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Vitalidade fetal

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Vitalidade fetal
Os exames propedêuticos de vitalidade fetal proporcionam a melhora dos resultados perinatais principalmente na assistência às gestantes de alto risco. Além disso, permitem entendimento mais aprofundado dos eventos fisiopatológicos que estão presentes na insuficiência placentária e sofrimento fetal.
MOBILOGRAMA
A movimentação fetal se reduz diante da hipoxemia. Registro sistematizado das movimentações fetais.
Método da “contagem até 10”. 
· Um movimento fetal é definido como qualquer chute ou movimento discreto, e movimentos contínuos são considerados um único movimento. 
· Para atingir contagem de dez movimentos, deve ser inferior a uma hora.
Caso não detecte dez movimentos em uma hora, pode ser repetida a contagem por mais uma hora, e, se persistir a anormalidade, é desejável que a gestante procure um serviço de saúde.
CARDIOTOCOGRAFIA
· Alto valor preditivo negativo:
· Normal = bem-estar fetal pode ser assegurado; 
· Sensibilidade (acidose metabólica fetal) – 57%;
· Especifidade (acidose metabólica fetal) – 69%;
· Baixo valor preditivo positivo:
· Alterado = exames complementares; Da muitos falsos positivos.
· O valor preditivo negativo para predizer o óbito fetal em uma semana de um teste normal é de 99,8%. 
Vê oxigenação de forma indireta.
Bases Fisiológicas e Fisiopatológicas
O sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático) regula a FCF;
Hipoxia cerebral (hipotálamo e núcleos da base) – prejudica a ação do SNA sobre o coração do feto e altera o comportamento da FCF;
Padronização do exame
Alimentação - No máximo até 2 horas antes do exame;
Tabagismo - Deve ser evitado;
Posição - DLE, com elevação do dorso de 30 a 45 graus, posição semi-sentada ou sentada. O decúbito dorsal deve ser evitado pelo risco de hipotensão supina!;
Marcação de movimentos - Orientar para a grávida acionar o marcador;
Tempo de exame - mínimo 10 minutos;
Velocidade do registro gráfico - 1cm/minuto. 
VARIÁVEIS
Frequência cardíaca fetal;
Contrações uterinas;
Movimentação corpórea fetal.
Características básicas
· 
· Contrações uterinas
· Linha de base
· Variabilidade
· Aceleração transitória
· Desaceleração
· padrão sinusoidal
· padrão pseudosinusoidal
· estados comportamentais fetais
Regra mnemônica - DR CONIVADO :
· DR- Determinar o Risco
· C- Contrações
· NI- Nível da linha de base
· V- Variabilidade
· A- Aceleração
· D- Desaceleração
· O-  Opinião e Conduta
Linha de base
	A linha de base é definida com o nível médio dos segmentos mais horizontais e menos oscilantes da FCF, identificada em períodos de 10 minutos e expressa em batimentos por minuto (bpm). Normal: 110 a 160 bpm.
Frequencia deve ficar pelo menos 10min para encontrar a linha de base do bebê, que ele modula.
Variabilidade
A variabilidade descreve as oscilações do sinal de FCF, definindo-se como a largura de banda média em segmentos de 1 minuto. Normal: 5 a 25bpm.
Oscilação da frequência cardiaca, definida dentro da linha de base.
Acelerações
Subida abrupta da FCF [a partir da linha de base] (do início ao pico, em menos de 30 segundos) com mais de 15bpm de amplitude e duração superior a 15 segundos. Antes das 32 semanas (10bpm de amplitude e 10 segundos de duração).
Desacelerações precoces
Desacelerações precoces são desacelerações da frequência cardíaca pouco profundas, de curta duração, com variabilidade normal dentro da desaceleração e coincidentes com as contrações. A desaceleração precoce é sempre fisiológica; Ocorre mais em trabalho de parto, pois se presume que haja compressão do polo cefálico.
O ponto mais profundo da Desaceleração: nadir
Desacelerações variáveis
Desacelerações variáveis (em forma de V) são aquelas que exibem uma diminuição rápida da FCF (do início até ao nadir em menos de 30 segundos), boa variabilidade dentro da desaceleração, retorno rápido à linha de base, sendo ainda variáveis no tamanho, forma e relação com as contrações uterinas.
