevância da intenção 
do autor na análise de obras literárias, ou seja, seus apoiadores argumentam 
que devemos distanciar-nos dos elementos extratextuais na leitura do texto, 
tendo um olhar mais objetivo para a obra.
Em uma posição intermediária, T. S. Eliot (1922, p. 30), conceituado autor 
americano adepto da Neocrítica, embora mais voltado à poesia do que à 
prosa, afirma que a existência do poema é algo entre o escritor e o leitor, que 
o poema tem sua própria realidade, a qual não é expressa nem pelo autor nem 
pelo leitor. Concluindo, o próprio T. S. Eliot concorda que “[...] the problem 
of what a poem ‘means’ is a good deal more difficult than it at first appears” 
ou seja, “entender o real ‘significado’ de um poema é um pouco mais difícil 
do que parece”.
Mais adiante, citando a influência do filósofo Ludwig Wittgenstein, a 
Neocrítica passa a ver a intencionalidade com base em uma perspectiva 
mais conciliadora, observada a partir da contemplação da obra do artista. 
De fato, foram feitas várias críticas em relação à posição inicial do filósofo, 
especialmente porque falta completude ao tratamento dado à interpretação 
do texto divorciado de seu contexto histórico, da função social da obra 
literária. 
Sob outro ângulo, a escritora americana Kate Elliot (2013) discute as 
perspectivas de autores e leitores na apreciação da obra. Ela afirma que se 
considera a autoridade quando se escreve um romance, mas que se perde essa 
Authorial purpose/intent-theme2
autoridade quando um leitor lê e interpreta o texto, pois se perde o controle 
sobre a experiência desse leitor com a leitura, pois cada um tem um envolvi-
mento particular com a leitura.
Segundo Elliot (2013), alguns críticos literários, ao apreciar as suas obras, 
fizeram observações sobre suas intenções em determinados trechos, as quais 
ela alega nunca ter tido. Ao mesmo tempo, leitores fizeram algumas análises 
de eventos em seus livros que ela nem tinha se dado conta, ou seja, a autora 
não teve o propósito que foi interpretado por seus leitores. 
Embora as abordagens literária e filosófica difiram, em parte, em suas 
interpretações sobre a ficção, podemos notar que existe, na atualidade, maior 
mobilização quanto a uma concepção mais equilibrada de como devemos 
considerar a intenção do autor na interpretação da obra: uma mescla de autor, 
leitor e obra. Essa tese é defendida por Mikkonen (2009), que mantém uma 
posição mais moderada, sugerindo que a ficção pode ser interpretada como 
uma “conversa” em certos tipos de ficção, o que parece estar em linha com 
a posição de Elliot (2013) sobre esse tema, embora também admita que, por 
vezes, é difícil distinguir se a fala dos personagens se trata apenas de pura 
ficção ou se retrata o posicionamento de seu autor. 
Em suma, podemos notar que se trata de um tema controverso e que uma 
posição mais ponderada, harmonizando os diversos argumentos, ainda é o 
melhor caminho a ser seguido.
Thomas Stearns Eliot, mais conhecido como T. S. Eliot, foi um poeta, ensaísta e dra-
maturgo americano, ganhador do prêmio Nobel de Literatura, em 1948, por sua 
obra. Também foi crítico literário e, em vários de seus ensaios, tais como Tradition and 
Individual Talent, abordou o tema da intencionalidade do autor.
Intenção e tema no texto de ficção
Na ficção, o tema pode ser expresso de modo simples por meio da ideia ou 
das ideias centrais exploradas na história: crime e castigo, por exemplo. O 
tema também pode ser apresentado em termos mais abstratos, tais como uma 
mensagem que nos é transmitida, de modo implícito, ao longo da narrativa. 
3Authorial purpose/intent-theme
Podemos dizer que se trata do conceito central proposto pelo autor ou uma 
lição sobre a vida ou sobre a natureza humana que deve ser aprendida a partir 
dele. Com esse efeito, o tema é um elemento que propicia à ficção mais do 
que a função de entreter, mas também nos ajuda a refletir acerca de muitas 
questões básicas da existência humana. 
