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sucção de dedo, sucção de chupeta, interposição e sucção de lábios, interposição de língua e respiração bucal. Importância da boca para criança recém-nascida ela interage com o meio através da boca (chorando) e se satisfaz emocionalmente (amamentação). Além disso, sobrevive pela boca (alimentação). a amamentação proporciona: satisfação nutricional, estímulo de prazer dos lábios, língua e mucosa oral, além d sensações agradáveis de carinho, aconchego e segurança ocasionadas pelo contato com a mãe. nesta fase ocorre a ordenha/sucção do leite materno, onde há o desenvolvimento da motricidade muscular/deglutição e crescimento facial equilibrado. importante orientar as mães sobre a forma de higienizar a boca, como a criança deve fazer a pega do seio da mãe, ela não pode estar envolta/amarrada para se amamentar. a musculatura peribucal se desenvolve nessa fase pelas forças exercidas pelos lábios durante a ordenha. é importante que haja um equilíbrio das forças musculares desde o nascimento até o desenvolvimento da dentição Mecanismo bucinador: cinta de musculatura que compreende a bochecha e os lábios na parte externa (mecanismo: a bochecha e os lábios aplicam uma força sobre os arcos dentários); Musculatura intrabucal: musculatura que compreende a língua. Esse equilíbrio das forças musculares (da bochecha, dos lábios e da língua) determinam a forma dos arcos dentários e a posição vestíbulo-lingual dos dentes dentro das bases ósseas (a inclinação antero-posterior dos incisivos é influenciada pela pressão dos lábios e da língua). situação normal: a língua tem uma aplicação da força contra a bochecha, a qual contrapõe essa força. situação de um respirador bucal: apresenta um arco mais triangular, muitas vezes a língua está mais baixa no assoalho bucal e, a bochecha irá comprimir lateralmente (fazer uma compressão lateral em cima do alvéolo), veremos uma falta de espaço, uma diminuição da distância intra-molar e intra- canina e, terá uma constrição da maxila (estreita transversalmente) Conforme o paciente vai ficando velho, começa a haver perda óssea, perda da sustentação dos incisivos, a língua começa a apertar mais, o lábio perde tonicidade e começa a abrir espaço entre os dentes. Pacientes acima de 40, 50 anos e com doença periodontal reclamam que os dentes estão abrindo (diastemas). Se a mandíbula for curta e houver interposição de lábio, a situação se agrava mais ainda. vários fatores estão interligados para otimizar o crescimento e desenvolvimento de uma forma adequada: a parte respiratória (se é bucal/nasal), a postura da língua em repouso (se há interposição), a formação do palato, a amamentação e alimentação da criança, o sono (se há respiração bucal durante o sono), a inserção de freios e bridas da língua e dos lábios. Portanto, sempre avaliar o paciente de forma completa! bom posicionamento dentário não há presença de diastemas Influência dos desequilíbrios musculares ocasionados por interposição de língua, contrações musculares assimétricas interfere no crescimento facial, no desenvolvimento da oclusão e no comprometimento da morfologia e função. portanto, o paciente que tiver uma mordida aberta, terá um posicionamento errado da língua , uma fonação errada, uma deglutição errada. quando fizermos a correção ortodôntica, devemos nos preocupar não somente com a correção dos dentes, mas também com a respiração, com a parte estética -> ou seja, corrigir a morfologia e a função. Caso clínico Classe II de Angle, paciente com perfil convexo, mandíbula curta, falta de selamento labial em repouso, interposição do lábio inferior quando ele engole (lábio evertido), retrognatismo mandibular. Característica de um paciente com problema respiratório - Classe II, presença de lábio evertido (fica virado para fora) porque a mandíbula é curta. Este paciente apresenta um desequilíbrio na musculatura, falta de selamento labial, tem uma maxila bem posicionada, mandíbula está mais curta. Pegamos o ângulo nasolabial como referência (porém ele também está um pouco fechado, por isso os dentes devem estar um pouco projetados também) e traçamos uma linha, neste caso a mandíbula deveria estar