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17 Restauração de Resina Composta em Dentes Posteriores

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Restauração de Resina Composta em Dentes Posteriores
Preparo Dental
| realizar profilaxia com pedra pomes e água ou jato de bicarbonato
| registro da cor e anestesia da região
- verificar o grau de translucidez do esmalte do paciente e as características dos dentes vizinhos; verificar também a harmonia oclusal
| checagem dos contatos oclusais
- lado vermelho para movimentos de lateralidade e protrusão
- lado preto para oclusão central
| em casos de restaurações proximais, o uso da cunha é indispensável
| o preparo pode ser realizado antes ou depois do isolamento absoluto do campo operatório
| o preparo resume-se a remoção do tecido cariado, buscando a máxima preservação de estrutura dental sadia
| a abertura pode ser iniciada com pontas diamantadas até atingir esmalte hígido e expor a dentina cariada
| se existirem várias lesões pequenas, estas não devem ser unidas
| toda a dentina infectada deve ser removida
| não se deve realiza bisel no ângulo cavossuperficial nas restaurações de dentes posteriores, pois essas bordas finas se fraturariam
| quando a lesão é proximal, deve-se escolher a via de acesso adequada
| caso a lesão seja pequena e esteja próxima a superfície oclusal ou ampla mas com pequeno remanescente da crista marginal, o acesso deve ser por oclusal 
| devemos proteger o dente vizinho com tira de matriz de aço e a papila gengival com uma cunha de madeira
| o acesso deve ser iniciado com uma ponta diamantada na região da crista marginal
| a dentina cariada deve ser removida com brocas esféricas em baixa rotação ou cureta para dentina
| a extensão vestibular e lingual deve ser a menor possível e essas paredes são convergentes para oclusal
| a parede gengival é côncava e sua extensão deve ser a menor possível
| os ângulos internos são arredondados em virtude do formato dos instrumentos utilizados
| o contato com o dente adjacente não precisa ser rompido
| quando a lesão estiver localizada mais cervicalmente ou deslocada para lingual ou vestibular pode-se realizar um slot horizontal
| proteger o dente vizinho com tira de aço e abertura é feita com uma ponta diamantada esférica pequena
| o tecido cariado deve ser removido com uma broca esférica em baixa rotação
Técnicas Restauradoras
| para restaurações em dentes posteriores deve-se usar resinas nano ou micro-híbridas ou de nanopartículas
| em preparos de Classe I, devido ao elevado fator C, deve-se utilizar a técnica do pulso tardio, a fim de prolongar a fase pré gel da resina composta
| pode-se também empregar a técnica incremental, colocando incrementos oblíquos que tocam o menor número de paredes possível
| pode-se aplicar uma camada de resina fluida no fundo da cavidade para absorver tensões
- CIV também pode ser usado para absorver tensões na base de restaurações
| um passo muito importante na restauração de cavidade Classe II com resina composta é o posicionamento correto da tira matriz
- ela deve estar em contato com o dente vizinho antes da inserção da resina
| as tiras de metal são as mais recomendadas na atualidade, sendo utilizadas tiras mais finas que as das restaurações de amálgama
Restauração de Preparos Oclusais (Classe I)
| o material restaurador deve ser aplicado em incrementos oblíquos de até 2mm
| em áreas de esmalte socavado, estas devem ser preenchidas e fotoativadas através da estrutura dental sadia e depois por oclusal
| cada incremento deve ser polimerizado por 40 segundos
| os incrementos de dentina não devem chegar ao ângulo cavossuperficial, para deixar espaço para a camada de esmalte
| para replicar a aparência de mancha branca pode-se empregar uma tinta branca opaca entre as camadas de dentina e esmalte
| os incrementos de resina para esmalte devem ser esculpidos para reproduzir a superfície oclusal
| em dentes com sulcos pigmentados podem-se utilizar corantes para mimetizar essa característica
| a última camada de resina composta deve ser polimerizada através de gel bloqueador de oxigênio para que essa resina atinja suas máximas propriedades mecânicas
| checagem da oclusão com papel carbono