Entretanto, é importante não confundir tema com tópico. O tópico pode 
ser mais facilmente percebido, pois tem a ver com o enredo, ou seja, o que está 
acontecendo na história, incluindo o quê, quem, quando e onde. Por exemplo, 
o tópico do livro The Adventures of Tom Sawyer, de Mark Twain, é a descrição 
da jornada de um jovem no Rio Mississipi. Entretanto, os temas abordados 
no livro são: aventura, amizade, verdade versus falsidade, dentre outros. Já a 
transição de uma mulher à vida adulta é o tópico do livro Jane Eyre, de Emily 
Brontë, enquanto alguns dos temas observados são: casamento, aparências, 
sociedade e classe social.
Podemos, por exemplo, ter dois livros sobre o mesmo tópico, como “a 
perda de um ente querido”; entretanto, os temas desses livros podem ser 
completamente diferentes. Um pode enfatizar questões religiosas ou filosó-
ficas sobre a morte, enquanto o outro pode provocar a reflexão sobre o luto 
e a retomada da vida. 
Temas implicam em mensagens implícitas que não são usualmente coloca-
das em palavras, mas que ficam subentendidas no texto; diferem dos tópicos 
porque revelam verdades ou significados ocultos que explicam o propósito da 
história e oferecem um insight sobre por que o autor escreveu aquela obra. Por 
exemplo, os temas no livro Moby Dick (1851), de Herman Melville, seriam: 
vingança,homem versus natureza, destino versus livre arbítrio. Porém, o 
tópico seria a caçada de uma baleia branca.
 Na obra Twilight (2005), de Stephenie Meyer, o tópico é uma história 
de amor entre um vampiro e um humano. Entretanto, os temas desse livro 
representam a mensagem que o autor quis transmitir, sua intenção. Assim, 
poderíamos apontar alguns temas presentes na obra, que incluem a adaptação 
às mudanças, o respeito às diferenças, a superação de adversidades e o vínculo 
entre amigos e familiares. 
Em resumo, podemos dizer que o tópico responde a questão “Qual é o 
assunto da história?”, enquanto os temas nos informam o porquê daquela 
história ter sido escrita e qual aprendizado podemos obter a partir dela. 
Authorial purpose/intent-theme4
Veja, no link a seguir, uma explicação resumida sobre a diferença entre ideia principal 
e tema.
https://goo.gl/ycZjdh
Tema
Temas são essenciais para criar experiências de leitura memoráveis, porque 
encorajam os leitores a olhar além das palavras na página para encontrar os 
significados. Os temas, em geral, são apresentados de modo mais específico. 
Falar que o tema é o “amor” talvez seja muito aberto. Assim, se observarmos 
com atenção, veremos que o livro pode tratar do amor platônico, altruísta, 
possessivo, familiar, da atração física ou do ciúme.
Alguns temas mais abrangentes são recorrentes na literatura, tais como 
amor, morte, poder, gratidão, mal versus bem, dificuldades, envelhecimento, 
guerra, amizade e compaixão. Isso acontece porque os autores, em geral, 
querem transmitir, a partir do tópico principal e do enredo, uma mensagem 
que tenha a ver com as questões mais básicas da nossa existência. Shakespeare, 
por exemplo, foi mestre em retratar os sentimentos humanos. Suas obras são 
repletas de intrigas, dramas e fatalidades, elementos que tornaram suas peças 
clássicos retratos da natureza humana.
Conheça alguns dos temas principais das obras de Shakespeare:
 � Macbeth: ambição, mal, ordem e desordem, violência e tirania, culpa e inocência, 
feitiçaria e mágica.
 � Romeo and Juliet: amor e ódio, destino e livre arbítrio, vida e morte. 
 � The Tempest: natureza, aprisionamento e liberdade, colonialismo, ilusão e mágica, 
perdão e reconciliação, transformação.
 � Hamlet: procrastinação, loucura, vingança, pecado e salvação, corrupção.
 � King Lear: justiça, natureza, visão e cegueira.
 � Othello: ciúme, racismo, autodecepção.
