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ESPONDILOARTROPATIAS
As espondiloartropatias são um grupo de doenças reumáticas crônicas que afetam principalmente
as articulações da coluna vertebral, embora também possam envolver outras articulações e
sistemas do corpo. Essas condições compartilham características clínicas e genéticas, mas
podem variar em termos de sintomas e gravidade.
Tipos de Espondiloartropatias:
Espondilite Anquilosante: É a forma mais comum e conhecida das espondiloartropatias.
Caracteriza-se pela inflamação crônica das articulações da coluna vertebral e das sacroilíacas,
levando à rigidez e dor nas costas. Pode resultar na fusão das vértebras e, portanto, na perda de
mobilidade da coluna vertebral.
Artrite Psoriásica: Esta forma de espondiloartropatia afeta pessoas com psoríase, uma doença de
pele. Além das articulações, a artrite psoriásica pode afetar as unhas e causar inflamação na pele
e em outras partes do corpo.
Espondiloartropatia Indiferenciada: Esta é uma categoria que engloba pacientes com
características clínicas das espondiloartropatias, mas que não se enquadram em uma condição
específica.
Espondiloartropatias Relacionadas à Doença Inflamatória Intestinal: Algumas espondiloartropatias
estão associadas a doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e colite ulcerativa.
Sintomas Comuns:
Dor nas articulações, principalmente nas costas, quadris e pelve.
Rigidez matinal.
Fadiga.
Inflamação dos olhos (uveíte).
Problemas gastrointestinais (nas formas relacionadas à doença inflamatória intestinal).
Lesões de pele (na artrite psoriásica).
Dificuldade de mobilidade devido à fusão das articulações da coluna vertebral (na espondilite
anquilosante).
Causas e Fatores de Risco:
As espondiloartropatias têm uma predisposição genética, com um forte componente hereditário.
Fatores ambientais, como infecções, podem desencadear o início da doença em pessoas
geneticamente suscetíveis.
Diagnóstico:
O diagnóstico de espondiloartropatia é baseado na avaliação clínica, histórico médico, exames de
sangue, imagens médicas e, às vezes, testes genéticos.
É importante distinguir entre os diferentes tipos de espondiloartropatias, pois o tratamento e o
prognóstico podem variar.
Tratamento:
O tratamento visa controlar a inflamação, aliviar a dor, melhorar a função das articulações e
reduzir a progressão da doença.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), medicamentos modificadores da doença
(DMARDs), terapias biológicas e fisioterapia podem ser usados.
Em casos graves de fusão das articulações da coluna vertebral, a cirurgia pode ser uma opção.
Prognóstico:
O prognóstico varia dependendo do tipo de espondiloartropatia, gravidade dos sintomas e
resposta ao tratamento.
Com tratamento adequado, muitas pessoas conseguem gerenciar seus sintomas e manter uma
boa qualidade de vida.
O acompanhamento médico regular é importante para monitorar a progressão da doença e fazer
ajustes no tratamento conforme necessário.
As espondiloartropatias são condições crônicas que requerem cuidados médicos contínuos e uma
abordagem multidisciplinar. A educação do paciente, o apoio emocional e o gerenciamento dos
sintomas são componentes cruciais do cuidado de pessoas com essas condições.

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