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Restauração de Resina Composta em Dentes Posteriores Preparo Dental | realizar profilaxia com pedra pomes e água ou jato de bicarbonato | registro da cor e anestesia da região - verificar o grau de translucidez do esmalte do paciente e as características dos dentes vizinhos; verificar também a harmonia oclusal | checagem dos contatos oclusais - lado vermelho para movimentos de lateralidade e protrusão - lado preto para oclusão central | em casos de restaurações proximais, o uso da cunha é indispensável | o preparo pode ser realizado antes ou depois do isolamento absoluto do campo operatório | o preparo resume-se a remoção do tecido cariado, buscando a máxima preservação de estrutura dental sadia | a abertura pode ser iniciada com pontas diamantadas até atingir esmalte hígido e expor a dentina cariada | se existirem várias lesões pequenas, estas não devem ser unidas | toda a dentina infectada deve ser removida | não se deve realiza bisel no ângulo cavossuperficial nas restaurações de dentes posteriores, pois essas bordas finas se fraturariam | quando a lesão é proximal, deve-se escolher a via de acesso adequada | caso a lesão seja pequena e esteja próxima a superfície oclusal ou ampla mas com pequeno remanescente da crista marginal, o acesso deve ser por oclusal | devemos proteger o dente vizinho com tira de matriz de aço e a papila gengival com uma cunha de madeira | o acesso deve ser iniciado com uma ponta diamantada na região da crista marginal | a dentina cariada deve ser removida com brocas esféricas em baixa rotação ou cureta para dentina | a extensão vestibular e lingual deve ser a menor possível e essas paredes são convergentes para oclusal | a parede gengival é côncava e sua extensão deve ser a menor possível | os ângulos internos são arredondados em virtude do formato dos instrumentos utilizados | o contato com o dente adjacente não precisa ser rompido | quando a lesão estiver localizada mais cervicalmente ou deslocada para lingual ou vestibular pode-se realizar um slot horizontal | proteger o dente vizinho com tira de aço e abertura é feita com uma ponta diamantada esférica pequena | o tecido cariado deve ser removido com uma broca esférica em baixa rotação Técnicas Restauradoras | para restaurações em dentes posteriores deve-se usar resinas nano ou micro-híbridas ou de nanopartículas | em preparos de Classe I, devido ao elevado fator C, deve-se utilizar a técnica do pulso tardio, a fim de prolongar a fase pré gel da resina composta | pode-se também empregar a técnica incremental, colocando incrementos oblíquos que tocam o menor número de paredes possível | pode-se aplicar uma camada de resina fluida no fundo da cavidade para absorver tensões - CIV também pode ser usado para absorver tensões na base de restaurações | um passo muito importante na restauração de cavidade Classe II com resina composta é o posicionamento correto da tira matriz - ela deve estar em contato com o dente vizinho antes da inserção da resina | as tiras de metal são as mais recomendadas na atualidade, sendo utilizadas tiras mais finas que as das restaurações de amálgama Restauração de Preparos Oclusais (Classe I) | o material restaurador deve ser aplicado em incrementos oblíquos de até 2mm | em áreas de esmalte socavado, estas devem ser preenchidas e fotoativadas através da estrutura dental sadia e depois por oclusal | cada incremento deve ser polimerizado por 40 segundos | os incrementos de dentina não devem chegar ao ângulo cavossuperficial, para deixar espaço para a camada de esmalte | para replicar a aparência de mancha branca pode-se empregar uma tinta branca opaca entre as camadas de dentina e esmalte | os incrementos de resina para esmalte devem ser esculpidos para reproduzir a superfície oclusal | em dentes com sulcos pigmentados podem-se utilizar corantes para mimetizar essa característica | a última camada de resina composta deve ser polimerizada através de gel bloqueador de oxigênio para que essa resina atinja suas máximas propriedades mecânicas | checagem da oclusão com papel carbono | ajuste da oclusão removendo os contatos