5Authorial purpose/intent-theme
https://goo.gl/ycZjdh
Assim como Shakespeare, muitos autores parecem ter alguns temas 
preferidos. Alice Walker, notável autora afro-americana contemporânea, 
tem em sua obra os temas do poder do amor que tudo conquista e as con-
sequências das fraquezas do homem, especialmente a maldade e a mes-
quinhez. Vemos um exemplo em sua obra mais famosa, The Color Purple, 
ganhadora do prêmio Pulitzer: o tópico principal trata da relação entre 
um mulher negra, semianalfabeta, e seu marido, um viúvo que a trata 
mais como uma empregada que está ali para lhe servir e a seus filhos. A 
narrativa é contada por meio de cartas da personagem principal e de sua 
irmã. A autora explora vários temas que têm a ver com religiosidade, mas 
o tema principal é a luta entre o bem e o mal (aceitação e rejeição) e sobre 
como o amor pode resgatar o bem que pode haver em cada ser humano. 
Outro tema secundário, bastante comum na obra da autora, é o papel da 
mulher na sociedade. Walker, pessoalmente uma ativista na luta contra 
a diferenças entre gêneros, raças e condição social, aborda a temática da 
mulher na sociedade em diversas épocas. 
Jane Austen é outra autora que aborda o papel da mulher na sociedade 
em temas como a busca do amor verdadeiro, o conflito, a rejeição e o bem 
que sempre vence o mal, como vemos, por exemplo, em suas obras clássicas 
Sense and Sensibility, Pride and Prejudice, Emma e Persuasion, entre outras. 
A obra Emma (1815), por exemplo, tem como tópico uma jovem mulher 
rica e um tanto “superficial” que passa o tempo tentando arrumar casamentos 
para suas amigas, enquanto acredita que não consegue se apaixonar. Nesse 
trabalho, a autora explora dois temas principais: o conflito de classes sociais 
e as perspectivas da mulher no casamento. Escrito no século XVIII, o texto 
claramente trata da sociedade da época. O tema “diferença da condição social” 
mostra que os ricos e “bem-nascidos” controlam as situações sociais, enquanto 
os que pertecem a classes sociais menos privilegiadas dependem da caridade 
da iniciativa dos mais ricos. Ao mesmo tempo, a classe social pode ter um 
papel limitante, a partir do qual casamentos irão ocorrer mais por interesses 
econômicos do que por afinidade entre os cônjuges.
Nessa obra de Jane Austen, a personagem Emma lida com várias visões de 
casamento: aceitação social, mesma condição socioeconômica, melhoria da 
situação financeira, dentre outras. Para mulheres que tinham dificuldades em 
obter propriedades e que encontravam significativas limitações de emprego, 
o casamento se tornava algo particularmente importante tanto para se adaptar 
às normas sociais quanto para obter alguma segurança financeira. A questão 
Authorial purpose/intent-theme6
do gênero também é importante, visto que a personagem não consegue ficar 
solteira, como originalmente pretendia, devido à pressão da sociedade. 
Embora, em geral, grande parte das obras de ficção contemplem os grandes 
temas gerais, a abordagem que cada autor imprime ao seu texto, o movimento 
de personagens e do enredo na história e o estilo de cada um fornecem per-
sonalidade a cada obra de ficção.
Por exemplo, o tema “crescer e aprender sobre a vida” está presente nas 
obras To Kill a Mockingbird, de Harper Lee, The Catcher in the Rye, de J. 
D. Salinger, e Harry Potter, de J. K. Rowling. Entretanto, vemos que todos 
apresentam uma perspectiva diferente sobre esse tema.
Para ilustrar, vemos que Harry Potter and the Deathly Hallows tem, além 
do tema mencionado, outros subtemas, tais como “o bem versus o mal” e, 
especialmente, o “amor”. Harry Potter sabe que está vivo por conta do amor 
de sua mãe, do sacrifício que ela fez por ele. Esse amor, segundo a intenção 
da autora Rowling, é tão poderoso que resiste ao verdadeiro mal. Nesse livro, 
o personagem Lord Voldemort é mau precisamente porque não conhece o 
sentido do que seria o amor e afirma a Harry que viver sem amor é o maior 
sofrimento de todos: “Do not pity the dead, Harry. Pity the living, and, above 
all those who live without love”. Outro caso que trata do tema é o da obra The 
Curious Case of Benjamin Button, em que o autor, F. S. Fitzgerald, subverte 
a ordem da vida, retratando a história de um garoto que nasceu velho e foi 
rejuvenescendo durante seu crescimento.
