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OS RISCOS DA GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA

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OS RISCOS DA GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA
Cerca de 55% das gestações no Brasil não são planejadas, apesar de haver uma série de métodos contraceptivos disponíveis.
a falta de planejamento da gravidez pode levar a situações mais graves, por exemplo:
 
· Interferir no estabelecimento do vínculo com o bebê;
· Interferir na decisão de amamentar;
· Aumentar a chance de a mulher desenvolver depressão pós-parto.
As adolescentes têm maior risco de uma gravidez não planejada devido a fatores socioeconômicos, que dificultam o acesso a contraceptivos e às informações sobre sexualidade. Além disso, a adolescência é um período propenso a desafios e novas descobertas. É muito comum  os adolescentes pensarem que tudo pode acontecer com os outros, não com eles.
 
Ter um filho nesta fase da vida pode trazer alguns prejuízos ao corpo da mãe, que pode não estar completamente formado, ou seja, não está pronto para gerar um bebê. Além das transformações biológicas e psicológicas, a gravidez não planejada na adolescência é a razão de muitas evasões escolares. Cerca de 40% das mães adolescentes abandonam os estudos segundo o Fundo de População das Nações Unidas, veja os principais motivos:
 
· Sintomas típicos da gravidez;
· Vergonha;
· Preconceito;
· Pressão familiar, escolar e dos amigos.
METODOS CONTRACEPTIVOS OFERECIDOS PELO SUS
· Anticoncepcional oral ´´combinado´´
Funcionamento: inibe a ovulação
Os possíveis efeitos colaterais são a diminuição da libido como o uso prolongado , e algumas mulheres podem 
relatar o ganho de peso
· Minipílula 
 Essa pílula anticoncepcional só produz um tipo de hormônio, a progesterona
 Assim, não aumenta o risco de trombose 
Indicada apenas em período de amamentação (após a sexta semana para que não haja interferência na fase inicial de produção de leite)
· Injeção mensal ou trimestral
Pode valer por 1 ou 3 meses 
É considerado mais eficiente que o em pílula pois a mulher não precisa se lembrar de tomar todos os dias (mais de 99%) 
O injetável mensal contém dois hormônios: estrogênio e progesterona 
O trimestral só possui progesterona, o que reduz ainda mais as contraindicações e os riscos (somente o estrogênio é associado ao risco de trombose)
· DIU de cobre
Principal método contraceptivo de onda duração oferecido pelo SUS
É considerado um dois mais eficientes pela sua durabilidade e por não depender de memória
É de difícil acesso pela falta de profissionais treinados e de materiais em algumas cidades 
 Não há necessidade de anestesia e o procedimento pode ser feito em ambiente laboratorial 
 O principal efeito colateral é um fluxo menstrual mais intenso, para algumas mulheres e aumento da cólica 
 O principal risco é o deslocamento do DIU da posição correta na cavidade uterina
· Camisinhas feminina e masculina 
 Os únicos métodos contraceptivos capazes de prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis 
 98% de eficácia quando usada perfeitamente 
 A camisinha masculina e feminina não devem ser usadas juntas devido ao atrito 
 Funcionamento: método barreira
Diafragma 
 Eficácia menor que a da camisinha 
 Não previne contra doenças sexualmente transmissíveis 
 Pode ser usado junto com a camisinha para aumentar a eficácia 
 O diafragma é inserido na vagina, com espermicida. A paciente deve ser treinada junto com o médico para saber 
colocar de maneira correta e de maneira que cubra o colo do útero. E também para saber o tamanho do 
diafragma. 
 Funcionamento: método barreira 
 
· Pílula de emergência ou do da seguinte 
 Contém apenas o hormônio progesterona, mas em quantidade maior que a pílula comum 
 Não deve ser usada como método contraceptivo, pois sua eficácia é de 75% 
 Pode ser tomada até 5 dias depois da relação, mas a eficácia é maior em até 2 dias 
 Funcionamento: Inibe uma fecundação que iria acontecer, ao retardar ou inibir a fecundação 
 Causa irregularidade menstrual no período posterior, dor de cabeça e inchaço 
 
· Laqueadura e vasectomia 
 A esterilização é oferecida no SUS somente para homens e mulheres com mais de 25 anos ou dois filhos 
 A lei exige que pessoas casadas autorizem que o parceiro ou parceira realize a laqueadura ou vasectomia 
 Difícil acesso

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