na mesma linha amarela, assim evidenciamos que há uma deficiência no Hábitos bucais crescimento mandibular. Apresenta também altura facial inferior aumentada. Conseguimos determinar a forma do rosto: Pela ausência de selamento labial (o lábio está curto e ele fica interpondo durante a deglutição), pela união dos 3 pontos (glabela, espinha nasal e pogônio) que a face do paciente é convexa! Mandíbula curta = classe II = face convexa; Mandíbula longa = classe II = face concava. Classe II de Angle, divisão primeira; mordida aberta anterior, interposição do lábio inferior e língua, atresia maxilar transversal. Paciente com desequilibrio muscular, classe II, divisão primeira, incisivos superiores projetados, incisivos inferiores verticalizados/lingualizados, paciente faz sucção de dedo e possui interposição de língua e lábio. Maxila encontra-se transversalmente estreita e com isso a mandíbula sofre um travamento na região de caninos. São casos mais complexos de serem tratados pois possuem mordida aberta dento-alveolar associado à má oclusão de classe II. tentativa de prolongar as sensações (de prazer) após satisfeita a demanda fisiológica da alimentação. pode ser uma sucção de chupeta e/ou dedo. Chupetas ortodônticas (imagem ao lado): possuem formato mais achatado, que é onde vai repousar o seguimento posterior da língua, espaço para respiração da criança, alívio na região nasal. existem vários modelos que existem para estimular a venda desses produtos, algumas são de silicone, outras de látex, algumas com furos para introdução de alimentos sólidos para as crianças. a criança que succiona a mama não precisa suprir a sua necessidade através de chupeta, são os pais que inserem esse dispositivo para uso. Ao tratarmos esses pacientes perguntar quantas chupetas ele tem em casa, que tipo de chupeta usa (se de látex ou de silicone - a de latex se deteriora, mas de silicone não acaba nunca). Tríade de Graber o que irá causar o desenvolvimento de uma má oclusão (vários tipos e gravidades) Fatores relacionados com o hábito: frequência, duração e intensidade (TRÍADE DE GRABER) a sucção de dedo, chupeta ou outro hábito, só irá causar má oclusão/deformidade quando houver intensidade, frequência e duração maiores. Ex.: criança que toma leite na mamadeira, o tempo é rápido, logo, não irá causar uma má oclusão. resistência alveolar: esses fatores irão suplementar a resistência do alvéolo, logo, cria-se uma deformidade dento- alveolar, o osso alveolar sofre uma deformação. Padrão dentofacial da criança (esses hábitos podem causar uma alteração mais evidente. Se ela apresentar face longa, a face ficará ainda mais longa). .é difícil tirarmos o hábito da criança, pois há uma liberação de endorfinas, além a questão emocional (segurança). Sucção de chupeta não importa o modelo, todas vão causar deformidades dependendo do tempo que ela ficar inserida na boca da criança. Os casos mais difíceis de tratar são os de mordida aberta e Classe II associada. Sucção do polegar, polegar e indicador ou de outros dedos (é o hábito mais difícil de tirarmos). SUCÇÃO DIGITAL: é o hábito bucal mais comum! até os 4 anos de idade este hábito pode ser considerado normal, e de um modo geral, grande parte das crianças abandonam o hábito espontâneamente nesta ocasião. outros autores defendem que não pode passar dos 3 anos... toda a forma de sucção de chupeta é menos grave que a sucção do dedo, pois ela não está disponível a todo momento, então ela é mais fácil de ser removida. a sucção de dedo pode ocorrer durante a noite, então não conseguimos controlar,além de estar disponível qualquer outro horário do dia. uma forma de diminuir o uso de chupetas durante à noite é depois que a criança dormir, remover com a sociabilização (criança passa a ir na creche), os hábitos orais começam a diminuir. Implicações do hábito de sucção dedo/chupeta dentes superiores pressionados em uma direção vestibular e apical sentes inferiores pressionados em uma direção lingual e apical a língua é deslocada para o assoalho bucal falta de suporte interno para os dentes posteriores superiores (bucinador comprime lateralmente) as bochechas implicam uma força sobre a superfície vestibular dos dentes