Assim, como você pode ver, um mesmo tema pode ser tratado de modos e 
estilos diferentes, conforme o propósito e a imaginação do autor.
É importante reiterar que o tema ou temas de uma obra de ficção têm que 
conter uma mensagem significativa, ou seja, não basta somente afirmar que o 
tema é o “amor”; essa não é a “lição” que o autor quer transmitir-nos, e sim algo 
mais marcado, tal como o amor que traz a morte (nas obras de Shakespeare) 
ou o amor que supera obstáculos (na saga Harry Potter).
Finalmente, quando você lê qualquer obra de ficção, seja um conto ou um 
romance, pergunte-se qual foi a intenção do autor, em que período ele resol-
veu elaborar a obra. Ele deve ter tido uma motivação, uma inspiração e, com 
certeza, isso tem muito a ver com sua história de vida, com as manifestações 
da sociedade da época, com os movimentos literários. Para entender o tema da 
história, pergunte-se qual é a asserção universal proposta: o “como” e o “por 
quê”. Assim, você, enquanto leitor, poderá fazer inferências e tirar suas pró-
prias conclusões sobre qual seria a real mensagem que o autor quis transmitir.
7Authorial purpose/intent-theme
O texto de ficção e os contextos histórico e 
literário de sua criação
O contexto histórico é uma parte importante davida e da literatura. Sem 
suas memórias e histórias os personagens fazem menos sentido. Cientistas e 
educadores se baseiam nesse contexto para analisar e interpretar obras de arte, 
a literatura, a música, a dança e a poesia. Arquitetos e construtores também se 
apoiam nele para projetar novas estruturas e restaurar prédios antigos. Juízes 
podem interpretar a lei de acordo com a época dos acontecimentos e com 
historiadores para entender o passado. Em qualquer análise crítica, devemos 
considerar o contexto histórico.
Nenhuma obra literária pode ser totalmente apreciada ou compreendida 
sem que se considere o seu contexto. O que, em um texto, pode parecer sem 
sentido e até ofensivo para um leitor contemporâneo, poderia ser interpretado de 
maneira completamente diferente considerando-se a época em que foi escrito. 
Mas o que é exatamente o contexto histórico? Bem, ele se refere às condições 
sociais, religiosas, econômicas e políticas que existiam na época em que a obra 
está inserida. Não iremos abordar aqui o contexto histórico da narração, que 
pode não ser exatamente aquele da sua criação, ou seja, iremos situar a obra 
na época e a partir dos movimentos literários de que fez parte.
A literatura é parte da nossa herança cultural e pode enriquecer nossa 
vida de várias formas. As obras literárias podem ser engraçadas, trágicas, 
informativas e significativas. Elas nos levam além da experiência limitada de 
nossas vidas e nos mostram as vidas de outros, com quem podemos aprender, 
e nos trazem a compreensão da história e da sociedade de várias épocas. 
Essa conexão entre as pessoas e a literatura é um caminho de mão dupla: a 
literatura afeta as pessoas e as pessoas afetam a literatura. A história tem um 
papel fundamental em moldar a literatura: cada romance, peça ou poema que 
lemos é influenciado pelo contexto político em que é escrito, pelas pessoas 
que o autor conhece e pela sociedade em que se insere.
É possível obter uma compreensão muito mais ampla e profunda por meio 
da observação de uma peça a partir de uma perspectiva histórica. Embora 
limitante, se somente essa interpretação da obra for realizada, a exploração 
contextual permitirá a compreensão de certas ideias que talvez não estejam 
claras se não considerarmos a época em que o texto foi escrito. Por exemplo, 
como podemos ler, examinar e apreciar totalmente as obras de George Orwell 
Animal Farm e 1984 sem considerar os eventos políticos extremos que molda-
ram a sociedade do século XX e a ideologia de Orwell? A alegoria de Animal 
Farm se tornaria inútil se não consideramos a Rússia pré e pós-estalinismo. 
