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odontohebiatria ASPECTOS PERIODONTAIS → Doenças periodontais mais escassas em comparação com adultos; → Baixa prevalência das periodontites em faixas etárias menores. GENGIVITES – ASSOCIADAS AO BIOFILME SUPRA → Embora prevalentes (número de indivíduos atingidos (podem apresentar extensão variável (número de superfícies atingidas); → É uma doença prevalente (mais que extensão) e que guarda associação com fatores socioeconômicos, culturais e hábitos de vida; → Tem extensão variável que pode ser alterada pelo processo de erupção; → O diagnóstico é feito com índices que avaliam a condição inflamatória – sangramento ou supuração. Ou com a utilização do Índice de Sangramento Gengival; → Uma vez diagnosticada, é necessário tratá-la; → Jovens apresentam dificuldades para controle do biofilme supragengival porque na fase de erupção, a higiene bucal pode estar prejudicada, em decorrência de desconforto ou dor, ou até mesmo pelo acesso difícil a essas superfícies; → Além disso, essa faixa etária apresenta dificuldade de aquisição de hábitos regulares e com eficácia; → Estudos relatam que jovens, mesmo orientados com escoação e fio dental, podem deixar de usá-los de forma adequada; → O mais importante no tratamento é a continuidade do processo de educação em saúde bucal, reorientação e treinamento constantes; → Portanto, um adequado controle do biofilme supragengival determina saúde gengival, mesmo em pessoas com diagnóstico de doença gengival agressiva; → Esse controle pode melhorar as condições inflamatórias associadas a sítios com sangramento subgengival ou com periodontite, bolsas moderas e graves, e inserção clínica. PERIODONTITE NA ADOLESCÊNCIA → Deve-se levar em conta fatores socioeconômicos, hábitos e questões raciais; → A presença de cálculo supragengival pode ser um achado importante; → O exame de PI em toda a boca, deveria ser incluído em todos os exames periodontais de pessoas jovens; → Além da PI, é necessária a realização dos exames de PS e SS; → Os exames diagnósticos são desvinculados dos exames supragengivais, tradicionalmente; porém é necessário considerar a importância deles no planejamento terapêutico; → Estudos identificam a importância de formação do biofilme supragengival na modulação do biofilme subgengival. Essa modulação se dá porque, a partir do desenvolvimento da gengivite, ocorrem alterações nutricionais e respiratórias as quais permitem determinados tipos bacterianos tornem-se mais numerosos; → A periodontite é causada por um biofilme e não por bactérias periodontopatogênica; → Sugere-se o seguinte esquema para o tratamento das doenças periodontais na adolescência: • Identificação de áreas com placa visível, sangramento gengival e fatores retentivos de placa; ➢ Remoção de placa e de fatores retentivos de placa; ➢ Instrução de higiene bucal. • Após o tratamento da gengivite, realizar o exame intermediário (exame periodontal subgengival completo) para identificação dos sítios que ainda apresentam necessidades terapêuticas subgengivais; • Identificar as necessidades subgengivais; ➢ Raspagem e alisamento subgengival sob anestesia; ➢ O uso ou não de antibiótico depende de uma avaliação criteriosa do caso, pesando a relação custo/benefício do uso sistêmico de antibiótico para o paciente em questão; • Reavaliar o paciente tratado de 30 a 90 dias após o tratamento da periodontite; • Encaminhar o paciente para MPP; • Durante todo o tratamento, deve-se reavaliar o controle do biofilme supragengival e dar instrução de higiene bucal, se necessário.
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