prematuros e interferências durante as trajetórias excursivas | acabamento e polimento devem ser feitos em outra sessão, quando a resina já completou a polimerização | no caso de cáries ocultas pode-se utilizar a técnica do carimbo Restauração de Preparos Proximais por Via Oclusal | nesse tipo de preparo é necessário o uso de matrizes e cunhas | o sistema de matrizes e cunhas pode ser inserido antes ou depois da aplicação do adesivo Uso de matriz seccional com anel de afastamento | o uso de anéis separação proporcionam contatos mais apertados que a matriz circunferencial | deve-se selecionar a matriz com tamanho adequado | uma cunha é posicionada pela maior ameia; o anel de afastamento é posicionado entre os dentes | o anel é levado em posição com uma pinça porta-grampo | a restauração deve ser iniciada pela reconstrução do esmalte proximal | reconstrução da dentina e aplicação do esmalte oclusal | fotopolimerizar por oclusal, vestibular e lingual | verificar excesso ou falta de material com fio dental | em cavidades MOD iniciar a restauração pela caixa distal Uso de matriz circunferencial | esse tipo de matriz não é o mais adequado para restaurações com resina composta, pois pode deformar cúspides enfraquecidas | tira matriz de pequena espessura, deve ser usada em porta-matriz e brunida na região do contato interproximal | o uso de espátulas para contato proximal ou pontal fotocondutoras ajuda a pressionar a matriz em posição durante a polimerização - aplicar um pequeno incremento horizontal de resina e pressionar a matriz contra o dente adjacente com a espátula Contact Gold - a parte plana da espátula deve ser posicionada paralela ao plano oclusal e a linha guia deve ficar na altura da crista marginal do dente adjacente - aplica-se a luz do fotopolimerizador sobre a espátula - a parede proximal é terminada com resina Uso de resinas compactáveis | por sua maior viscosidade ela deve ser inserida com pressão na cavidade | essas resinas não podem ser usadas de maneira semelhante ao amálgama, pois os incrementos horizontais unem 3 paredes ao mesmo tempo, elevando a contração de polimerização | as resinas compactáveis tem rugosidade superficial muito grande Uso de resina fluida de baixa tensão | contém monômeros modeladores de tensão que formam ligações cruzadas, reduzindo as tensões | possuem estética e resistência inferior Restaurações de Preparos Proximais com Acesso Vestibular ou Lingual | após o isolamento deve-se optar por matriz de poliéster e cunha de madeira para realizar a restauração | o dedo indicador mantém a matriz em posição, pelo lado oposto ao preparo | no último incremento a matriz é rebatida sobre a face de acesso Correções Estéticas em Restaurações Metálicas | em casos que a restauração de amálgama esteja em bom estado e a troca se dá puramente por estética, não há necessidade de remoção de todo material metálico | realizam-se preparos dentro do amálgama, similares a uma faceta | broca carbide esférica ou ponta diamantada em alta rotação é empregada para remoção do metal (1.5mm de profundidade) | retenções nos ângulos gengivoaxial e em direção a parede axial, além de bisel em esmalte | condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo | resina opaca deve ser aplicada sobre o metal, para mascará-lo Uso de Resina Composta como Reparo de Restaurações Indiretas de Cerâmica ou Resina | limpeza da cavidade, realização de bisel duplo, condicionamento com ácido fluorídrico, aplicação de silano, aplicação do sistema adesivo e polimerização Acabamento e Polimento | idealmente acabamentos não devem ser necessários | geralmente são necessários ajustes oclusais, como remoção dos contatos prematuros | com papel carbono do lado vermelho o paciente faz movimentos de lateralidade de protrusão, depois usa-se o lado preto para marcar a oclusão central - os contatos em vermelho devem ser removidos, exceto os que ficaram marcados em preto | o polimento deve ser realizado com borrachasimpregnadas com abrasivo ou disco de feltro e pasta para polimento, pode-se utilizar escovas impregnadas com carbeto de silício
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