Authorial purpose/intent-theme8
Do mesmo modo, qualquer leitura da história de 1984 é reforçada por uma 
compreensão da situação política da Europa na época e das experiências 
pessoais de Orwell na Espanha. 
Ao revisitarmos o passado, não vemos apenas determinado local e a so-
ciedade vigente, mas também absorvemos a atmosfera da época a partir da 
linguagem e dos personagens. O escritor Geoffrey Chaucer é um brilhante 
comentarista social, e suas obras fornecem uma das fontes confiáveis de conhe-
cimento da sociedade medieval que temos. Por meio dele, aprendemos muito 
sobre as propriedades da sociedade medieval. Se fôssemos ler The Canterbury 
Tales a partir de um ponto de vista puramente formalista, desconsideraríamos 
essa rica fonte de arte e conhecimento.
Geoffrey Chaucer (1343-1400) é conhecido como o pai da literatura inglesa e con-
siderado o maior poeta da Idade Média. Ganhou fama, em seu tempo, como autor, 
filósofo e astrônomo. Seu trabalho foi crucial em legitimar o uso do inglês médio na 
literatura em uma era em que as línguas utilizadas eram o francês e o latim. Sua obra 
mais famosa foi The Canterbury Tales, que ficou inacabada com sua morte.
The Adventures of Huckleberry Finn, de Mark Twain, publicada em 1885 e importante 
obra da literatura americana, é considerada uma sátira social impiedosa. Entretanto, 
também foi criticada, já na época moderna, pelo uso casual de linguagem de cunho 
racista usada para descrever o amigo de Huck, Jim, um escravo fugitivo. No início da 
trama, Jim era chamado de “illiterate, childlike, not very bright and extremely superstitious” 
(analfabeto, infantil, não muito brilhante e extremamente supersticioso). Essa linguagem 
poderia ser chocante e ofensiva para muitos leitores de hoje em dia, mas, no contexto 
da época, era a linguagem comum para muitos.
Em meados da década de 1880, quando as atitudes em relação aos escravos 
afro-americanos recém-libertados eram muitas vezes indiferentes na melhor 
das hipóteses e hostis na pior das hipóteses, o uso casual de tais apelidos não 
9Authorial purpose/intent-theme
teria sido considerado incomum. Na verdade, o que é realmente mais surpre-
endente, dado o contexto histórico da escrita do romance, é o fato de Huck 
tratar Jim não como seu inferior, mas como igual – algo raramente retratado 
na literatura da época.
Daniel Defoe, autor de Robinson Crusoe (1719), que trata das aventuras 
de um náufrago em uma ilha, colocou muito de suas vivências em sua obra. 
Ele testemunhou dois grandes desastres, o grande incêndio de Londres em 
1666 e a praga (doença transmitida por pulgas hospedeiras em ratos e que 
dizimou 30% da população da Europa na época), e a partir daí, talvez, tenha 
se interessado em escrever desventuras. Em uma época de grande expansão 
do império britânico, a obra pode ser interpretada sob o ponto de vista do 
imperialismo cultural. Muitas vezes, na obra, Crusoe refere-se a si mesmo 
como “rei” da ilha e, ao final, refere-se a ela como “colônia”. Além disso, o 
relacionamento entre Crusoe e o índio Friday aponta para a ideia de Friday 
como “selvagem”, enquanto Crusoe é o europeu “iluminado”.
O tema “guerra” é uma constante nas obras de Ernest Hewingway. Por 
exemplo, o livro The Sun also rises, escrito após o final da Primeira Guerra 
Mundial (1919), conta a história de um grupo de americanos e ingleses expatria-
dos que moram na Europa. Passando por vários países europeus, a convivência 
do grupo faz surgir sentimentos verdadeiros e a real personalidade de cada 
um de seus membros. Hemingway colocou muito de sua vivência nessa obra, 
pois participou da Primeira Guerra, a qual transformou o pensamento das 
pessoas de sua geração: de um ato heroico para algo que aniquilou impérios e 
destruiu vidas. No pós-guerra, esse autor teve experiências muito semelhantes 
às retratadas em seus personagens, tais como o trabalho como jornalista, o 
fato ser um expatriado em Paris e viajar para várias cidades europeias. 
