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Questões GO parte 2

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QUESTÕES
PROVA 60:
1. Analise a cardiotocografia ao lado e defina quais parâmetros são observados neste
exame;
● Na cardiotocografia vamos analisar a FCF - deve estar entre 110 e 160 - olhamos
isso achando uma linha de base sem desacelerações e acelerações, permanecendo
estável durante cerca de 2 minutos; FCF = 150bpm
● Avaliamos a variabilidade, que decorre da atuação do sistema nervoso autônomo,
simpático causando aumento da FCF e parassimpático diminuindo - deve estar entre
5 e 25
● Depois, avaliamos se há acelerações transitórias, pelo menos 2 de amplitude 15
bcm e duração de 15 segundos e fetos com mais de 32 semanas e em menores que
isso 10 e 10 segundos - acelerações devem estar presentes, são sinais de bem
estar fetal
● Presença de desacelerações
● Contrações
No cardiotoco abaixo temos uma FCF de 150bpm, sem a presença de acelerações
transitórias, presença de desacelerações DIP II, as quais se caracterizam por se
apresentarem de 20 a 30 segundos após as contrações e serem muito indicativas de
sofrimento fetal.
2. Defina DIP-1;
DIP I - trata-se de uma desaceleração transitória que na maioria das vezes não indica
a presença de complicações, ela é caracterizada pela coincidência entre o zênite e
nadir, e ocorre em decorrência de compressão do pólo cefálico e reflexo vagal
3. Caso clínico, gestante 36 semanas histórico de DHEG, AU:36, deu entrada no PS com
dilatação de 5cm, dor em cólica, sangramento vaginal, bcf:90, pa:160/110, útero
hipertônico. Diagnóstico e conduta.
Paciente com histórico de doença hipertensiva gestacional, em quadro de
emergência hipertensiva e provavelmente descolamento prematuro de placenta.
Deve-se realizar medidas de assistência, incluindo acesso venoso, administração de
oxigênio úmido e no caso de hipovolemia severa administração de cristalóides e
transfusão. Ainda, realizar amniotomia precoce e se feto vivo, com mais de 26
semanas, realizar parto imediato, que pode ser normal se as condições maternas
forem favoráveis, caso contrário, cesárea.
1. Analise o partograma ao lado, dê as causas prováveis ou diagnóstico e dê a conduta.
Note, das 9 às 11 horas... paciente apresentava 3 contrações fortes de 50 segundos.
Diagnóstico: parada secundária da descida em decorrência, cuja principal causa é
desproporção céfalo-pélvica? Cesárea?
2. Quais os parâmetros do perfil biofísico fetal?
Perfil biofísico fetal avalia:
● ILA
● Movimentos corporais fetais
● Movimentos respiratórios fetais
● Tônus fetal
● cardiotocografia basal
3. Como se faz investigação de diabetes mellitus gestacional?
● A investigação de DMG começa na primeira consulta pré-natal, solicitando no
primeiro trimestre a glicemia de jejum da paciente, se os valores forem
superiores a 126 temos o diagnóstico de overt diabetes, ou seja, a paciente era
diabética antes da gestação, já entre 92 e 126 temos o diagnóstico de diabetes
gestacional e menor que 92 não temos nenhuma alteração
● Caso a gestante tenha o diagnóstico na primeira consulta, não é necessário
solicitar mais nenhum exame diagnóstico
● No terceiro trimestre, entre 24 e 32 semanas, deve-se realizar em todas as
gestantes o TOTG, se encontrarmos valores maiores que os abaixo, também
temos o diagnóstico
92 no jejum
180 na primeira hora
153 na segunda hora
1. Analise o partograma ao lado, dê as causas prováveis ou diagnóstico e dê a conduta;
● Nesse partograma temos parada secundária da dilatação, onde estava
dilatando e por algum motivo ela parou; a dilatação cervical permanece a
mesma durante duas horas ou mais, assim, é diagnosticado por dois toques
sucessivos com intervalo de duas horas ou mais - a principal causa é
desproporção céfalo-pélvica
2. 5 contraindicações absolutas para o uso de hormônio combinado;
● Paciente tabagista com mais de 35 anos e mais de 15 cigarros/dia
● Paciente com cefaleia com aura
● Paciente com cefaleia sem aura mas com mais de 35 anos
● Paciente com história de tromboembolismo, IAM ou AVC anterior
● Paciente com doenças sistêmicas descontroladas
● Paciente com diabetes mellitus com mais de 20 anos ou com complicações
como retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética
● Paciente hipertensa
● Paciente com doença valvar complicada
3. Qual o primeiro passo da investigação de amenorreia secundária e se positivo, qual o
diagnóstico?
Antes do primeiro passo, deve-se descartar gravidez e solicitar PRL e TSH, depois, o
teste de progesterona que seria o primeiro passo. Se ele foi positivo, significa que o
problema é em relação à anovulação, visto que só faltava a progesterona para a
menstruação ocorrer.
QUESTÕES 61
1) Qual anticoncepcional usar em uma adolescente de 16 anos
● A idade isoladamente não contraindica ou indica qualquer método
contraceptivo. Ao contrário, adolescentes têm maior número de opções
contraceptivas em virtude das condições de saúde próprias da idade. Entre as
opções estão ACO, contraceptivos injetáveis e os LARC’s. Pensando em
termos de custo-benefício, praticidade e efetividade, os LARC’s principalmente
os DIU’s são boas indicações para adolescentes. Ao recomendar um método
contraceptivo para adolescentes, sempre deve ser recomendado o uso de
camisinha para prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
2) Quais os parâmetros do PBF
● ILA
● Cardiotocografia basal
● Movimento respiratório fetal
● Movimentos corporais fetais
● Tônus fetal
3) 3 características da vaginose bacteriana
● Ph maior que 4
● Corrimento vaginal branco-acizentado
● Teste das aminas - KOH com liberação de odor fétido
● Ausência de prurido e sinais inflamatórios
4) Com TSH e PRL normais qual seria o próximo passo na investigação de amenorreia
secundária
● Teste da progesterona com 10mg por 10 dias
5) Coleta de CO com HSIL, qual a conduta
● Colposcopia
6) Diagnóstico de DMG no terceiro trimestre, quais semanas e valores?
● Deve-se realizar TOTG de 24 a 32 semanas e valores maiores que 92 no jejum,
180 na primeira hora e 153 na segunda hora dão o diagnóstico
OUTRAS POSSÍVEIS QUESTÕES
● Causas de amenorreia primária do compartimento II
FOP
Disgenesia gonadal pura
Síndrome de Savage
● Causas de amenorreia secundária
SOP
Síndrome de Asherman
Endometrite
Síndrome de Sheehan
Hiperprolactinemia
Disfunções tireoidianas

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