posteriores superiores (inclinação dentoalveolar fazendo com que ocorra presença de mordida cruzada posterior ou atresia maxilar transversal). no segmento posterior há uma desoclusão que leva à extrusão dos molares. a mordida aberta é decorrente da deformidade alveolar no segmento anterior, mas também do crescimento alveolar no segmento posterior pela extrusão dos molares. com esse posicionamento do dedo, o paciente não traz a maxila para frente, ele apenas deforma mais a região anterior. Por essa pressão vertical, impede o crescimento vertical do alvéolo e do inferior também. Há uma tendência de inclinar os dentes inferiores para a lingual. Características da maloclusão originada pela sucção de dedo/chupeta mordida aberta anterior circular vestíbulo-versão dos incisivos superiores verticalização dos incisivos inferiores aumento do trespasse horizontal (overjet) diastemas entre os incisivos superiores maxila atrésica (estreita transversalmente) / aumento da altura do palato, tornando-se ogival mordida cruzada posterior. sucção digital: vemos um contorno mais circular da mordida nterposição lingual: contorno mais difuso/retangular da mordida no caso de mordida aberta anterior, a interposição da língua pode ser durante a fala, deglutição e posição de repouso (geração de forças sobre as estruturas dentárias e dentoalveolares produzindo ou mantendo a mordida aberta). protrui os incisivos superiores: não é capaz de induzir a mesialização dos dentes posteriores (não transforma uma classe I em II). agrava as maloclusões de classe II: padrão de crescimento facial, rotação mandibular para baixo e para trás., aumento da sobressalência (overjet). Correção espontânea Na dentição decídua (em alguns casos até no início da dentição mista), quando há INTERRUPÇÃO DO HÁBITO, existe uma grande possibilidade de auto correção dos desvios morfológicos da oclusão. FATORES QUE INFLUENCIAM A CORREÇÃO ESPONTÂNEA: padrão dentofacial da criança (meso ou braquiofacial musculatura mais forte). gravidade da maloclusão (classe II associada ou não). tonicidade da musculatura peribucal. As crianças que tem um padrão muscular bom, quando eliminado o hábito de sucção, pode ocorrer autocorreção espontânea da mordida aberta. Nos casos em que a crianças é Classe II, tem mordida aberta e crescimento vertical, o tto será mais longo, podendo se corrigir somente na dentição permanente. CORREÇÃO ESPONTÂNEA INFLUÊNCIADA PELA INSTAÇÃO DE OUTROS HÁBITOS: pressionamento lingual “atípico” (interposição da língua). postura inadequada da língua em repouso (língua se adapta a mordida aberta). agravada pela respiração bucal. interposição/sucção de lábio inferior. A deglutição em si não seria capaz de produzir uma mordida aberta, mas a posição em repouso da língua sim.. é uma relação direta de causa/efeito que produz uma alteração morfológica, como a mordida aberta e o aumento na inclinação dos dentes anteriores. para engolir, precisamos fazer uma pressão negativa para empurrar o bolo alimentar - uma vedação como no caso acima a paciente apresenta os dentes abertos, ela acaba interpondo a língua e comprimindo os lábios. Toda vez que a paciente faz isso, ela perpetua a ma-oclusão (mantém a mordida aberta). contrações dos lábios e músculos mental falta de contração dos músculos elevadores da mandíbula; interposição da língua entre os dentes deglutição com os dentes separados mordida aberta anterior mais difusa (algumas vezes sem apresentar mordida aberta). adaptação da língua a uma alteração morfológica pré- existente. é uma interposição lingual temporária. ocorre em todas as crianças, pois é uma interposição lingual fisiológica e transitória (quando a criança está trocando os dentes, ela faz essa interposição) e o lábio irá fechar. Outros aspectos ligados ao hábito estado emocional da criança. grau de dependência do hábito. competição de atenção pelos pais, sentimentos de prazer e segurança, atividades que a criança desenvolve exame clínico acurado e anamnese completa. Interpretação das radiografias panorâmica e cefalométrica. Exames dos modelos de gesso. Análise das fotografias (frontal e de perfil). Conduta impedir, por meio de dispositivos mecânicos, que a criança