Como pudemos ver, o momento histórico e as experiências de vida dos 
escritores de obras de ficção são fatores importantes na compreensão da 
própria obra. A vida e os pensamentos da sociedade na época em que a obra 
foi escrita têm, com certeza, influência no modo como os autores dão vazão 
à sua imaginação. Portanto, esse contexto é necessário para uma visão mais 
ampla na análise da obra. 
Movimentos literários 
Os chamados movimentos literários se referem a um período de tempo em 
que muitos autores seguiam o mesmo padrão de escrita ou escreviam sobre 
assuntos ou eventos semelhantes. Esses movimentos eram condicionados por 
Authorial purpose/intent-theme10
eventos que ocorriam na época e por influências recebidas pelos autores em 
determinado momento histórico e social. Eles se iniciaram no século XVII, 
logo após a Renascença.
Não há uma concordância sobre datas exatas de início e término dos mo-
vimentos ou escolas literários; além disso, existem vários outros que podem 
ter ocorrido no mesmo período de tempo. 
Para que você tenha uma perspectiva geral desses movimentos, listamos 
os principais a seguir (Quadro 1).
Período Evento
1660 Neoclassicismo (1660 a 1798)
Baseado no ideal clássico (Grécia e Roma 
antigas), no ceticismo e na sátira. Principais 
autores: Alexander Pope e Jonathan Swift. 
1798 Romantismo (1798 a 1832)
Enfatizou a emoção e a imaginação, combinando 
como interesse no sobrenatural e com a violência. 
Foi uma resposta ao Iluminismo (movimento cultural 
e filosófico centrado na Europa), que pregava 
a lógica e o pensamento científico. Principais 
autores: Mary Shelley, Victor Hugo, Lord Byron.
Levou ao desenvolvimento do romance gótico, 
destacando Bram Stocker e Edgar Allan Poe.
1865 Realismo (1865 a 1914)
Os realistas se interessavam pela vida cotidiana, 
pela pobreza e pela simplicidade. Principais autores: 
Gustave Flaubert, Leo Tolstói e Charles Dickens.
1918 The Lost Generation – A geração perdida (1918 a 1929)
Vários autores do século XX compõem esse 
movimento literário. Esses autores moraram 
e trabalharam em Paris entre as duas guerras 
mundiais. Principais autores: F. Scott Fitzgerald, 
Ernest Hemingway, Ezra Pound e Waldo Pierce.
Quadro 1. Principais movimentos ou escolas literárias
(Continua)
11Authorial purpose/intent-theme
Fonte: Adaptado de Softschools (2018, documento on-line) e List of literary movement (2018, docu-
mento on-line).
Período Evento
1920 
(início)
Stream of consciousness (fluxo de consciência)
Esse movimento elimina a presença autoral, 
partilhando padrões de pensamento desordenados. 
Principais autores: James Joyce e Virginia Woolf.
1930 Modernismo
Movimento mais variado, incorporou diferentes 
estilos e reações ao crescimento da ciência e da 
tecnologia. Principais autores: Ezra Pound e T. S. Eliot. 
Quadro 1. Principais movimentos ou escolas literárias
A título de ilustração, vamos fazer uma pequena análise da obra de Char-
les Dickens Oliver Twist, publicada em 1837. O livro conta a história de um 
jovem órfão criado em uma casa de correção e e que tenta sobreviver apesar 
da alimentação restrita. Então ele foge e se junta ingenuamente a um grupo 
de ladrões, acabando preso. No decorrer da trama, uma senhora rica se apieda 
da sua condição e o adota como filho.
O livro, que se insere no Realismo, critica a sociedade londrina da 
época, especialmente o tratamento dado por instituições públicas aos menos 
favorecidos.