| ajuste da oclusão removendo os contatos prematuros e interferências durante as trajetórias excursivas
| acabamento e polimento devem ser feitos em outra sessão, quando a resina já completou a polimerização
| no caso de cáries ocultas pode-se utilizar a técnica do carimbo
Restauração de Preparos Proximais por Via Oclusal
| nesse tipo de preparo é necessário o uso de matrizes e cunhas
| o sistema de matrizes e cunhas pode ser inserido antes ou depois da aplicação do adesivo
Uso de matriz seccional com anel de afastamento
| o uso de anéis separação proporcionam contatos mais apertados que a matriz circunferencial
| deve-se selecionar a matriz com tamanho adequado
| uma cunha é posicionada pela maior ameia; o anel de afastamento é posicionado entre os dentes
| o anel é levado em posição com uma pinça porta-grampo
| a restauração deve ser iniciada pela reconstrução do esmalte proximal
| reconstrução da dentina e aplicação do esmalte oclusal
| fotopolimerizar por oclusal, vestibular e lingual
| verificar excesso ou falta de material com fio dental
| em cavidades MOD iniciar a restauração pela caixa distal
Uso de matriz circunferencial
| esse tipo de matriz não é o mais adequado para restaurações com resina composta, pois pode deformar cúspides enfraquecidas
| tira matriz de pequena espessura, deve ser usada em porta-matriz e brunida na região do contato interproximal
| o uso de espátulas para contato proximal ou pontal fotocondutoras ajuda a pressionar a matriz em posição durante a polimerização
- aplicar um pequeno incremento horizontal de resina e pressionar a matriz contra o dente adjacente com a espátula Contact Gold
- a parte plana da espátula deve ser posicionada paralela ao plano oclusal e a linha guia deve ficar na altura da crista marginal do dente adjacente
- aplica-se a luz do fotopolimerizador sobre a espátula
- a parede proximal é terminada com resina
Uso de resinas compactáveis
| por sua maior viscosidade ela deve ser inserida com pressão na cavidade
| essas resinas não podem ser usadas de maneira semelhante ao amálgama, pois os incrementos horizontais unem 3 paredes ao mesmo tempo, elevando a contração de polimerização
| as resinas compactáveis tem rugosidade superficial muito grande
Uso de resina fluida de baixa tensão
| contém monômeros modeladores de tensão que formam ligações cruzadas, reduzindo as tensões
| possuem estética e resistência inferior
Restaurações de Preparos Proximais com Acesso Vestibular ou Lingual
| após o isolamento deve-se optar por matriz de poliéster e cunha de madeira para realizar a restauração
| o dedo indicador mantém a matriz em posição, pelo lado oposto ao preparo
| no último incremento a matriz é rebatida sobre a face de acesso
Correções Estéticas em Restaurações Metálicas
| em casos que a restauração de amálgama esteja em bom estado e a troca se dá puramente por estética, não há necessidade de remoção de todo material metálico
| realizam-se preparos dentro do amálgama, similares a uma faceta
| broca carbide esférica ou ponta diamantada em alta rotação é empregada para remoção do metal (1.5mm de profundidade)
| retenções nos ângulos gengivoaxial e em direção a parede axial, além de bisel em esmalte
| condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo
| resina opaca deve ser aplicada sobre o metal, para mascará-lo
Uso de Resina Composta como Reparo de Restaurações Indiretas de Cerâmica ou Resina
| limpeza da cavidade, realização de bisel duplo, condicionamento com ácido fluorídrico, aplicação de silano, aplicação do sistema adesivo e polimerização
Acabamento e Polimento
| idealmente acabamentos não devem ser necessários
| geralmente são necessários ajustes oclusais, como remoção dos contatos prematuros
| com papel carbono do lado vermelho o paciente faz movimentos de lateralidade de protrusão, depois usa-se o lado preto para marcar a oclusão central
- os contatos em vermelho devem ser removidos, exceto os que ficaram marcados em preto
| o polimento deve ser realizado com borrachasimpregnadas com abrasivo ou disco de feltro e pasta para polimento, pode-se utilizar escovas impregnadas com carbeto de silício

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