Neoplasias-em-Pequenos-Animais (2)

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NEOPLASIAS EM PEQUENOS ANIMAIS
UNIVERSIDA FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE ESTUDOS DO TROPICO ÚMIDO 
MEDICINA VETERINÁRIA 
J
Discente: Jocely Furtado
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INTRODUÇÃO
“Uma massa anormal de tecido cujo crescimento excede e não está coordenado ao crescimento dos tecidos normais e que persiste mesmo cessada a causa que a provocou” 
(Rupert Willis)
O QUE É NEOPLASIA ?	
Proliferação desordenada
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INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS NEOPLASIA:
BENIGAS
Apresentar células bem semelhantes às do tecido original
- Crescimento lento e expansivo
- Vascularizadas
- Não fazem invasão
- Encapsuladas
- Não realizam metátese 
MALIGNA
Apresentam células diferente do tecido original
- Crescimento rápido e agressivo
- Sem limitações
- Invasão do tecido
- Metátese
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INTRODUÇÃO
 PRINCIPAIS CAUSAS DE NEOPLASIA:
Exposição solar
Alimentação inadequada
Produtos químicos
Vírus
Sistema imunológico comprometido
Obesidade
(Franco et al., 2019)
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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TIPOS DE NEOPLASIAS
NEOPLASIA MAMÁRIA
Mais frequentes em fêmeas caninas 
 Felinos: Terceiro tipo de tumor mais diagnosticado
Cadelas mais idosas: Predisponentes
 Raças: Poodle, Shih Tzu, Yorkshire, Maltês, Boxer, SRD. 
Felinos: Siameseas 
(Nardi, 2017)
Aproximadamente cerca de 70% das neoplasias em cadelas são malignos. Nas gatas, cerca de 80 a 90%.
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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TIPOS DE NEOPLASIAS
NEOPLASIA CUTÂNEA
Origem epitelial e mesenquimal
Pele: Alto índice de proliferação e regeneração celular
Raças predispostas: Poodle, Pastor Alemão, Pinscher e Sem Raça Definida.
Exposição à luz ultravioleta – DNA
Regiões: Despigmentada ou com pouca pigmentação
(Oliveira et al., 2017)
Sinais: Alopecia, eritema, ulceração, formação de crostas e as lesões podem ser únicas ou múltiplas
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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SINAIS CLÍNOS E DIAGNÓSTICO
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Sintomas
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Diagnóstico
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Biópsia
Os sintomas variam de acordo com o tipo de tumor, mas incluem perda de peso, diminuição do apetite, falta de energia e presença de nódulos.
O diagnóstico é baseado em exames clínicos, radiográficos e histopatológicos. Exames de sangue e imagem também são úteis.
A biópsia é geralmente necessária para confirmar o diagnóstico. Pode ser feita por aspiração com agulha fina ou através de cirurgia.
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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SINAIS CLÍNOS E DIAGNÓSTICO
 RELATO DE CASO: Amputação de dígito em um canino com carcinoma de células escamosas
Exame físico: 
- Cadela (Dogo Argentino)
- Oito anos de idade – 46 kg
- FC e FR: dentro dos parâmetros fisiológicos
Queixa principal:
- Lesão ungueal no membro torácico esquerdo, recorrente por dois anos 
Exames bioquímicos:
- Hemograma
- Testes bioquímicos
Radiografia
(Cargnelutti et al, 2022) 
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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jocely furtado (jf) - O carcinoma de células escamosas é uma neoplasia de grande importância na rotina veterinária de 
pequenos animais, acometendo frequentemente o membro torácico de animais com pelagens
despigmentadas
SINAIS CLÍNOS E DIAGNÓSTICO
Pré-anestésica
- Midazolam
- Metadona
- Dexmedetomidina
Exame histopatológica 
- Carcinoma de células escamosas de origem subungueal 
 RELATO DE CASO: Amputação de dígito em um canino com carcinoma de células escamosas
(Cargnelutti et al, 2022) 
Cerca de 53,50% de todas as lesões de dígitos em cães são malignas. 
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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TRATAMENTO E CUIDADOS
Cirurgia
A cirurgia é a principal opção de tratamento para neoplasias, especialmente para tumores sólidos. Quando possível, a remoção completa do tumor é o objetivo.
Quimioterapia
A quimioterapia é frequentemente usada em conjunto com a cirurgia. Pode ser administrada por via oral ou intravenosa para combater metástases ou retardar o crescimento do tumor.
Radioterapia
Radioterapia pode ser usada para destruir as células cancerígenas. Pode ser administrada externa ou internamente em áreas específicas do corpo.
(Oliveira et al., 2017)
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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TRATAMENTO E CUIDADOS
Antibióticos antraciclinas:
- Efeitos tóxicos diretos na fase de divisão celular.
Doxorrubicina
Mitoxantrona
Bleomicina
Neoplasia Benigna
Em geral, não possuem capacidade de invasão ou destruição e, portanto, possuem melhores prognósticos.
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Alimentação Saudável
A dieta pode influenciar a saúde e prevenir o câncer. Alimentos ricos em antioxidantes e não procesados são preferíveis.
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Exercício
A atividade física regular mantém o animal saudável e estimula o sistema imunológico, reduzindo o risco de alguns tipos de tumores.
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Vacinação
As vacinas podem prevenir certos tipos de câncer em cães e gatos, como o carcinoma de células escamosas oral em felinos.
PREVENÇÃO E CUIDADOS
 PREVENTIVOS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O diagnóstico precoce é a chave para o sucesso do tratamento em animais com neoplasias. É importante estar ciente dos sinais clínicos e realizar exames regulares.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CARGNELUTTI, H. T. Amputação de dígito em um canino com carcinoma de células escamosas. Pubvet, [S. l.], v. 16, n. 07, 2022. DOI: 10.31533/pubvet.v16n07a1164.1-5. Disponível em: http://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/2843. Acesso em: 26 set. 2023. 
OLIVEIRA, V. M. de .; CORREIA, S. S. .; MORAIS, C. R. de . PRINCIPAIS NEOPLASIAS CUTÂNEAS EM CÃES: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Multidisciplinar em Saúde, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 130, 2021. DOI: 10.51161/rems/2393. Disponível em: https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/2393. Acesso em: 25 set. 2023. 
FRANCO, N.; BORTOLOTTODEGREGORI, E. .; FANTINEL DE MATTOS, N. .; GONÇALVES TEIXEIRA, L. .; PIPPI DA ROSA, M.; ANTONIO CONTESINI, E. Utilização de antibióticos quimioterápicos na oncológica de pequenos animais: Revisão. Pubvet, [S. l.], v. 13, n. 02, 2019. DOI: 10.31533/pubvet.v13n2a279.1-8. Disponível em: http://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/922. Acesso em: 26 set. 2023.
NARDI, A. B., Tumores mamários em cadelas e gatas: Novas perspectivas e desafios. Agener União: Saúde animal. Boletim Pet. Vol. 02. 2017. Disponível em: *vetsmart-contents_Documents_DC_AgenerUniao_Boletim_Pet_042017_Tumores_Mamarios_Cadelas_Gatas.pdf. Acesso em: 26 set. 2023. 
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