Vamos analisar um trecho:
Although Oliver had enough to occupy his attention in keeping sight of his 
leader, he could not help bestowing a few hasty glances on either side of 
the way, as he passed along. A dirtier or more wretched place he had never 
seen. The street was very narrow and muddy, and the air was impregnated 
with filthy odours. There were a good many small shops; but the only stock 
in trade appeared to be heaps of children, who, even at that time of night, 
were crawling in and out at the doors, or screaming from inside. The sole 
places that seemed to prosper amid the general blight of the place, were the 
public-houses […] (DICKENS, 1837, p. 68-69).
(Continuação)
Authorial purpose/intent-theme12
Essa passagem exemplifica a perspectiva de Londres em Oliver Twist: 
um lugar com ruas estreitas, sujas, lamacentas, com odores desagradáveis. 
Também aborda o fato de haver crianças largadas, sem a proteção de um 
adulto, e que aparentemente se perdiam em public houses, que parecem ser 
os pubs londrinos.
Observe que o modo com o qual o autor descreve o local nos dá uma 
ideia real de como seria esse lado sujo e obscuro de Londres. Essa maneira 
objetiva de apresentar os fatos, a partir de descrições contundentes, é uma 
das características do Realismo.
O link a seguir fornece informações sobre todos os locais descritos em Oliver Twist, 
informando como eram retratados no livro e como estão agora.
https://goo.gl/2UvqeN
O contexto literário está inserido no momento histórico em que a obra foi 
produzida. Assim, ambos são indissociáveis.
Para termos uma perspectiva, vamos ver, agora, como os contextos histó-
rico e literário podem ser notados na obra de Ernest Hemingway Farewell to 
Arms. O livro é sobre um oficial americano que trabalha no exército italiano 
como motorista de ambulância no período da Primeira Guerra Mundial. Após 
sofrer ferimentos, é levado ao hospital, onde conhece uma enfermeira inglesa, 
por quem se apaixona. Daí se desenrola toda uma trama de deserção (ele se 
cansa da lutar na guerra após ver seus amigos mortos), amor e sofrimento (a 
enfermeira morre ao dar à luz ao seu filho, que é um natimorto). É importante 
notar que o duplo sentido da palavra arms, que significa armas e braços, 
não conseguiu ser transmitido pelo título em português, “Adeus às Armas”. 
Farewell to Arms significou, na história, as duas despedidas do personagem: 
da guerra e de seu amor.
O livro, escrito em 1929, pertence ao movimento Lost Generation, pois 
aborda os temas que permearam o período entre as duas grandes guerras. 
Também trata de fatos vivenciados por Hemingway e outros autores americanos 
que viveram na Europa nesse período. 
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https://goo.gl/2UvqeN
Ao mesmo tempo, o romance se baseou no contexto histórico da Primeira 
Guerra Mundial e na própria vivência do autor, que estava determinado a 
participar da guerra, conseguindo um posto de motorista de ambulância (como 
o personagem do livro) na frente de guerra italiana. Hemingway também foi 
ferido em combate, conheceu e teve um romance com uma enfermeira da 
Cruz Vermelha, que, na vida real, não deu muito certo.
A narrativa de Hemingway denota sua desilusão com a guerra e suas 
consequências e foi considerada a melhor obra do gênero naquele período.
Portanto, como vemos, uma análise literária que deixa de considerar as-
pectos externos à obra, tais como os contextos histórico e literário de sua 
criação e a intenção do autor, não consegue captar toda a significação que 
ela oferece. Os temas abordados na obra permitem ao leitor desfrutar mais de 
perto experiências que talvez nunca viveria, olhares que talvez nunca tivesse 
e emoções que talvez nunca sentiria.
1. Podemos afirmar que o 
posicionamento da análise crítica 
literária acerca da intencionalidade 
do autor em sua obra é que:
a) devemos considerar a 
posicionamento do leitor para 
a correta interpretação.
b) os críticos não chegaram a 
um consenso, de modo que 
qualquer interpretação é válida.
c) adeptos da Neocrítica 
sugerem uma interpretação 
que concilie perspectivas.
d) o tema é controverso; assim, 
a intencionalidade não 
deve ser considerada.
e) é sugerida uma abordagem 
que abranja visões internas 
e externas à obra.
2. Sobre tema e tópico, considere 
as afirmativas a seguir, 
respectivamente, para a sua 
resposta: 
I. Tema é a mensagem claramente 
expressa pelo autor.