succione o dedo/chupeta. Abordagem terapêutica: equipe multidisciplinar (ortodontista, fonoaudióloga, otorrino, psicólogo) Placa impedidora recordatória (com uma grade) para a criança não conseguir colocar o dedo e segurar a língua. Contudo, não é fisiológica, ou seja, colocamos a grade, a língua se adapta p/ uma região mais posterior, porém não corrige. Por isso, usamos a placa reeducadora, a qual fica “solta“ na boca. FINALIDADE DOS IMPEDIDORES: tornar impraticável/difícil a sucção de dedo/chupeta (com um disjuntor mesmo sem grade). dificultar a interposição da língua. pode ser aparelho removível ou fixo (e podemos fazer simultaneamente a expansão transversal do arco maxilar). feita com fio 1.2 (grosso), sem grampos. a ponta da língua se acomoda na papila incisiva, assim, quando a língua tocar na papila, irá deslocar a placa e o paciente reposicionará a língua para que a placa fique estável na boca. é utilizada durante o dia e tem um efeito funcional, devido a placa ficar “solta/caindo“, e fazer com que o paciente treine o reposicionamento lingual (a placa cai e ele coloca de volta com a língua). durante a noite, o paciente usa a PLACA IMPEDIDORA, com grades, sem expansor, com grampos e alças adaptadas. Importante fazer um alívio no acrílico na região dos incisivos para que ocorra a movimentação dos dentes e consequentemente a correção dentoalveolar do segmento anterior. A abordagem terapêutica é individualizada para cada paciente e é feita por volta dos 5 anos de idade. a criança adquiriu compreensão do tratamento e assim facilita o seu condicionamento. grande probabilidade de auto correção morfológica. quanto mais precoce, mais favorável é o prognóstico de tratamento (Flexibilidade óssea x idade). normalização do rebordo alveolar para permitir a irrupção correta dos dentes permanentes; eliminar o hábito antes da idade escolar quando o contato social se amplia e o hábito pode refletir no seu desenvolvimento emocional. Ortodontista X Psicólogo: esclarecimento aos pais evitar o conflito existente entre os pais e a criança em função do hábito (utilizar uma forma lúdica para explicar a criança: doação da chupeta para Papai Noel). o estímulo negativo apenas fortalece o hábito. evitar observações condenatórias em relação a deformidade e maloclusão ocasionada pelo hábito. participação ativa dos pais no tratamento (se os pais não participarem do tratamento, não haverá efetividade). Aparelhos intrabucais recordatórios são impedidores passivos, isto é, sem atividade ou força de expansão. são associados a um expansor. podem ser fixos ou removíveis. Iremos optar por um ou outro, dependendo da idade do paciente (se o paciente não usar móvel, faremos um fixo há vários tipos: pode ser grade palatina, berço de acrílico, etc. Pacientecom quase 12 anos de idade e com mordida aberta - ela não usa a grade e chupa o dedo, logo, devemos optar pela grade fixa (o paciente vai conseguir comer com a grade). Grade palatina: antes de remover a grade, entrar com a fonoaudióloga. Berço de acrílico: impedidor feito de acrílico, o qual fecha a região deixando apenas uma porção na qual o paciente deve colocar a língua para fazer a reeducação). Observações Quando chega do laboratório, vem com o acrílico encostando nos incisivos. Contudo, quando formos instalar, devemos retirar o acrílico dos incisivos, pois o alvéolo não irá crescer (descer) e o aparelho irá manter a mordida aberta. Devemos levar em consideração se o paciente é respirador bucal, não podemos iniciar o tto de um paciente com problemas de adenoides e amígdalas sem encaminhar ao otorrino antes (o otorrino irá operar pela boca e, se colocarmos um aparelho, iremos impedir o acesso). Ademais, pacientes com interposição lingual primária e com persistência de tônus muscular, hipotonicidade labial, devemos encaminhar para a fonoaudióloga. Trabalhos usando esporões p fechamento da mordida aberta. Estudos mostrando o uso p diminuir a inclinação dos incisivos. Contudo, eles machucam no começo e o paciente pode não aceitar bem. Os alinhadores (invisalign) são ótimos p fechamento de mordida. Se o paciente usar os 2 alinhadores simultaneamente, irá promover a intrusão dos molares, logo, ao intruirmos