Desacelerações variáveis não complicadas
Consistem em rápida desaceleração da FCF precedida por aceleração inicial (ombro) e seguida por rápido retorno à linha de base com aceleração secundária da FCF (ombro). 
Desaceleração abrupta, profunda.
Essa é desacerleração rapida não complicada retornam a linha de base, e tem o evendod chamado desaceleração ombro. É monofásica
DESACELERAÇÃO VARIÁVEL:
 	 Da hipotensão e taquicardia
Estados comportamentais fetais
· Sono profundo: até 50 minutos, linha de base estável, acelerações muito raras e a uma variabilidade no limite inferior da normalidade
· Sono ativo: caracterizado por um número moderado de acelerações e por uma variabilidade normal.
· Vigília ativa: é mais rara e é traduzida por um número elevado de acelerações e por uma variabilidade normal
Classificações
CTG ANTEPARTO
· Reativo (Tranquilizador): 2 ou mais acelerações transitórias;
· Não reativo (Não tranquilizador): ausência ou 1 AT em 20 minutos;
PERFIL BIOFISICO FETAL
É método da propedêutica do bem-estar fetal que associa o estudo das atividades biofísicas fetais e do volume de líquido amniótico. Através USG e variabilidade cardiaca.
Variavéis de análise: Pontuação total 10 
Reatividade cardíaca fetal 0 ou 2
Movimento respiratório	 0 ou 2
Movimento corporal 0 ou 2
Tônus 		 0 ou 2
Líquido amniótico	 0 ou 2
TEORIA DA HIPÓXIA GRADUAL
	As atividades biofísicas dependem diretamente do estado de oxigenação fetal e das injúrias que a deprivação de oxigênio causa no sistema nervoso central (SNC) do feto. Estas atividades biofísicas desaparecem na ordem inversa de seu surgimento, conforme os níveis de oxigênio descrescem. 
Teoria da hipoxia gradual: Quanto vai se diminuindo a oxigenação desse bebê os sistemas vão se desligando de forma inversa ao seu aparecimento. Portanto se a cardiotocografia está normal o resto está bem.
Marcadores agudos:
Marcador crônico:
Liquido Amniótico - bolsão maior que 2cm
INTERPRETAÇÃO E CONDUTA
Dopplervelocimetria obstétrica
A dopplervelocimetria em obstetrícia tem sido utilizada para estudo da função placentária e da resposta fetal à hipoxia.
Artérias uterinas - Responsável por 90% da irrigação do útero
A invasão trofoblástica inadequada, prejudicando o remodelamento das artérias espiraladas maternas, caracteriza a persistência da resistência elevada no fluxo de sangue da artéria uterina, bem como a presença de incisura. A localização placentária pode influenciar na interpretação dos índices obtidos; devem ser avaliadas as uterinas direita e a esquerda, sendo a média dos valoresobtidos em ambas as artérias o resultado final.
Artérias umbilicais
O desenvolvimento e o crescimento normal do feto caracterizam-se pelo fluxo diastólico de elevada velocidade nas artérias umbilicais.
· Os registros devem ser obtidos durante a ausência de respiração fetal e movimentos corporais. 
· O ideal é uma exibição de quatro a seis (mas não mais do que oito a dez) ciclos cardíacos completos
· As medidas devem ser efetuadas em alça livre de cordão umbilical.
Artéria cerebral média
A avaliação da circulação cerebral fetal é realizada principalmente pelo doppler da artéria cerebral média, por ser método de fácil visualização e padronização.
Cerca de 80% do fluxo sanguíneo destinado ao cérebro passam pela ACM, pois é o vaso de maior calibre que se origina no polígono de Willis. A ACM é o vaso cerebral mais acessível ao ultrassom no feto, devido a sua anatomia e calibre. A circulação cerebral é normalmente de alta impedância.
DUCTO VENOSO
O ducto venoso comunica a veia umbilical com a veia cava inferior e possibilita que o sangue proveniente da placenta atinja o átrio direito do coração Fetal. Esta intercomunicação é de grande importância, pois permite que o sangue com maior saturação de O2 seja direcionado diretamente ao coração fetal.
Conecta a veia umbilical que se transforma em veia hepática e liga a cava inferior

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