II. Tópico é o assunto que 
fica implícito no texto.
III. Tema e tópico são elementos 
constitutivos de qualquer história.
IV. Um exemplo de tema pode ser: 
o amor que leva à tragédia.
a) V, F, V, V.
b) F, V, F, F.
c) F, V, V, F.
d) F, F, V, V.
e) V, V, F, F.
3. Na obra “Sense and Sensibility” de 
Jane Austen, vemos duas irmãs, 
que diferem em suas atitudes. 
Ellinor, a mais velha, controla suas 
emoções, ao contrário de Marianne, 
que é guiada por suas emoções. 
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Em busca de um relacionamento, 
as garotas acabam sofrendo 
decepções amorosas, mas a reação 
de ambas para superar suas mágoas 
retratam seu modo próprio de ser. 
Observando o título e com base 
nas perspectivas que a autora 
costuma abordar em suas obras, 
podemos afirmar que alguns dos 
temas desse livro podem ser:
a) emoção e razão; casamento.
b) relacionamentos falsos; 
emotividade.
c) emoções descontroladas; 
casamento.
d) relacionamentos falsos; 
bom senso.
e) emoção e decepção; bom senso.
4. Com base nos itens a seguir, que 
abordam o contexto histórico e 
literário na leitura de uma obra, 
indique os que correspondem 
às afirmativas corretas:
I. O assunto abordado na obra é 
extraído do momento histórico 
em que ela foi escrita.
II. O tópico da obra, muitas vezes, 
tende a refletir as normas sociais 
da época em que ela foi escrita.
III. Movimento literário é um 
agrupamento de autores que 
compartilham características 
e estilos semelhantes.
IV. Os escritores elaboram 
as obras segundo as 
normas do movimentoliterário da sua época. 
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I e III.
e) II e IV.
5. Observe as características 
do trecho a seguir, extraído 
do livro Dracula. Analise suas 
características estilísticas e 
responda: a que movimento 
esse livro pertence? 
When the Count saw my face, his 
eyes blazed with a sort of demonaic 
fury, and he suddenly made a grab 
at my throat. I drew away, and his 
hand touched the string of beads 
which held the crucifix. It made an 
instant change in him, for the fury 
passed so quickly that I could hardly 
believe that it was ever there.
a) Romantismo.
b) Realismo.
c) Fluxo de consciência.
d) Modernismo. 
e) Neoclassicismo.
15Authorial purpose/intent-theme
CARROLL, N. Art, Intention and conversation. In: ISEMINGER, G. (Org.) Intention And 
Interpretation. Philadelphia: Temple University Press, 1992.
DICKENS, C. Oliver Twist. London: Richard Bentley, 1837.
ELIOT, T. S. The Use of Poetry: and the use of criticism. London: Faber &Faber, 1967. 
ELLIOTT, K. Authorial Intent. 2013. Disponível em: <http://www.kateelliott.com/index.
php?pageID=44>. Acesso em: 26 jul. 2018.
SOFTSCHOOLS. Literary Movements Timeline. 2018. Disponível em: <http://softschools.
com/timelines/literary_movements_timeline/421/>. Acesso em: 25 jul. 2018.
MIKKONEN, J. Intentions and Interpretations: philosophical fiction as conversation. 
2009. Disponível em: <https://contempaesthetics.org/newvolume/pages/article.
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WIMSATT, W.; MONROE C. B. The Intentional Fallacy. The Verbal Icon: studies in the mea-
ning of poetry. Lexington: University of Kentucky Press, 1954. Disponível em: <https://
faculty.smu.edu/nschwart/seminar/fallacy.htm>. Acesso em: 26 jul. 2018.
Leituras recomendadas
OLIVER TWIST STUDY GUIDE. 2018. Disponível em: <https://www.gradesaver.com/
oliver-twist>. Acesso em: 26 jul. 2018.
WITHUN, D. Making Peace With the World: T. S. Eliot & the Purpose of Poetry. 23 ago. 
2017. Disponível em: <http://www.theimaginativeconservative.org/2017/08/poetry- 
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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