na região posterior, iremos fechar a mordida na frente. OBS.: O efeito adverso do alinhador é produzir mordida aberta posterior pelo uso das 2 placas simultaneamente. ARTIGO: OPÇÕES DE TRATAMENTO: Extrabucal de tração alta: influência a posição esquelética e do molar superior, corrige overjet (esse aparelho aplica força contra o alvéolo, controla o crescimento vertical da maxila). Extração dentária: overjet e overbite. Posterior bite block (é um bloco de mordida posterior em acrílico - é como se fossem 2 alinhadores): corrige a sobremordida (overbite) +++. Mentonera de tração vertical (p fazer um rotação do ângulo Goníaco). Caso clínico: Paciente classe II e em dentição mista, com mordida aberta anterior e sem histórico de sucção do dedo/chupeta (a interposição de língua abriu a mordida associado ao padrão de crescimento do paciente). Apresenta falta de selamento labial, contração na região do músculo mentual orbicular da boca levantado, com face convexa, mandíbula com crescimento divergente, convexidade grande da face. Overjet aumentado, biprotrusão associada a uma mordida aberta esquelética, face vertical, sem obstrução respiratória e divergência dos planos faciais para anterior. Tto: avanço mandibular com o aparelho Twin Block extrabucal de tração alta (força 400cN cada lado- 14h/dia) e grade impedidora. Esse aparelho faz com que a força seja aplicada contra a maxila (segura o crescimento da maxila), com que a mandibula seja estimulada para frente e a língua seja impedida pela ação da grade. Após o aparelho p fechar a mordida, o paciente ficará em Classe I com biprotrusão. Contudo, teremos o Leeway Space, logo, conseguimos corrigir essa biprotrusão com um arco lingual inferior p distalizar os PM e o C e, depois recuando os incisivos. A recidiva após o tratamento nesses pacientes é muito grande, pois a musculatura não consegue suportar a posição dos dentes no lugar. OBS.: O lábio inferior está hipertônico (com hiper função) e o superior está hipotônico (com hipotonicidade). Plano de tratamento FATORES A SEREM CONSIDERADOS: Pacientes respiradores bucais devem ser encaminhados para avaliação com otorrino (dependendo do volume das amgdalas e adenóide que podem deslocar a língua para uma posição mais anteriorizada) Pacientes com interposição lingual primária devem ser encaminhados ao fonoaudiólogo (depois da correção) Pacientes com incompetência muscular persistente devem ser encaminhados para melhorear o tônus muscular dos lábios e língua junto ao fonoaudiológo. Tempo de uso: 14 a 18 horas por dia. Remoção apenas para alimentação, leitura escolar e higienização. Quando removido, guardar na sua caixa. Após a correção do desvio morfológico (mordida aberta), fazemos um encaminhamento ao fonoaudiólogo para contenção/estabilização, com aparelho funcional, posicionador ou esporões permanentes. a língua constitui a principal causa de recidiva da correção da mordida aberta anterior. deve ser trabalha a tonicidade da musculatura facial e fazer terapia reeducadora para reposiconamento da língua. Mordida aberta anterior na dentição mista o tratamento ortodôntico deve ser interceptor e preventivo alteração do crescimento facial vertical (forças extrabucais na maxila). controle do crescimento alveolar maxilar (molares) (força extrabucal nos molares). estímulo do crescimento anterior mandibular (não são todos pacientes que respondem). rotração mandibular para anterior (para ajudar a fechar a mordida). fechamento da mordida aberta anterior dentoalveolar. correção das inclinações dos incisivos. Análise cefalomética Avaliar se o paciente tem mordida aberta anterior esquelética. Características: Ramo ascendente curto, côndilo que cresce mais para posterior (face vertical). Ângulo goníaco obtuso (aberto). Abertura alveolar do segmento posterior. Planos horizontais (palatino, mandibular e linha SN) divergentes para anterior. Grande dimensão vertical da face inferior (aumentada). Sucção e interposição de lábio: Consequências: Vestibularização dos incisivos superiores. Lingualização dos incisivos inferiores. Presença de diastemas superiores. Aumento da sobremordida e sobressaliência.
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