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Con���t� do ad����ce��� Medicina do adolescente ou Hebiatria; Conceito: a puberdade costuma ser o marco da entrada na adolescência ● Adolescente de acordo com a OMS: 10 e 20 anos incompletos. ● Consulta pediátrica Adolescência: 10 - 19 anos ● Outros parâmetros: Legal - criança até 12 anos e adolescente de 12 aos 18 anos Levar em consideração a fase do desenvolvimento dos 10 anos aos 17 anos Metas do milênio - ONU Objetivo : Desenvolvimento sustentável Todos os dados referentes a crianças,mulheres e adultos estão melhorando Todos os dados de adolescentes – estão iguais ou pioraram. ● Gestação na adolescência; ● óbitos por acidente de trânsito, agressões, afogamento e suicídio; ● Uso de álcool; ● ISTs ● Transtornos alimentares; Características ➢ Andar em grupo; ➢ Ambivalência; ➢ Busca de identidade; ➢ Urgência singular do tempo; ➢ Desprendimento da autoridade dos pais; ➢ Atitude social reivindicatória; ➢ Sexualidade; ➢ Autoreferência Problemas clínicos ● Crescimento e desenvolvimento ponderal e estatural; ● Baixa estatura; ● Ginecomastia; ● Excesso de peso/obesidade; ● Síndromes metabólicas; ● Cefaléia; ● Transtornos alimentares Problemas de aprendizagem ● Clínico - distúrbios do sono; ● Cognitivo - TDAH ● Emocionais - ansiedade Sexualidade Preocupações com: ● O corpo e com os seus desejos; ● Primeiros contatos físicos; ● Sentimentos; ● A prática sexual em si; ● Identidade sexual Lógica do atendimento A entrevista não deve obedecer a formatos rígidos e preconcebidos. Ela deve ser construída caso a caso a luz de dados que vamos obtendo, mas tendo como norte os conhecimentos já apresentados. Uma das funções do profissional é auxiliar familiares e pacientes a fazerem a transição entre a consulta centrada nos pais e a consulta independente de um jovem adulto. O contato com os pais será indispensável para a obtenção de dados da história clínica atual e pregresso do paciente. A intensidade da participação dos pais vai variar conforme o estágio de desenvolvimento do adolescente e da qualidade do vínculo estabelecido com os pais e com o paciente. SIGILO: só pode ser quebrado se a situação representar risco ao paciente ou quando as atitudes dele coloquem em risco a saúde de outras pessoas. Formato do primeiro atendimento Primeiro objetivo: garantir a segunda consulta. A primeira consulta inicia-se com a presença de TODOS, pois serão os pais que nos fornecerão dados da história pregressa. ● Momento inicial: pais e adolescentes (regras e instruções sobre o atendimento). ● Segundo momento: anamnese com os pais (em espaço privado). ● Terceiro Momento: anamnese e exame físico do adolescente (em espaço privado). Retorno: com o adolescente sozinho - os pais podem, em algum momento, participar da consulta na presença de seus filhos. Não podendo ficar a sós com o paciente no momento do exame físico, coloque os pais em uma posição que não permite ver o corpo desnudo do filho Atendimento a sós A sós com o paciente busque obter a visão dele sobre as preocupações dos pais e os dados que só o paciente sabe sobre si mesmo, além de suas próprias preocupações e dúvidas. Momento para saber sobre: relações interfamiliares, sexualidade, relações sociais e afetivas. Realizar o exame físico. Exceção: Déficit intelectual do paciente que o impossibilite responder, distúrbio psiquiátrico grave ou mesmo o desejo do paciente em não ficar a sós Anamnese ● Sono; ● Tempo de tela; ● Exercício físico; ● Religião ● Atividades culturais Instrumento de avaliação - HEEADSS Questões estruturadas e abertas, maximizando a comunicação e diminuindo o estresse; Feito só com o adolescente uma vez por ano. Exame Físico EXAME FÍSICO Aproveitar o momento após o exame físico e esclarecer sobre o uso de preservativo (masculino e feminino) e dos contraceptivos para a prevenção de gravidez e infecções sexualmente transmissíveis (IST)/ aids, enfatizando a dupla proteção (uso do preservativo associado a outro método contraceptivo) CADERNETA DE SAÚDE Contém gráficos das curvas de crescimento, espaço para registro das medidas antropométricas e dos estágios de maturação sexual, das intervenções odontológicas, calendário vacinal, períodos menstruais. Possui ainda informações em linguagem prática sobre questões comuns: acne, amizades e afeto, alimentação, colocação do preservativo masculino, calendário para registro dos ciclos menstruais etc. Legislação Art. 2° - Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até 12 (doze) anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade incompletos Parágrafo único - Nos casos expressos em lei , aplica - se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 18 (dezoito) e 21 (vinte e um) anos de idade. Em 2003, a Comissão Mista de Especialidades, constituída por representantes da Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica ( C N R M ) , juntamente com a SBP, instituiu o conceito de que a especialidade de Pediatria tem como abrangência o atendimento da criança (0 a nove anos) e do adolescente (10 anos de idade a 20 anos incompletos). Maiores de 16 anos poderão optar pelo atendimento por médico não pediatra. Têm direito à realização de testes rápidos para gravidez, HIV e sífilis, com acolhimento e aconselhamento. A testagem e entrega dos exames anti HIV devem ocorrer na presença dos pais ou responsáveis até 12 anos. Após 12 anos principio de autonomia.